O Grande Dragão Branco (Bloodsport, EUA, 1987) – Nota 7
Direção – Newt Arnold
Elenco – Jean Claude Van Damme, Donald Gibb, Leah Ayres, Norman Burton, Forest Whitaker, Bolo Yeung, Roy Chiao.
O lutador de artes marciais Frank Dux (Jean Claude Van Damme) é convidado para participar de um torneio ilegal em uma ilha, o “Kumitê”. Neste torneio lutadores das mais diversar artes marciais se reúnem para ver quem é o melhor. O atual campeão é Chong Li (Bolo Yeung) que pretende manter seu título a todo custo.
Dizem que o fime é baseado em fatos reais e que realmente existiu um Frank Dux, mas mesmo que seja mentira, o longa é competente ao mostrar lutas violentas e bem coreografadas. Já o roteiro é quase uma cópia do clássico “Operação Dragão” com Bruce Lee.
O filme tem como destaque ter Van Damme em seu primeiro papel principal no cinema, dando pistas que poderia ser tornar grande astro de ação, o que em parte se confirmou, mas infelizmente o vício nas drogas atrapalhou e muito sua carreira.
Como curiosidade temos Forest Whitaker num papel de coadjuvante, como um policial que investiga o torneio. Como na época ele já havia tido papéis pequenos em “Platoon” e “Bom Dia Vietnã”, considero estranha sua participação neste filme.
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Bombas - Péssimas Continuações
Depois de algum tempo volto a escrever a sessão "Bombas". Sempre procuro listar alguns filmes ruins que assisti e deixar como dica, ou melhor, advertência para quem tem intenção de conferir.
Desta vez listei oito continuações desnecessárias de filmes que fizeram algum sucesso e que tentaram lucrar na cola do original e fracassaram.
Comando Delta 2 – Conexão Colômbia (Delta Force 2: The Colombian Connection, EUA, 1990) – Nota 5,5
Direção – Aaron Norris
Elenco – Chuck Norris, John P. Ryan, Paul Perri, Richard Jaeckel, Billy Drago, Mark Margolis.
O primeiro “Comando Delta” era baseado numa história real e tinha bom elenco com interessante cenas de ação, além da inusitada dupla Chuck Norris e Lee Marvin no papéis principais. Lee Marvin morreu e Norris junto com seu irmão Aaron e a produtora Canon resolveram tentar ganhar alguns trocados com esta continuação fraca. Aqui o Coronel Scott McCoy (Chuck Norris) lidera o Comando Delta numa missão na América Central com o obejtivo de resgatar agentes americanos que foram tomados de refém pelo traficante Ramon Cota (Billy Drago). Muito barulho, lutas e tiroteios, mas com uma história fraquinha e inverossímil.
Bruxa de Blair 2 – O Livro das Sombras (Book of Shadows: Blair Witch 2, EUA, 2000) – Nota 5
Direção – Joe Berlinger
Elenco – Kim Director, Stephen Barker Turner, Erica Leerhsen, Tristine Skyler, Jeffrey Donovan.
Após o sucesso do filme orginal, os produtores não quiseram perder tempo e filmaram rapidamente está sequência. A história mostra que a floresta onde se passa o primeiro filme ficou famosa e muitos curiosos resolveram visitar o local. Um grupo de quatro jovens contrata um guia para passar uma noite na floresta e filmar os misérios do local. No dia seguinte após alguns sustos, quando vão ver as gravações descobrem acontecimentos estranhos e daí começa o terror. Se fosse um filme de terror comum, contando a história de jovens lutando contra algo sobrenatural talvez fosse mais bem recebido, porém como se intitula uma sequência de “A Bruxa de Blair” acabou naufragando.
Soldado Universal II (Universal Soldier II: Brothers in Arms, EUA, 1998) – Nota 2
Direção – Jeff Woolnough
Elenco – Matt Battaglia, Chaundra West, Jeff Wincott, Gary Busey, Burt Reynolds, Barbara Gordon.
Esta continuação picareta sem Van Damme foi feita para tv e tem o fraco Matt Battaglia como o soldado Luc Devereaux, que desta vez se rebela ao descobrir que outros soldados “ressuscitados” estão traficando diamantes a mando de um diretor da CIA. O diretor Woolnough fez simultâneamente “Soldado Universal III”, que com certeza é outra bomba. A curiosidade é ver Gary Busey e Burt Reynolds aceitarem papéis de coadjuvantes numa produção tosca como esta. Como certeza eles estavam precisando de trabalho na época.
O Filho do Máskara (Son of the Mask, EUA, 2005) – Nota 2
Direção – Lawrence Gutterman
Elenco – Jamie Kennedy, Alan Cumming, Traylor Howard, Steven Wright, Kal Penn, Ben Stein.
O cartunista Tim Avery (Jamie Kennedy) percebe que seu pequeno filho consegue fazer coisas incríveis, a questão é que o garoto encontrou a Máscara de Loki que transforma quem a utiliza. O problema é que Loki (Alan Cumming) volta para buscar sua máscara. Esta continuação tardia do sucesso estrelado por Jim Carrey é um desperdício de tempo. A história praticamente não existe e as piadas completamente sem graça. A única coisa que se salva no filme são os efeitos especiais.
Anaconda 2 – A Caçada pela Orquídea Sangrenta (Anacondas: The Hunt for the Blood Orchid, EUA, 2004) – Nota 5
Direção – Dwight H. Little
Elenco – Johnny Messner, Kadee Strickland, Matthew Marsden, Salli Richardson Whitfield, Eugene Byrd, Morris Chestnut, Nicholas Gonzalez, Karl Yune, Denis Arndt.
Um grupo de cientistas viaja para as selvas de Borneo em buscas de uma orquídea que desabrocha a cada sete anos apenas e que pode ser o ingrediente principal para o soro da juventude. Além de enfrentar a selva, a situação se complica quando o grupo passa a ser caçado por anacondas gigantes. Se o filme original filmado no Amazonas com atores famosos já tinha um roteiro de filme B, esta sequência se entrega totalmente ao gênero. Dirigido por Dwight H. Little especialista em sequências e filmes de ação e terror de baixo orçamento, o longa tem um elenco basicamente de atores coadjuvantes de seriados de TV e um roteiro ridículo, tendo intersse apenas nas violentas cenas protagonizadas pelas anacondas.
Clube dos Cinco II (Secrets, Austrália, 1992) – Nota 5,5
Direção – Michael Pattinson
Elenco – Danii Minogue, Beth Champion, Noah Taylor, Malcolm Kennard, Willa O’Neill.
Para início de conversa este longa não é um continuação do clássico adolescente de John Hughes. A distribuidora brasileira tentou enganar o público utilizando este título. Esta produção australiana é até razoável, conta a história de cinco jovens fãs do Beatles que acabam trancados no porão de um hotel onde o grupo está hospedado durante os anos sessenta. O interessante é que eles não se conhecem, ou seja, a premissa é muito parecida com o “Clube do Cinco” verdadeiro. Como curiosidade, entre jovens está a irmã mais nova da cantora Kylie Minogue, Danii e o ator Noah Taylor que ficaria conhecido em “Shine – Brilhante” e hoje continua trabalhando em Hollywood.
9 ½ Semanas de Amor II (Love in Paris, EUA, 1997) – Nota 3
Direção – Anne Goursaud
Elenco – Mickey Rourke, Angie Everhart, Agathe DeLaFontaine, Steven Berkoff, Dougray Scott.
Refilmar ou produzir uma sequência de um clássico ou de um filme cult quase sempre tem como resultado um desastre. E esta continuação de “9 ½ Semanas de Amor” é uma verdadeira bomba. Aqui o personagem de Mickey Rourke, John Gray, vai à Paris após dez anos para procurar sua amada, porém acaba se encontrando com a misteriosa Lea (Angie Everhart) que parece saber tudo sobre sua vida e com ele inicia um jogo sexual perigoso e sem limites. Na época Rourke estava em baixa e esta tentativa de voltar ao topo foi um grande fracasso. O que o original tinha de charme, este perde rapidamente indo direto ao erotismo, com cenas que parecem aquelas de filmes eróticos feitos para TV, além da péssima história é claro. Vale apenas pelas curvas da belíssima Angie Everhart e nada mais.
Mutação 2 (Mimic 2, EUA, 2002) – Nota 5,5
Direção – Jean de Segonzac
Elenco – Alix Koromzak, Bruno Campos, Will Estes, Gaven Eugene Lucas, Jon Polito, Edward Albert, John Wood, Paul Schulze.
No filme original Nova Iorque era atacada por uma epidemia causada por baratas mutantes. Era um filme de terror e suspense dirigido com habilidade por Guillermo Del Toro e tinha Mira Sorvino no papel principal. Nesta continuação, após resolverem o problema do filme anterior com um microorganismo, este se desenvolveu e se transformou numa barata gigante que se alimenta dos humanos. Um pequeno grupo de pessoas acaba sendo perseguido pelo monstro, entre eles um policial vivido pelo brasileiro Bruno Campos, que fez “O Quatrilho” e há muitos anos está em Hollywood, trabalhando principalmente em séries, como “Will and Grace”. “Jesse” e “Nip/Tuck”. No final é um razoável filme de terror, daqueles que esquecemos rapidamente.
Desta vez listei oito continuações desnecessárias de filmes que fizeram algum sucesso e que tentaram lucrar na cola do original e fracassaram.
Comando Delta 2 – Conexão Colômbia (Delta Force 2: The Colombian Connection, EUA, 1990) – Nota 5,5
Direção – Aaron Norris
Elenco – Chuck Norris, John P. Ryan, Paul Perri, Richard Jaeckel, Billy Drago, Mark Margolis.
O primeiro “Comando Delta” era baseado numa história real e tinha bom elenco com interessante cenas de ação, além da inusitada dupla Chuck Norris e Lee Marvin no papéis principais. Lee Marvin morreu e Norris junto com seu irmão Aaron e a produtora Canon resolveram tentar ganhar alguns trocados com esta continuação fraca. Aqui o Coronel Scott McCoy (Chuck Norris) lidera o Comando Delta numa missão na América Central com o obejtivo de resgatar agentes americanos que foram tomados de refém pelo traficante Ramon Cota (Billy Drago). Muito barulho, lutas e tiroteios, mas com uma história fraquinha e inverossímil.
Bruxa de Blair 2 – O Livro das Sombras (Book of Shadows: Blair Witch 2, EUA, 2000) – Nota 5
Direção – Joe Berlinger
Elenco – Kim Director, Stephen Barker Turner, Erica Leerhsen, Tristine Skyler, Jeffrey Donovan.
Após o sucesso do filme orginal, os produtores não quiseram perder tempo e filmaram rapidamente está sequência. A história mostra que a floresta onde se passa o primeiro filme ficou famosa e muitos curiosos resolveram visitar o local. Um grupo de quatro jovens contrata um guia para passar uma noite na floresta e filmar os misérios do local. No dia seguinte após alguns sustos, quando vão ver as gravações descobrem acontecimentos estranhos e daí começa o terror. Se fosse um filme de terror comum, contando a história de jovens lutando contra algo sobrenatural talvez fosse mais bem recebido, porém como se intitula uma sequência de “A Bruxa de Blair” acabou naufragando.
Soldado Universal II (Universal Soldier II: Brothers in Arms, EUA, 1998) – Nota 2
Direção – Jeff Woolnough
Elenco – Matt Battaglia, Chaundra West, Jeff Wincott, Gary Busey, Burt Reynolds, Barbara Gordon.
Esta continuação picareta sem Van Damme foi feita para tv e tem o fraco Matt Battaglia como o soldado Luc Devereaux, que desta vez se rebela ao descobrir que outros soldados “ressuscitados” estão traficando diamantes a mando de um diretor da CIA. O diretor Woolnough fez simultâneamente “Soldado Universal III”, que com certeza é outra bomba. A curiosidade é ver Gary Busey e Burt Reynolds aceitarem papéis de coadjuvantes numa produção tosca como esta. Como certeza eles estavam precisando de trabalho na época.
O Filho do Máskara (Son of the Mask, EUA, 2005) – Nota 2
Direção – Lawrence Gutterman
Elenco – Jamie Kennedy, Alan Cumming, Traylor Howard, Steven Wright, Kal Penn, Ben Stein.
O cartunista Tim Avery (Jamie Kennedy) percebe que seu pequeno filho consegue fazer coisas incríveis, a questão é que o garoto encontrou a Máscara de Loki que transforma quem a utiliza. O problema é que Loki (Alan Cumming) volta para buscar sua máscara. Esta continuação tardia do sucesso estrelado por Jim Carrey é um desperdício de tempo. A história praticamente não existe e as piadas completamente sem graça. A única coisa que se salva no filme são os efeitos especiais.
Anaconda 2 – A Caçada pela Orquídea Sangrenta (Anacondas: The Hunt for the Blood Orchid, EUA, 2004) – Nota 5
Direção – Dwight H. Little
Elenco – Johnny Messner, Kadee Strickland, Matthew Marsden, Salli Richardson Whitfield, Eugene Byrd, Morris Chestnut, Nicholas Gonzalez, Karl Yune, Denis Arndt.
Um grupo de cientistas viaja para as selvas de Borneo em buscas de uma orquídea que desabrocha a cada sete anos apenas e que pode ser o ingrediente principal para o soro da juventude. Além de enfrentar a selva, a situação se complica quando o grupo passa a ser caçado por anacondas gigantes. Se o filme original filmado no Amazonas com atores famosos já tinha um roteiro de filme B, esta sequência se entrega totalmente ao gênero. Dirigido por Dwight H. Little especialista em sequências e filmes de ação e terror de baixo orçamento, o longa tem um elenco basicamente de atores coadjuvantes de seriados de TV e um roteiro ridículo, tendo intersse apenas nas violentas cenas protagonizadas pelas anacondas.
Clube dos Cinco II (Secrets, Austrália, 1992) – Nota 5,5
Direção – Michael Pattinson
Elenco – Danii Minogue, Beth Champion, Noah Taylor, Malcolm Kennard, Willa O’Neill.
Para início de conversa este longa não é um continuação do clássico adolescente de John Hughes. A distribuidora brasileira tentou enganar o público utilizando este título. Esta produção australiana é até razoável, conta a história de cinco jovens fãs do Beatles que acabam trancados no porão de um hotel onde o grupo está hospedado durante os anos sessenta. O interessante é que eles não se conhecem, ou seja, a premissa é muito parecida com o “Clube do Cinco” verdadeiro. Como curiosidade, entre jovens está a irmã mais nova da cantora Kylie Minogue, Danii e o ator Noah Taylor que ficaria conhecido em “Shine – Brilhante” e hoje continua trabalhando em Hollywood.
9 ½ Semanas de Amor II (Love in Paris, EUA, 1997) – Nota 3
Direção – Anne Goursaud
Elenco – Mickey Rourke, Angie Everhart, Agathe DeLaFontaine, Steven Berkoff, Dougray Scott.
Refilmar ou produzir uma sequência de um clássico ou de um filme cult quase sempre tem como resultado um desastre. E esta continuação de “9 ½ Semanas de Amor” é uma verdadeira bomba. Aqui o personagem de Mickey Rourke, John Gray, vai à Paris após dez anos para procurar sua amada, porém acaba se encontrando com a misteriosa Lea (Angie Everhart) que parece saber tudo sobre sua vida e com ele inicia um jogo sexual perigoso e sem limites. Na época Rourke estava em baixa e esta tentativa de voltar ao topo foi um grande fracasso. O que o original tinha de charme, este perde rapidamente indo direto ao erotismo, com cenas que parecem aquelas de filmes eróticos feitos para TV, além da péssima história é claro. Vale apenas pelas curvas da belíssima Angie Everhart e nada mais.
Mutação 2 (Mimic 2, EUA, 2002) – Nota 5,5
Direção – Jean de Segonzac
Elenco – Alix Koromzak, Bruno Campos, Will Estes, Gaven Eugene Lucas, Jon Polito, Edward Albert, John Wood, Paul Schulze.
No filme original Nova Iorque era atacada por uma epidemia causada por baratas mutantes. Era um filme de terror e suspense dirigido com habilidade por Guillermo Del Toro e tinha Mira Sorvino no papel principal. Nesta continuação, após resolverem o problema do filme anterior com um microorganismo, este se desenvolveu e se transformou numa barata gigante que se alimenta dos humanos. Um pequeno grupo de pessoas acaba sendo perseguido pelo monstro, entre eles um policial vivido pelo brasileiro Bruno Campos, que fez “O Quatrilho” e há muitos anos está em Hollywood, trabalhando principalmente em séries, como “Will and Grace”. “Jesse” e “Nip/Tuck”. No final é um razoável filme de terror, daqueles que esquecemos rapidamente.
segunda-feira, 29 de março de 2010
O Segredo dos Seus Olhos
Direção – Juan José Campanella
Elenco – Ricardo Darin, Soledad Villamil, Pablo Rago, Javier Godino, Guillermo Francella, José Luis Gioia, Carla Quevedo.
Amor, paixão e vingança são os temas principais deste ótimo longa ganhador do Oscar de Filme Estrangeiro.
O filme começa no dias atuais, quando o funcionário aposentado da Secretaria de Justiça Benjamin Esposito (Ricardo Darin) volta ao seu local de trabalho e reencontra Irene (Soledad Villamil). Logo percebemos que existe algo pendente entre os dois, mas a princípio Benjamin diz que está escrevendo um livro sobre o “Caso Morales” e em seguida somos apresentados ao ocorrido em flashback.
O caso começa no final de 1974, quando um bela jovem, Liliana Coloto (Carla Quevedo) é estuprada e brutalmente assassinada e Benjamin junto com seu companheiro de trabalho Sandoval (Guillermo Francella) são encarregados de investigar o caso. Logo, descobrem um suspeito, mas este desaparece e o caso é praticamente encerrado. Tudo muda quando o marido da jovem assassinada, Ricardo Morales (Pablo Rago) resolve investigar o caso por conta própria. Sua paixão e obstinação faz com a dupla retome a investigação que se mostrará cada vez mais complicada e perigosa. Não dá para escrever mais sobre a história sem entregar as surpresas e principalmente o final.
O desenrolar da trama é fantástico, o roteiro mistura investigação criminal com a situação política da Argentina na época, que estava sob um ditadura violenta, mostrando que apesar de todos os problemas que o ser humano pode enfrentar, ele nunca abandonará uma paixão, não interessando se esta seja por uma mulher, pela bebida ou por um clube de futebol.
Por sinal, o longa tem uma das melhores sequências já filmadas dentro de um estádio de futebol, pode parecer normal para o cinéfilo comum, mas é extremamente interessante para quem acompanha esporte. A cena se passa em 1975 numa partida entre Racing e Huracan, sendo que o pequeno Huracan era o atual campeão argentino e estava na melhor fase de sua história, enquanto o Racing era conhecido como “A Acadêmia” pelos grandes times dos anos sessenta, porém já estava há dez anos sem títulos (jejum que se prolongou por 26 anos) e a cena em si é uma perseguição que começa no meio da torcida do Racing e mostra toda a paixão daqueles torcedores por um time que estava em crise e continuaria assim por vários anos.
Esta é a terceira parceria entre o diretor Campanella e o astro Ricardo Darin. Eles fizeram juntos os ótimos “O Filho da Noiva” e “O Clube da Lua”, mas com certeza este longa é o melhor do três. Para quem não sabe, o diretor Campanella já fez filmes em Hollywood e dirigiu episódios de “Law & Order – SVU” e “House”.
Um filme imperdível.
domingo, 28 de março de 2010
Romance
Romance (Brasil, 2008) – Nota 7,5
Direção – Guel Arraes
Elenco – Wagner Moura, Letícia Sabatella, Andrea Beltrão, Vladimir Brichta, José Wilker, Bruno Garcia, Tonico Pereira, Marco Nanini.
Wagner Moura é Pedro um diretor e ator de teatro que produz pequenas peças baseadas em clássicos da literatura e durante um teste para a versão de “Tristão e Isolda” conhece Ana (Letícia Sabatella), por quem acaba se apaixonando e vivendo uma bela história de amor por pouco tempo, até que ela é descoberta por um produtor de TV (José Wilker), sendo contratada para trabalhar em uma novela, fato que acaba separando o casal. Depois de três anos eles voltam a trabalhar juntos em produção para a TV e resolvem passar a limpo a relação.
Interessante filme que usa a história de “Tristão e Isolda” como modelo para contar outra história de amor, que em alguns momentos parece ser um pouco teatral, com muitos diálogos sobre peças clássicas, mas que cresce ma segunda parte quando a ação é transportada para o nordeste brasileiro onde é filmado o especial de TV.
Destaque para as participações de Andréa Beltrão como a empresária de Ana, de José Wilker na pele do produtor de TV que só pensa na audiência e de Marco Nanini como o ator metido a estrela.
Direção – Guel Arraes
Elenco – Wagner Moura, Letícia Sabatella, Andrea Beltrão, Vladimir Brichta, José Wilker, Bruno Garcia, Tonico Pereira, Marco Nanini.
Wagner Moura é Pedro um diretor e ator de teatro que produz pequenas peças baseadas em clássicos da literatura e durante um teste para a versão de “Tristão e Isolda” conhece Ana (Letícia Sabatella), por quem acaba se apaixonando e vivendo uma bela história de amor por pouco tempo, até que ela é descoberta por um produtor de TV (José Wilker), sendo contratada para trabalhar em uma novela, fato que acaba separando o casal. Depois de três anos eles voltam a trabalhar juntos em produção para a TV e resolvem passar a limpo a relação.
Interessante filme que usa a história de “Tristão e Isolda” como modelo para contar outra história de amor, que em alguns momentos parece ser um pouco teatral, com muitos diálogos sobre peças clássicas, mas que cresce ma segunda parte quando a ação é transportada para o nordeste brasileiro onde é filmado o especial de TV.
Destaque para as participações de Andréa Beltrão como a empresária de Ana, de José Wilker na pele do produtor de TV que só pensa na audiência e de Marco Nanini como o ator metido a estrela.
sábado, 27 de março de 2010
Abismo do Medo
Abismo do Medo (The Descent, Inglaterra, 2005) – Nota 7,5
Direção – Neil Marshall
Elenco – Shauna Macdonald, Natalie Mendoza, Alex Reid, Saskia Mulder, MyAnna Buring, Nora Jane Noone.
Uma vez por ano seis amigas se reunem para algum tipo de aventura, porém uma delas, Sarah (Shauna Macdonald) perdeu filho e o marido há pouco tempo e está fragilizada. O grupo é liderado informalmente por Juno (Natalie Mendoza), garota expansiva e egocêntrica que conduz o grupo para desbravar uma caverna, mas esconde das amigas que o local não consta nos mapas e que ela pretende ser a primeira a encontrar a saída.
Como sempre acontece nestes longas, a situação se complica, as amigas ficam presas na caverna e ainda descobrem que estão sendo vigiadas por algo estranho.
Este suspense claustrofóbico de baixo orçamento lembra muito “A Caverna” que filmado no mesmo ano com um pouco mais de dinheiro e um elenco com rostos conhecidos de coadjuvantes da tv.
Aqui o elenco é desconhecido e a falta de grana é suprida pela criatividade do diretor, que procura filmar em pequenos espaços e na escuridão, onde a luz utilizada é apenas das lanternas e dos equipamentos das garotas, o que aumenta e muito a sensação de medo e desespero.
Uma boa surpresa para quem gosta do gênero suspense e terror.
Direção – Neil Marshall
Elenco – Shauna Macdonald, Natalie Mendoza, Alex Reid, Saskia Mulder, MyAnna Buring, Nora Jane Noone.
Uma vez por ano seis amigas se reunem para algum tipo de aventura, porém uma delas, Sarah (Shauna Macdonald) perdeu filho e o marido há pouco tempo e está fragilizada. O grupo é liderado informalmente por Juno (Natalie Mendoza), garota expansiva e egocêntrica que conduz o grupo para desbravar uma caverna, mas esconde das amigas que o local não consta nos mapas e que ela pretende ser a primeira a encontrar a saída.
Como sempre acontece nestes longas, a situação se complica, as amigas ficam presas na caverna e ainda descobrem que estão sendo vigiadas por algo estranho.
Este suspense claustrofóbico de baixo orçamento lembra muito “A Caverna” que filmado no mesmo ano com um pouco mais de dinheiro e um elenco com rostos conhecidos de coadjuvantes da tv.
Aqui o elenco é desconhecido e a falta de grana é suprida pela criatividade do diretor, que procura filmar em pequenos espaços e na escuridão, onde a luz utilizada é apenas das lanternas e dos equipamentos das garotas, o que aumenta e muito a sensação de medo e desespero.
Uma boa surpresa para quem gosta do gênero suspense e terror.
sexta-feira, 26 de março de 2010
O Vigarista do Ano
O Vigarista do Ano (The Hoax, EUA, 2006) – Nota 7
Direção – Lasse Hallstrom
Elenco – Richard Gere, Alfred Molina, Marcia Gay Harden, Hope Davis, Julie Delpy, Stanley Tucci, Eli Wallach, Zeljko Ivanek, John Bedford Lloyd.
Em 1971 o escritor Clifford Irving (Richard Gere) negocia a publicação de seu segundo livro, porém Andrea (Hope Davis) seu contato na editora não consegue a aprovação do projeto. Frustrado e ao mesmo tempo extremamente ambicioso, Clifford diz para Andrea que está escrevendo um novo livro, que seria a obra do século, tentando impressioná-la, mas sem ter a mínima idéia do que escrever. Ele se junta ao amigo pesquisador e também escritor Dick Suskind (Alfred Molina) e a esposa Edith (Marcia Gay Harden) para tentar pensar em algum tema impactante, até ter o estalo de escrever sobre bilionário Howard Hughes, que vive recluso e não dá uma entrevista há mais de doze anos. Clifford apresenta a idéia na editora dizendo que teve um contato Hughes e este o autorizou a escrever sua biografia, porém alega que Hughes quer manter sigilo e apenas atenderá ao escritor.
Esta mentira é o início de um filme baseado numa maluca história real, onde o escritor Clifford utilizando dos mais absurdos argumentos e da excentricidade em cima do mito de Howard Hughes, levou a mentira ao extremo para conseguir fama e dinheiro, com ajuda do amigo Dick e de sua esposa. A realização é interessante em relação a história maluca ser real e apesar de várias pessoas envolvidas a mentira acabou indo longe demais.
Um ponto que não gostei foram algumas cenas na segunda parte do filme onde o personagem de Gere começa a ficar paranóico com a lenda de que Howard Hughes tinha uma espécie de serviço secreto pessoal, mas o restante do longa é agradável e curioso.
Direção – Lasse Hallstrom
Elenco – Richard Gere, Alfred Molina, Marcia Gay Harden, Hope Davis, Julie Delpy, Stanley Tucci, Eli Wallach, Zeljko Ivanek, John Bedford Lloyd.
Em 1971 o escritor Clifford Irving (Richard Gere) negocia a publicação de seu segundo livro, porém Andrea (Hope Davis) seu contato na editora não consegue a aprovação do projeto. Frustrado e ao mesmo tempo extremamente ambicioso, Clifford diz para Andrea que está escrevendo um novo livro, que seria a obra do século, tentando impressioná-la, mas sem ter a mínima idéia do que escrever. Ele se junta ao amigo pesquisador e também escritor Dick Suskind (Alfred Molina) e a esposa Edith (Marcia Gay Harden) para tentar pensar em algum tema impactante, até ter o estalo de escrever sobre bilionário Howard Hughes, que vive recluso e não dá uma entrevista há mais de doze anos. Clifford apresenta a idéia na editora dizendo que teve um contato Hughes e este o autorizou a escrever sua biografia, porém alega que Hughes quer manter sigilo e apenas atenderá ao escritor.
Esta mentira é o início de um filme baseado numa maluca história real, onde o escritor Clifford utilizando dos mais absurdos argumentos e da excentricidade em cima do mito de Howard Hughes, levou a mentira ao extremo para conseguir fama e dinheiro, com ajuda do amigo Dick e de sua esposa. A realização é interessante em relação a história maluca ser real e apesar de várias pessoas envolvidas a mentira acabou indo longe demais.
Um ponto que não gostei foram algumas cenas na segunda parte do filme onde o personagem de Gere começa a ficar paranóico com a lenda de que Howard Hughes tinha uma espécie de serviço secreto pessoal, mas o restante do longa é agradável e curioso.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Bullitt
Bullitt (Bullitt, EUA, 1968) – Nota 7,5
Direção – Peter Yates
Elenco – Steve McQueen, Robert Vaughn, Jacqueline Bisset, Don Gordon, Robert Duvall, Simon Oakland, Normal Fell, Georg Stanford Brown.
A resenha deste filme é uma homenagem ao grande astro Steve McQueen, que trabalhou em grandes longas como "Fugindo do Inferno", Os Implacáveis" e "Inferno na Torre" e que ontem completaria oitenta anos se ainda estivesse vivo. McQueen partiu cedo, em 1980 as cinquenta anos. Escolhi "Bullitt" não por ser seu melhor filme, mas pela pioneira cena de perseguição de carros extremamente realista e com alguns furos também, mas que marcou época em Hollywood.
Na história o detetive Frank Bullitt (Steve McQueen) é encarregado da proteção de um homem que irá testemunhar contra uma organização criminosa, porém os bandidos descobrem o local e matam a testemunha e o parceiro de Bullitt, que resolve investigar sozinho como descobriram onde era o esconderijo. Mesmo assim ele procura a ajuda do promotor Chalmers (Robert Vaughn), sujeito que organizou o esquema de proteção, porém que está mais preocupado com a audiência e com sua carreira do que com os assassinatos. Durante a investigação solo, Bullitt descobrirá muita sujeira por trás desta história.
O longa é apenas razoável e irregular, alternando passagens arrastadas, principalmente na primeira parte do filme durante a proteção à testemunha, com algumas boas cenas de ação e um cena de perseguição clássica pelas ruas de São Francisco, onde o diretor Peter Yates colocou uma câmera dentro do carro dando a impressão ao espectador que ele está participando da perseguição. Basicamente esta cena clássica é que deu fama ao filme, mas que hoje em dia já foi superada.
Direção – Peter Yates
Elenco – Steve McQueen, Robert Vaughn, Jacqueline Bisset, Don Gordon, Robert Duvall, Simon Oakland, Normal Fell, Georg Stanford Brown.
A resenha deste filme é uma homenagem ao grande astro Steve McQueen, que trabalhou em grandes longas como "Fugindo do Inferno", Os Implacáveis" e "Inferno na Torre" e que ontem completaria oitenta anos se ainda estivesse vivo. McQueen partiu cedo, em 1980 as cinquenta anos. Escolhi "Bullitt" não por ser seu melhor filme, mas pela pioneira cena de perseguição de carros extremamente realista e com alguns furos também, mas que marcou época em Hollywood.
Na história o detetive Frank Bullitt (Steve McQueen) é encarregado da proteção de um homem que irá testemunhar contra uma organização criminosa, porém os bandidos descobrem o local e matam a testemunha e o parceiro de Bullitt, que resolve investigar sozinho como descobriram onde era o esconderijo. Mesmo assim ele procura a ajuda do promotor Chalmers (Robert Vaughn), sujeito que organizou o esquema de proteção, porém que está mais preocupado com a audiência e com sua carreira do que com os assassinatos. Durante a investigação solo, Bullitt descobrirá muita sujeira por trás desta história.
O longa é apenas razoável e irregular, alternando passagens arrastadas, principalmente na primeira parte do filme durante a proteção à testemunha, com algumas boas cenas de ação e um cena de perseguição clássica pelas ruas de São Francisco, onde o diretor Peter Yates colocou uma câmera dentro do carro dando a impressão ao espectador que ele está participando da perseguição. Basicamente esta cena clássica é que deu fama ao filme, mas que hoje em dia já foi superada.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Monstros
Monstros (Freaks, EUA, 1932) – Nota 8
Direção – Tod Browning
Elenco – Wallace Ford, Leila Hyams, Olga Baclanova, Roscoe Ates, Henry Victor, Harry Earles, Daisy Earles.
Este clássico é um misto de drama e terror que se passa em um decadente circo que tem como atrações anões, pessoas deformadas e outras com problemas mentais. O inacreditável deste longa dirigido por Tod Browning, que fez também o clássico “Drácula” com Bela Lugosi, é que ele utilizou pessoas comuns com os problemas citados anteriormente como atores e construiu uma história de amor, ódio, vingança e preconceito de maneira verossímil e completamente diferente.
Na história temos a bela e perigosa trapezista Cleopatra (Olga Baclanova) que com a ajuda do grandalhão Hercules (Henry Victor) usa seu charme para tirar dinheiro do anão Hans (Harry Earles), que apaixonado pela garota é ridicularizado pelas costas. Enquanto isso Frieda (Daisy Earles) que é apaixonada por Hans e sofre com isso, pede a ajuda de Venus (Leila Hyams) que junto com o palhaço Phroso (Wallace Ford) tenta resolver a situação, porém a história acabará em uma trágica vingança.
Recomendo a todos que gostam de filmes diferentes para assistir essa obra, que hoje em dia na época do politicamente incorreto seria completamente impossível sair do papel. E assim como no clássico “Drácula”, Tod Browning mostra que tinha talento para o gênero, mas é uma pena que ele tenha trabalhado até apenas o final dos anos trinta e que suas obras estejam quase esquecidas hoje em dia.
Direção – Tod Browning
Elenco – Wallace Ford, Leila Hyams, Olga Baclanova, Roscoe Ates, Henry Victor, Harry Earles, Daisy Earles.
Este clássico é um misto de drama e terror que se passa em um decadente circo que tem como atrações anões, pessoas deformadas e outras com problemas mentais. O inacreditável deste longa dirigido por Tod Browning, que fez também o clássico “Drácula” com Bela Lugosi, é que ele utilizou pessoas comuns com os problemas citados anteriormente como atores e construiu uma história de amor, ódio, vingança e preconceito de maneira verossímil e completamente diferente.
Na história temos a bela e perigosa trapezista Cleopatra (Olga Baclanova) que com a ajuda do grandalhão Hercules (Henry Victor) usa seu charme para tirar dinheiro do anão Hans (Harry Earles), que apaixonado pela garota é ridicularizado pelas costas. Enquanto isso Frieda (Daisy Earles) que é apaixonada por Hans e sofre com isso, pede a ajuda de Venus (Leila Hyams) que junto com o palhaço Phroso (Wallace Ford) tenta resolver a situação, porém a história acabará em uma trágica vingança.
Recomendo a todos que gostam de filmes diferentes para assistir essa obra, que hoje em dia na época do politicamente incorreto seria completamente impossível sair do papel. E assim como no clássico “Drácula”, Tod Browning mostra que tinha talento para o gênero, mas é uma pena que ele tenha trabalhado até apenas o final dos anos trinta e que suas obras estejam quase esquecidas hoje em dia.
terça-feira, 23 de março de 2010
Distrito 9
Distrito 9 (District 9, África do Sul / Nova Zelândia, 2009) – Nota 9
Direção – Neill Blomkamp
Elenco – Sharlto Copley, Jason Cope, Nathalie Boltt, Sylvaine Strike, William Allen Young.
Em Joanesburgo na África do Sul, uma gigantesca nave alienígena parou sobre a cidade há vinte anos e milhares de seres foram resgatados e colocados numa espécie de campo de concentração, o Distrito 9 do título. Durante este tempo o local se transformou numa enorme favela e os alienígenas se multiplicaram causando terríveis problemas econômicos e sociais. Pressionado pela população e por outros países, o governo da África da Sul resolveu criar um plano para desocupar a área e levar os seres indesejados para um local fora da cidade. Para liderar a desocupação foi escalado o funcionário do governo Wikus Van De Merwe (Sharlo Copley), como sendo uma promoção de cargo bancada por seu sogro. Wikus é um sujeito que acredita no governo e também vê os alienígenas como um problema. Durante a violenta desocupação, Wikus entre em contato com um estranho líquido produzido por um dos seres e a partir daí sua vida vira de ponta de cabeça.
Este longa produzido por Peter Jackson é uma sensacional surpresa, que faz uma parábola sobre o preconceito racial, utilizando alienígenas como vítimas e com a curiosidade de situar a história na África do Sul, um país onde a população negra sofreu com o preconceito e a segregação racial por décadas.
O filme tem um roteiro inteligente filmado em estilo de documentário, com um personagem principal muito bem interpretado pelo desconhecido por aqui Sharlto Copley e que passa de caçador à caça e a única ajuda que recebe é dos alienígenas, culminando numa sensacional hora final recheada de violência e ótimas cenas de ação.
Agora é esperar o Distrito 10.
Direção – Neill Blomkamp
Elenco – Sharlto Copley, Jason Cope, Nathalie Boltt, Sylvaine Strike, William Allen Young.
Em Joanesburgo na África do Sul, uma gigantesca nave alienígena parou sobre a cidade há vinte anos e milhares de seres foram resgatados e colocados numa espécie de campo de concentração, o Distrito 9 do título. Durante este tempo o local se transformou numa enorme favela e os alienígenas se multiplicaram causando terríveis problemas econômicos e sociais. Pressionado pela população e por outros países, o governo da África da Sul resolveu criar um plano para desocupar a área e levar os seres indesejados para um local fora da cidade. Para liderar a desocupação foi escalado o funcionário do governo Wikus Van De Merwe (Sharlo Copley), como sendo uma promoção de cargo bancada por seu sogro. Wikus é um sujeito que acredita no governo e também vê os alienígenas como um problema. Durante a violenta desocupação, Wikus entre em contato com um estranho líquido produzido por um dos seres e a partir daí sua vida vira de ponta de cabeça.
Este longa produzido por Peter Jackson é uma sensacional surpresa, que faz uma parábola sobre o preconceito racial, utilizando alienígenas como vítimas e com a curiosidade de situar a história na África do Sul, um país onde a população negra sofreu com o preconceito e a segregação racial por décadas.
O filme tem um roteiro inteligente filmado em estilo de documentário, com um personagem principal muito bem interpretado pelo desconhecido por aqui Sharlto Copley e que passa de caçador à caça e a única ajuda que recebe é dos alienígenas, culminando numa sensacional hora final recheada de violência e ótimas cenas de ação.
Agora é esperar o Distrito 10.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Barrados no Shopping
Barrados no Shopping (Mallrats, EUA, 1995) – Nota 6
Direção – Kevin Smith
Elenco – Shannen Doherty, Jeremy London, Jason Lee, Clair Forlani, Ben Affleck, Joey Lauren Adams, Renee Humphrey, Jason Mewes, Kevin Smith, Ethan Suplee, Stan Lee, Priscilla Barnes, Michael Rooker.
Diversos jovens interagem num dia em um Shopping Center. A dupla de amigos Brodie (Jason Lee) e T. S. (Jeremy London) são os personagens principais, que tomaram um fora de suas namoradas, Rese (Shannen Doherty) e a patricinha Brandi (Clair Forlani) e resolvem ir ao Shopping para passar o dia. Enquanto o falador Brodie comemora a liberdade, o certinho T. S. quer reatar com a namorada Brandi, que irá participar de uma espécie de “Namoro na TV” que será gravado no Shooping e apresentado por seu próprio pai (Michael Rooker).
Muitas confusões, desencontros e diálogos sobre o mundo do cinema e dos quadrinhos, principalmente saídos da boca de Brodie, são o prato principal, tendoa ainda uma participação especial de Stan Lee, o papa dos quadrinhos de super-heróis.
O diretor Kevin Smith já mostrou talento principalmente para escrever diálogos e utilizar referências do mundo pop, mas sua obra é irregular. Este foi segundo filme e está entre sua ótima estréia “O Balconista” e o posterior e na minha opinião melhor obra até o momento “Procura-se Amy”. Nestes dois filmes ele acerta em cheio também no roteiro e nos personagens, diferente deste “Barrados no Shopping” que em alguns momentos é confuso e sem graça, com personagens sem grande empatia, exceto o Brodie feito pelo ótimo Jason Lee e para completar temos ainda um final muito fraco, além de um canastrão Ben Affleck.
Direção – Kevin Smith
Elenco – Shannen Doherty, Jeremy London, Jason Lee, Clair Forlani, Ben Affleck, Joey Lauren Adams, Renee Humphrey, Jason Mewes, Kevin Smith, Ethan Suplee, Stan Lee, Priscilla Barnes, Michael Rooker.
Diversos jovens interagem num dia em um Shopping Center. A dupla de amigos Brodie (Jason Lee) e T. S. (Jeremy London) são os personagens principais, que tomaram um fora de suas namoradas, Rese (Shannen Doherty) e a patricinha Brandi (Clair Forlani) e resolvem ir ao Shopping para passar o dia. Enquanto o falador Brodie comemora a liberdade, o certinho T. S. quer reatar com a namorada Brandi, que irá participar de uma espécie de “Namoro na TV” que será gravado no Shooping e apresentado por seu próprio pai (Michael Rooker).
Muitas confusões, desencontros e diálogos sobre o mundo do cinema e dos quadrinhos, principalmente saídos da boca de Brodie, são o prato principal, tendoa ainda uma participação especial de Stan Lee, o papa dos quadrinhos de super-heróis.
O diretor Kevin Smith já mostrou talento principalmente para escrever diálogos e utilizar referências do mundo pop, mas sua obra é irregular. Este foi segundo filme e está entre sua ótima estréia “O Balconista” e o posterior e na minha opinião melhor obra até o momento “Procura-se Amy”. Nestes dois filmes ele acerta em cheio também no roteiro e nos personagens, diferente deste “Barrados no Shopping” que em alguns momentos é confuso e sem graça, com personagens sem grande empatia, exceto o Brodie feito pelo ótimo Jason Lee e para completar temos ainda um final muito fraco, além de um canastrão Ben Affleck.
domingo, 21 de março de 2010
Sombras do Passado
Sombras do Passado (Red Dust, África do Sul / Reino Unido, 2004) – Nota 7
Direção – Tom Hooper
Elenco – Hilary Swank, Chiwetel Ejiofor, Marius Weyers, Ian Roberts, Jamie Bartlett, Nambitha Mpumlwana, Mawongo Tyawa.
Na África do Sul no início dos anos noventa, após o fim do Apartheid e a chegada de Nelson Mandela ao poder, o governo criou a Comissão da Verdade e Reconciliação, que viajava pelo país com a missão de por um fim a separação racial através de um espécie de julgamento ao contrário. O sujeito que cometeu qualquer crime contra a população negra durante o regime do Apartheid poderia pedir anistia desde que se apresentasse diante desta comissão e contasse toda a verdade sobre o seu caso.
Numa destas sessões, o ex-policial Dirk Hendricks (Jamie Bartlett), hoje preso, é levado a sua cidade natal por esta Comissão para contar toda a verdade sobre as torturas que ele cometeu no local, porém além das marcas naturais dos envolvidos nesta situação, a verdade sobre este passado pode atrapalhar a vida atual de várias pessoas, entre elas do hoje político Alex Mpondo (Chiwetel Ejiofor), que fora torturado por Hendricks junto com outro preso político que despareceu chamado Steve Sizela, além do chefe de polícia local Piet Muller (Ian Roberts), que era um dos torturadores na época. Mpondo será defendido pela advogado idealista Sarah Barcant (Hilary Swank) que nasceu também nesta cidade e era vista com desprezo pelos brancos em virtude ter namorado um negro.
Este caldeirão de emoções e segredos do passado é contado de forma interessante e mostra como o regime de segregação racial dividiu profundamente a África do Sul e como as marcas deste passado demorarão muito tempo para serem esquecidas.
O elenco dá conta do recado, com destaque para a sempre competente Hilary Swank e para Chiwetel Ejiofor, além da curiosidade de ver Marius Weyers, um dos atores mais famosos da África do Sul que ficou conhecido no mundo pela comédia “Os Deuses Devem Estar Loucos” e que trabalhou também em “Diamantes de Sangue”.
Direção – Tom Hooper
Elenco – Hilary Swank, Chiwetel Ejiofor, Marius Weyers, Ian Roberts, Jamie Bartlett, Nambitha Mpumlwana, Mawongo Tyawa.
Na África do Sul no início dos anos noventa, após o fim do Apartheid e a chegada de Nelson Mandela ao poder, o governo criou a Comissão da Verdade e Reconciliação, que viajava pelo país com a missão de por um fim a separação racial através de um espécie de julgamento ao contrário. O sujeito que cometeu qualquer crime contra a população negra durante o regime do Apartheid poderia pedir anistia desde que se apresentasse diante desta comissão e contasse toda a verdade sobre o seu caso.
Numa destas sessões, o ex-policial Dirk Hendricks (Jamie Bartlett), hoje preso, é levado a sua cidade natal por esta Comissão para contar toda a verdade sobre as torturas que ele cometeu no local, porém além das marcas naturais dos envolvidos nesta situação, a verdade sobre este passado pode atrapalhar a vida atual de várias pessoas, entre elas do hoje político Alex Mpondo (Chiwetel Ejiofor), que fora torturado por Hendricks junto com outro preso político que despareceu chamado Steve Sizela, além do chefe de polícia local Piet Muller (Ian Roberts), que era um dos torturadores na época. Mpondo será defendido pela advogado idealista Sarah Barcant (Hilary Swank) que nasceu também nesta cidade e era vista com desprezo pelos brancos em virtude ter namorado um negro.
Este caldeirão de emoções e segredos do passado é contado de forma interessante e mostra como o regime de segregação racial dividiu profundamente a África do Sul e como as marcas deste passado demorarão muito tempo para serem esquecidas.
O elenco dá conta do recado, com destaque para a sempre competente Hilary Swank e para Chiwetel Ejiofor, além da curiosidade de ver Marius Weyers, um dos atores mais famosos da África do Sul que ficou conhecido no mundo pela comédia “Os Deuses Devem Estar Loucos” e que trabalhou também em “Diamantes de Sangue”.
sábado, 20 de março de 2010
O Homem da Máscara de Ferro
O Homem da Máscara de Ferro (The Man in the Iron Mask, EUA, 1998) – Nota 6
Direção – Randal Wallace
Elenco – Leonardo DiCaprio, Jeremy Irons, John Malkovich, Gerard Depardieu, Gabriel Byrne, Anne Parillaud, Judith Godreche, Edward Atterton, Peter Sarsgaard, Hugh Laurie.
Durante o reinado de Luís XIV (Leonardo DiCaprio) o povo francês passa fome e ameaça se rebelar. Para defender o rei, D’Artagnan (Gabriel Byrne) o chefe dos mosqueteiros tenta acalmar os ânimos usando de sua fama junto ao povo e ao mesmo tempo tenta moldar o monarca. Enquanto isso os lendários Três Mosqueteiros, Athos (John Malkovich), Porthos (Gerard Depardieu) e Aramis (Jeremy Irons) estão aposentados, porém não acreditam no rei. A situação pode mudar quando Aramis descobre um misterioso prisioneiro que usa uma máscara de ferro e que pode ser o salvador do país.
O filme é livremente baseado num livro de Alexandre Dumas, que seria uma espécie de continuação do clássico “Os Três Mosqueteiros”, porém a adaptação modifica até mesmo boa parte da história do livro, que por si só é considerada uma ficção, apesar de citar personagens verdadeiros. Apesar do elenco de nomes famosos, o filme não decola, a história é morna e as cenas de ação são fracas.
A história tem outras duas versões, uma de 1939 dirigida por James Whale, o mesmo do clássico “Frankenstein” e outra para TV em 1977 com o galã Richard Chamberlaind no papel principal.
Direção – Randal Wallace
Elenco – Leonardo DiCaprio, Jeremy Irons, John Malkovich, Gerard Depardieu, Gabriel Byrne, Anne Parillaud, Judith Godreche, Edward Atterton, Peter Sarsgaard, Hugh Laurie.
Durante o reinado de Luís XIV (Leonardo DiCaprio) o povo francês passa fome e ameaça se rebelar. Para defender o rei, D’Artagnan (Gabriel Byrne) o chefe dos mosqueteiros tenta acalmar os ânimos usando de sua fama junto ao povo e ao mesmo tempo tenta moldar o monarca. Enquanto isso os lendários Três Mosqueteiros, Athos (John Malkovich), Porthos (Gerard Depardieu) e Aramis (Jeremy Irons) estão aposentados, porém não acreditam no rei. A situação pode mudar quando Aramis descobre um misterioso prisioneiro que usa uma máscara de ferro e que pode ser o salvador do país.
O filme é livremente baseado num livro de Alexandre Dumas, que seria uma espécie de continuação do clássico “Os Três Mosqueteiros”, porém a adaptação modifica até mesmo boa parte da história do livro, que por si só é considerada uma ficção, apesar de citar personagens verdadeiros. Apesar do elenco de nomes famosos, o filme não decola, a história é morna e as cenas de ação são fracas.
A história tem outras duas versões, uma de 1939 dirigida por James Whale, o mesmo do clássico “Frankenstein” e outra para TV em 1977 com o galã Richard Chamberlaind no papel principal.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Daniel Boone
Daniel Boone (Daniel Boone, EUA, 1964 a 1970)
Direção - Nathan Juran & George Marshall (entre diversos outros)
Elenco - Fess Parker, Patricia Blair, Darby Hinton, Ed Ames, Albert Salmi, Veronica Cartwright.
Decidi escrever sobre este antigo e esquecido seriado ao ler a notícia da morte do protagonista, o ator Fess Parker.
O seriado que teve seis temporadas, era baseado num personagem real, Daniel Boone (Fess Parker) que ajudou a desbravar o Estado do Kentucky e fundou um pequena vila nas montanhas. Ele vivia com a esposa Rebecca (Patricia Blair) e o casal de filhos Israel (Darby Hinton) e Jemina (Veronica Cartwright), além de ter como grande companheiro o índio Mingo (Ed Ames).
A histórias misturavam drama e aventura, mostrando os problemas vividos na época, como a relação com índios hostis, caçadores, exército, além das questões famíliares e a relação com os outros membros da comunidade onde viviam.
O seriado passou na tv brasileira nos anos setenta e depois foi reprisado por muito tempos nos anos oitenta. Quem assistia com certeza se lembra dos créditos de abertura quando Daniel Boone jogava seu machado e rachava uma árvore ao meio.
Como curiosidade, a filha Jemina que participa apenas de duas temporadas era vivida por uma adolescente Veronica Cartwright, hoje conhecida por diversos filmes como "Alien - O Oitavo Passageiro" e "As Bruxas de Easywick", além de uma participação especial em "Arquivo X".
Outro detalhe interessante é também a participação de Kurt Russel ainda criança em alguns episódios. Ele que na época trabalhou também em algumas produções da Disney.
Por fim, Fess Parker após o término da série ainda tentou engatar um novo seriado que não vingou e acabou encerrando a carreira as 50 anos. Ele faleceu agora aos 85 anos.
Direção - Nathan Juran & George Marshall (entre diversos outros)
Elenco - Fess Parker, Patricia Blair, Darby Hinton, Ed Ames, Albert Salmi, Veronica Cartwright.
Decidi escrever sobre este antigo e esquecido seriado ao ler a notícia da morte do protagonista, o ator Fess Parker.
O seriado que teve seis temporadas, era baseado num personagem real, Daniel Boone (Fess Parker) que ajudou a desbravar o Estado do Kentucky e fundou um pequena vila nas montanhas. Ele vivia com a esposa Rebecca (Patricia Blair) e o casal de filhos Israel (Darby Hinton) e Jemina (Veronica Cartwright), além de ter como grande companheiro o índio Mingo (Ed Ames).
A histórias misturavam drama e aventura, mostrando os problemas vividos na época, como a relação com índios hostis, caçadores, exército, além das questões famíliares e a relação com os outros membros da comunidade onde viviam.
O seriado passou na tv brasileira nos anos setenta e depois foi reprisado por muito tempos nos anos oitenta. Quem assistia com certeza se lembra dos créditos de abertura quando Daniel Boone jogava seu machado e rachava uma árvore ao meio.
Como curiosidade, a filha Jemina que participa apenas de duas temporadas era vivida por uma adolescente Veronica Cartwright, hoje conhecida por diversos filmes como "Alien - O Oitavo Passageiro" e "As Bruxas de Easywick", além de uma participação especial em "Arquivo X".
Outro detalhe interessante é também a participação de Kurt Russel ainda criança em alguns episódios. Ele que na época trabalhou também em algumas produções da Disney.
Por fim, Fess Parker após o término da série ainda tentou engatar um novo seriado que não vingou e acabou encerrando a carreira as 50 anos. Ele faleceu agora aos 85 anos.
quarta-feira, 17 de março de 2010
O Mágico de Oz
O Mágico de Oz (The Wizard of Oz, EUA, 1939) – Nota 9
Direção – Victor Fleming
Elenco – Judy Garland, Ray Bolger, Bert Lahr, Jack Haley, Frank Morgan, Billie Burke.
A pequena Dorothy (Judy Garland) vive numa fazenda no interior de Kansas, até que um tornado leva a garota, seu pequeno cão e sua casa para o Mundo de Oz. Neste local mágico ela terá de enfrentar a Bruxa Má do Oeste e com ajuda de um espantalho (Ray Bolger), um leão covarde (Bert Lahr) e o homem de lata (Jack Haley), irá atravessar a estrada dos tijolos amarelos para chegar a cidade da esmeralda e encontrar o Mágico de Oz (Frank Morgan), a única pessoa que pode ajudá-la a voltar para casa.
Clássico absoluto baseado num famoso livro Frank L. Baum, o longa foi feito num dos anos mais férteis da história do cinema, onde marcou época junto com produções como “O Morro dos Vento Uivantes”, “Gunga Din” e “E O Vento Levou” também dirigido por Victor Fleming, com um detalhe, tanto naquele clássico como aqui, outros diretores participaram das filmagens. Aqui consta que Richard Thorpe, George Cukor e King Vidor filmaram partes do longa.
As cenas originiais do início e do final do filme passadas no Kansas são em preto e branco, já o restante das cenas na Terra de Oz foram filmadas em technicolor.
Como curiosidade, existe a lenda de que ouvindo o clássico disco “The Wall” do Pink Floyd e assistindo ao filme “O Mágico de Oz”, as letras das músicas e a história do longa se encaixam perfeitamente. Não posso confirmar pois não fiz o teste, mas para quem tem curiosidade é um dica.
Direção – Victor Fleming
Elenco – Judy Garland, Ray Bolger, Bert Lahr, Jack Haley, Frank Morgan, Billie Burke.
A pequena Dorothy (Judy Garland) vive numa fazenda no interior de Kansas, até que um tornado leva a garota, seu pequeno cão e sua casa para o Mundo de Oz. Neste local mágico ela terá de enfrentar a Bruxa Má do Oeste e com ajuda de um espantalho (Ray Bolger), um leão covarde (Bert Lahr) e o homem de lata (Jack Haley), irá atravessar a estrada dos tijolos amarelos para chegar a cidade da esmeralda e encontrar o Mágico de Oz (Frank Morgan), a única pessoa que pode ajudá-la a voltar para casa.
Clássico absoluto baseado num famoso livro Frank L. Baum, o longa foi feito num dos anos mais férteis da história do cinema, onde marcou época junto com produções como “O Morro dos Vento Uivantes”, “Gunga Din” e “E O Vento Levou” também dirigido por Victor Fleming, com um detalhe, tanto naquele clássico como aqui, outros diretores participaram das filmagens. Aqui consta que Richard Thorpe, George Cukor e King Vidor filmaram partes do longa.
As cenas originiais do início e do final do filme passadas no Kansas são em preto e branco, já o restante das cenas na Terra de Oz foram filmadas em technicolor.
Como curiosidade, existe a lenda de que ouvindo o clássico disco “The Wall” do Pink Floyd e assistindo ao filme “O Mágico de Oz”, as letras das músicas e a história do longa se encaixam perfeitamente. Não posso confirmar pois não fiz o teste, mas para quem tem curiosidade é um dica.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Missão Impossível - A Série
Missão Impossível (Mission: Impossible, EUA, 1988 a 1990) – Nota 7
Direção – Don Chaffey
Elenco – Peter Graves, Thaao Penghlis, Tony Hamilton, Phil Morris, Jane Badler, Terry Markwell.
Hoje o cinema e a tv perderam o ator Peter Graves que faleceu as 85 anos (quatro dias antes de completar 86) e deixou como legado de papéis em filmes diversos como o clássico de guerra "Inferno nº 17" e a comédia "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu". Apesar destes trabalhos, o grande papel da carreira de Peter Graves foi o de James Phelps no seriado clássico "Missão Impossível". O seriado fez grande sucesso na TV americana e também no Brasil, indo ao ar de 1967 a 1973.
Após o final da série sua carreira entrou em declínio, voltando a ser reconhecido apenas nos dois filmes "Apertem os Cintos...", que abriram as portas para uma refilmagem da série no final dos anos oitenta.
Esta tentativa de ressuscitar a série durou duas temporadas e apesar das histórias bem elaboradas e dos gadgets usados pelos grupo de espiões, não fez tanto sucesso quanto o original. Por sinal eu lembro de ter visto um ou dois episódios da série original e não tenho como comentar, acompanhei mais esta nova versão que na época era bom divertimento.
Como curiosidade, na série original um dos coadjuvantes era vivido por Martin Landau, na ativa até hoje em filmes como "Ed Wood" , "Cine Majestic" e tantos outros.
Direção – Don Chaffey
Elenco – Peter Graves, Thaao Penghlis, Tony Hamilton, Phil Morris, Jane Badler, Terry Markwell.
Hoje o cinema e a tv perderam o ator Peter Graves que faleceu as 85 anos (quatro dias antes de completar 86) e deixou como legado de papéis em filmes diversos como o clássico de guerra "Inferno nº 17" e a comédia "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu". Apesar destes trabalhos, o grande papel da carreira de Peter Graves foi o de James Phelps no seriado clássico "Missão Impossível". O seriado fez grande sucesso na TV americana e também no Brasil, indo ao ar de 1967 a 1973.
Após o final da série sua carreira entrou em declínio, voltando a ser reconhecido apenas nos dois filmes "Apertem os Cintos...", que abriram as portas para uma refilmagem da série no final dos anos oitenta.
Esta tentativa de ressuscitar a série durou duas temporadas e apesar das histórias bem elaboradas e dos gadgets usados pelos grupo de espiões, não fez tanto sucesso quanto o original. Por sinal eu lembro de ter visto um ou dois episódios da série original e não tenho como comentar, acompanhei mais esta nova versão que na época era bom divertimento.
Como curiosidade, na série original um dos coadjuvantes era vivido por Martin Landau, na ativa até hoje em filmes como "Ed Wood" , "Cine Majestic" e tantos outros.
sábado, 13 de março de 2010
O Orfanato
O Orfanato (El Orfanato, México / Espanha, 2007) – Nota 7,5
Direção – Juan Antonio Bayona
Elenco – Belén Rueda, Fernando Cayo, Roger Princep, Mabel Rivera, Montserrat Carulla, Edgar Vivar, Geraldine Chaplin.
A pequena Laura é adotada e deixa o orfanato em que vive. Muitos anos depois já casada, Laura (Belén Rueda) se muda para a casa onde era o antigo orfanato com seu marido Carlos (Fernando Cayo) e seu filho adotivo Simon (Roger Princep), com o intuito de montar um espécie de creche e cuidar de crianças necessitadas, porém Simon que tem uma doença grave e o hábito de conversar com amigos invisíveis acaba sumindo no dia em que a casa é aberta para visitação e a partir daí o desespero toma conta de Laura que tentará encontrar o filho de todas as formas, inclusive procurando ajuda de um professor especialista em paranormalidade (Edgar Vivar) e de uma paranormal (Geraldine Chaplin).
Posso destacar a tocante atuação de Belén Rueda e as participações da sumida filha de Charles Chaplin, Geraldine e para nós brasileiros o Sr. Barriga do seriado “Chaves”, Edgar Vivar no papel do professor. Interessante obra que começa como um drama, muda o foco para um suspense paranormal e retorna para o drama com um explicação realista para a situação e um final de doer o coração.
Direção – Juan Antonio Bayona
Elenco – Belén Rueda, Fernando Cayo, Roger Princep, Mabel Rivera, Montserrat Carulla, Edgar Vivar, Geraldine Chaplin.
A pequena Laura é adotada e deixa o orfanato em que vive. Muitos anos depois já casada, Laura (Belén Rueda) se muda para a casa onde era o antigo orfanato com seu marido Carlos (Fernando Cayo) e seu filho adotivo Simon (Roger Princep), com o intuito de montar um espécie de creche e cuidar de crianças necessitadas, porém Simon que tem uma doença grave e o hábito de conversar com amigos invisíveis acaba sumindo no dia em que a casa é aberta para visitação e a partir daí o desespero toma conta de Laura que tentará encontrar o filho de todas as formas, inclusive procurando ajuda de um professor especialista em paranormalidade (Edgar Vivar) e de uma paranormal (Geraldine Chaplin).
Posso destacar a tocante atuação de Belén Rueda e as participações da sumida filha de Charles Chaplin, Geraldine e para nós brasileiros o Sr. Barriga do seriado “Chaves”, Edgar Vivar no papel do professor. Interessante obra que começa como um drama, muda o foco para um suspense paranormal e retorna para o drama com um explicação realista para a situação e um final de doer o coração.
sexta-feira, 12 de março de 2010
A Sombra de um Homem
A Sombra de um Homem (The Salton Sea, EUA, 2002) – Nota 6,5
Direção – D. J. Caruso
Elenco – Val Kilmer, Vincent D’Onofrio, Adam Goldberg, Luis Guzman, Doug Hutchinson, Anthony LaPaglia, Glenn Plummer, Peter Sarsgaard, Deborah Kara Unger, Chandra West, B. D. Wong, R. Lee Ermey, Shirley Knight, Shalom Harlow, Meat Loaf, Azura Skye, Danny Trejo.
Danny Parker (Val Kilmer) é um drogado que vive com uma turma de viciados e trabalha como informante para dois policiais corruptos (Doug Hutchinson e Anthony LaPaglia), mas quando chega em seu apartamento toda noite ele se refaz para relembrar do passado, quando era casado e usava seu verdadeiro nome, Tom Van Allen, porém sua esposa foi assassinada dando início a seu inferno.
O filme caminha como um policial normal, mas aos poucos vamos descobrindo fatos novos, principalmente em flashbacks do personagem de Kilmer, até uma pequena reviravolta no final.
É um filme interessante e com algum estilo, porém fica a impressão de que faltou algo.
Um dos pontos altos do filme é o elenco de rostos conhecidos.
Direção – D. J. Caruso
Elenco – Val Kilmer, Vincent D’Onofrio, Adam Goldberg, Luis Guzman, Doug Hutchinson, Anthony LaPaglia, Glenn Plummer, Peter Sarsgaard, Deborah Kara Unger, Chandra West, B. D. Wong, R. Lee Ermey, Shirley Knight, Shalom Harlow, Meat Loaf, Azura Skye, Danny Trejo.
Danny Parker (Val Kilmer) é um drogado que vive com uma turma de viciados e trabalha como informante para dois policiais corruptos (Doug Hutchinson e Anthony LaPaglia), mas quando chega em seu apartamento toda noite ele se refaz para relembrar do passado, quando era casado e usava seu verdadeiro nome, Tom Van Allen, porém sua esposa foi assassinada dando início a seu inferno.
O filme caminha como um policial normal, mas aos poucos vamos descobrindo fatos novos, principalmente em flashbacks do personagem de Kilmer, até uma pequena reviravolta no final.
É um filme interessante e com algum estilo, porém fica a impressão de que faltou algo.
Um dos pontos altos do filme é o elenco de rostos conhecidos.
quinta-feira, 11 de março de 2010
A Lula e a Baleia & Margot e o Casamento
Estes dois dramas foram dirigidos por Noah Baumbach, que tem como característica mostrar famílias que aparentemente são comuns, mas no fundo estão completamente desestruturadas. Lembra um pouco o estilo de Wes Anderson, porém sendo a ironia deste, focando principalmente nos erros de cada personagem.
Direção – Noah Baumbach
Elenco – Jeff Daniels, Laura Linney, Jesse Eisenberg, Owen Kline, Halley Feiffer, Anna Paquin, William Baldwin.
O professor Bernard Berkman (Jeff Daniels) já foi um romancista famoso, porém há muito tempo não escreve nada relevante. Casado com Joan (Laura Linney) e tendo dois filhos, Walt (Jesse Eisenberg) e Frank (Owen Kline), a situação da família se complica quando a esposa Joan se revela também um escritora e terá seu livro publicado, o que causa ciúme em Bernard e mostra que o casamento já estava em decadência mesmo antes desta novidade. O problema afetará também os filhos, um de cada maneira, enquanto Wal ficará ao lado do pai, o caçula Frank ao lado da mãe, mas o roteiro deixa transparecer que os pais estão mais preocupados com o próprio sucesso do que com a vida dos filhos.
Diferente drama que mostra a dissolução de uma família que aparentemente era perfeita, mas que no fundo tinha como base um casal que estava junto apenas por comodidade e que numa grande crise implodiu. O filme funciona como um olhar diferente sobre o drama familiar, mostrando muitas vezes o ponto de vista das crianças de modo sensível e inteligente.
Margot e o Casamento (Margot at the Wedding, EUA, 2007) – Nota 6
Direção – Noah Baumbach
Elenco – Nicole Kidman, Jennifer Jason Leigh, Jack Black, John Turturro, Ciaran Hinds, Zane Pais, Flora Cross, Halley Feiffer.
O longa tem como tema principal o relacionamento de amor e ódio entre duas irmãs. A arrogante Margot (Nicole Kidman) viaja com o filho (Zane Pais) para o casamento da irmã, a insegura Pauline (Jennifer Jason Leigh). Sem se falarem há algum tempo, vemos logo que o relacionamento das duas é complicado, mesmo nos mais simples diálogos. Pauline está noiva do músico desempregado Malcolm (Jack Black) e tem uma filha, Ingrid (Flora Cross), enquanto Margot está em crise no casamento com Jim (John Turturro).
Situações constrangedoras, absurdos e atitudes irresponsáveis são mostrados durante um final de semana onde todas os problemas de relacionamento da família vem à tona, mas o resultado não vai além do razoável. Fica claro que o diretor Baumbach tem um estilo próprio, utilizando cortes bruscos e pequenas cenas para mostrar o desacerto pessoal e familiar, porém os personagens não passam simpatia alguma ao público, não que eles devessem ser engraçadinhos mas ao contrário, eles acabam sendo extremamente chatos, principalmente o papel de Nicole Kidman. Os demais personagens são tão ou mais inseguros que ela, que acabamos sentindo pena depois de tantos errados cometidos.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Os Garotos Perdidos - O Adeus a Corey Haim
Os Garotos Perdidos (The Lost Boys, EUA, 1987) – Nota 8
Direção – Joel Schumacher
Elenco – Jason Patrick, Corey Haim, Jami Gertz, Dianne Wiest, Corey Feldman, Kiefer Sutherland, Barnard Hughes, Edward Herrmann, Jamison Newlander, Casey Siemazko, Alex Winter.
Os irmãos Michael (Jason Patrick) e Sam (Corey Haim) se mudam para a cidade costeira de Santa Clara na Califórnia com a mãe Lucy (Dianne Wiest) e cada um tenta se ajustar ao local a sua maneira. O mais velho Michael se envolve com a misteriosa Star (Jami Getz), que namora o sinistro David (Kiefer Sutherland) líder de uma perigosa gangue. Enquanto isso o caçula Sam faz amizade com dois outros garotos, os fanáticos por terror Edgar e Alan (Corey Feldman e Jamison Newlander) que acreditam que a cidade está infestada de vampiros, o que se mostrará verdadeiro rapidamente.
Este ótimo filme adolescente de terror é um dos clássicos do gênero dos anos oitenta e diverte com qualidade, além de ter no elenco os astros Jason Patric e Kiefer Sutherland ainda bem jovens e a dupla de Coreys, Haim e Feldman. Por sinal Corey Haim é o motivo desta postagem.
Hoje eu estava em dúvida sobre quem escrever. Tinha como opções duas pessoas que fazem aniversário nesta data, o brutamontes Chuck Norris que completa setenta anos e mesmo não sendo um bom ator, merece algum destaque e a outra pessoa é a bela Sharon Stone, mas fiquei triste quando me deparei com a notícia da morte de Corey Haim. A nova geração pode não conhecer o ator, mas nos anos oitenta ele fez alguns vários de sucesso, alguns em parceria com Corey Feldman, mas juntos foram da fama ao abismo, pois se envolveram com drogas e viram as carreiras afundar em meados dos anos noventa.
Os dois fizeram sucesso juntos neste filme e em "Sem Licença para Dirigir", mas sozinho Feldman teve uma carreira ainda melhor, com filmes como "Os Goonies", "Gremlins" e "Conta Comigo", enquanto Haim fez "A Máquina dos Sonhos" e "A Inocência do Primeiro Amor". Juntos também deram a impressão de terem superado o vício, e de alguns anos para cá voltaram ao cinema em filmes menores, tentando recuperar a carreira, mas ao que parece Haim não conseguiu se livrar totalmente do problema. Um desperdício de talento e uma grande perda de vida.
Direção – Joel Schumacher
Elenco – Jason Patrick, Corey Haim, Jami Gertz, Dianne Wiest, Corey Feldman, Kiefer Sutherland, Barnard Hughes, Edward Herrmann, Jamison Newlander, Casey Siemazko, Alex Winter.
Os irmãos Michael (Jason Patrick) e Sam (Corey Haim) se mudam para a cidade costeira de Santa Clara na Califórnia com a mãe Lucy (Dianne Wiest) e cada um tenta se ajustar ao local a sua maneira. O mais velho Michael se envolve com a misteriosa Star (Jami Getz), que namora o sinistro David (Kiefer Sutherland) líder de uma perigosa gangue. Enquanto isso o caçula Sam faz amizade com dois outros garotos, os fanáticos por terror Edgar e Alan (Corey Feldman e Jamison Newlander) que acreditam que a cidade está infestada de vampiros, o que se mostrará verdadeiro rapidamente.
Este ótimo filme adolescente de terror é um dos clássicos do gênero dos anos oitenta e diverte com qualidade, além de ter no elenco os astros Jason Patric e Kiefer Sutherland ainda bem jovens e a dupla de Coreys, Haim e Feldman. Por sinal Corey Haim é o motivo desta postagem.
Hoje eu estava em dúvida sobre quem escrever. Tinha como opções duas pessoas que fazem aniversário nesta data, o brutamontes Chuck Norris que completa setenta anos e mesmo não sendo um bom ator, merece algum destaque e a outra pessoa é a bela Sharon Stone, mas fiquei triste quando me deparei com a notícia da morte de Corey Haim. A nova geração pode não conhecer o ator, mas nos anos oitenta ele fez alguns vários de sucesso, alguns em parceria com Corey Feldman, mas juntos foram da fama ao abismo, pois se envolveram com drogas e viram as carreiras afundar em meados dos anos noventa.
Os dois fizeram sucesso juntos neste filme e em "Sem Licença para Dirigir", mas sozinho Feldman teve uma carreira ainda melhor, com filmes como "Os Goonies", "Gremlins" e "Conta Comigo", enquanto Haim fez "A Máquina dos Sonhos" e "A Inocência do Primeiro Amor". Juntos também deram a impressão de terem superado o vício, e de alguns anos para cá voltaram ao cinema em filmes menores, tentando recuperar a carreira, mas ao que parece Haim não conseguiu se livrar totalmente do problema. Um desperdício de talento e uma grande perda de vida.
terça-feira, 9 de março de 2010
Macunaíma
Macunaíma (Brasil, 1969) – Nota 5
Direção – Joaquim Pedro de Andrade
Elenco – Grande Otelo, Paulo José, Jardel Filho, Dina Sfat, Milton Gonçalves, Joana Fomm, Rodolfo Arena. Hugo Carvana, Maria Lúcia Dahl.
Baseado na obra de Mário de Andrade, o filme conta a história de Macunaíma, “O Herói sem Caráter”, que nasce na selva como negro (Grande Otelo) e de tão preguiçoso começa a falar apenas aos seis anos. Na metade do filme o personagem se torna branco (interpretado agora por Paulo José) e parte para a cidade onde se envolve com os mais diversos tipos.
O filme fez alguma sucesso na época, mas hoje perde a força, apesar de fazer críticas ao povo brasileiro mostrando um herói nacional cheio de defeitos, a história utiliza fatos da época como o desenvolvimento do país, o tropicalismo e a ditadura como pano de fundo.
Vale apenas como curiosidade.
Direção – Joaquim Pedro de Andrade
Elenco – Grande Otelo, Paulo José, Jardel Filho, Dina Sfat, Milton Gonçalves, Joana Fomm, Rodolfo Arena. Hugo Carvana, Maria Lúcia Dahl.
Baseado na obra de Mário de Andrade, o filme conta a história de Macunaíma, “O Herói sem Caráter”, que nasce na selva como negro (Grande Otelo) e de tão preguiçoso começa a falar apenas aos seis anos. Na metade do filme o personagem se torna branco (interpretado agora por Paulo José) e parte para a cidade onde se envolve com os mais diversos tipos.
O filme fez alguma sucesso na época, mas hoje perde a força, apesar de fazer críticas ao povo brasileiro mostrando um herói nacional cheio de defeitos, a história utiliza fatos da época como o desenvolvimento do país, o tropicalismo e a ditadura como pano de fundo.
Vale apenas como curiosidade.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Caçadores de Emoção
Caçadores de Emoção (Point Break, EUA, 1991) – Nota 8
Direção – Kathryn Bigelow
Elenco – Patrick Swayze, Keanu Reeves, Gary Busey, Lori Petty, John C. McGinley, James LeGros, John Philbin.
Numa cidade praiana da Califórnia uma quadrilha comete diversos assaltos usando máscaras de ex-presidentes americanos. O FBI suspeita que a quadrilha é formada por surfistas e envia o jovem agente Johnny Utah (Keanu Reeves) para se infiltrar na comunidade surfista e tentar descobrir os responsáveis pelos crimes. Sem saber nada de surf, ele recebe a ajuda do agente do FBI Pappas (o veterano Gary Busey) e acaba fazendo amizade com um espécie de líder dos surfistas, o enigmático Bodhi (Patrick Swayze). Johnny ao mesmo tempo que desconfia de Bodhi, aprende a ver a vida de um modo diferente na convivência com o sujeito.
Apesar de hoje um pouco esquecido, este filme tem fatos interessantes. A direção da hoje oscarizada Kathryn Bigelow, provavelmente em seu melhor filme antes de “Guerra ao Terror” e a dupla Swayze / Reeves. Este encontro pode ser visto como uma passagem de bastão.
Na época Swayze estava no auge após os sucessos de “Dirty Dancing” e “Ghost”, porém este acabou sendo seu melhor filme de ação da carreira, sem nunca conseguir o mesmo sucesso. Ameaçou voltar ao auge em “Para Wong Fu....” e teve talvez seu último papel realmente importante em “Donnie Darko”.
Enquanto isso Reeves vinha de papéis de adolescentes sem cérebro, como em “Bill e Ted” e aqui mostrou que poderia se o novo astro de filmes de ação. Mesmo não sendo grande ator, mostrou ser bom no gênero em filmes como “Velocidade Máxima” e “Matrix”.
Estes detalhes, junto com as boas cenas de ação, inclusive aéreas e no mar, fazendo deste longa uma ótima diversão.
Direção – Kathryn Bigelow
Elenco – Patrick Swayze, Keanu Reeves, Gary Busey, Lori Petty, John C. McGinley, James LeGros, John Philbin.
Numa cidade praiana da Califórnia uma quadrilha comete diversos assaltos usando máscaras de ex-presidentes americanos. O FBI suspeita que a quadrilha é formada por surfistas e envia o jovem agente Johnny Utah (Keanu Reeves) para se infiltrar na comunidade surfista e tentar descobrir os responsáveis pelos crimes. Sem saber nada de surf, ele recebe a ajuda do agente do FBI Pappas (o veterano Gary Busey) e acaba fazendo amizade com um espécie de líder dos surfistas, o enigmático Bodhi (Patrick Swayze). Johnny ao mesmo tempo que desconfia de Bodhi, aprende a ver a vida de um modo diferente na convivência com o sujeito.
Apesar de hoje um pouco esquecido, este filme tem fatos interessantes. A direção da hoje oscarizada Kathryn Bigelow, provavelmente em seu melhor filme antes de “Guerra ao Terror” e a dupla Swayze / Reeves. Este encontro pode ser visto como uma passagem de bastão.
Na época Swayze estava no auge após os sucessos de “Dirty Dancing” e “Ghost”, porém este acabou sendo seu melhor filme de ação da carreira, sem nunca conseguir o mesmo sucesso. Ameaçou voltar ao auge em “Para Wong Fu....” e teve talvez seu último papel realmente importante em “Donnie Darko”.
Enquanto isso Reeves vinha de papéis de adolescentes sem cérebro, como em “Bill e Ted” e aqui mostrou que poderia se o novo astro de filmes de ação. Mesmo não sendo grande ator, mostrou ser bom no gênero em filmes como “Velocidade Máxima” e “Matrix”.
Estes detalhes, junto com as boas cenas de ação, inclusive aéreas e no mar, fazendo deste longa uma ótima diversão.
sábado, 6 de março de 2010
Oscar
Amanhã será a festa da entrega do Oscar para os melhores do cinema em 2009. Será que para os melhores mesmo? Todos que acompanham meu blog percebem o quanto gosto de cinema e a quantidade de filmes de diferentes épocas e gêneros que comento, porém dificilmente escrevo sobre entrega de prêmios. Cito ganhadores do Oscar nos meus comentários sobre determinado filme, ator, ou atriz, mas apenas isso.
Talvez por eu já ter assistido filmes demais e acompanhar o mundo do cinema há muito tempo, o Oscar não me chama mais a atenção. Há vários anos que não tenho paciência para assistir a cerimônia por completo e muitas vezes acho chatissima aquelas piadas prontas que o apresentador do ano precisa interpretar ou mesmo as cenas de musicais, por sinal este gênero é um dos menos me agradam. O interessante da cerimônia é a curiosidade de descobrir quem são os ganhadores e algumas vezes quando entregam um prêmio especial pela carreira. Esta é apenas uma opinião pessoal, sei que a maioria esmagadora de cinéfilos adora a cerimônia.
Para quem não é grande fã de cinema a cerimônia também não parece ser muito atraente, vejam que nos últimos a academia trata o Oscar com um programa de tv e tenta adaptá-lo ao gosto de quem assiste, mas mesmo assim audiência caiu neste tempo, o que fez com esse ano os indicados para melhor filme passassem de cinco para dez filmes. A estratégia é inserir filmes bem diferentes entre si para manter todo o tipo de público assistindo o programa até o final. Desta vez temos filme de guerra visando os adultos, animação visando as crianças, ficção de última geração para jovens e adolescentes, drama e romance para segurar as mulheres. A questão é saber até onde está tática dará certo e se vai alavancar a audiência.
Outro detalhe que sempre entra em discussão é a polêmica quanto aos vencedores. Como atuação e as demais categorias não podem ser medidas por pontos ou qualquer outro parâmetro exato, o que deveria valer seria a percepção de quem vota, mas sabemos muito bem que nos dias atuais a simpátia em relação a um filme ou interpretação aumenta ou diminui em proporção ao tamanho da campanha de marketing do filme. Além disso os membros da academia de cinema que tem direito a voto são bombardeados de presentes pelo produtores, entre outros mimos e regalias que com certeza fazem parte deste esquema.
Acredito que o gosto pessoal é mais importante para o cinéfilo na hora de analisar um filme do que se ele foi premiado.
Talvez por eu já ter assistido filmes demais e acompanhar o mundo do cinema há muito tempo, o Oscar não me chama mais a atenção. Há vários anos que não tenho paciência para assistir a cerimônia por completo e muitas vezes acho chatissima aquelas piadas prontas que o apresentador do ano precisa interpretar ou mesmo as cenas de musicais, por sinal este gênero é um dos menos me agradam. O interessante da cerimônia é a curiosidade de descobrir quem são os ganhadores e algumas vezes quando entregam um prêmio especial pela carreira. Esta é apenas uma opinião pessoal, sei que a maioria esmagadora de cinéfilos adora a cerimônia.
Para quem não é grande fã de cinema a cerimônia também não parece ser muito atraente, vejam que nos últimos a academia trata o Oscar com um programa de tv e tenta adaptá-lo ao gosto de quem assiste, mas mesmo assim audiência caiu neste tempo, o que fez com esse ano os indicados para melhor filme passassem de cinco para dez filmes. A estratégia é inserir filmes bem diferentes entre si para manter todo o tipo de público assistindo o programa até o final. Desta vez temos filme de guerra visando os adultos, animação visando as crianças, ficção de última geração para jovens e adolescentes, drama e romance para segurar as mulheres. A questão é saber até onde está tática dará certo e se vai alavancar a audiência.
Outro detalhe que sempre entra em discussão é a polêmica quanto aos vencedores. Como atuação e as demais categorias não podem ser medidas por pontos ou qualquer outro parâmetro exato, o que deveria valer seria a percepção de quem vota, mas sabemos muito bem que nos dias atuais a simpátia em relação a um filme ou interpretação aumenta ou diminui em proporção ao tamanho da campanha de marketing do filme. Além disso os membros da academia de cinema que tem direito a voto são bombardeados de presentes pelo produtores, entre outros mimos e regalias que com certeza fazem parte deste esquema.
Acredito que o gosto pessoal é mais importante para o cinéfilo na hora de analisar um filme do que se ele foi premiado.
sexta-feira, 5 de março de 2010
O Pagamento
O Pagamento (Paycheck, EUA, 2003) – Nota 7
Direção – John Woo
Elenco – Ben Affleck, Aaron Eckhart, Uma Thurman, Paul Giamatti, Colm Feore, Joe Morton, Michael C. Hall, Peter Friedman, Kathryn Morris, Ivana Milicevic, Callum Keith Rennie, John Cassini.
O engenheiro da computação Michael Jennings (Ben Affleck) trabalha em projetos secretos milionários para grandes corporações e após o término de cada serviço tem sua memória apagada. Após um determinado projeto ele ao invés de receber o pagamento, ganha um envelope com vários objetos que o faz acreditar ter deixado de receber milhões de dólares. A situação se complica ainda mais quando Michael resolve investigar e empresa para quem trabalhou, com a ajuda de Rachel (Uma Thurman), mas acaba descobrindo que está sendo procurado pela polícia sem saber o porquê.
A interessante história é baseada num conto de Philip K. Dick, o escritor das histórias que deram origem a “Blade Runner” e “O Vingador do Futuro”, tendo este como um ponto positivo, utilizando um protagonista que precisa reavivar a memória para descobrir porque está sendo perseguido.
O diretor John Woo que fez filmes sensacionais de ação em Hong Kong (“Alvo Duplo”, “Fervura Máxima”) e em Hollywood (“A Outra Face”, “A Última Ameaça”), mas aqui entrega um suspense misturado com ficção e ação apenas razoável, ficando abaixo do que poderia se esperar dele.
Direção – John Woo
Elenco – Ben Affleck, Aaron Eckhart, Uma Thurman, Paul Giamatti, Colm Feore, Joe Morton, Michael C. Hall, Peter Friedman, Kathryn Morris, Ivana Milicevic, Callum Keith Rennie, John Cassini.
O engenheiro da computação Michael Jennings (Ben Affleck) trabalha em projetos secretos milionários para grandes corporações e após o término de cada serviço tem sua memória apagada. Após um determinado projeto ele ao invés de receber o pagamento, ganha um envelope com vários objetos que o faz acreditar ter deixado de receber milhões de dólares. A situação se complica ainda mais quando Michael resolve investigar e empresa para quem trabalhou, com a ajuda de Rachel (Uma Thurman), mas acaba descobrindo que está sendo procurado pela polícia sem saber o porquê.
A interessante história é baseada num conto de Philip K. Dick, o escritor das histórias que deram origem a “Blade Runner” e “O Vingador do Futuro”, tendo este como um ponto positivo, utilizando um protagonista que precisa reavivar a memória para descobrir porque está sendo perseguido.
O diretor John Woo que fez filmes sensacionais de ação em Hong Kong (“Alvo Duplo”, “Fervura Máxima”) e em Hollywood (“A Outra Face”, “A Última Ameaça”), mas aqui entrega um suspense misturado com ficção e ação apenas razoável, ficando abaixo do que poderia se esperar dele.
quinta-feira, 4 de março de 2010
007 Contrra Goldfinger
007 Contra Goldfinger (Goldfinger, Inglaterra 1964) – Nota 10
Direção – Guy Hamilton
Elenco – Sean Connery, Honor Blackman, Harold Sakata, Gert Frobe, Bernard Lee, Lois Maxwell, Desmond Llewelyn.
Nesta que foi a terceira aventura de 007 no cinema, James Bond (Sean Connery) é encarregado de investigar o milionário Auric Goldfinger (Gert Frobe), que negocia ouro para vários países e levanta suspeitas do serviço secreto britânico. Bond descobre que o verdadeiro plano de Goldfinger é roubar toda a reserva de ouro do Fort Knonx e levar os Estados Unidos a um colapso na economia.
Para muitos pode não ser o melhor filme da série, mas com certeza é o mais charmoso e trás todos os ingredientes que fazem da série um sucesso. Temos uma boa história que começa em Miami, passa pela Suiça e termina nos Estados Unidos, um vilão competente, um ajudante de vilão dos mais sinistros, o japonês Odjod (Harold Sakata) que usa uma cartola assassina sensacional, uma bela Bond Girl (Honor Blackman) e muitas cenas de ação de qualidade, sendo algumas clássicas, como Bond quase sendo cortado ao meio por um laser, a morte do vilão Odjob e a garota morta toda coberta de ouro, além dos gadgets e o sendo de humor de Q (Desmond Llewelyn) que aqui começam a tomar importância na série.
Um clássico imperdível para quem é fã de série e que vale como curiosidade para quem gosta de um ótimo filme de ação e não se importa com efeitos especiais de última geração.
Direção – Guy Hamilton
Elenco – Sean Connery, Honor Blackman, Harold Sakata, Gert Frobe, Bernard Lee, Lois Maxwell, Desmond Llewelyn.
Nesta que foi a terceira aventura de 007 no cinema, James Bond (Sean Connery) é encarregado de investigar o milionário Auric Goldfinger (Gert Frobe), que negocia ouro para vários países e levanta suspeitas do serviço secreto britânico. Bond descobre que o verdadeiro plano de Goldfinger é roubar toda a reserva de ouro do Fort Knonx e levar os Estados Unidos a um colapso na economia.
Para muitos pode não ser o melhor filme da série, mas com certeza é o mais charmoso e trás todos os ingredientes que fazem da série um sucesso. Temos uma boa história que começa em Miami, passa pela Suiça e termina nos Estados Unidos, um vilão competente, um ajudante de vilão dos mais sinistros, o japonês Odjod (Harold Sakata) que usa uma cartola assassina sensacional, uma bela Bond Girl (Honor Blackman) e muitas cenas de ação de qualidade, sendo algumas clássicas, como Bond quase sendo cortado ao meio por um laser, a morte do vilão Odjob e a garota morta toda coberta de ouro, além dos gadgets e o sendo de humor de Q (Desmond Llewelyn) que aqui começam a tomar importância na série.
Um clássico imperdível para quem é fã de série e que vale como curiosidade para quem gosta de um ótimo filme de ação e não se importa com efeitos especiais de última geração.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Divã
Divã (Brasil, 2009) – Nota 6
Direção – José Alvarenga Jr
Elenco – Lília Cabral, José Mayer, Reynaldo Gianecchini, Cauã Reymond, Alexandra Richter, Eduardo Lago, Antonio Pedro, Elias Gleiser .
A dona de casa Mercedes (Lília Cabral) é casada com Gustavo (José Mayer) há mais de vinte anos, tem os filhos praticamente criados, parece ser feliz mas mesmo assim resolve consultar um psicanalista e começa a acreditar que sua vida é vazia e que precisa mudar o comportamento. Após desconfiar que o marido a está traindo, ela inicia um caso com Theo (Reynaldo Gianecchini), sujeito bem mais novo e resolve se separar de Gustavo. Depois de algum tempo ele tem um aventura com outro jovem, ainda mais novo (Cauã Reymond), mas aos poucos começa a perceber que a separação pode não ter sido a melhor escolha.
O ponto alto do longa é a interpretação Lília Cabral, que cria uma personagem simpática ao público com sensibilidade e até um certo carisma. Por outro lado a história não empolga, lembra as tramas de novela e inclusive usa vários clichês de TV, como os jovens galãs que se interessam pela mulher mais velha, interpretados pelos péssimos Gianecchini e Cauã Reymond.
Acaba sendo o tipo de filme que agrada as mulheres, principalmente aquelas que também gostam de novela.
É curioso apenas ver o sempre machão e conquistador José Mayer fazendo o papel do sujeito traído.
Direção – José Alvarenga Jr
Elenco – Lília Cabral, José Mayer, Reynaldo Gianecchini, Cauã Reymond, Alexandra Richter, Eduardo Lago, Antonio Pedro, Elias Gleiser .
A dona de casa Mercedes (Lília Cabral) é casada com Gustavo (José Mayer) há mais de vinte anos, tem os filhos praticamente criados, parece ser feliz mas mesmo assim resolve consultar um psicanalista e começa a acreditar que sua vida é vazia e que precisa mudar o comportamento. Após desconfiar que o marido a está traindo, ela inicia um caso com Theo (Reynaldo Gianecchini), sujeito bem mais novo e resolve se separar de Gustavo. Depois de algum tempo ele tem um aventura com outro jovem, ainda mais novo (Cauã Reymond), mas aos poucos começa a perceber que a separação pode não ter sido a melhor escolha.
O ponto alto do longa é a interpretação Lília Cabral, que cria uma personagem simpática ao público com sensibilidade e até um certo carisma. Por outro lado a história não empolga, lembra as tramas de novela e inclusive usa vários clichês de TV, como os jovens galãs que se interessam pela mulher mais velha, interpretados pelos péssimos Gianecchini e Cauã Reymond.
Acaba sendo o tipo de filme que agrada as mulheres, principalmente aquelas que também gostam de novela.
É curioso apenas ver o sempre machão e conquistador José Mayer fazendo o papel do sujeito traído.
terça-feira, 2 de março de 2010
O Zodíaco
O Zodíaco (The Zodiac, EUA, 2005) – Nota 5,5
Direção – Alexander Bulkley
Elenco – Justin Chambers, Robin Tunney, Rory Culkin, William Mapother, Brad Henke, Rex Linn, Philip Baker Hall.
Em 1968 um casal é assassinado em um mirante na cidade Vallejo, Califórnia. Este é o primeiro crime de uma série em que o assassino se auto-intitula “O Zodíaco” através de cartas enviadas a três jornais de San Francisco. Estes crimes se transformam em obsessão para o detetive Matt Parish (Justin Chambers), que promete ao filho Johnny (Rory Culkin, irmão de Macaulay) e a esposa Laura (Robin Tunney) que irá capturar o assassino, porém sua busca é quase impossível e como todos sabem, até hoje ninguém tem certeza quem foi o verdadeiro Zodíaco.
O filme é baseado na história real, mas que pelo andei lendo a trama que tem o detetive Parish como personagem principal é fictícia. A história é contada com diversos detalhes, porém ficando muito aquém da obra de David Fincher, não só pelo orçamento mas pela qualidade do roteiro e do elenco. Aqui o roteiro como já escrevi dá muitos detalhes dos crimes e da investigação, mas deixa a desejar quanto aos personagens, como o repórter ambicioso interpretado por William Mapother, que praticamente é esquecido na trama e as fracas interpretações do trio central.
Assim como em “A Vingança do Mosqueteiro”, Chambers confirma que não tem talento para segurar um longa e a outrora promissora Robin Tunney (“Joven Bruxas”) passa todo o filme assustada com os crimes, além do fraco garoto Rory Culkin.
Direção – Alexander Bulkley
Elenco – Justin Chambers, Robin Tunney, Rory Culkin, William Mapother, Brad Henke, Rex Linn, Philip Baker Hall.
Em 1968 um casal é assassinado em um mirante na cidade Vallejo, Califórnia. Este é o primeiro crime de uma série em que o assassino se auto-intitula “O Zodíaco” através de cartas enviadas a três jornais de San Francisco. Estes crimes se transformam em obsessão para o detetive Matt Parish (Justin Chambers), que promete ao filho Johnny (Rory Culkin, irmão de Macaulay) e a esposa Laura (Robin Tunney) que irá capturar o assassino, porém sua busca é quase impossível e como todos sabem, até hoje ninguém tem certeza quem foi o verdadeiro Zodíaco.
O filme é baseado na história real, mas que pelo andei lendo a trama que tem o detetive Parish como personagem principal é fictícia. A história é contada com diversos detalhes, porém ficando muito aquém da obra de David Fincher, não só pelo orçamento mas pela qualidade do roteiro e do elenco. Aqui o roteiro como já escrevi dá muitos detalhes dos crimes e da investigação, mas deixa a desejar quanto aos personagens, como o repórter ambicioso interpretado por William Mapother, que praticamente é esquecido na trama e as fracas interpretações do trio central.
Assim como em “A Vingança do Mosqueteiro”, Chambers confirma que não tem talento para segurar um longa e a outrora promissora Robin Tunney (“Joven Bruxas”) passa todo o filme assustada com os crimes, além do fraco garoto Rory Culkin.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Má Companhia
Má Companhia (Bad Company, EUA, 1995) – Nota 6
Direção – Damian Harris
Elenco – Ellen Barkin, Laurence Fishburne, Frank Langella, Michael Beach, Gia Carides, David Ogden Stiers, Daniel Hugh Kelly, Spalding Gray, James Hong.
Dois ex-agentes secretos comandam uma agência de espionagem industrial. São eles o veterano Vic Grimes (Frank Langella) e a esperta Margaret Wells (Ellen Barkin). Precisando resolver o problema de um cliente, eles contratam um ex-agente da CIA, Nelson Crowe (Lawrence Fishburne) para pressionar um juiz (David Ogden Stiers) que deverá votar a favor em um processo. No meio deste negócio sujo, Nelson e Margareth se envolvem e planejam um golpe contra Vic, porém ninguém sabe ao certo em quem confiar.
Típico filme misto de policial e suspense, onde ninguém é inocente e que prende a atenção, porém sem apresentar nada de novo ao gênero. O destaque são as cenas quentes entre Laurence Fishburne e a voluptuosa Ellen Barkin, especialista neste tipo de cena por sinal.
Direção – Damian Harris
Elenco – Ellen Barkin, Laurence Fishburne, Frank Langella, Michael Beach, Gia Carides, David Ogden Stiers, Daniel Hugh Kelly, Spalding Gray, James Hong.
Dois ex-agentes secretos comandam uma agência de espionagem industrial. São eles o veterano Vic Grimes (Frank Langella) e a esperta Margaret Wells (Ellen Barkin). Precisando resolver o problema de um cliente, eles contratam um ex-agente da CIA, Nelson Crowe (Lawrence Fishburne) para pressionar um juiz (David Ogden Stiers) que deverá votar a favor em um processo. No meio deste negócio sujo, Nelson e Margareth se envolvem e planejam um golpe contra Vic, porém ninguém sabe ao certo em quem confiar.
Típico filme misto de policial e suspense, onde ninguém é inocente e que prende a atenção, porém sem apresentar nada de novo ao gênero. O destaque são as cenas quentes entre Laurence Fishburne e a voluptuosa Ellen Barkin, especialista neste tipo de cena por sinal.
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