terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Som do Coração


O Som do Coração (August Rush, EUA, 2007) – Nota 7
Direção – Kirsten Sheridan
Elenco – Freddie Highmore, Keri Russell, Jonathan Rhys Meyers, Terrence Howard, Robin Williams, William Sadler, Marian Seldes, Mykelti Williamson, Leon Thomas III, Alex O’Loughlin, Ronald Guttman.

O garoto Evan Taylor (Freddie Highmore de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”) vive num orfanato com a esperança de encontrar seus pais. O garoto diz que se comunica com os país cada vez que ouve uma música. Num certo dia, após conversar com um assistente social (Terrence Howard) que lhe dá seu telefone caso Evan precise, o garoto resolve fugir do orfanato e ir em busca de seus pais em Nova York. Evan pensa em pedir ajuda ao assistente, mas uma desencontro faz com que ele se perca e acabe encontrando refúgio num velho teatro onde vivem garotos que tocam pelas ruas e são explorados por Wizard (Robin Williams). Em paralelo, é mostrado o que aconteceu com seus pais (Keri Russell e Jonathan Rhys Meyers), que também foram separados pelo destino e vivem angustiados sentindo que falta algo em suas vidas. 

O roteiro do também diretor Nick Castle (“O Último Guerreiro das Estrelas”, “O Garoto que Podia Voar”) é uma fábula que usa a música como ponto de união de três vidas. A personagem de Keri Russell é uma estrela da música clássica, Jonathan Rhys Meyers vocalista de uma banda de rock e garoto Freddie Highmore sabe que a música é sua salvação e aos poucos descobre seu incrível talento. 

O ponto negativo é a direção da irlandesa Sheridan, que utiliza cortes abruptos, lembrando filmes feitos para a TV, algumas vezes deixando a impressão de que pulou alguma cena ou passagem. Outro questão é o desperdício do bom Terrence Howard, que aparece pouco e praticamente acaba esquecido ao final da trama. É o tipo de história que nas mãos de um Tim Burton renderia algo bem mais interessante, como por exemplo “Peixe Grande” e “Edward Mãos de Tesoura”.  

5 comentários:

Rafael W. disse...

Podem me crucificar, mas enquanto muita gente condena esse filme, eu amo ele.

http://cinelupinha.blogspot.com/

M. disse...

Eu também gosto muito desse filme. Ele é tocante em todos os sentidos. O que eu não gostei muito é que a cena final poderia ser bem melhor.

LuEs disse...

Eu honestamente acho que esse filme é muito chato! Não me entretive enquanto o assistia tampouco reconheci nele grandes qualidades. Infelizmente, para mim, foi uma obra esquecível.

Hugo disse...

Rafael - Eu fico no meio termo, não acho tão ruim, mas tenho certeza que poderia ser melhor.

Márcia - O final é mal explorado mesmo.

Luís - Eu considero uma boa história desperdiçada.

Dan - Com certeza, faltou uma boa direção.

Abraço a todos

Hugo disse...

Juliana - Obrigado pela visita, já visitei seu blog e linkei seu endereço aqui.

Abraço