Direção –
Richard Kelly
Elenco –
Cameron Diaz, James Marsden, Frank Langella, James Rebhorn, Holmes Osborne, Sam
Oz Stone, Celia Weston.
Virginia, 1976, o casal Norma (Cameron Diaz) e Arthur (James
Marsden) vive com o filho pré-adolescente Walter (Sam Oz Scott) em uma casa no
subúrbio. Norma é uma corretora de imóveis e Arthur trabalha como cientista na
Nasa, tendo a esperança de ser aprovado para se tornar astronauta.
Num certo
dia, alguém deixa um pacote na porta do casal e desaparece. Norma abre o pacote
e descobre uma estranha caixa e um bilhete dizendo que alguém virá visitá-los
no dia seguinte em determinado horário. No horário marcado, Norma recebe um
sujeito com o rosto deformado que se apresenta como Arlington Steward (Frank
Langella) que faz uma estranha proposta: A caixa tem um botão que ser for
apertado alguém morrerá e quem apertar o botão receberá um milhão de dólares em
dinheiro. O sujeito mostra o dinheiro e diz que a Norma terá um dia para
decidir o que fazer. Se ela desistir, ele fará a proposta para outra pessoa. A
cabeça de Norma entra em parafuso, enquanto o marido Arthur pensa que aquilo
deve ser um trote de amigos.
Esta instigante premissa é baseada num conto de
Richard Matheson, escritor conhecido por histórias de terror, ficção e suspense
e colaborador do antigo seriado “Além da Imaginação”, que por sinal já utilizou
este conto em um episódio da série nos anos oitenta.
Se o início deixa o
espectador curioso, o desenrolar da trama decepciona. O que aparentava ser um
suspense misturado com conspiração, se torna uma trama fria e pretensiosa, que
mistura frases de efeito (Sartre é citado), filosofia barata e sequências sem
explicação, até um final forte, mas ao mesmo tempo exagerado.
O diretor Richard
Kelly parece que não consegue se livrar das amarras do sensacional “Donnie
Darko”, que ao invés de partir para projetos com estilo diferente, deixa a
impressão de que deseja sempre criar algo cult e filosófico. Kelly errou feio
no péssimo “Southland Tales” e aqui mesmo conseguindo um resultado melhor,
ainda fica longe de comprovar o talento que parecia ter.
7 comentários:
Apesar de tudo ainda tenho curiosidade em relação a esse filme. Quem sabe um dia...
bjs
Depois de ver "Southland Tales", nem curiosidade tenho! rssrss
abraço
marcelokeiser.blogspot.com.br
Pseudointelectual? Critocarei com prazer um dia!
Amanda - A premissa é ótima, mas o filme deixa a desejar.
Marcelo - Southland Tales é um absurdo de tão ruim.
Nani - É um ótimo exemplar para crítica fortes.
Abraço
O filme nos faz refletir bastante. Mas a trama é conduzida de forma um tanto quanto estranha.
Eu gostei muito desse filme.
Principalmente a parte em que o cara fala que vivemos em uma caixa, sentamos e olhamos para uma caixa, vamos trabalhar em uma caixa e no fim nossa morada eterna será uma caixa.
O dinheiro sempre fala mais alto, enfim, se alguém vai morrer, desde que não sejamos nós é fácil apertar o botão. Você apertaria?
Jennifer - Boa parte do filme é confuso e cheio de filosofia barata.
Bia - Com certeza não apertaria.
Abraço
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