Direção – William Friedkin
Elenco – Roy Scheider, Bruno Cremer, Francisco Rabal, Amidou, Ramon Bieri, Peter Capell, Karl John, Frederich Ledebur.
Quatro homens foragidos de seus países tem o destino cruzado no interior da Costa Rica. Um assassino profissional (Francisco Rabal), um terrorista árabe (Amidou), um executivo francês corrupto (Bruno Cremer) e um assaltante procurado pela máfia (Roy Scheider) vivem com nomes falsos e precisam de dinheiro para prosseguir a vida em outro lugar.
A chance aparece quando um poço de petróleo explode e para apagar o fogo a empresa responsável deseja usar dinamite que tem em seu estoque, porém o lote está muito velho podendo explodir durante a entrega. O chefe da obra (Ramon Bieri) contrata os quatro sujeitos que terão de transportar a carga explosiva pelo meio da selva em dois caminhões.
Após dois grandes sucessos (“Operação França” e “O Exorcista”), o diretor William Friedkin teve carta branca para tocar este projeto baseado no clássico “O Salário do Medo” do francês Henry Georges Clouzot e acabou amargando um grande fracasso de crítica e público.
Vendo hoje o filme não é ruim, tem uma história interessante, um bom elenco internacional e boas sequências na selva, principalmente a travessia dos caminhões sob uma ponte pênsil no meio da chuva, mas também fica claro o porquê do fracasso, o filme é pretensioso. Friedkin exagera na estranha trilha sonora eletrônica da banda alemã Tangerine Dream e várias cenas lembram filmes europeus da época, o que tornam o ritmo um pouco irregular.
Apesar dessas falhas, é um filme que vale uma conferida.
2 comentários:
nao assisti esse do friedkin, mas gosto dos seus filmes, um dele q costumo indicar é Viver e Morrer em LA, bom filme policial.
Celo - Também gosto de "Viver e Morrer em Los Angeles", um policial quase cult.
Abraço
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