Tempestade de Gelo (The Ice Storm, EUA, 1997) – Nota 7,5
Direção – Ang Lee
Elenco – Kevin Kline, Joan Allen, Sigourney Weaver, Henry Czerny, Tobey Maguire, Christina Ricci, Elijah Wood, Adam Hann Byrd, David Krumholtz, Jamey Sheridan, Katie Holmes, Allison Janney, Kate Burton, John Benjamin Hickey.
Em 1973 a família Hood passa por um momento de problemas e mudanças. O casal Benjamin (Kevin Kline) e Elena (Joan Allen) está em crise e o marido ainda tem um caso com a amiga do casal Janey (Sigourney Weaver) que é casada com Jim (Jamey Sheridan). Os filhos do casal em crise são Paul (Tobey Maguire), que de férias Universidade, se aproxima da amiga Libbets (Katie Holmes) e sua irmã, a complicada Wendy (Christina Ricci), se entrega a jogos de sedução com dois garotos filhos de Jayne (Elijah Wood e Adam Hann Byrd).
Todos estes relacionamentos resultam numa tragédia na noite em que vários casais se reunem para o “jogo das chaves”, onde todos colocam as chaves dos carros em um pote e as mulheres escolhem uma para que se forme um novo casal apenas para aquele noite, traduzindo, uma forma de swing.
O diretor Ang Lee tenta fazer uma crítica a uma época de libertação sexual em que as pessoas ainda se dividiam entre a moral e o desejo e não sabiam como agir, na maioria das vezes magoando quem estava ao seu lado.
Um drama diferente e gelado assim como a temperatura do local onde se passa a história, mas vale a uma conferida.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
Anjos & Demônios
Anjos & Demônios (Angels & Demons, EUA, 2009) – Nota 7,5
Direção – Ron Howard
Elenco – Tom Hanks, Ewan McGregor, Ayelet Zurer, Stellan Skarsgard, Armin Mueller Stahl, Pierfrancesco Favino, Nikolaj Lie Kaas, Carmem Argenziano.
O Papa morreu e quatro Cardeais que disputariam sua sucessão foram sequestrados, com isso o Vaticano chama o Professor Robert Langdon (Tom Hanks) para ajudar a decifrar as mensagem deixada pelos sequestradores. Para o Vaticano também vai a cientista Vittoria Vetra (Ayelet Zurer), em virtude de um grande descoberta científica ter sido roubada e isto estar ligado ao sequestro dos Cardeais. A dupla terá de enfrentar a desconfiança da Guarda Suiça e dos outros Cardeais para tentar descobrir quem está por trás dos crimes, que conforme as pistas demonstram, parecem ser pessoas ligadas a uma antiga sociedade, “Os Iluminatis”.
Com muito mais ação e suspense, este filme se mostra melhor que “O Código Da Vinci” e prende a atenção no interessante roteiro que mistura história, religião e política, apesar de um final um pouco forçado, com a cena do helicóptero em cima da Praça de São Pedro.
Direção – Ron Howard
Elenco – Tom Hanks, Ewan McGregor, Ayelet Zurer, Stellan Skarsgard, Armin Mueller Stahl, Pierfrancesco Favino, Nikolaj Lie Kaas, Carmem Argenziano.
O Papa morreu e quatro Cardeais que disputariam sua sucessão foram sequestrados, com isso o Vaticano chama o Professor Robert Langdon (Tom Hanks) para ajudar a decifrar as mensagem deixada pelos sequestradores. Para o Vaticano também vai a cientista Vittoria Vetra (Ayelet Zurer), em virtude de um grande descoberta científica ter sido roubada e isto estar ligado ao sequestro dos Cardeais. A dupla terá de enfrentar a desconfiança da Guarda Suiça e dos outros Cardeais para tentar descobrir quem está por trás dos crimes, que conforme as pistas demonstram, parecem ser pessoas ligadas a uma antiga sociedade, “Os Iluminatis”.
Com muito mais ação e suspense, este filme se mostra melhor que “O Código Da Vinci” e prende a atenção no interessante roteiro que mistura história, religião e política, apesar de um final um pouco forçado, com a cena do helicóptero em cima da Praça de São Pedro.
sábado, 29 de agosto de 2009
O Código Da Vinci
O Código Da Vinci (The Da Vinci Code, EUA, 2006) – Nota 7
Direção – Ron Howard
Elenco – Tom Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen, Jean Reno, Paul Bettany, Alfred Molina, Jurgen Prochnow, Jean Ives Berteloot, Etienne Chicot.
Esta adaptação do best-seller de Dan Brown, tem Tom Hanks como o Professor Robert Langdon, que chamado ao Museu do Louvre pelo curador, acaba encontrando o homem assassinado e passa a ser o principal suspeito na investigação policial. Ele acaba tendo ajuda da criptógrafa da polícia Sophie Neveu (Audrey Tautou) para decifrar as pistas deixadas e chegar aos verdadeiros culpados pelo crime, que podem estar ligados a um sociedade secreta.
Devo ser um dos poucos que não li os sucessos de Dan Brown e com isso não posso comparar com o livro, mas considero que apesar do ótimo elenco, da produção de primeira e da sempre competente direção de Ron Howard, o filme é irregular no ritmo e deixa a impressão que faltou um pouco mais de ação.
A história é interessante, sendo que o mix de assuntos verdadeiros e fictícios que Dan Brown utiliza prendem a atenção de quem gosta de saber mais sobre história, política e religião, aqui especialmente da católica, o que como sempre acaba gerando alguma polêmica.
Direção – Ron Howard
Elenco – Tom Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen, Jean Reno, Paul Bettany, Alfred Molina, Jurgen Prochnow, Jean Ives Berteloot, Etienne Chicot.
Esta adaptação do best-seller de Dan Brown, tem Tom Hanks como o Professor Robert Langdon, que chamado ao Museu do Louvre pelo curador, acaba encontrando o homem assassinado e passa a ser o principal suspeito na investigação policial. Ele acaba tendo ajuda da criptógrafa da polícia Sophie Neveu (Audrey Tautou) para decifrar as pistas deixadas e chegar aos verdadeiros culpados pelo crime, que podem estar ligados a um sociedade secreta.
Devo ser um dos poucos que não li os sucessos de Dan Brown e com isso não posso comparar com o livro, mas considero que apesar do ótimo elenco, da produção de primeira e da sempre competente direção de Ron Howard, o filme é irregular no ritmo e deixa a impressão que faltou um pouco mais de ação.
A história é interessante, sendo que o mix de assuntos verdadeiros e fictícios que Dan Brown utiliza prendem a atenção de quem gosta de saber mais sobre história, política e religião, aqui especialmente da católica, o que como sempre acaba gerando alguma polêmica.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Os Implacáveis
Os Implacáveis (The Getaway, EUA, 1972) – Nota 8
Direção – Sam Peckinpah
Elenco – Steve McQueen, Ali McGraw, Ben Johnson, Sally Struthers, Al Lettieri, Slim Pickens, Dub Taylor, Bo Hopkins.
O ladrão Carter “Doc” McCoy (Steve McQueen) está cumprindo pena e tentando sair em liberdade condicional, com isso pede a sua mulher (Ali McGraw) para procurar um dos membros da junta de apelação, Jack Benyon (Ben Johnson), sujeito corrupto, e dizer a ele que pagará qualquer preço por sua liberdade. Carter consegue a liberdade e terá de pagar a dívida participando de um assalto a banco com dois outros sujeitos indicados por Benyon (Al Lettieri e Bo Hopkins), porém as coisas não saem como o bando imagina e Carter e a esposa acabam tentando fugir para o México com o dinheiro do roubo.
O grande diretor Sam Peckinpah praticamente revolucionou as cenas de violência no cinema, filmando muitas delas em câmera lenta, como no clássico “Meu Ódio Será Sua Herança” e aqui tem a ajuda do bom roteiro do também diretor Walter Hill (“Warriors – Os Selvagens da Noite”) baseado num livro de Jim Thompson, que mistura com qualidade drama e ação.
O longa tem duas curiosidades: A primeira é a cena em que o personagem de Steve McQueen desfere um violento tapa na cara de Ali McGraw (sua esposa na vida real) assim que descobre o que ela fez para ajudar na sua libertação. E a segunda é a boa refilmagem feita pelo australiano Roger Donaldson em 1994, com Alec Baldwin e Kim Basinger nos papéis principais e que na época também eram casados na vida real.
Direção – Sam Peckinpah
Elenco – Steve McQueen, Ali McGraw, Ben Johnson, Sally Struthers, Al Lettieri, Slim Pickens, Dub Taylor, Bo Hopkins.
O ladrão Carter “Doc” McCoy (Steve McQueen) está cumprindo pena e tentando sair em liberdade condicional, com isso pede a sua mulher (Ali McGraw) para procurar um dos membros da junta de apelação, Jack Benyon (Ben Johnson), sujeito corrupto, e dizer a ele que pagará qualquer preço por sua liberdade. Carter consegue a liberdade e terá de pagar a dívida participando de um assalto a banco com dois outros sujeitos indicados por Benyon (Al Lettieri e Bo Hopkins), porém as coisas não saem como o bando imagina e Carter e a esposa acabam tentando fugir para o México com o dinheiro do roubo.
O grande diretor Sam Peckinpah praticamente revolucionou as cenas de violência no cinema, filmando muitas delas em câmera lenta, como no clássico “Meu Ódio Será Sua Herança” e aqui tem a ajuda do bom roteiro do também diretor Walter Hill (“Warriors – Os Selvagens da Noite”) baseado num livro de Jim Thompson, que mistura com qualidade drama e ação.
O longa tem duas curiosidades: A primeira é a cena em que o personagem de Steve McQueen desfere um violento tapa na cara de Ali McGraw (sua esposa na vida real) assim que descobre o que ela fez para ajudar na sua libertação. E a segunda é a boa refilmagem feita pelo australiano Roger Donaldson em 1994, com Alec Baldwin e Kim Basinger nos papéis principais e que na época também eram casados na vida real.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Com as Próprias Mãos
Com as Próprias Mãos (Walking Tall, EUA, 2004) – Nota 7
Direção – Kevin Bray
Elenco – The Rock, Johnny Knoxville, Neal McDonough, Kristen Wilson, Ashley Scott, Khleo Thomas, John Beasley, Michael Bowen, Kevin Durand.
O astro de luta-livres The Rock ou melhor, agora Dwayne Johnson, é um militar que volta para sua pequena cidade após alguns anos e se depara com um lugar decadente, onde a grande fonte de renda era um madereira que fechou e hoje a principal atividade é um cassino dirigido por um antigo amigo (Neal McDonough), que domina a cidade e a polícia. Como nos filmes do gênero logo ele vai perceber as coisas erradas e entrará em conflito com os ex-amigo e seus capangas.
Muita pancadaria e tiroteios são o recheio deste filme que acreditem ou não, é baseado em história real, mas apesar dos furos de roteiro e da curtíssima duração, o resultado é competente naquilo que se propõe, a ação.
Direção – Kevin Bray
Elenco – The Rock, Johnny Knoxville, Neal McDonough, Kristen Wilson, Ashley Scott, Khleo Thomas, John Beasley, Michael Bowen, Kevin Durand.
O astro de luta-livres The Rock ou melhor, agora Dwayne Johnson, é um militar que volta para sua pequena cidade após alguns anos e se depara com um lugar decadente, onde a grande fonte de renda era um madereira que fechou e hoje a principal atividade é um cassino dirigido por um antigo amigo (Neal McDonough), que domina a cidade e a polícia. Como nos filmes do gênero logo ele vai perceber as coisas erradas e entrará em conflito com os ex-amigo e seus capangas.
Muita pancadaria e tiroteios são o recheio deste filme que acreditem ou não, é baseado em história real, mas apesar dos furos de roteiro e da curtíssima duração, o resultado é competente naquilo que se propõe, a ação.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
A Caverna
A Caverna (The Cave, EUA / Alemanha, 2005) – Nota 7,5
Direção – Bruce Hunt
Elenco – Cole Hauser, Eddie Cibrian, Morris Chestnut, Lena Headey, Piper Perabo, Rick Ravanello, Daniel Dae Kim, Marcel Iures, Kieran Darcy Smith.
Alguns filmes não precisam de grande atores para prenderem a atenção, mas apenas criatividade e este “A Caverna” é um ótimo exemplo.
A história se passa no interior da Romênia, onde dentro de uma abadia em ruínas é descoberta uma enorme caverna e um grupo de exploradores é enviado para analisar um possível ecossistema desconhecido. Liderados por Jack (Cole Hauser), eles possuem equipamentos de primeira, inclusive para ficarem submersos por longo período. As coisas logo se complicam quando Jack dá uma espécie de missão mais importante para Buchanan (Morris Chestnut), o que desagrada seu irmão Tyler (Eddie Cibrian) e piora quando o grupo percebe que não está sozinho na caverna e uma estranha criatura começa a persegui-los.
O tema “criatura desconhecida ataca um grupo de pessoas” não é novidade no cinema, porém aqui além do interessante drama entre os personagens e dos efeitos especiais simples mas competentes, temos ótimas cenas debaixo d’água que dão uma terrível sensação de claustrofobia, elevando a tensão ao máximo.
É um pequeno filme de suspense e terror que merece ser descoberto.
Direção – Bruce Hunt
Elenco – Cole Hauser, Eddie Cibrian, Morris Chestnut, Lena Headey, Piper Perabo, Rick Ravanello, Daniel Dae Kim, Marcel Iures, Kieran Darcy Smith.
Alguns filmes não precisam de grande atores para prenderem a atenção, mas apenas criatividade e este “A Caverna” é um ótimo exemplo.
A história se passa no interior da Romênia, onde dentro de uma abadia em ruínas é descoberta uma enorme caverna e um grupo de exploradores é enviado para analisar um possível ecossistema desconhecido. Liderados por Jack (Cole Hauser), eles possuem equipamentos de primeira, inclusive para ficarem submersos por longo período. As coisas logo se complicam quando Jack dá uma espécie de missão mais importante para Buchanan (Morris Chestnut), o que desagrada seu irmão Tyler (Eddie Cibrian) e piora quando o grupo percebe que não está sozinho na caverna e uma estranha criatura começa a persegui-los.
O tema “criatura desconhecida ataca um grupo de pessoas” não é novidade no cinema, porém aqui além do interessante drama entre os personagens e dos efeitos especiais simples mas competentes, temos ótimas cenas debaixo d’água que dão uma terrível sensação de claustrofobia, elevando a tensão ao máximo.
É um pequeno filme de suspense e terror que merece ser descoberto.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
A Inocente Face do Terror
A Inocente Face do Terror (The Other, EUA, 1972) – Nota 7,5
Direção – Robert Mulligan
Elenco – Uta Hagen, Diana Muldaur, Chris Udvarnoky, Martin Udvarnoky, Norman Connoly, John Ritter.
Interessante filme de terror ambientado em 1935 numa comunidade rural, onde os gêmeos Niles e Holland (Chris e Martin Udvanorky) acabam se dividindo na personificação do bem (Niles) e do mal (Holland). Enquanto Holland cada vez mais brinca com o medo e o perigo, inclusive podendo ferir outras pessoas, seu irmão Niles que acompanha tudo, não gosta do que vê, mas ao mesmo tempo alguma coisa faz com o que garoto não denuncie o irmão.
Filme de terror e suspense com crianças é sempre perturbador e quando a própria criança é o vilão, a tensão aumenta e deixa uma grande sensação de incômodo, vide “A Profecia” e “O Exorcista”. Aqui o diretor Robert Mulligan que havia feito no ano anterior o delicado “Verão de 42”, nos entrega um suspense curioso e assustador, que hoje está esquecido, mas que merece ser redescoberto.
Como curiosidade, este é o único trabalho no cinema dos gêmeos Udvarnoky.
Direção – Robert Mulligan
Elenco – Uta Hagen, Diana Muldaur, Chris Udvarnoky, Martin Udvarnoky, Norman Connoly, John Ritter.
Interessante filme de terror ambientado em 1935 numa comunidade rural, onde os gêmeos Niles e Holland (Chris e Martin Udvanorky) acabam se dividindo na personificação do bem (Niles) e do mal (Holland). Enquanto Holland cada vez mais brinca com o medo e o perigo, inclusive podendo ferir outras pessoas, seu irmão Niles que acompanha tudo, não gosta do que vê, mas ao mesmo tempo alguma coisa faz com o que garoto não denuncie o irmão.
Filme de terror e suspense com crianças é sempre perturbador e quando a própria criança é o vilão, a tensão aumenta e deixa uma grande sensação de incômodo, vide “A Profecia” e “O Exorcista”. Aqui o diretor Robert Mulligan que havia feito no ano anterior o delicado “Verão de 42”, nos entrega um suspense curioso e assustador, que hoje está esquecido, mas que merece ser redescoberto.
Como curiosidade, este é o único trabalho no cinema dos gêmeos Udvarnoky.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
A Hora do Pesadelo III - Os Guerreiros dos Sonhos
A Hora do Pesadelo III – Os Guerreiros dos Sonhos (A Nightmare on Elm Street 3: Dream Warriors, EUA, 1987) – Nota 7,5
Direção – Chuck Russell
Elenco – Heather Langenkamp, Craig Wasson, John Saxon, Patricia Arquette, Robert Englund, Laurence Fishburne, Rodney Eastman, Jennifer Rubin.
Depois do sucesso de público, mas fiasco de crítica da parte II, Wes Craven tomou de volta as rédeas da série assinando a produção e o roteiro e deixando a direção a cargo de Chuck Russell, que fez o bom remake de “A Bolha Assassina”, “O Máskara” e “Queima de Arquivo”.
A história segue o que deveria ser a continuação do original, mostrando a sobrevivente Nancy (Heather Langenkamp) trabalhando como psicóloga em um sanatório onde precisa tratar de jovens que estão sonhando com Freddy e tem medo de dormir. Ela tenta ajuda-los e ainda tem de convencer outro médico (Craig Wasson) de que a ameaça de Freddy é real.
Esta sequência coloca a história nos trilhos, com um roteiro que se encaixa perfeitamente ao original e ainda tem um elenco de apoio muito bom, com Patricia Arquette ainda bem jovem como uma das vítimas de Freddy e Laurence Fishburne (ainda assinando com Larry) no papel de um enfermeiro.
Outro detalhe é que a partir deste filme o personagem de Freddy começa a agir e soltar frases que misturavam terror e comédia e dentre as várias cenas de assassinato, se destaca uma onde ele domina e mata um jovem como se este fosse uma marionete e ele o mestre.
Direção – Chuck Russell
Elenco – Heather Langenkamp, Craig Wasson, John Saxon, Patricia Arquette, Robert Englund, Laurence Fishburne, Rodney Eastman, Jennifer Rubin.
Depois do sucesso de público, mas fiasco de crítica da parte II, Wes Craven tomou de volta as rédeas da série assinando a produção e o roteiro e deixando a direção a cargo de Chuck Russell, que fez o bom remake de “A Bolha Assassina”, “O Máskara” e “Queima de Arquivo”.
A história segue o que deveria ser a continuação do original, mostrando a sobrevivente Nancy (Heather Langenkamp) trabalhando como psicóloga em um sanatório onde precisa tratar de jovens que estão sonhando com Freddy e tem medo de dormir. Ela tenta ajuda-los e ainda tem de convencer outro médico (Craig Wasson) de que a ameaça de Freddy é real.
Esta sequência coloca a história nos trilhos, com um roteiro que se encaixa perfeitamente ao original e ainda tem um elenco de apoio muito bom, com Patricia Arquette ainda bem jovem como uma das vítimas de Freddy e Laurence Fishburne (ainda assinando com Larry) no papel de um enfermeiro.
Outro detalhe é que a partir deste filme o personagem de Freddy começa a agir e soltar frases que misturavam terror e comédia e dentre as várias cenas de assassinato, se destaca uma onde ele domina e mata um jovem como se este fosse uma marionete e ele o mestre.
domingo, 23 de agosto de 2009
Efeito Dominó
Efeito Dominó (The Bank Job, Inglaterra, 2008) – Nota 8
Direção – Roger Donaldson
Elenco – Jason Statham, Saffron Burrows, Stephen Campbell Moore, Richard Lintern, Daniel Mays, David Suchet, James Faulkner, Alki David, Peter De Jersey, Colin Salmon.
Baseado numa história verdadeira acontecida em 1971 em Londres, o diretor australiano Roger Donaldson (“Sem Saída” e “O Novato”, entre outros) entrega um ótimo e surpreendente filme policial cheio personagens interessantes e violência, lembrando as obras de Guy Ritchie como “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes”, que também trazia Jason Statham em um dos papéis principais.
A intrincada história começa com a ex-modelo Martina Love (Saffron Burrows) procurando seu antigo amigo de adolescência, o dono de uma endividada loja de carros, Terry Leather (Jason Stathan) que nas horas vagas costuma aplicar pequenos golpes para completar o orçamento. Martina apresenta o que seria a chance de enriquecer em apenas um trabalho: Roubar as caixas de valores de um banco, porém ela não conta que o plano foi bolado por um agente do serviço secreto inglês (Richard Lintern), que a mando de seus chefes precisa pegar algumas fotos comprometedoras de uma pessoa da família real, que pertence a um bandido (Peter De Jersey) que as usa para chantagear as autoridades inglesas. Sem saber a fundo a história, Peter lidera um grupo de amigos, também pequenos golpistas para abrir um túnel e roubar o banco. Outro problema é que naquele cofre além de jóias e dinheiros, existem muitas outras fotos de autoridades, além de um livro contábil do Rei da Pornografia em Londres, Lew Vogel (David Suchet), onde este enumera as propinas pagas aos policiais corruptos da cidade.
Este emaranhado inacreditável de fatos que mistura que mistura pequenos golpistas, agentes secretos, policiais corrutpos, pornografia e até traficantes, é contado de forma extremamente interessante, prendendo a atenção a cada minuto e resultando num ótimo filme sobre um grande roubo e suas consequências.
Direção – Roger Donaldson
Elenco – Jason Statham, Saffron Burrows, Stephen Campbell Moore, Richard Lintern, Daniel Mays, David Suchet, James Faulkner, Alki David, Peter De Jersey, Colin Salmon.
Baseado numa história verdadeira acontecida em 1971 em Londres, o diretor australiano Roger Donaldson (“Sem Saída” e “O Novato”, entre outros) entrega um ótimo e surpreendente filme policial cheio personagens interessantes e violência, lembrando as obras de Guy Ritchie como “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes”, que também trazia Jason Statham em um dos papéis principais.
A intrincada história começa com a ex-modelo Martina Love (Saffron Burrows) procurando seu antigo amigo de adolescência, o dono de uma endividada loja de carros, Terry Leather (Jason Stathan) que nas horas vagas costuma aplicar pequenos golpes para completar o orçamento. Martina apresenta o que seria a chance de enriquecer em apenas um trabalho: Roubar as caixas de valores de um banco, porém ela não conta que o plano foi bolado por um agente do serviço secreto inglês (Richard Lintern), que a mando de seus chefes precisa pegar algumas fotos comprometedoras de uma pessoa da família real, que pertence a um bandido (Peter De Jersey) que as usa para chantagear as autoridades inglesas. Sem saber a fundo a história, Peter lidera um grupo de amigos, também pequenos golpistas para abrir um túnel e roubar o banco. Outro problema é que naquele cofre além de jóias e dinheiros, existem muitas outras fotos de autoridades, além de um livro contábil do Rei da Pornografia em Londres, Lew Vogel (David Suchet), onde este enumera as propinas pagas aos policiais corruptos da cidade.
Este emaranhado inacreditável de fatos que mistura que mistura pequenos golpistas, agentes secretos, policiais corrutpos, pornografia e até traficantes, é contado de forma extremamente interessante, prendendo a atenção a cada minuto e resultando num ótimo filme sobre um grande roubo e suas consequências.
sábado, 22 de agosto de 2009
O Bom Pastor
O Bom Pastor (The Good Shepherd, EUA, 2006) – Nota 8
Direção – Robert De Niro
Elenco – Matt Damon, Angelina Jolie, Alec Baldwin, John Turturro, William Hurt, Billy Crudup, Robert De Niro, Tammy Blanchard, Keir Dullea, Michael Gambon, Martina Gedeck, Timothy Hutton, Lee Pace, Joe Pesci, Gabriel Macht, Eddie Redmayne, Oleg Stefan.
Este filme é a segunda experiência do ator Robert De Niro atrás das câmeras, sua estréia foi com o ótimo drama “Desafio no Bronx” em 1993.
Aqui ele conta a história do início da CIA, a agência de inteligência em espionagem americana, tendo Matt Damon no papel principal como Edward Wilson, estudante de poesia e filho de um oficial que se matou, que ainda na Universidade de Yale entra para o seleto grupo chamado “Skull and Bones”, uma sociedade secreta onde participam apenas pessoas da elite e que são convidadas por membros, sempre pessoas que estudaram em Yale. Ele é convidado por um dos membros para trabalhar na CIA, primeiramente para espionar seu professor (Michael Gambon) que é simpatizante do nazismo. Após aceitar o convite ele se tranforma no condutor da história, que começa ainda em 1939 no início da 2º Guerra Mundial e vai se estender até os anos sessenta, contando a participação da CIA na 2º Guerra, passando pelo início da Guerra Fria e a Invasão da Baía do Porcos em Cuba.
Assim como o filme que é lento e tem várias passagens onde o importante são os detalhes e os olhares, o personagem de Damon é um sujeito frio, calado e observador, que sempre analisa qual o próximo passo a seguir, como num jogo de xadrez e que acaba deixando sua vida pessoal e afetiva de lado para defender sua causa, no caso os EUA. Consta que vários personagens foram baseados em pessoas reais que trabalharam e ajudarem a agência a crescer, com acertos e erros.
Um dos destaques do filme é o ótimo elenco, com a bela Angelina Jolie no papel da esposa de Damon, que mostra no início o frescor e a energia da juventude, mas que vai decaindo junto com sua vida de casada e a pequena mais importante participação do próprio De Niro como um general que fazia a ponte entre a Presidência Americana e a CIA, mas que não confiava em ninguém.
Direção – Robert De Niro
Elenco – Matt Damon, Angelina Jolie, Alec Baldwin, John Turturro, William Hurt, Billy Crudup, Robert De Niro, Tammy Blanchard, Keir Dullea, Michael Gambon, Martina Gedeck, Timothy Hutton, Lee Pace, Joe Pesci, Gabriel Macht, Eddie Redmayne, Oleg Stefan.
Este filme é a segunda experiência do ator Robert De Niro atrás das câmeras, sua estréia foi com o ótimo drama “Desafio no Bronx” em 1993.
Aqui ele conta a história do início da CIA, a agência de inteligência em espionagem americana, tendo Matt Damon no papel principal como Edward Wilson, estudante de poesia e filho de um oficial que se matou, que ainda na Universidade de Yale entra para o seleto grupo chamado “Skull and Bones”, uma sociedade secreta onde participam apenas pessoas da elite e que são convidadas por membros, sempre pessoas que estudaram em Yale. Ele é convidado por um dos membros para trabalhar na CIA, primeiramente para espionar seu professor (Michael Gambon) que é simpatizante do nazismo. Após aceitar o convite ele se tranforma no condutor da história, que começa ainda em 1939 no início da 2º Guerra Mundial e vai se estender até os anos sessenta, contando a participação da CIA na 2º Guerra, passando pelo início da Guerra Fria e a Invasão da Baía do Porcos em Cuba.
Assim como o filme que é lento e tem várias passagens onde o importante são os detalhes e os olhares, o personagem de Damon é um sujeito frio, calado e observador, que sempre analisa qual o próximo passo a seguir, como num jogo de xadrez e que acaba deixando sua vida pessoal e afetiva de lado para defender sua causa, no caso os EUA. Consta que vários personagens foram baseados em pessoas reais que trabalharam e ajudarem a agência a crescer, com acertos e erros.
Um dos destaques do filme é o ótimo elenco, com a bela Angelina Jolie no papel da esposa de Damon, que mostra no início o frescor e a energia da juventude, mas que vai decaindo junto com sua vida de casada e a pequena mais importante participação do próprio De Niro como um general que fazia a ponte entre a Presidência Americana e a CIA, mas que não confiava em ninguém.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
À Procura da Felicidade
À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness, EUA, 2006) – Nota 8
Direção – Gabriele Muccino
Elenco – Will Smith, Thandie Newton, Jaden Christopher Syre Smith, Brian Howa, James Karen, Dan Castellaneta, Kurt Fuller.
No início dos anos oitenta, Chris Gardner (Will Smith) investiu todas as suas economias num aparelho de scanner ósseo pensando ser lucro garantido, porém não contava com a dificuldade em vende-los, o que acaba causando um rombo em suas finanças e obriga sua esposa (Thandie Newton) a trabalhar dobrado para pagar as contas e cuidar do filho Christopher (Jaden Christopher Rise Smith). Esse problema financeiro acaba influenciando na vida do casal e a esposa acaba saindo de casa deixando ele e o filho, para ir morar em outra cidade.
Chris cada vez mais enrolado resolver participar de um estágio para ser corretor de valores de qualquer forma e terá de enfrentar muitos obstáculos, o principal deles a falta de dinheiro para realizar seu sonho.
Baseado em história real, o filme conta com sensibilidade esta saga de fé e perseverança de um homem decidido a conseguir o que deseja, apesar de alguns momentos que parecem ter sido feitos especialmente para o filme.
O diretor italiano Gabriele Muccino tem granda ajuda da boa interpretação de Will Smith que consegue passar toda a vontade de vencer do personagem e ao mesmo tempo o medo das conseqüências de sua aposta.
Direção – Gabriele Muccino
Elenco – Will Smith, Thandie Newton, Jaden Christopher Syre Smith, Brian Howa, James Karen, Dan Castellaneta, Kurt Fuller.
No início dos anos oitenta, Chris Gardner (Will Smith) investiu todas as suas economias num aparelho de scanner ósseo pensando ser lucro garantido, porém não contava com a dificuldade em vende-los, o que acaba causando um rombo em suas finanças e obriga sua esposa (Thandie Newton) a trabalhar dobrado para pagar as contas e cuidar do filho Christopher (Jaden Christopher Rise Smith). Esse problema financeiro acaba influenciando na vida do casal e a esposa acaba saindo de casa deixando ele e o filho, para ir morar em outra cidade.
Chris cada vez mais enrolado resolver participar de um estágio para ser corretor de valores de qualquer forma e terá de enfrentar muitos obstáculos, o principal deles a falta de dinheiro para realizar seu sonho.
Baseado em história real, o filme conta com sensibilidade esta saga de fé e perseverança de um homem decidido a conseguir o que deseja, apesar de alguns momentos que parecem ter sido feitos especialmente para o filme.
O diretor italiano Gabriele Muccino tem granda ajuda da boa interpretação de Will Smith que consegue passar toda a vontade de vencer do personagem e ao mesmo tempo o medo das conseqüências de sua aposta.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
A Inocência do Primeiro Amor
A Inocência do Primeiro Amor (Lucas, EUA, 1986) – Nota 7
Direção – David Seltzer
Elenco – Corey Haim, Kerri Green, Charlie Sheen, Courtney Thorne Smith, Winona Ryder, Guy Boyd, Jeremy Piven.
Sensível drama sobre Lucas (Corey Haim), um garoto super inteligente que se apaixona por uma colega mais velha (Kerri Green), que sendo nova na escola, a princípio faz amizade com o solitário garoto mas aos poucos se aproxima dos atletas de futebol americano e fica atraída por Cappie (Charlie Sheen), o que será visto como traição por Lucas e o fará tomar uma decisão extrema: Entrar também para a equipe de futebol.
Este filme fez sucesso na época em VHS e tem Corey Haim em seu primeiro papel de protagonista, um ano antes de explodir com o sucesso “Os Garotos Perdidos” junto com Corey Feldman. Aqui ele tem a ajuda da bela Kerri Green que fez “Os Gonnies” e de Charlie Sheen em início de carreira.
Os garotos Corey Haim e Corey Feldman trabalharam em diversos sucessos na época e ficaram extremamente famosos, porém as drogas praticamente acabaram com a carreira dos dois, que nos últimos anos tentam retomar os trilhos, mas sem o sucesso da adolescência.
Direção – David Seltzer
Elenco – Corey Haim, Kerri Green, Charlie Sheen, Courtney Thorne Smith, Winona Ryder, Guy Boyd, Jeremy Piven.
Sensível drama sobre Lucas (Corey Haim), um garoto super inteligente que se apaixona por uma colega mais velha (Kerri Green), que sendo nova na escola, a princípio faz amizade com o solitário garoto mas aos poucos se aproxima dos atletas de futebol americano e fica atraída por Cappie (Charlie Sheen), o que será visto como traição por Lucas e o fará tomar uma decisão extrema: Entrar também para a equipe de futebol.
Este filme fez sucesso na época em VHS e tem Corey Haim em seu primeiro papel de protagonista, um ano antes de explodir com o sucesso “Os Garotos Perdidos” junto com Corey Feldman. Aqui ele tem a ajuda da bela Kerri Green que fez “Os Gonnies” e de Charlie Sheen em início de carreira.
Os garotos Corey Haim e Corey Feldman trabalharam em diversos sucessos na época e ficaram extremamente famosos, porém as drogas praticamente acabaram com a carreira dos dois, que nos últimos anos tentam retomar os trilhos, mas sem o sucesso da adolescência.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Dudley Moore
Uma Comédia Romântica (Romantic Comedy, EUA, 1983) – Nota 5,5
Direção – Arthur Hiller
Elenco – Dudley Moore, Mary Steenburgen, Frances Sternhagen, Janet Eilber, Ron Leibman.
Infielmente Tua (Unfaithfully Yours, EUA, 1984) – Nota 6
Direção – Howard Zieff
Elenco – Dudley Moore, Nastassja Kinski, Armand Assante, Albert Brooks, Cassie Yates, Richard Libertini.
Crazy People (Crazy People, EUA, 1990) – Nota 5
Direção – Tony Bill
Elenco – Dudley Moore, Daryl Hannah, Paul Reiser, J. T. Walsh, Bill Smitrovich, Alan North, Mercedes Ruehl, David Paymer.
O comediante inglês Dudley Moore é pouco conhecido das gerações atuais, mas chegou a ser bem famoso entre o final dos anos setenta e meados dos oitenta, tendo ficado conhecido como coadjuvante de Chevy Chase em "Golpe Sujo" e famoso estrelando "Mulher Nota 10" com a bela e fraquinha atriz Bo Derek e "Arthur - O Milionário Sedutor" ao lado de Liza Minelli. Aqui no Brasil para quem viveu nos anos oitenta, com certeza se lembra da voz irritante que dublava seus personagens na TV. Hoje destaco três filmes que ele estrelou após estes sucessos citados e que fracassaram e ajudaram a afundar sua carreira.
Em "Infielmente Tua", o maestro Claude Eastman (Dudley Moore) é casado com a bela atriz italiana Daniella (Nastassja Kinski), até que por um erro de seu mordomo (Richard Libertini), este contrata um detetive particular que filma o pupilo do maestro, Max Stein (Armand Assante) num encontro no apartamento do casal, o que deixará o maestro cada vez louco de dúvida e ciúme e este resolverá montar um plano para matar a esposa, porém ele não sabia que a amante de Max é na verdade outra mulher. Simpática comédia de erros que utiliza o estranho casal, o baixinho Moore e a belíssima Nastassja Kinski para fazer piada com a insegurança do marido. Ainda famoso, Moore consegue ser engraçado e tem a ajuda de bons coadjuvantes como Kinski, Assante e Albert Brooks.
Já em "Uma Comédia Romântica", os escritores Jason Carmichael (Dudley Moore) e Phoebe Craddock (Mary Steenburgen) trabalham juntos há um bom tempo e nunca expressaram o sentimento que existe entre eles, até que Jason resolve se casar e dá início a confusão no trabalho e na vida pessoal dos dois. Comédia leve ao estilo de Moore, que aqui contracena com a simpática Mary Steemburgen e consegue arrancar algumas risadas do público, principalmente na conturbada relação entre os dois, mas nada além disso.
E por fim em "Crazy People", um publicitário (Dudley Moore) cria uma campanha onde a verdade sobre o produto é o tema e assim que ele a apresenta para seu chefe (J. T. Walch), este fica furioso e acha que o funcionário enlouqueceu e acaba mandando interna-lo numa instituição psquiátrica. Depois disso, por um erro dentro da agência, a campanha é impressa e se torna um sucesso, o que faz com que o chefe queira a volta do suposto maluco, porém na instituição ele conheceu e se apaixonou por uma interna (Daryl Hannah) e apenas aceita fazer novas campanhas desde que seja dentro do local com a ajuda de seus novos amigos, os outros internos.
Infelizmente nesta época a carreira de Moore já vinha em queda e o fracasso desta comédia sem muita graça o afundou ainda mais, sendo que seu próximo filme “Escândalos no Hotel” foi pior ainda e nem chegou as cinemas. Depois disso ele tentou uma última cartada na TV, mas novamente fracassou. Moore que chegou aos EUA para trabalhar como pianista de Jazz e se tornou comédiante, faleceu em 2002.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
O Enigma do Outro Mundo
O Enigma do Outro Mundo (The Thing, EUA, 1982) – Nota 10
Direção – John Carpenter
Elenco – Kurt Russell, Wilford Brimley, T. K. Carter, Keith David, David Clennon, Richard Dysart, Charles Hallahan, Peter Maloney, Richard Masur, Donald Moffatt, Thomas G. Waites.
O filme começa com um helicóptero perseguindo um cão no meio do Continente gelado da Antártica, até que o animal chega a uma base de pesquisas americana e os perseguidores desesperados tentam mata-lo a tiros e acertam um dos americanos, gerando um revide que acaba na morte do atirador e na explosão do helicóptero. Sem entender o porque daquela loucura, eles acolhem o cão e nem imaginam que ele está infectado com um vírus mortal.
Esta refilmagem do clássico B de terror “O Monstro do Ártico” feito em 1951, consegue superar o original com uma mistura de suspense, terror e desespero, recheado de cenas sangrentas e assustadoras, como a já clássica cena em que alguns homens estão amarrados enquanto o personagem de Kurt Russell faz o teste do sangue para descobrir quem está infectado.
É um dos melhores trabalhos de Carpenter, que com pouco dinheiro e muita criatividade deixou de lado a sugestão do original e criou um espetáculo de terror que lembra um pouco a série “Alien”, mas indo a fundo na paranóia da desconfiança entre os personagens, em virtude de ninguém saber quem está infectado e como em quase toda a sua carreira, nos entregando um final em que nem tudo se acerta.
Filme imperdível para os fãs do gênero.
Direção – John Carpenter
Elenco – Kurt Russell, Wilford Brimley, T. K. Carter, Keith David, David Clennon, Richard Dysart, Charles Hallahan, Peter Maloney, Richard Masur, Donald Moffatt, Thomas G. Waites.
O filme começa com um helicóptero perseguindo um cão no meio do Continente gelado da Antártica, até que o animal chega a uma base de pesquisas americana e os perseguidores desesperados tentam mata-lo a tiros e acertam um dos americanos, gerando um revide que acaba na morte do atirador e na explosão do helicóptero. Sem entender o porque daquela loucura, eles acolhem o cão e nem imaginam que ele está infectado com um vírus mortal.
Esta refilmagem do clássico B de terror “O Monstro do Ártico” feito em 1951, consegue superar o original com uma mistura de suspense, terror e desespero, recheado de cenas sangrentas e assustadoras, como a já clássica cena em que alguns homens estão amarrados enquanto o personagem de Kurt Russell faz o teste do sangue para descobrir quem está infectado.
É um dos melhores trabalhos de Carpenter, que com pouco dinheiro e muita criatividade deixou de lado a sugestão do original e criou um espetáculo de terror que lembra um pouco a série “Alien”, mas indo a fundo na paranóia da desconfiança entre os personagens, em virtude de ninguém saber quem está infectado e como em quase toda a sua carreira, nos entregando um final em que nem tudo se acerta.
Filme imperdível para os fãs do gênero.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O Monstro do Ártico
O Monstro do Ártico (The Thing from Another World, EUA, 1951) – Nota 8
Direção – Christian Nyby
Elenco – Margareth Sheridan, Kenneth Tobey, Douglas Spencer, Robert Cornthwaite, James R. Young, James Arness.
No Círculo Polar Ártico uma espécie de avião cai numa geleira e desperta a curiosidade dos integrantes de uma base americana no local, que em seguida recebe a visita de um Capitão do Exército (Kenneth Tobey) para investigar o acontecido. Na base ele reencontra um ex-namorada (Margareth Sheridan) e junto com os outros integrantes da base vão verificar o local do acidente e descobrem um estranha nave que apenas será aberta através de uma explosão. Como resultado encontram o corpo de um alienígena congelado que é levado a base para análise pelo cientista encarregado (Robert Cornthwaite) e o que parece ser inofensivo se transforma em algo extremamente perigoso quando o gelo derrete e o monstro acorda.
Utilizando muito mais a sugestão do suspense do que o terror, o diretor Nyby com apoio do grande Howard Hawks na produção, conseguiu criar um clima de medo que prende atenção do início ao fim e transformou este filme de pequeno orçamento em um clássico B de primeira.
O diretor John Carpenter refilmou o a história em 1982 como “O Enigma do Outro Mundo” e transportou a história do Ártico para a Antártica, além de aumentar em doses cavalares as cenas de sangue e terror, criando para muitos seu melhor filme. Filme este que será minha próxima postagem.
Direção – Christian Nyby
Elenco – Margareth Sheridan, Kenneth Tobey, Douglas Spencer, Robert Cornthwaite, James R. Young, James Arness.
No Círculo Polar Ártico uma espécie de avião cai numa geleira e desperta a curiosidade dos integrantes de uma base americana no local, que em seguida recebe a visita de um Capitão do Exército (Kenneth Tobey) para investigar o acontecido. Na base ele reencontra um ex-namorada (Margareth Sheridan) e junto com os outros integrantes da base vão verificar o local do acidente e descobrem um estranha nave que apenas será aberta através de uma explosão. Como resultado encontram o corpo de um alienígena congelado que é levado a base para análise pelo cientista encarregado (Robert Cornthwaite) e o que parece ser inofensivo se transforma em algo extremamente perigoso quando o gelo derrete e o monstro acorda.
Utilizando muito mais a sugestão do suspense do que o terror, o diretor Nyby com apoio do grande Howard Hawks na produção, conseguiu criar um clima de medo que prende atenção do início ao fim e transformou este filme de pequeno orçamento em um clássico B de primeira.
O diretor John Carpenter refilmou o a história em 1982 como “O Enigma do Outro Mundo” e transportou a história do Ártico para a Antártica, além de aumentar em doses cavalares as cenas de sangue e terror, criando para muitos seu melhor filme. Filme este que será minha próxima postagem.
domingo, 16 de agosto de 2009
À Deriva
À Deriva (Brasil, 2009) – Nota 7,5
Direção – Heitor Dhalia
Elenco – Vincent Cassel, Débora Bloch, Camilla Belle, Laura Neiva, Cauã Reymond.
O francês Mathias (Vincent Cassel) e a brasileira Clarice (Débora Bloch) são casados e juntos com os três filhos estão passando uma temporada na praia. O que a princípio parece um passeio de férias, aos poucos percebemos que o casal passa uma séria crise, que se agrava quando a filha mais velha Filipa (Laura Neiva) desconfia que o pai está tendo um caso com a americana Angela (Camilla Belle). Ao mesmo tempo, Filipa começa a descobrir sua sexualidade junto com os irmãos e os amigos adolescentes na praia, tudo isso confundindo a cabeça da garota, que precisa começar a entender como funciona o mundo dos adultos.
O diretor Heitor Dhalia do bom “O Cheiro do Ralo”, nos entrega um drama que mostra a triste convivência de um casal que não se suporta, com Débora Bloch provando que é boa atriz no papel da mãe amargurada que muitas vezes se entrega a bebida e o competente francês Vincent Cassel no papel do sujeito que não quer aceitar que o casamento acabou, mas também não tem a mínima idéia do que fazer para tentar salva-lo. Os diálogos do casal cheios de ironia e rancor são um dos pontos altos do filme.
Podemos destacar também a garota Laura Neiva, que dizem ter sido encontrada pelo Orkut e que faz bem o papel da adolescente confusa. Já a americana Camila Belle tem um papel até que importante na trama, mas ela mesma parece deslocada na interpretação e o galã Cauã Reymond dá a impressão de ter sido escalado apenas para ajudar na divulgação do filme e chamar a atenção do público feminino.
Direção – Heitor Dhalia
Elenco – Vincent Cassel, Débora Bloch, Camilla Belle, Laura Neiva, Cauã Reymond.
O francês Mathias (Vincent Cassel) e a brasileira Clarice (Débora Bloch) são casados e juntos com os três filhos estão passando uma temporada na praia. O que a princípio parece um passeio de férias, aos poucos percebemos que o casal passa uma séria crise, que se agrava quando a filha mais velha Filipa (Laura Neiva) desconfia que o pai está tendo um caso com a americana Angela (Camilla Belle). Ao mesmo tempo, Filipa começa a descobrir sua sexualidade junto com os irmãos e os amigos adolescentes na praia, tudo isso confundindo a cabeça da garota, que precisa começar a entender como funciona o mundo dos adultos.
O diretor Heitor Dhalia do bom “O Cheiro do Ralo”, nos entrega um drama que mostra a triste convivência de um casal que não se suporta, com Débora Bloch provando que é boa atriz no papel da mãe amargurada que muitas vezes se entrega a bebida e o competente francês Vincent Cassel no papel do sujeito que não quer aceitar que o casamento acabou, mas também não tem a mínima idéia do que fazer para tentar salva-lo. Os diálogos do casal cheios de ironia e rancor são um dos pontos altos do filme.
Podemos destacar também a garota Laura Neiva, que dizem ter sido encontrada pelo Orkut e que faz bem o papel da adolescente confusa. Já a americana Camila Belle tem um papel até que importante na trama, mas ela mesma parece deslocada na interpretação e o galã Cauã Reymond dá a impressão de ter sido escalado apenas para ajudar na divulgação do filme e chamar a atenção do público feminino.
sábado, 15 de agosto de 2009
Perigo em Bangkok
Perigo em Bangkok (Bangkok Dangerous, EUA, 2008) – Nota 6,5
Direção – Oxide e Danny Pang
Elenco – Nicolas Cage, Shahkrit Yamnarm, Charlie Yeung, Panward Hemmanee, Nirattisai Kaljaruek.
O assassino profissional Joe (Nicolas Cage) é contratado para matar quatro pessoas em Bangkok e como em todo trabalho, ele contrata algum ladrão local, neste caso Kong (Shahkrit Yamnarm) para ser uma espécie de mensageiro, que fará contato com o chefão que o está contratando e após os serviços concluídos, ele mesmo mataria Kong para não deixar pistas. Porém o frio Joe começa a mudar quando conhece a atendente de farmácia surda-muda Fon (Charlie Yeung), por quem ele se interessa e acaba amolecendo um pouco seu coração, o que não é nada bom para um assassino que precisa se manter discreto e longe de problemas.
A história é uma refilmagem de uma obra dos próprios irmãos Pang feita em 1999 e que teve algum sucesso internacional. Não assisti a obra original para fazer uma comparação, mas acredito que seja melhor que esta refilmagem, que apesar de não ser tão ruím como a maioria das críticas disseram no lançamento, deixa a impressão de que a história poderia ter rendido um longa melhor.
A curiosidade é ter Nicolas Cage como o único ocidental de um elenco recheado de atores tailandeses e complementado pela chinesa Charlie Yeung.
Direção – Oxide e Danny Pang
Elenco – Nicolas Cage, Shahkrit Yamnarm, Charlie Yeung, Panward Hemmanee, Nirattisai Kaljaruek.
O assassino profissional Joe (Nicolas Cage) é contratado para matar quatro pessoas em Bangkok e como em todo trabalho, ele contrata algum ladrão local, neste caso Kong (Shahkrit Yamnarm) para ser uma espécie de mensageiro, que fará contato com o chefão que o está contratando e após os serviços concluídos, ele mesmo mataria Kong para não deixar pistas. Porém o frio Joe começa a mudar quando conhece a atendente de farmácia surda-muda Fon (Charlie Yeung), por quem ele se interessa e acaba amolecendo um pouco seu coração, o que não é nada bom para um assassino que precisa se manter discreto e longe de problemas.
A história é uma refilmagem de uma obra dos próprios irmãos Pang feita em 1999 e que teve algum sucesso internacional. Não assisti a obra original para fazer uma comparação, mas acredito que seja melhor que esta refilmagem, que apesar de não ser tão ruím como a maioria das críticas disseram no lançamento, deixa a impressão de que a história poderia ter rendido um longa melhor.
A curiosidade é ter Nicolas Cage como o único ocidental de um elenco recheado de atores tailandeses e complementado pela chinesa Charlie Yeung.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
A Liga Extraordinária
A Liga Extraordinária (The League of Extraordinary Gentlemen, EUA, 2003) – Nota 6,5
Direção – Stephen Norrington
Elenco – Sean Connery, Naseeruddin Shah, Peta Wilson, Tony Curran, Stuart Townsend, Shane West, Jason Flemyng, Richard Roxburgh, David Hemmings.
No final do século XIX durante a Era Vitoriana, um grupo de personagens notáveis é formado para defender o mundo de um perigoso vilão. Liderados pelo aventureiro Alan Quartemain (Sean Connery), o grupo tem o sempre jovem Dorian Gray (Stuart Townsend), o Homem-Invísivel Rodney Skinner (Tony Curran), a vampira Mina Harker (Peta Wilson), o Capitão Nemo (Naseeruddin Shah), O Dr. Jekyll (Jason Flemyng) e o americano Tom Sawyer (Shane West).
Baseado na graphic novel de Alan Moore, a qual dizem que a história foi muito modificada, o filme se apoia nos efeitos especiais e na grandiosidade dos cenários e lutas, mas acaba ficando abaixo da expectativa, apesar de utilizar personagens famosos da literatura como heróis e vilões.
Os críticos de cinema e o fãs de Alan Moore odiaram o filme, assim como o próprio escritor, mas como eu não sou fã de quadrinhos e nem conheço o trabalho publicado para comparar, considerei que o filme não é tão ruim como foi pintado, mas também não chega a ser uma grande obra e na minha opinião o fato mais triste é de até o momento ser o último filme da carreira do grande Sean Connery, que infelizmente pela sua idade (quase 80 anos) e por suas próprias declarações, parece ser este longa a sua despedida dos cinemas.
Um pena, pois ele merece um filme melhor para encerrar a carreira.
Direção – Stephen Norrington
Elenco – Sean Connery, Naseeruddin Shah, Peta Wilson, Tony Curran, Stuart Townsend, Shane West, Jason Flemyng, Richard Roxburgh, David Hemmings.
No final do século XIX durante a Era Vitoriana, um grupo de personagens notáveis é formado para defender o mundo de um perigoso vilão. Liderados pelo aventureiro Alan Quartemain (Sean Connery), o grupo tem o sempre jovem Dorian Gray (Stuart Townsend), o Homem-Invísivel Rodney Skinner (Tony Curran), a vampira Mina Harker (Peta Wilson), o Capitão Nemo (Naseeruddin Shah), O Dr. Jekyll (Jason Flemyng) e o americano Tom Sawyer (Shane West).
Baseado na graphic novel de Alan Moore, a qual dizem que a história foi muito modificada, o filme se apoia nos efeitos especiais e na grandiosidade dos cenários e lutas, mas acaba ficando abaixo da expectativa, apesar de utilizar personagens famosos da literatura como heróis e vilões.
Os críticos de cinema e o fãs de Alan Moore odiaram o filme, assim como o próprio escritor, mas como eu não sou fã de quadrinhos e nem conheço o trabalho publicado para comparar, considerei que o filme não é tão ruim como foi pintado, mas também não chega a ser uma grande obra e na minha opinião o fato mais triste é de até o momento ser o último filme da carreira do grande Sean Connery, que infelizmente pela sua idade (quase 80 anos) e por suas próprias declarações, parece ser este longa a sua despedida dos cinemas.
Um pena, pois ele merece um filme melhor para encerrar a carreira.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Um Presente para meus Amigos Blogueiros
Este selo "MasterBlog" é um presente do meu amigo escritor Dan do Blog "Pouco de Tudo" http://dan-poucodetudo.blogspot.com/. Convido a todos para visitarem este blog onde ele nos brinda com textos próprios e de outros autores, sempre deixando alguma mensagem, além de algo para pensarmos mais a fundo.
O recebimento deste selo inclui as seguintes regras (para quem quiser incluí-lo em sua página virtual):
1. Postar o selo.
2. Colocar no seu post o nome do blog que te indicou ao prêmio.
2. Colocar no seu post o nome do blog que te indicou ao prêmio.
3. Escrever uma mensagem de agradecimento ao blogueiro que te indicou.
4. Abaixo do selo descrever 5 características suas
5. Indicar o prêmio a 5 ou mais blogs para receber o selo.
Falar sobre nós mesmo nem sempre é fácil, mas vou descrever cinco características que possuo.
1. Sincero, as vezes até demais
2. Amigo dos amigos
3. Considero justiça e respeito fundamentais na vida, a falta destes itens me tira do sério
4. Organizado
5. Caseiro
Eu indico o selo a todos os blogueiros que me visitam e deixam suas opiniões sobre as postagens a cada dia. Fico feliz em ter quase 60 blogs listados na minha página, blogs que visito sempre que possível e este é um presente para todos vocês.
Um grande abraço a todos.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Inferno no Pacífico
Inferno no Pacífico (Hell in the Pacific, EUA, 1968) – Nota 7,5
Direção – John Boorman
Elenco – Lee Marvin, Toshiro Mifune.
Quase ao final da Segunda Guerra Mundial dois homens, um piloto americano (Lee Marvin) e um oficial do exército japonês (Toshiro Mifune) acabam sozinhos em uma ilha do pacífico e iniciam uma guerra particular. Enquanto o americano que se considera um grande soldado sofre para conseguir água doce e comida, o japonês consegue com facilidade pescar e descobrir onde existe água doce.
Não existe muito para falar sobre a trama em si, que é uma parábola do ódio entre japoneses e americanos durante a guerra e que os personagens demoram a perceber a estupidez de ficarem lutando quando o principal ali é sobreviver.
O diretor John Boorman fez uma ótima carreira e ainda continua na ativa, sendo em que algumas oportunidades colocou a luta do homem contra o próprio homem e a natureza selvagem ao meio, com tema principal, podendo destacar o clássico “Amargo Pesadelo” e o criticado mas interessante “A Floresta de Esmeraldas”, longa filmado todo na Amazônia.
Como curiosidade, parte da trama deste “Inferno no Pacífico” foi transportada para o espaço pelo alemão Wolfgang Petersen na ficção “Inimigo Meu”, porém com resultado inferior.
Direção – John Boorman
Elenco – Lee Marvin, Toshiro Mifune.
Quase ao final da Segunda Guerra Mundial dois homens, um piloto americano (Lee Marvin) e um oficial do exército japonês (Toshiro Mifune) acabam sozinhos em uma ilha do pacífico e iniciam uma guerra particular. Enquanto o americano que se considera um grande soldado sofre para conseguir água doce e comida, o japonês consegue com facilidade pescar e descobrir onde existe água doce.
Não existe muito para falar sobre a trama em si, que é uma parábola do ódio entre japoneses e americanos durante a guerra e que os personagens demoram a perceber a estupidez de ficarem lutando quando o principal ali é sobreviver.
O diretor John Boorman fez uma ótima carreira e ainda continua na ativa, sendo em que algumas oportunidades colocou a luta do homem contra o próprio homem e a natureza selvagem ao meio, com tema principal, podendo destacar o clássico “Amargo Pesadelo” e o criticado mas interessante “A Floresta de Esmeraldas”, longa filmado todo na Amazônia.
Como curiosidade, parte da trama deste “Inferno no Pacífico” foi transportada para o espaço pelo alemão Wolfgang Petersen na ficção “Inimigo Meu”, porém com resultado inferior.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
A Felicidade Não se Compra
A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life, EUA, 1946) – Nota 10
Direção – Frank Capra
Elenco – James Stewart, Donna Reed, Lionel Barrymore, Thomas Mitchell, Henry Travers, Beulah Bondi, Frank Faylen, Ward Bond, Gloria Grahame.
O correto George Bailey (James Stewart) está prestes a se matar pulando de uma ponte na véspera do Natal na pequena cidade de Bedford Falls onde mora, em virtude de um sério problema financeiro, porém ele é abordado por um anjo que questiona porque George quer se matar e resolve mostrar como seria a cidade caso ele não tivesse nascido.
O genial roteiro primeiro mostra toda a vida de George e como ele sempre colocou as outras pessoas a frente de sua vida e deixou sonhos para trás para ajudar a cidade e seus moradores mais pobres, além de não interferir na vida da própria família e casar com a doce Mary (Donna Reed) e ainda mostrar claramente que todas as pessoas tem sua importância na vida das outras que as cercam e principalmente que as boas pessoas podem fazer a diferença.
O filme viaja por vários anos, começando ainda na décade de 1910, passando pela Depressão Americana nos anos 30 e terminando após a Segunda Guerra Mundial, com o diretor Frank Capra construindo uma das fábulas mais doces da história do cinema, numa época em que o mundo vinha de anos tristes e confusos e que nos deixa a pensar de como a vida seria melhor se fossemos mais otimistas e bondosos. Com certeza o mundo de hoje precisa de muitos George Bailey’s.
Um filme inesquecível para se assistir diversas vezes durante a vida.
Direção – Frank Capra
Elenco – James Stewart, Donna Reed, Lionel Barrymore, Thomas Mitchell, Henry Travers, Beulah Bondi, Frank Faylen, Ward Bond, Gloria Grahame.
O correto George Bailey (James Stewart) está prestes a se matar pulando de uma ponte na véspera do Natal na pequena cidade de Bedford Falls onde mora, em virtude de um sério problema financeiro, porém ele é abordado por um anjo que questiona porque George quer se matar e resolve mostrar como seria a cidade caso ele não tivesse nascido.
O genial roteiro primeiro mostra toda a vida de George e como ele sempre colocou as outras pessoas a frente de sua vida e deixou sonhos para trás para ajudar a cidade e seus moradores mais pobres, além de não interferir na vida da própria família e casar com a doce Mary (Donna Reed) e ainda mostrar claramente que todas as pessoas tem sua importância na vida das outras que as cercam e principalmente que as boas pessoas podem fazer a diferença.
O filme viaja por vários anos, começando ainda na décade de 1910, passando pela Depressão Americana nos anos 30 e terminando após a Segunda Guerra Mundial, com o diretor Frank Capra construindo uma das fábulas mais doces da história do cinema, numa época em que o mundo vinha de anos tristes e confusos e que nos deixa a pensar de como a vida seria melhor se fossemos mais otimistas e bondosos. Com certeza o mundo de hoje precisa de muitos George Bailey’s.
Um filme inesquecível para se assistir diversas vezes durante a vida.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Bombas - Parte VI - Ficção Z
Voltando a minha sessão Bombas, desta vez desenterrei alguns filmes de Ficção Z, que assisti em sua maioria nas sessões de cinema do SBT em uma época que estava desempregado e cansei de ver tranqueiras na tv.
Desta sessão é provável que esta seja a postagem campeã em termos de filmes ruins. Apenas quero conferir se alguém assistiu alguma destas grandes obras.
Uma Estranha em Los Angeles (Alien from L.A., EUA, 1988) – Nota 2
Direção – Albert Pyun
Elenco – Kathy Ireland, William R. Moses, Richard Haynes, Thom Matthews, Linda Kerridge, Thom Matthews, Don Michael Paul.
Uma garota (Kathy Ireland) sai a procura do pai que sumiu na África e em sua busca acaba caindo em um buraco e indo parar na cidade perdida de Atlantis. Ficção barata dirigida pelo picareta Pyun, filmada em 1983 e lançada direto em vídeo em 1988 com a ex-modelo Kathy Ireland no papel principal, por sinal uma bela garota e péssima atriz.
Esquadrão do Futuro (Future Force, EUA, 1989) – Nota 2
Direção – David A. Prior
Elenco – David Carradine, Robert Tessier, Anna Rapagna.
No futuro um policial (David Carradine) é encarregado de liderar uma equipe de combate ao crime, porém com um detalhe, ele tem uma arma acoplada ao braço. Um cópia pálida e sem dinheiro do ótimo “Robocop” com David Carradine em sua pior fase.
Jornada ao Centro da Terra (Journey to the Center of the Earth, EUA, 1989) – Nota 2
Direção – Rusty Lemorande
Elenco – Nicola Cowper, Ilan Mitchell Smith, Paul Carofotes.
Três garotos exploram uma caverna no Havaí e acabam caindo na cidade perdida de Atlantis. Versão paupérrima do clássico livro de Julio Verne. Um dos garotos, Ilan Mitchell Smith estrelou ao lado de Anthony Michael Hall o clássico “Mulher Nota 1000” de John Hughes e ficou nisso sua carreira.
O Fim do Planeta Marte (Lobster Man from Mars, EUA, 1989) – Nota 3
Direção – Stanley Sheff
Elenco – Deborah Foreman, Patrick McNee, Billy Barty, Tony Curtis, Antonhy Hickox.
Esta ficção é um filme dentro do filme. Um produtor de cinema picareta (o grande Tony Curtis em decadência) resolve filmar a história de um homem-lagosta de Marte que ataca a Terra para fracassar e dar um golpe, porém o filme acaba sendo um sucesso. O filme é uma comédia em alguns momentos até engraçada em razão do absurdo.
Fase 4 – Destruição (Phase IV, EUA, 1974) – Nota 5
Direção – Saul Bass
Elenco – Nigel Davenport, Lynne Frederick, Michael Murphy, Alan Gilford.
Dois cientistas (Nigel Davenport e Michael Murphy) analisam no deserto as consequências de um fenômeno que pode ter dado inteligência as formigas. História estranha dirigida por Saul Bass, especialista em criar sequências de aberturas para grandes filmes como “Psicose”, “Grand Prix” e os “Bons Companheiros”, mas que aqui pisa na bola dirigindo está bobagem com cara de documentário que tenta ser levado a sério.
A Incrível Visita do Extraterrestre (The Aurora Encounter, EUA, 1986) – Nota 4
Direção – Jim McCullough
Elenco – Jack Elam, Peter Brown, Carol Bagdasarian, Mickey Hays.
Numa pequena cidade do oeste americano é visitada por uma nave espacial com um alienígena (Mickey Hays) que irá interferir na vida pessoas do local. Outra ficção feita com pouco dinheiro, que tem como curiosidade a participação do veterano de faroestes Jack Elam em um dos papéis principais.
Invasores do Espaço (Space Invaders, EUA, 1990) – Nota 5
Direção – Patrick Read Johnson
Elenco – Douglas Barr, Royal Dano, Ariana Richards, Fred Applegate.
No dias da bruxa cinco marcianos chegam a Terra para conquista-la, porém como eles são pequenos e as criança da cidade estão fantasiadas, ninguém percebe o que está acontecendo, exceto uma garotinha (Ariana Richards de “Parque dos Dinossauros”) que irá no final ajudar os invasores a voltar para Marte. Ficção inofensiva e razoável, mas com certeza o menos pior filme desta lista.
Desta sessão é provável que esta seja a postagem campeã em termos de filmes ruins. Apenas quero conferir se alguém assistiu alguma destas grandes obras.
Uma Estranha em Los Angeles (Alien from L.A., EUA, 1988) – Nota 2
Direção – Albert Pyun
Elenco – Kathy Ireland, William R. Moses, Richard Haynes, Thom Matthews, Linda Kerridge, Thom Matthews, Don Michael Paul.
Uma garota (Kathy Ireland) sai a procura do pai que sumiu na África e em sua busca acaba caindo em um buraco e indo parar na cidade perdida de Atlantis. Ficção barata dirigida pelo picareta Pyun, filmada em 1983 e lançada direto em vídeo em 1988 com a ex-modelo Kathy Ireland no papel principal, por sinal uma bela garota e péssima atriz.
Esquadrão do Futuro (Future Force, EUA, 1989) – Nota 2
Direção – David A. Prior
Elenco – David Carradine, Robert Tessier, Anna Rapagna.
No futuro um policial (David Carradine) é encarregado de liderar uma equipe de combate ao crime, porém com um detalhe, ele tem uma arma acoplada ao braço. Um cópia pálida e sem dinheiro do ótimo “Robocop” com David Carradine em sua pior fase.
Jornada ao Centro da Terra (Journey to the Center of the Earth, EUA, 1989) – Nota 2
Direção – Rusty Lemorande
Elenco – Nicola Cowper, Ilan Mitchell Smith, Paul Carofotes.
Três garotos exploram uma caverna no Havaí e acabam caindo na cidade perdida de Atlantis. Versão paupérrima do clássico livro de Julio Verne. Um dos garotos, Ilan Mitchell Smith estrelou ao lado de Anthony Michael Hall o clássico “Mulher Nota 1000” de John Hughes e ficou nisso sua carreira.
O Fim do Planeta Marte (Lobster Man from Mars, EUA, 1989) – Nota 3
Direção – Stanley Sheff
Elenco – Deborah Foreman, Patrick McNee, Billy Barty, Tony Curtis, Antonhy Hickox.
Esta ficção é um filme dentro do filme. Um produtor de cinema picareta (o grande Tony Curtis em decadência) resolve filmar a história de um homem-lagosta de Marte que ataca a Terra para fracassar e dar um golpe, porém o filme acaba sendo um sucesso. O filme é uma comédia em alguns momentos até engraçada em razão do absurdo.
Fase 4 – Destruição (Phase IV, EUA, 1974) – Nota 5
Direção – Saul Bass
Elenco – Nigel Davenport, Lynne Frederick, Michael Murphy, Alan Gilford.
Dois cientistas (Nigel Davenport e Michael Murphy) analisam no deserto as consequências de um fenômeno que pode ter dado inteligência as formigas. História estranha dirigida por Saul Bass, especialista em criar sequências de aberturas para grandes filmes como “Psicose”, “Grand Prix” e os “Bons Companheiros”, mas que aqui pisa na bola dirigindo está bobagem com cara de documentário que tenta ser levado a sério.
A Incrível Visita do Extraterrestre (The Aurora Encounter, EUA, 1986) – Nota 4
Direção – Jim McCullough
Elenco – Jack Elam, Peter Brown, Carol Bagdasarian, Mickey Hays.
Numa pequena cidade do oeste americano é visitada por uma nave espacial com um alienígena (Mickey Hays) que irá interferir na vida pessoas do local. Outra ficção feita com pouco dinheiro, que tem como curiosidade a participação do veterano de faroestes Jack Elam em um dos papéis principais.
Invasores do Espaço (Space Invaders, EUA, 1990) – Nota 5
Direção – Patrick Read Johnson
Elenco – Douglas Barr, Royal Dano, Ariana Richards, Fred Applegate.
No dias da bruxa cinco marcianos chegam a Terra para conquista-la, porém como eles são pequenos e as criança da cidade estão fantasiadas, ninguém percebe o que está acontecendo, exceto uma garotinha (Ariana Richards de “Parque dos Dinossauros”) que irá no final ajudar os invasores a voltar para Marte. Ficção inofensiva e razoável, mas com certeza o menos pior filme desta lista.
domingo, 9 de agosto de 2009
O Imperador do Norte
O Imperador do Norte (Emperor of the North Pole, EUA, 1973) – Nota 7,5
Direção – Robert Aldrich
Elenco – Lee Marvin, Ernest Borgnine, Keith Carradine, Simon Oakland, Harry Caesar, Matt Clark, Elisha Cook Jr.
Durante a depressão americana nos anos trinta, três homens vão lutar por algo tão simples e ao mesmo tempo para eles importante demais numa época de pobreza e falta de perspectiva, manter a honra e ser o melhor em algo, mesmo que isso em nada mude a triste situação em que vivem.
Começamos com o Nº 1 (Lee Marvin), um vagabundo veterano que se auto-intitula “O Imperador do Pólo Norte”, pois sempre que quis viajou pelo país pegando carona em trens e nunca foi pego. O segundo personagem é Cigaret (Keith Carradine), outro vagabundo que se gaba do que faz, pegar carona em trens e dar pequenos golpes, sendo que tem como objetivo ficar mais famoso que o Nº 1, sujeito considerado uma lenda e que tem também um objetivo, pegar carona no trem do maquinista Shack (Ernest Borgnine), cara durão que diz nunca ter deixado vagabundo algum pegar seu trem e ameaça até matar aquele que tentar. No meio da miséria da época, estes três personagens muito bem interpretados tentam criar a fama de ser o melhor, talvez a única coisa que eles possam almejar em suas vidas.
O filme tem a cara do diretor Aldrich, competente, simples e seco, além dos personagens fortes, assim como outras obras do diretor, o clássico “Os Doze Condenados” e o original “O Vôo da Fênix”.
Como feliz curiosidade, o grande Ernest Borgnine ainda hoje ao alto dos seus 92 anos continua na ativa fazendo pequenos papéis no cinema e na tv.
Direção – Robert Aldrich
Elenco – Lee Marvin, Ernest Borgnine, Keith Carradine, Simon Oakland, Harry Caesar, Matt Clark, Elisha Cook Jr.
Durante a depressão americana nos anos trinta, três homens vão lutar por algo tão simples e ao mesmo tempo para eles importante demais numa época de pobreza e falta de perspectiva, manter a honra e ser o melhor em algo, mesmo que isso em nada mude a triste situação em que vivem.
Começamos com o Nº 1 (Lee Marvin), um vagabundo veterano que se auto-intitula “O Imperador do Pólo Norte”, pois sempre que quis viajou pelo país pegando carona em trens e nunca foi pego. O segundo personagem é Cigaret (Keith Carradine), outro vagabundo que se gaba do que faz, pegar carona em trens e dar pequenos golpes, sendo que tem como objetivo ficar mais famoso que o Nº 1, sujeito considerado uma lenda e que tem também um objetivo, pegar carona no trem do maquinista Shack (Ernest Borgnine), cara durão que diz nunca ter deixado vagabundo algum pegar seu trem e ameaça até matar aquele que tentar. No meio da miséria da época, estes três personagens muito bem interpretados tentam criar a fama de ser o melhor, talvez a única coisa que eles possam almejar em suas vidas.
O filme tem a cara do diretor Aldrich, competente, simples e seco, além dos personagens fortes, assim como outras obras do diretor, o clássico “Os Doze Condenados” e o original “O Vôo da Fênix”.
Como feliz curiosidade, o grande Ernest Borgnine ainda hoje ao alto dos seus 92 anos continua na ativa fazendo pequenos papéis no cinema e na tv.
sábado, 8 de agosto de 2009
Hooligans
Holligans (Green Street Hooligans, Inglaterra / EUA, 2005) – Nota 8
Direção – Lexi Alexander
Elenco – Elijah Wood, Charlie Hunnam, Claire Forlani, Leo Gregory, Christopher Hehir, Geoff Bell.
O estudante de jornalismo Matt Bruckner (Elijah Wood) é expulso da Universidade de Harvard por culpa do companheiro de quarto e resolve viajar para Inglaterra e visitar a irmã (Claire Forlani) que não vê há tempos. Chegando lá ele faz amizade com o cunhado da irmã, Pete (Charlie Hunnam) que é líder da torcida organizada “Green Street Elite”, em tese apaixonados pelo West Ham United, time mediano do futebol inglês, mas na realidade uma gangue que tem como objetivo marcar terreno e ficar conhecida pelo violência perante outras torcidas.
O futebol é apenas o pano de funo, ou melhor, a desculpa para um grupo de jovens e adultos se reunirem e usarem a violência para compensarem a frustação de suas vidas e se sentirem parte importante de algo. A triste realidade destes grupos foi poucas vezes mostrada no cinema, fora esta obra eu me lembro apenas do ótimo “ID – Fúria nas Arquibancadas”, que mostrava um policial infiltrado numa torcida inglesa nos anos oitenta e como o grupo acabava influenciando suas atitudes.
Aqui em “Hooligans” temos o personagem de Elijah Wood que mesmo sem saber o porque, acaba se sentindo parte daquele grupo e expurgando seus problemas na base da porrada. A obra é uma interessante análise sobre estes grupos que atuam no mundo inteiro, inclusive no Brasil, mas que principalmente na Europa usam o futebol para influenciar jovens, muitas vezes misturando etnia, política e religião para disseminar o ódio e a violência.
Direção – Lexi Alexander
Elenco – Elijah Wood, Charlie Hunnam, Claire Forlani, Leo Gregory, Christopher Hehir, Geoff Bell.
O estudante de jornalismo Matt Bruckner (Elijah Wood) é expulso da Universidade de Harvard por culpa do companheiro de quarto e resolve viajar para Inglaterra e visitar a irmã (Claire Forlani) que não vê há tempos. Chegando lá ele faz amizade com o cunhado da irmã, Pete (Charlie Hunnam) que é líder da torcida organizada “Green Street Elite”, em tese apaixonados pelo West Ham United, time mediano do futebol inglês, mas na realidade uma gangue que tem como objetivo marcar terreno e ficar conhecida pelo violência perante outras torcidas.
O futebol é apenas o pano de funo, ou melhor, a desculpa para um grupo de jovens e adultos se reunirem e usarem a violência para compensarem a frustação de suas vidas e se sentirem parte importante de algo. A triste realidade destes grupos foi poucas vezes mostrada no cinema, fora esta obra eu me lembro apenas do ótimo “ID – Fúria nas Arquibancadas”, que mostrava um policial infiltrado numa torcida inglesa nos anos oitenta e como o grupo acabava influenciando suas atitudes.
Aqui em “Hooligans” temos o personagem de Elijah Wood que mesmo sem saber o porque, acaba se sentindo parte daquele grupo e expurgando seus problemas na base da porrada. A obra é uma interessante análise sobre estes grupos que atuam no mundo inteiro, inclusive no Brasil, mas que principalmente na Europa usam o futebol para influenciar jovens, muitas vezes misturando etnia, política e religião para disseminar o ódio e a violência.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Antes Só do que Mal Acompanhado
Antes Só do que Mal Acompanhado (Planes, Trains & Automobiles, EUA, 1987) – Nota 8
Direção – John Hughes
Elenco – Steve Martin, John Candy, Laila Robbins, Michael McKean, Kevin Bacon, Dylan Baker.
Ontem o cinema perdeu o diretor e roteirista John Hughes, o sujeito que dirigiu comédias clássicas sobre adolescentes nos anos oitenta, como “A Garota de Rosa Socking”, “O Clube dos Cinco” e principalmente “Curtindo a Vida Adoidado”, além do roteiro de dezenas de filmes, com destaque para “Esqueceram de Mim”. Mesmo sem dirigir desde 1991 quando fez “Curly Sue – A Malandrinha”, ele continuava a ser cultuado por todos que viveram naquela época e com certeza estão sentindo sua partida. Como homenagem vou escrever sobre um outro ótimo filme de Hughes, que está praticamente esquecido hoje, mas que tem os dois temas presentes em toda a sua obra, comédia com uma pitada de drama.
O filme "Antes Só do que Mal Acompanhado" começa com o publicitário Neal Page (Steve Martin) saindo de uma reunião em Nova Iorque precisando chegar rápido ao aeroporto e pegar um avião para passar o “Dia de Ação de Graças” com a família e disputando uma desesperada corrida com um sujeito desconhecido (Kevin Bacon em pequena participação) para pegar um taxi. Chegando ao avião ele terá a companhia Del Griffith (John Candy), um sujeito gordo, falador e que viaja o país vivendo quinquilharias. Irritado, Neal faz de tudo para deixar o sujeito de lado, até que por culpa da neve o avião precisa pousar em outra cidade e a partir daí o destino fará com que Neal e Del Griffith tenham de terminar a viagem de outras formas, primeiro de trem e por final de automóvel, com muita confusão pelo caminho.
Além das engraçadas cenas e do bom roteiro, outro ponto positivo é a dupla Martin / Candy que estavam no auge da carreira e formaram uma parceria com uma química incrível, levando o espectador do riso às lágrimas com um final de amolecer o coração de qualquer um.
Assim como o diretor Hughes que nos deixou, o simpático e bonachão comediante John Candy também partiu cedo e deixou um legado de personagens tão simpáticos como ele, que na minha opinião, além deste filme, nunca poderemos esquecer do treinador de “Jamaica Abaixo de Zero”.
Direção – John Hughes
Elenco – Steve Martin, John Candy, Laila Robbins, Michael McKean, Kevin Bacon, Dylan Baker.
Ontem o cinema perdeu o diretor e roteirista John Hughes, o sujeito que dirigiu comédias clássicas sobre adolescentes nos anos oitenta, como “A Garota de Rosa Socking”, “O Clube dos Cinco” e principalmente “Curtindo a Vida Adoidado”, além do roteiro de dezenas de filmes, com destaque para “Esqueceram de Mim”. Mesmo sem dirigir desde 1991 quando fez “Curly Sue – A Malandrinha”, ele continuava a ser cultuado por todos que viveram naquela época e com certeza estão sentindo sua partida. Como homenagem vou escrever sobre um outro ótimo filme de Hughes, que está praticamente esquecido hoje, mas que tem os dois temas presentes em toda a sua obra, comédia com uma pitada de drama.
O filme "Antes Só do que Mal Acompanhado" começa com o publicitário Neal Page (Steve Martin) saindo de uma reunião em Nova Iorque precisando chegar rápido ao aeroporto e pegar um avião para passar o “Dia de Ação de Graças” com a família e disputando uma desesperada corrida com um sujeito desconhecido (Kevin Bacon em pequena participação) para pegar um taxi. Chegando ao avião ele terá a companhia Del Griffith (John Candy), um sujeito gordo, falador e que viaja o país vivendo quinquilharias. Irritado, Neal faz de tudo para deixar o sujeito de lado, até que por culpa da neve o avião precisa pousar em outra cidade e a partir daí o destino fará com que Neal e Del Griffith tenham de terminar a viagem de outras formas, primeiro de trem e por final de automóvel, com muita confusão pelo caminho.
Além das engraçadas cenas e do bom roteiro, outro ponto positivo é a dupla Martin / Candy que estavam no auge da carreira e formaram uma parceria com uma química incrível, levando o espectador do riso às lágrimas com um final de amolecer o coração de qualquer um.
Assim como o diretor Hughes que nos deixou, o simpático e bonachão comediante John Candy também partiu cedo e deixou um legado de personagens tão simpáticos como ele, que na minha opinião, além deste filme, nunca poderemos esquecer do treinador de “Jamaica Abaixo de Zero”.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Os Imorais
Os Imorais (The Grifters, EUA, 1990) – Nota 8
Direção – Stephen Frears
Elenco – Anjelica Huston, John Cusack, Annette Benning, Pat Hingle, J. T. Walsh, Charles Napier, Stephen Tobolowski, Gailard Sartain, Jeremy Piven, Jon Gries, Xander Berkeley.
Um inusitado trio de vigaristas são os protagonistas deste drama cínico, com pitadas de comédia, que coloca a ambição e o dinheiro acima de tudo e de todos.
A protagonista é a veterana Lilly Dillon (Anjelica Huston) que vive de aplicar golpes em homens, porém sabendo que a juventude ficou para trás e os golpes estão mais difíceis, percebe que pode lucrar ao reencontar o filho Roy (John Cusack) após vários anos longe e descobrir que ele aprendeu bem as suas lições e também vive de pequenos golpes, junto com a bela namorada Myra (Annette Benning), garota ambiciosa que utiliza seu charme para conquistar homens e ganhar dinheiro.
Este será o início de uma parceria entre o trio para o golpe perfeito, porém o ciúme entre mãe e sogra e a falta de caráter de todos, fará com que cada um tente levar vantagem e ficar com o prêmio, o que será fatal para as pretensões dos vigaristas.
O cineasta Stephen Frears acerta em cheio ao contar esta história de personagens que tentam se mostrar sofisticados, mas que no fundo são pessoas sem caráter algum e nos brinda com um grande adaptação do livro de Jim Thomspon.
O trio principal é outro grande acerto, com uma extraordinária interpretação de Anjelica Huston como a mulher que sempre quer estar no comando e vê se reinado ser abalado por uma jovem Annette Benning, esta que faz muito bem uma personagem sedutora e vulgar e terminando com o ótimo John Cusack no papel do sujeito que sempre viveu a sombra de mulheres dominadoras, primeira da mãe a agora da namorada, mas que no fundo usa esta posição de submissão para tentar lucrar também.
Resumindo, este é um filme onde ninguém é inocente.
Direção – Stephen Frears
Elenco – Anjelica Huston, John Cusack, Annette Benning, Pat Hingle, J. T. Walsh, Charles Napier, Stephen Tobolowski, Gailard Sartain, Jeremy Piven, Jon Gries, Xander Berkeley.
Um inusitado trio de vigaristas são os protagonistas deste drama cínico, com pitadas de comédia, que coloca a ambição e o dinheiro acima de tudo e de todos.
A protagonista é a veterana Lilly Dillon (Anjelica Huston) que vive de aplicar golpes em homens, porém sabendo que a juventude ficou para trás e os golpes estão mais difíceis, percebe que pode lucrar ao reencontar o filho Roy (John Cusack) após vários anos longe e descobrir que ele aprendeu bem as suas lições e também vive de pequenos golpes, junto com a bela namorada Myra (Annette Benning), garota ambiciosa que utiliza seu charme para conquistar homens e ganhar dinheiro.
Este será o início de uma parceria entre o trio para o golpe perfeito, porém o ciúme entre mãe e sogra e a falta de caráter de todos, fará com que cada um tente levar vantagem e ficar com o prêmio, o que será fatal para as pretensões dos vigaristas.
O cineasta Stephen Frears acerta em cheio ao contar esta história de personagens que tentam se mostrar sofisticados, mas que no fundo são pessoas sem caráter algum e nos brinda com um grande adaptação do livro de Jim Thomspon.
O trio principal é outro grande acerto, com uma extraordinária interpretação de Anjelica Huston como a mulher que sempre quer estar no comando e vê se reinado ser abalado por uma jovem Annette Benning, esta que faz muito bem uma personagem sedutora e vulgar e terminando com o ótimo John Cusack no papel do sujeito que sempre viveu a sombra de mulheres dominadoras, primeira da mãe a agora da namorada, mas que no fundo usa esta posição de submissão para tentar lucrar também.
Resumindo, este é um filme onde ninguém é inocente.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Rota Comando
Rota Comando (Brasil, 2009) – Nota 7,5
Direção – Elias Júnior
Elenco – Maurício Bonatti, Flávio Micchi, Alex Moreira, Thiago Guastelli, Conte Lopes.
Provavelmente muitas pessoas irão odiar, mas tenho de confessar que gostei deste filme policial exagerado, totalmente de direita e com péssimos atores, mas que mostra uma realidade nua e crua da periferia de São Paulo e a batalha travada diariamente entre policiais e bandidos.
A história é simples e segue a linha da maioria dos filmes policiais, focando no personagem do Capitão Conte (Maurício Bonatti), que tendo a regras e a lealdade para Rota no sangue, ele comanda outros policiais que precisam enfrentar no dia a dia casos de assassinato, estupro, sequestro e uma infinidade de tiroteios extremamente realistas.
O diretor Elias Junior desenvolvia um documentário sobre a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) quando o fenômeno “Tropa de Elite” nasceu e ele vendo a possibilidade de seguir a mesma trilha, saiu a caça de patrocinadores para um longa de ficção, porém consta que não conseguiu ajuda alguma e bancou do próprio bolso a produção, dizem cerca de 500.000 reais e tendo ajuda da própria Rota para filmar, conseguiu completar o longa.
O filme é baseado no livro “Matar ou Morrer” do famoso Capitão Conte Lopes, que escreveu esta obra autobiográfica para contar diversos casos que participou e como ele mesmo sempre diz, para ser uma resposta ao livro “Rota 66” de Caco Barcellos, que fala sobre corrupção policial.
Com o filme pronto, o diretor não conseguiu sequer uma distribuidora para lançar o longa nos cinemas e este acabou virando sucesso nas bancas de camelôs nas ruas de São Paulo.
Um destaque é a trilha sonora feita pelo cantor Paulo Ricardo, que junto com o integrante do “Sepultura” Andréas Kisser criou uma banda para gravar a canção do título.
O filme acabou de ser ler lançado em dvd, sendo uma oportunidade das pessoas dos outros estados conhecer um pouco desta obra violenta, mas verdadeira em relação ao acontece em muitos bairros da periferia nesta maluca cidade de São Paulo.
Direção – Elias Júnior
Elenco – Maurício Bonatti, Flávio Micchi, Alex Moreira, Thiago Guastelli, Conte Lopes.
Provavelmente muitas pessoas irão odiar, mas tenho de confessar que gostei deste filme policial exagerado, totalmente de direita e com péssimos atores, mas que mostra uma realidade nua e crua da periferia de São Paulo e a batalha travada diariamente entre policiais e bandidos.
A história é simples e segue a linha da maioria dos filmes policiais, focando no personagem do Capitão Conte (Maurício Bonatti), que tendo a regras e a lealdade para Rota no sangue, ele comanda outros policiais que precisam enfrentar no dia a dia casos de assassinato, estupro, sequestro e uma infinidade de tiroteios extremamente realistas.
O diretor Elias Junior desenvolvia um documentário sobre a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) quando o fenômeno “Tropa de Elite” nasceu e ele vendo a possibilidade de seguir a mesma trilha, saiu a caça de patrocinadores para um longa de ficção, porém consta que não conseguiu ajuda alguma e bancou do próprio bolso a produção, dizem cerca de 500.000 reais e tendo ajuda da própria Rota para filmar, conseguiu completar o longa.
O filme é baseado no livro “Matar ou Morrer” do famoso Capitão Conte Lopes, que escreveu esta obra autobiográfica para contar diversos casos que participou e como ele mesmo sempre diz, para ser uma resposta ao livro “Rota 66” de Caco Barcellos, que fala sobre corrupção policial.
Com o filme pronto, o diretor não conseguiu sequer uma distribuidora para lançar o longa nos cinemas e este acabou virando sucesso nas bancas de camelôs nas ruas de São Paulo.
Um destaque é a trilha sonora feita pelo cantor Paulo Ricardo, que junto com o integrante do “Sepultura” Andréas Kisser criou uma banda para gravar a canção do título.
O filme acabou de ser ler lançado em dvd, sendo uma oportunidade das pessoas dos outros estados conhecer um pouco desta obra violenta, mas verdadeira em relação ao acontece em muitos bairros da periferia nesta maluca cidade de São Paulo.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Arquivo X: Eu Quero Acreditar
Arquivo X: Eu Quero Acreditar (The X Files: I Want to Believe, EUA, 2008) – Nota 7
Direção – Chris Carter
Elenco – David Duchovny, Gillian Anderson, Amanda Peet, Billy Connolly, Xzibit, Mitch Pileggi, Callum Keith Rennie, Adam Godley, Nicki Aycox.
Depois do final do Arquivo X, os agentes Fox Mulder e Dana Scully (David Duchovny e Gillian Anderson) levam uma nova vida juntos. Ele enclausurado em casa querendo distância do FBI e ela trabalhando como médica, até que Scully é procurada pela agente Dakota Whitney (Amanda Peet), que investiga o sequestro de uma outra agente do FBI e precisa da ajuda de Mulder para descobrir se as visões que o padre Joseph Crissman (Billy Connolly) são verdadeiras a respeito do sequestro, porém com um detalhe: O padre vive em liberdade, mas já cumpriu pena por pedofilia.
Esta trama que foge do esquema “conspiração do governo” e tenta mostrar a vida da dupla Mulder e Scully após a saída do FBI e como eles reagiriam ao serem chamados para uma missão extra, o que torna interessante o longa.
No geral, o filme dirigido pelo criador da série Chris Carter é mais um episódio de longa duração e que pode ser visto tranquilamente e com clareza mesmo por quem não a acompanhava. Vale para rever o carisma da dupla e o clima de mistério da série.
Direção – Chris Carter
Elenco – David Duchovny, Gillian Anderson, Amanda Peet, Billy Connolly, Xzibit, Mitch Pileggi, Callum Keith Rennie, Adam Godley, Nicki Aycox.
Depois do final do Arquivo X, os agentes Fox Mulder e Dana Scully (David Duchovny e Gillian Anderson) levam uma nova vida juntos. Ele enclausurado em casa querendo distância do FBI e ela trabalhando como médica, até que Scully é procurada pela agente Dakota Whitney (Amanda Peet), que investiga o sequestro de uma outra agente do FBI e precisa da ajuda de Mulder para descobrir se as visões que o padre Joseph Crissman (Billy Connolly) são verdadeiras a respeito do sequestro, porém com um detalhe: O padre vive em liberdade, mas já cumpriu pena por pedofilia.
Esta trama que foge do esquema “conspiração do governo” e tenta mostrar a vida da dupla Mulder e Scully após a saída do FBI e como eles reagiriam ao serem chamados para uma missão extra, o que torna interessante o longa.
No geral, o filme dirigido pelo criador da série Chris Carter é mais um episódio de longa duração e que pode ser visto tranquilamente e com clareza mesmo por quem não a acompanhava. Vale para rever o carisma da dupla e o clima de mistério da série.
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