Lutero (Luther, Alemanha / EUA, 2003) – Nota 6,5
Direção – Eric Till
Elenco – Joseph Fiennes, Alfred Molina, Jonathan Firth, Peter Ustinov, Bruno Ganz, Claire Cox, Uwe Ochsenknecht, Mathieu Carriere, Benjamin Sadler, Jochen Horst, Marco Hofschneider.
Esta produção em que a história é mais interessante que a razoável realização, foca na vida de Martin Luther ou Martinho Lutero traduzindo para o português (Joseph Fiennes), que após acreditar ter recebido um chamado de Deus, resolve entrar para a Igreja Católica. Depois de algum tempo ele fica confuso em relação as práticas da Igreja e durante uma viagem à Roma percebe como os pobres eram excluídos pela Igreja, principalmente pela venda das chamadas “indulgências”. Tentando modificar o pensamento dos líderes católicos, ele cria e apresenta 95 teses que são vistas como afronta pelo Papa Leo X (Uwe Ochsenknecht), que junto com os líderes passam a perseguir Lutero.
O destaque é o elenco, com Joseph Fiennes não comprometento e principalmente a atuação de ótimos coadjuvantes como Alfredo Molina, Bruno Ganz e o falecido Peter Ustinov. Não tenho certeza, mas acredito que este seja o único filme de destaque que aborda a vida de Lutero, o homem que bateu de frente com a Igreja Católica, sendo o precursor das Igrejas Protestantes.
Como escrevi no início, o filme tem um roteiro apenas razoável, que deixa a impressão de que o personagem mereceria um longa melhor.
2 comentários:
Um filme eficiente, reconstroi muito bem a trajetória do Lutero e com boa atuação de Fiennes. Eu gosto! abs
Cristiano - Mesmo assim poderia ter sido um filme melhor.
Abraço
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