Rollerball – Os Gladiadores do Futuro (Rolleball, EUA, 1975) – Nota 8
Direção – Norman Jewison
Elenco – James Caan, John Houseman, Maud Adams, John Beck, Moses Gunn, Ralph Richardson.
No futuro o esporte mais popular é o “Rollerball”, um violento jogo criado por uma corporação com o objetivo de alienar a população. Quando Jonathan E. (James Caan) se torna um grande ídolo deste esporte, a corporação o pressiona para se aposentar, pois não deseja que a população tenha alguém como exemplo de sucesso individual. Jonathan não aceita e como retaliação, a cada nova partida os líderes mudam as regras do jogo, deixando cada vez mais violento, até a sanguinária disputa final.
Esta interessante ficção, utiliza um argumento comum ao gênero, o de mostrar um futuro dominado por corporações, que criam tendências e mudam regras de acordo com seu interesse, o triste é que hoje este fato está perto da realidade, onde algumas corporações tem mais poder do que os governos.
O “Rollerball” criado para o filme é disputado num ginásio em uma pista oval que lembra um velódromo, mas os jogadores usam patins e até motos com acompanhante, no estilo das motocicletas nazistas da Segunda Guerra. O objetivo é encaixar uma pequena bola de metal num alvo, mas antes disso é necessário escapar da violência dos adversários.
Um bom filme que merece ser visto, por sinal extremamente melhor que a refilmagem de John McTiernan.
Rollerball (Rollerball, EUA / Alemanha / Japão, 2002) – Nota 4
Direção – John McTiernan
Elenco – Chris Klein, Jean Reno, LL Cool J, Rebecca Romijn Stamos, Naveen Andrews, Oleg Taktarov, David Hemblen, Andrew Bryniarsky.
Jonathan Cross (Chris Klein) é um dos grandes ídolos do violento esporte chamado “Rollerball” e vive como um super astro, assim como os companheiros de equipe Marcus (LL Cool JJ) e Aurora (Rebecca Romijn Stamos). Quando Alexis Petrovich (Jean Reno) o principal executivo da corporação que administra o esporte percebe que os índices de audiência estão caindo e o público deseja ver mais violência, ele muda as regras do jogo, o que desagrada os astros do esporte e dá início a uma disputa entre jogadores e corporação.
Mesmo o filme original tendo hoje toda a cara dos anos setenta na questão da estética, ele está a milhas de distância em qualidade comparando com esta péssima refilmagem. O roteiro utiliza apenas parte da idéia do original e tenta atualizar a trama, porém a realização é confusa e acelerada, além da péssima escolha de Chris Klein como o protagonista. Por mais que tente um papel mais sério, ele está marcado pelos personagens idiotas que costuma interpretar em comédias.
É de longe o pior filme da carreira do bom diretor John McTiernan.
Um comentário:
O 1° filme é muito bom. Eu gostei bastante mesmo e a refilmagem é totalmente descartável...muito fraco mesmo.
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