Rotação Máxima (The Chase, EUA, 1994) – Nota 5,5
Direção – Adam Rifkin
Elenco – Charlie Sheen, Kristy Swanson, Henry Rollins, Josh Mostel, Ray Wise, Cary Elwes, Marshall Bell, Anthony Kieds, Flea.
Jack Hammond (Charlie Sheen) foi condenado injustamento à prisão perpétua, mas conseguiu fugir da cadeia e com medo de ser recapturado, acaba pegando como refém a jovem Natalie Voss (Kristy Swanson), garota rica e mimada, filha de um empresário. Rapidamente toda a polícia fica alerta para tentar capturar o sujeito, principalmente um estranho policial (o roqueiro Henry Rollins), dando início a uma caçada pelas estradas americanas.
Filmado em ritmo acelerado, o longa é uma grande perseguição de automóveis, com direito a muitas batidas e uma história cheia de clichês, com o inocente fugitivo e a jovem apaixonada pela seqüestrador. Como curiosidade, os roqueiros Anthony Kieds e Flea do Red Hot Chilli Peppers tem uma pequena participação no longa.
Velocidade Terminal (Terminal Velocity, EUA / Canadá, 1994) – Nota 5
Direção – Deran Sarafian
Elenco – Charlie Sheen, Nastassja Kinski, James Gandolfini, Christopher McDonald.
O instrutor de paraquedismo Richard “Ditch” Brodie (Charlie Sheen) recebe a bela Chris Morrow (Nastassja Kinski) que deseja realizar um salto. Durante o salto ocorre um erro e a jovem cai para a morte. Sendo pressionado pela polícia para explicar o que houve, Ditch resolve investigar por conta própria e descobre que a jovem está viva e forjou a própria morte para fugir da máfia russa. Lógico que os bandidos descobrirão a armação e irão atrás da dupla.
A história é cheia de clichês normais do gênero, criando uma falsa morte e a habitual perseguição com algum inocente se envolvendo por acaso. Este tipo de filme poderia até ser divertido, mas as absurdas cenas de ação tiram toda a graça, principalmente com a talvez mais mentirosa sequência já filmada da história do cinema. A sequência começa num avião quando o personagem de Charlie Sheen luta com um vilão e Nastassja Kinski está presa dentro porta-malas de um carro. O carro despenca do avião e Charlie Sheen pula em direção ao automóvel como se fosse o Superman, cai em cima do carro, abre o porta-molas, se agarra com a mocinha e dá um novo salto para aí sim abrir o paraquedas, tudo isso em pleno ar. Não é necessário comentar mais nada.
Dupla Explosiva (Ballistic: Ecks VS. Sever, EUA / Alemanha, 2002) – Nota 4
Direção – Kaos
Elenco – Antonio Banderas, Lucy Liu, Gregg Henry, Talisa Soto, Ray Park, Miguel Sandoval, Terry Chen, Roger R. Cross.
O ex-agente da CIA Ecks (Antonio Banderas), se aposentou após a morte da esposa, mas resolve voltar à ativa quando uma arma química poderosa precisa ser encontrada. Durante a missão ele reencontra uma velha inimiga, a agente Sever (Lucy Liu) que também está atrás do mesmo objetivo. Tendo um inimigo em comum, a dupla se une para tentar encontrar a arma química.
Muito barulho e correria num filme ruim. A história é fraca, não existe química entre a dupla principal e até as cenas de ação recheadas de tiroteios exagerados não convencem. Um grande desperdício de tempo e dinheiro.
Vingança Entre Assassinos (The Tournament, Inglaterra, 2009) – Nota 6
Direção – Scott Mann
Elenco – Robert Carlyle, Kelly Hu, Ving Rhames, Ian Somerhalder, Liam Cunningham, Sebastien Foucan.
A cada sete anos acontece um torneio entre trinta assassinos do mundo inteiro. A única regra é matar todos seus oponentes, para que apenas um seja o vencedor e receba uma bolada de dez milhões de dólares. O último campeão é Joshua Harlow (Ving Rhames), que venceu o torneio do Brasil e se aposentou, porém como sua esposa foi assassinado, ele resolve voltar para disputar a nova edição na Inglaterra, com o intuito de vingança. Seus principais inimigos são chinesa Lai Lai Zhen (Kelly Hu), o americano Miles Slade (Ian Somerhalder) e o francês Anton Bogart (Sebastien Foucan). Todos os competidores tem um rastreador inserido no corpo e uma aparelho para saber a posição dos inimigos, mas com a esperteza de um dois assassinos que retira o rastreador do corpo, o aparelho acaba sendo engolido por um padre alcoólatra (Robert Carlyle), que se vê forçado a participar do torneio.
Quem gosta de filmes de ação explosivos e absurdos, este é uma boa pedida, pois o longa é praticamente uma sequência ininterrupta de cenas de ação, algumas legais e outras exageradas. O roteiro deve ser deixado de lado, mesmo que a idéia inicial seja interessante, com o desenrolar da história sendo apenas um pretexto para a chuva de balas e perseguições.
7 comentários:
Por sorte nunca vi nenhum destes filmes!
Haha. Eu vi esse do Charlie Sheen em uma Sessão da Tarde qualquer e me lembro muito bem dessa cena maravilhosa do carro caindo do avião.
É mágico. Só Hollywood faz isso por você.
Feliz por não ter visto nenhum deles, hehe.
bjs
Acho que você esqueceu de Adrenalina kkkkkkkkkkkk e que ainda teve a cara de pau de fazer o 2!!!
Jack - Que sorte.
Cara da Locadora - Made in Hollywood.
Amanda - São filmes para desligar o cérebro.
Cinema Detalhado - Já escrevi sobre "Adrenalina" em uma postagem antiga. Pelo menos "Adrenalina" é divertido.
Abraço a todos
Não vi nenhum destes...
Agora confesso que adoro filmes dos brucutus dos anos 80: Stallone e companhia, hehehehe. Não sei se encaixam nesta categoria, mas como guilt pleasure, eu adoro!
bj!
Ka - Eu também gosto destes filmes de ação dos anos oitenta, a questão é que alguns são bem exagerados.
Bjos
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