Clube do Suicídio (The Suicide Club, EUA, 1988) – Nota 3
Direção – James Bruce
Elenco – Mariel Hemingway, Robert Joy, Lenny Henry, Madeleine Potter.
Uma jovem confusa (Mariel Hemingway) conhece um homem misterioso (Robert Joy) e sentindo-se atraída aceita um convite para visitar um clube privativo, sem saber que ali é um local onde pessoas freqüentam pensando em suicídio.
A ainda bela na época Mariel Hemingway havia feitos alguns bons filmes como “Star 80” e “Manhattan” este de Woody Allen, mas aqui fez uma péssima escolha nesta fraca mistura de drama e suspense que iniciou a queda de sua carreira, participando depois apenas de filmes pequenos e participações em seriados de TV.
Não confundir este com um suspense japonês homônimo de 2002, filme que eu não assisti, mas que conta com críticas muito melhores.
domingo, 31 de agosto de 2008
sábado, 30 de agosto de 2008
Clamor do Sexo
Filme Assistido nº 103
Clamor do Sexo (Splendor in the Grass, EUA, 1961) – Nota 8
Direção – Elia Kazan
Elenco – Natalie Wood, Warren Beatty, Pat Hingle, Audery Christie, Barbara Loden, Sandy Dennis, Gary Lockwood.
Este drama romântico conta a história de dois jovens apaixonados durante os anos 20 em uma cidade do Kansas. O par é formado por Bud (Warren Beatty) e Deanie (Natalie Wood) que vivem um grande amor, mas são obrigados a enfrentar obstáculos colocados por suas famílias, principalmente após a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, fato este que afetará cada família de um modo diferente.
O diretor Elia Kazan inovou em colocar a questão do sexo entre jovens como um dos pilares da trama e mostrando toda a opressão e o preconceito das pessoas em relação ao assunto tanto na época em que se passa a história, como quando da feitura do filme em 1961, época em que a Revolução Sexual estava ainda engatinhando.
Como curiosidade, a bela atriz Natalie Wood faleceu em 1981 em acidente estranho e mal explicado, tendo caído ao mar de dentro de um iate e se afogado. Já o ator Warren Beatty ainda está na ativa e nem todos sabem que ele é irmão da também famosa atriz Shirley MacLaine
Clamor do Sexo (Splendor in the Grass, EUA, 1961) – Nota 8
Direção – Elia Kazan
Elenco – Natalie Wood, Warren Beatty, Pat Hingle, Audery Christie, Barbara Loden, Sandy Dennis, Gary Lockwood.
Este drama romântico conta a história de dois jovens apaixonados durante os anos 20 em uma cidade do Kansas. O par é formado por Bud (Warren Beatty) e Deanie (Natalie Wood) que vivem um grande amor, mas são obrigados a enfrentar obstáculos colocados por suas famílias, principalmente após a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, fato este que afetará cada família de um modo diferente.
O diretor Elia Kazan inovou em colocar a questão do sexo entre jovens como um dos pilares da trama e mostrando toda a opressão e o preconceito das pessoas em relação ao assunto tanto na época em que se passa a história, como quando da feitura do filme em 1961, época em que a Revolução Sexual estava ainda engatinhando.
Como curiosidade, a bela atriz Natalie Wood faleceu em 1981 em acidente estranho e mal explicado, tendo caído ao mar de dentro de um iate e se afogado. Já o ator Warren Beatty ainda está na ativa e nem todos sabem que ele é irmão da também famosa atriz Shirley MacLaine
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Cidadão Kane
Direção – Orson Welles
Elenco – Orson Welles, Joseph Cotten, Ruth Warrick, Dorothy Comingore, Everett Sloane, Agnes Moorehead.
Um dos maiores clássicos do cinema conta a história do magnata da imprensa Charles Foster Kane (Orson Welles), que no seu leito de morte pronuncia a palavra “Rosebud” para o repórter Thompson (Joseph Cotten) que está trabalhando para escrever sua biografia. Thompson fica obcecado em descobrir o significado da palavra e entender a trajetória do empresário. Esta busca fará ele descobrir um homem perturbado e extremamente ambicioso, mas também inteligente e perspicaz.
Orson Welles teve carta branca da produtora RKO para produzir este filme após o sucesso de sua famosa transmissão radiofônica em 1939 onde afirmava que a Terra estava sendo invadida por marcianos, o que causou um alvoroço em várias cidades nos EUA.
O personagem principal foi baseado em William Randolph Hearst, um magnata da imprensa na época, que com tantas coincidências com o protagonista tentou impedir a montagem do filme mas não conseguiu, para sorte dos cinéfilos.
Como curiosidade, o significado da palavra "Rosebud" é explicado apenas na última cena do filme.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Chuvas de Verão
Filme Assistido nº 101
Chuvas de Verão (Brasil, 1978) - Nota 6
Direção – Carlos Diegues
Elenco – Jofre Soares, Miriam Pires, Cristina Aché, Paulo Cesar Pereio, Daniel Filho, Roberto Bonfim, Sadi Cabral, Carlos Gregório, Regina Case, Zaíra Zambelli, Marieta Severo, Rodolfo Arena.
O filme é estrelado pelo falecido Jofre Soares (um dos atores que mais participou de filmes na história do cinema brasileiro) que após se aposentar é recebido com festa pelos vizinhos e diz que quer apenas aproveitar a vida, porém logo na primeira semana de um verão com muita chuva ele começa a ser envolver com os problemas dos vizinhos, da empregada e da filha, mas acaba se aproximando de uma vizinha a também já falecida Miriam Pires com que cria um laço de amor e amizade. Interessante drama que fala sobre vida e amor na terceira idade.
Chuvas de Verão (Brasil, 1978) - Nota 6
Direção – Carlos Diegues
Elenco – Jofre Soares, Miriam Pires, Cristina Aché, Paulo Cesar Pereio, Daniel Filho, Roberto Bonfim, Sadi Cabral, Carlos Gregório, Regina Case, Zaíra Zambelli, Marieta Severo, Rodolfo Arena.
O filme é estrelado pelo falecido Jofre Soares (um dos atores que mais participou de filmes na história do cinema brasileiro) que após se aposentar é recebido com festa pelos vizinhos e diz que quer apenas aproveitar a vida, porém logo na primeira semana de um verão com muita chuva ele começa a ser envolver com os problemas dos vizinhos, da empregada e da filha, mas acaba se aproximando de uma vizinha a também já falecida Miriam Pires com que cria um laço de amor e amizade. Interessante drama que fala sobre vida e amor na terceira idade.
sábado, 23 de agosto de 2008
Filmes Assistidos - 91 a 100
91 – Cassino Royale (Casino Royale, Inglaterra, 1967) – Nota 7
Direção – John Huston, Ken Hughes, Robert Parrish, Joe McGrath & Val Guest
Elenco – Peter Sellers, Ursula Andress, David Niven, Orson Welles, Woody Allen, Deborah Kerr, William Holden, Charles Boyer, John Huston, George Raft, Jean Paul Belmondo, Jacqueline Bisset.
Sátira aos filmes de James Bond com grande elenco e Peter Sellers no papel de 007. Uma comédia desigual que brinca com os filmes de espionagem, mas com resultado apenas mediano. Cassino Royale foi refilmado em 2007, agora como parte da série e não como comédia.
92 – O Castelo Assombrado (The Haunted Palace, EUA, 1963) – Nota 7
Direção – Roger Corman
Elenco – Vincent Price, Debra Paget, Lon Chaney Jr, Leo Gordon, Elisha Cook Jr.
Clássico do horror B dirigido pelo grande Roger Corman, conta a história Charles Dexter Ward (o ótimo Vincent Price) que vai morar com sua esposa em um castelo onde um de seus ancestrais foi queimado como bruxo e espírito deste está preso a um quadro, apenas esperando algum parente para que ele possa se apoderar do corpo. Para quem curte horror gótico dos anos sessenta, feito com pouco dinheiro, mas grande criatividade, deve assistir.
93 – O Cavaleiro Elétrico (The Electric Horseman, EUA, 1979) – Nota 7
Direção – Sydney Pollack
Elenco – Robert Redford, Jane Fonda, Willie Nelson, Valerie Perrine, John Saxon, Wilford Brimley.
Um caubói perdido na vida (Robert Redford) faz pequenos shows para sobreviver, até que revoltado com a situação de ser explorado por um empresário, foge com um cavalo valioso para o deserto, sendo perseguido por uma repórter (Jane Fonda) que vê uma grande matéria nesta história. Drama sobre alguém que ficou para trás com o desenvolvimento do mundo e não acha seu caminho em uma nova sociedade. Bom drama dirigido pelo ótimo Pollack.
94 – Os Cavaleiros da Sombra (The Shadow Riders, EUA, 1982) – Nota 6
Direção – Andrew V. McLaglen
Elenco – Tom Selleck, Sam Elliott, Ben Johnson, Geoffrey Lewis, Katharine Ross, Jeffrey Osterhage, R. G. Armstrong, Jane Greer, Harry Carey Jr.
Bom faroeste feito para TV, onde dois irmãos (Tom Selleck e Sam Elliott) após o final da Guerra da Secessão voltam para sua cidade e a encontram dominada por confederados que não aceitaram a derrota na guerra. Após alguns conflitos, os confederados seqüestram as irmãs e a namorada de um deles (Katharine Ross), o que os força a se juntar ao tio que está preso (o veterano Ben Johnson) e partem para o resgate.
95 – Cavaleiros de Aço (Knightriders, EUA, 1981) – Nota 6
Direção – George A. Romero
Elenco – Ed Harris, Gary Lahti, Tom Savini, Amy Ingersoll, Patricia Tallman, Christine Forrest, John Amplas, Martin Ferrero, Ken Foree.
O especialista em terror Geroge A. Romero dirigiu este filme sobre uma bando de motoqueiros baseado livremente na história do Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda. Grande fracasso de bilheteria, tem como único destaque ser o primeiro papel principal do bom ator Ed Harris no cinema.
96 – O Cavaleiro Solitário (Pale Rider, EUA, 1985) – Nota 7
Direção – Clint Eastwood
Elenco – Clint Eastwood, Michael Moriarty, Carrie Snodgress, Chris Penn, Richard Dysart, Richard Kiel, Sydney Penny, Charles Hallahan.
Num cidade do velho oeste um banqueiro tenta expulsar garimpeiros de suas terras, que acabam sendo defendidos por um estranho que por usar um crucifixo começa a ser chamado de “O Pregador”. Bom faroeste, feito numa época em que o gênero estava em baixa, com Eastwood novamente fazendo o papel do justiceiro solitário e sem nome.
97 – O Céu Pode Esperar (Heaven Can Wait, EUA, 1978) – Nota 8
Direção – Warren Beatty & Buck Henry
Elenco – Warren Beatty, Julie Christie, Dyan Cannon, Jack Warden, James Mason, Vincent Gardenia, Charles Grodin.
Um jogador de futebol americano (Warren Beatty) morre em um acidente de carro, porém chegando ao Paraíso ele é informando que houve um erro na data de sua morte, sendo assim ele deve voltar para a Terra, mas como seu corpo foi cremado, ele volta na pele de um industrial que foi assassinado pela esposa (Dyan Cannon) e o amante (Charles Grodin), que ficam atônitos com a volta do falecido. Comédia bem engraçada, refilmagem de um longa de 1943 e que ainda teve uma nova versão em 2001 com Chris Rock no papel principal.
98 – O Céu se Enganou (Chances Are, EUA, 1989) – Nota 7
Direção – Emile Ardolino
Elenco – Cybill Shepherd, Robert Downey Jr, Ryan O’Neal, Mary Stuart Masterson, Christopher McDonald, Josef Sommer, Joe Grifasi.
Louie (Christopher McDonald) morre atropelado e deixa a esposa Corinne (Cybill Shepherd) grávida de uma menina (Mary Stuart Masterson quando adulta). Muitos anos depois ele consegue voltar a Terra no corpo do jovem Alex (Robert Downey Jr) e tenta reconquistar a esposa e se aproximar de seu melhor amigo Philip (Ryan O’Neal). Simpática comédia romântica que lembra “O Céu Pode Esperar”, porém feita com a sensibilidade do falecido diretor de “Dirty Dancing”, Emile Ardolino.
99 – Chamada de Emergência (Vital Signs, EUA, 1990) – Nota 7
Direção – Marisa Silver
Elenco – Adrian Pasdar, Diane Lane, Jack Gwaltney, Laura San Giacomo, Jane Adams, William Devane, Norma Aleandro, Jimmy Smits, Lisa Jane Persky, James Karen, Bradley Whitford, Wallace Langham.
O filme mostra o drama de um grupo de residentes dentro de um grande hospital. Feito antes dos seriados sobre médicos serem moda, o filme é interessante e tem bom elenco liderado por um jovem Adrian Pasdar, que não conseguiu se firmar no cinema, mas agora tem destaque na série “Heroes”, além da beleza e do talento de Diane Lane.
100 – Chefia (Chiefs, EUA, 1983) – Nota 8
Direção – Jerry London
Elenco – Charlton Heston, Keith Carradine, Stephen Collins, Brad Davis, Tess Harper, Wayne Rogers, Paul Sorvino, Victoria Tennant, Billy Dee Williams, Lane Smith, Danny Glover, Leo Burmester.
Um assassinato numa pequena cidade americana atormenta a vida de várias pessoas da comunidade durante quarenta anos, sendo que nesse período a cidade tem três chefes de polícia e cada um a sua maneira tentar desvendar o caso. Ótima minissérie feita para TV dirigida pelo especialista Jerry London (do ótimo “Shogun”), com grande elenco liderado por Charles Heston. Apesar de ser pouco conhecida no Brasil, mesmo tendo passado na TV aberta, esta minissérie vale uma conferida.
Direção – John Huston, Ken Hughes, Robert Parrish, Joe McGrath & Val Guest
Elenco – Peter Sellers, Ursula Andress, David Niven, Orson Welles, Woody Allen, Deborah Kerr, William Holden, Charles Boyer, John Huston, George Raft, Jean Paul Belmondo, Jacqueline Bisset.
Sátira aos filmes de James Bond com grande elenco e Peter Sellers no papel de 007. Uma comédia desigual que brinca com os filmes de espionagem, mas com resultado apenas mediano. Cassino Royale foi refilmado em 2007, agora como parte da série e não como comédia.
92 – O Castelo Assombrado (The Haunted Palace, EUA, 1963) – Nota 7
Direção – Roger Corman
Elenco – Vincent Price, Debra Paget, Lon Chaney Jr, Leo Gordon, Elisha Cook Jr.
Clássico do horror B dirigido pelo grande Roger Corman, conta a história Charles Dexter Ward (o ótimo Vincent Price) que vai morar com sua esposa em um castelo onde um de seus ancestrais foi queimado como bruxo e espírito deste está preso a um quadro, apenas esperando algum parente para que ele possa se apoderar do corpo. Para quem curte horror gótico dos anos sessenta, feito com pouco dinheiro, mas grande criatividade, deve assistir.
93 – O Cavaleiro Elétrico (The Electric Horseman, EUA, 1979) – Nota 7
Direção – Sydney Pollack
Elenco – Robert Redford, Jane Fonda, Willie Nelson, Valerie Perrine, John Saxon, Wilford Brimley.
Um caubói perdido na vida (Robert Redford) faz pequenos shows para sobreviver, até que revoltado com a situação de ser explorado por um empresário, foge com um cavalo valioso para o deserto, sendo perseguido por uma repórter (Jane Fonda) que vê uma grande matéria nesta história. Drama sobre alguém que ficou para trás com o desenvolvimento do mundo e não acha seu caminho em uma nova sociedade. Bom drama dirigido pelo ótimo Pollack.
94 – Os Cavaleiros da Sombra (The Shadow Riders, EUA, 1982) – Nota 6
Direção – Andrew V. McLaglen
Elenco – Tom Selleck, Sam Elliott, Ben Johnson, Geoffrey Lewis, Katharine Ross, Jeffrey Osterhage, R. G. Armstrong, Jane Greer, Harry Carey Jr.
Bom faroeste feito para TV, onde dois irmãos (Tom Selleck e Sam Elliott) após o final da Guerra da Secessão voltam para sua cidade e a encontram dominada por confederados que não aceitaram a derrota na guerra. Após alguns conflitos, os confederados seqüestram as irmãs e a namorada de um deles (Katharine Ross), o que os força a se juntar ao tio que está preso (o veterano Ben Johnson) e partem para o resgate.
95 – Cavaleiros de Aço (Knightriders, EUA, 1981) – Nota 6
Direção – George A. Romero
Elenco – Ed Harris, Gary Lahti, Tom Savini, Amy Ingersoll, Patricia Tallman, Christine Forrest, John Amplas, Martin Ferrero, Ken Foree.
O especialista em terror Geroge A. Romero dirigiu este filme sobre uma bando de motoqueiros baseado livremente na história do Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda. Grande fracasso de bilheteria, tem como único destaque ser o primeiro papel principal do bom ator Ed Harris no cinema.
96 – O Cavaleiro Solitário (Pale Rider, EUA, 1985) – Nota 7
Direção – Clint Eastwood
Elenco – Clint Eastwood, Michael Moriarty, Carrie Snodgress, Chris Penn, Richard Dysart, Richard Kiel, Sydney Penny, Charles Hallahan.
Num cidade do velho oeste um banqueiro tenta expulsar garimpeiros de suas terras, que acabam sendo defendidos por um estranho que por usar um crucifixo começa a ser chamado de “O Pregador”. Bom faroeste, feito numa época em que o gênero estava em baixa, com Eastwood novamente fazendo o papel do justiceiro solitário e sem nome.
97 – O Céu Pode Esperar (Heaven Can Wait, EUA, 1978) – Nota 8
Direção – Warren Beatty & Buck Henry
Elenco – Warren Beatty, Julie Christie, Dyan Cannon, Jack Warden, James Mason, Vincent Gardenia, Charles Grodin.
Um jogador de futebol americano (Warren Beatty) morre em um acidente de carro, porém chegando ao Paraíso ele é informando que houve um erro na data de sua morte, sendo assim ele deve voltar para a Terra, mas como seu corpo foi cremado, ele volta na pele de um industrial que foi assassinado pela esposa (Dyan Cannon) e o amante (Charles Grodin), que ficam atônitos com a volta do falecido. Comédia bem engraçada, refilmagem de um longa de 1943 e que ainda teve uma nova versão em 2001 com Chris Rock no papel principal.
98 – O Céu se Enganou (Chances Are, EUA, 1989) – Nota 7
Direção – Emile Ardolino
Elenco – Cybill Shepherd, Robert Downey Jr, Ryan O’Neal, Mary Stuart Masterson, Christopher McDonald, Josef Sommer, Joe Grifasi.
Louie (Christopher McDonald) morre atropelado e deixa a esposa Corinne (Cybill Shepherd) grávida de uma menina (Mary Stuart Masterson quando adulta). Muitos anos depois ele consegue voltar a Terra no corpo do jovem Alex (Robert Downey Jr) e tenta reconquistar a esposa e se aproximar de seu melhor amigo Philip (Ryan O’Neal). Simpática comédia romântica que lembra “O Céu Pode Esperar”, porém feita com a sensibilidade do falecido diretor de “Dirty Dancing”, Emile Ardolino.
99 – Chamada de Emergência (Vital Signs, EUA, 1990) – Nota 7
Direção – Marisa Silver
Elenco – Adrian Pasdar, Diane Lane, Jack Gwaltney, Laura San Giacomo, Jane Adams, William Devane, Norma Aleandro, Jimmy Smits, Lisa Jane Persky, James Karen, Bradley Whitford, Wallace Langham.
O filme mostra o drama de um grupo de residentes dentro de um grande hospital. Feito antes dos seriados sobre médicos serem moda, o filme é interessante e tem bom elenco liderado por um jovem Adrian Pasdar, que não conseguiu se firmar no cinema, mas agora tem destaque na série “Heroes”, além da beleza e do talento de Diane Lane.
100 – Chefia (Chiefs, EUA, 1983) – Nota 8
Direção – Jerry London
Elenco – Charlton Heston, Keith Carradine, Stephen Collins, Brad Davis, Tess Harper, Wayne Rogers, Paul Sorvino, Victoria Tennant, Billy Dee Williams, Lane Smith, Danny Glover, Leo Burmester.
Um assassinato numa pequena cidade americana atormenta a vida de várias pessoas da comunidade durante quarenta anos, sendo que nesse período a cidade tem três chefes de polícia e cada um a sua maneira tentar desvendar o caso. Ótima minissérie feita para TV dirigida pelo especialista Jerry London (do ótimo “Shogun”), com grande elenco liderado por Charles Heston. Apesar de ser pouco conhecida no Brasil, mesmo tendo passado na TV aberta, esta minissérie vale uma conferida.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Sleepers - Vingança Adormecida
Sleepers - Vingança Adormecida (Sleepers, EUA, 1996)
Direção: Barry Levinson
Elenco: Jason Patric, Brad Pitt, Robert DeNiro, Dustin Hoffman, Minnie Driver, Kevin Bacon, Vittorio Gassman, Billy Crudup, Ron Eldard, Brad Renfro, Joe Perrino, Bruno Kirby, Terry Kinney, Aida Turturro, Jonathan Tucker, Geoffrey Wigdor.
Este bom drama foi lançado com grande expectativa em virtude do ótimo elenco e da polêmica em torno da veracidade da história. O escritor Lorenzo Carcaterra, autor do livro em que se baseou o filme, afirmava que a história era real e que havia acontecido com ele e seus amigos quando criança, porém jornalistas foram pesquisar a fundo e não encontraram registros. Anos mais tarde, Carcaterra confirmou ter inventado a história como um golpe publicitário, mas mesmo assim não ajudou ao filme que fracassou nas bilheterias. Apesar do fracasso, o filme merece ser visto e lembra um pouco o melhor “Sobre Meninos e Lobos” de Clint Eastwood.
Nos anos sessenta no bairro de Hells Kitchens, Nova Iorque, quatro garotos (Brad Renfro, Joe Perrino, Jonathan Tucker e Geoffrey Wigdor) são levados a uma instituição correcional após provocarem um acidente e lá são humilhados e abusados pelos guardas, liderados pelo sádico Sean Nokes (Kevin Bacon). Anos mais tarde, já adultos, dois deles (Ron Eldard e Billy Crudup) que vivem a beira da marginalidade, encontram o torturador e planejam a vingança, mas para isso procuram os outros dois amigos para executarem o plano, Shakes (Jason Patric) e Michael Sullivan (Brad Pitt), este que se tornou promotor público.
A partir daí, são vários elementos recheando o contexto e levando a discussões quanto a questão moral de se praticar ou não a vingança, a questão ética no caso do promotor que deve ou não ajudar os amigos e ainda o advogado alcoólatra vivido por Dustin Hoffman, além é claro da questão religiosa, que no filme cabe ao papel do Padre Bobby (Robert DeNiro), que se preocupava com os garotos e fez de tudo para ajudá-los antes e após a violência que eles sofreram, mas que não concorda com a vingança.
Este emaranhado de fatos e dúvidas é bem conduzido pelo diretor Barry Levinson (Oscar por “Rain Man”), que mesmo não chegando a um ótimo resultado, mantém a atenção e nos leva a pensar se a vingança vale a pena, mesmo sendo consequência de um ato tão cruel.
Direção: Barry Levinson
Elenco: Jason Patric, Brad Pitt, Robert DeNiro, Dustin Hoffman, Minnie Driver, Kevin Bacon, Vittorio Gassman, Billy Crudup, Ron Eldard, Brad Renfro, Joe Perrino, Bruno Kirby, Terry Kinney, Aida Turturro, Jonathan Tucker, Geoffrey Wigdor.
Este bom drama foi lançado com grande expectativa em virtude do ótimo elenco e da polêmica em torno da veracidade da história. O escritor Lorenzo Carcaterra, autor do livro em que se baseou o filme, afirmava que a história era real e que havia acontecido com ele e seus amigos quando criança, porém jornalistas foram pesquisar a fundo e não encontraram registros. Anos mais tarde, Carcaterra confirmou ter inventado a história como um golpe publicitário, mas mesmo assim não ajudou ao filme que fracassou nas bilheterias. Apesar do fracasso, o filme merece ser visto e lembra um pouco o melhor “Sobre Meninos e Lobos” de Clint Eastwood.
Nos anos sessenta no bairro de Hells Kitchens, Nova Iorque, quatro garotos (Brad Renfro, Joe Perrino, Jonathan Tucker e Geoffrey Wigdor) são levados a uma instituição correcional após provocarem um acidente e lá são humilhados e abusados pelos guardas, liderados pelo sádico Sean Nokes (Kevin Bacon). Anos mais tarde, já adultos, dois deles (Ron Eldard e Billy Crudup) que vivem a beira da marginalidade, encontram o torturador e planejam a vingança, mas para isso procuram os outros dois amigos para executarem o plano, Shakes (Jason Patric) e Michael Sullivan (Brad Pitt), este que se tornou promotor público.
A partir daí, são vários elementos recheando o contexto e levando a discussões quanto a questão moral de se praticar ou não a vingança, a questão ética no caso do promotor que deve ou não ajudar os amigos e ainda o advogado alcoólatra vivido por Dustin Hoffman, além é claro da questão religiosa, que no filme cabe ao papel do Padre Bobby (Robert DeNiro), que se preocupava com os garotos e fez de tudo para ajudá-los antes e após a violência que eles sofreram, mas que não concorda com a vingança.
Este emaranhado de fatos e dúvidas é bem conduzido pelo diretor Barry Levinson (Oscar por “Rain Man”), que mesmo não chegando a um ótimo resultado, mantém a atenção e nos leva a pensar se a vingança vale a pena, mesmo sendo consequência de um ato tão cruel.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
O Príncipe
O Príncipe (Brasil, 2002)
Direção – Ugo Giorgetti
Elenco – Eduardo Tornaghi, Bruna Lombardi, Ricardo Blat, Nydia Licia, Ewerton de Castro, Otávio Augusto, Elias Andreato, Márcio Bernardes, Bruno Giordano, Luís Guilherme, Adriano Stuart, Luiz Carlos de Moraes, Júlio Medaglia, Wandi Doratiotto.
O diretor paulistano Ugo Giorgetti tem um carreira com apenas seis filmes em mais de vinte de anos, mas todos com grande qualidade e tendo a cidade de São Paulo como palco. Seus filmes costumam ter um ar nostálgico, colocando personagens que vivem na atualidade relembrando o passado e fazendo comparação com uma São Paulo que não existe mais, sempre com uma pitada de humor.
Com seu olhar crítico, mas extremamente hábil e sensível, ele disseca as mudanças ocorridas na cidade nos últimos trinta anos através de suas histórias. Ele mostrou a decadência do bairro nobre do Pacaembu em “Jogo Duro”, sua estréia no cinema, a futilidade das festas dos ricos moradores dos Jardins em “Festa”, o abandono do prédios do centro de São Paulo em “Sábado” e o mundo do futebol em “Boleiros” e “Boleiros II”.
Aqui em “O Príncipe” ele mostra São Paulo pelos olhos de Gustavo (Eduardo Tornaghi), um intelectual que vive em Paris há mais de vinte anos e volta para visitar a mãe (Nydia Licia) e o sobrinho Mário (Ricardo Blat), professor que está internado em um casa de repouso após começar a falar verdades sobre o país na escola particular em que leciona. O diretor mostra como alguém que ficou tanto fora da cidade deve se assustar em sua volta, tanto pelas mudanças físicas da cidade, quanto pelo mudança de foco dos bairros, como por exemplo a casa de sua mãe na Vila Madalena, que de bairro tranqüilo até os anos oitenta, se transformou em locais de bares e baladas, o que acabou expulsando os antigos moradores, além da violência mostrada em pequenos assaltos, discussões e falta de sentimento por parte de quem vê este tipo acontecimento.
Outra mudança tão grande quanto é a dos seus amigos, os quais ele vai reencontrando e descobrindo quase que novas pessoas, cada um vivendo a seu modo e talvez o maior exemplo seja o misto de consultor de cultura e puxa-saco Marino Esteves (Ewerton de Castro) que era intelectual de esquerda e se transformou num capitalista selvagem ou ainda o amor antigo de Eduardo, Maria Cristina (Bruna Lombardi), hoje uma executiva de sucesso, mas que deixa transparecer seu vazio quando o encontra.
Uma ótima pedida, assim como os outros filmes de Georgetti, para quem gosta de histórias simples, com personagens reais mostrando na maioria das vezes o lado triste da passagem do tempo e da modernidade.
Direção – Ugo Giorgetti
Elenco – Eduardo Tornaghi, Bruna Lombardi, Ricardo Blat, Nydia Licia, Ewerton de Castro, Otávio Augusto, Elias Andreato, Márcio Bernardes, Bruno Giordano, Luís Guilherme, Adriano Stuart, Luiz Carlos de Moraes, Júlio Medaglia, Wandi Doratiotto.
O diretor paulistano Ugo Giorgetti tem um carreira com apenas seis filmes em mais de vinte de anos, mas todos com grande qualidade e tendo a cidade de São Paulo como palco. Seus filmes costumam ter um ar nostálgico, colocando personagens que vivem na atualidade relembrando o passado e fazendo comparação com uma São Paulo que não existe mais, sempre com uma pitada de humor.
Com seu olhar crítico, mas extremamente hábil e sensível, ele disseca as mudanças ocorridas na cidade nos últimos trinta anos através de suas histórias. Ele mostrou a decadência do bairro nobre do Pacaembu em “Jogo Duro”, sua estréia no cinema, a futilidade das festas dos ricos moradores dos Jardins em “Festa”, o abandono do prédios do centro de São Paulo em “Sábado” e o mundo do futebol em “Boleiros” e “Boleiros II”.
Aqui em “O Príncipe” ele mostra São Paulo pelos olhos de Gustavo (Eduardo Tornaghi), um intelectual que vive em Paris há mais de vinte anos e volta para visitar a mãe (Nydia Licia) e o sobrinho Mário (Ricardo Blat), professor que está internado em um casa de repouso após começar a falar verdades sobre o país na escola particular em que leciona. O diretor mostra como alguém que ficou tanto fora da cidade deve se assustar em sua volta, tanto pelas mudanças físicas da cidade, quanto pelo mudança de foco dos bairros, como por exemplo a casa de sua mãe na Vila Madalena, que de bairro tranqüilo até os anos oitenta, se transformou em locais de bares e baladas, o que acabou expulsando os antigos moradores, além da violência mostrada em pequenos assaltos, discussões e falta de sentimento por parte de quem vê este tipo acontecimento.
Outra mudança tão grande quanto é a dos seus amigos, os quais ele vai reencontrando e descobrindo quase que novas pessoas, cada um vivendo a seu modo e talvez o maior exemplo seja o misto de consultor de cultura e puxa-saco Marino Esteves (Ewerton de Castro) que era intelectual de esquerda e se transformou num capitalista selvagem ou ainda o amor antigo de Eduardo, Maria Cristina (Bruna Lombardi), hoje uma executiva de sucesso, mas que deixa transparecer seu vazio quando o encontra.
Uma ótima pedida, assim como os outros filmes de Georgetti, para quem gosta de histórias simples, com personagens reais mostrando na maioria das vezes o lado triste da passagem do tempo e da modernidade.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Cidade Baixa
Cidade Baixa (Brasil, 2005)
Direção: Sérgio Machado
Elenco: Lázaro Ramos, Wagner Moura, Alice Braga, José Dumont.
O cinema brasileiro vem apresentando filmes interessantes após a retomada na segunda metade dos anos noventa e este "Cidade Baixa" um destes casos.
Sem ser um grande filme, mas com competência o diretor Sérgio Machado situa a história na Cidade Baixa em Salvador, Bahia, local de muita pobreza e mostrando personagens que vivem à beira da sociedade e quase na marginalidade.
O filme conta tem como base o triângulo amoroso entre os dois amigos de infância e donos de um barco Deco e Naldinho (Lázaro Ramos e Wagner Moura) que após entrarem em uma confusão numa pequena cidade, resolvem dar carona a prostituta Karinna (Alice Braga), dando início a uma disputa pelo coração da garota, que por sinal retribui e parece brincar com os dois.
Este tipo de história já foi contado diversas vezes no cinema, os atrativos neste caso é a boa dupla central, que como sempre tem um ótimo desempenho e a desinibição de Alice Braga nas quentes cenas de sexo, onde mostra o porquê da briga dos amigos pela moça.
Direção: Sérgio Machado
Elenco: Lázaro Ramos, Wagner Moura, Alice Braga, José Dumont.
O cinema brasileiro vem apresentando filmes interessantes após a retomada na segunda metade dos anos noventa e este "Cidade Baixa" um destes casos.
Sem ser um grande filme, mas com competência o diretor Sérgio Machado situa a história na Cidade Baixa em Salvador, Bahia, local de muita pobreza e mostrando personagens que vivem à beira da sociedade e quase na marginalidade.
O filme conta tem como base o triângulo amoroso entre os dois amigos de infância e donos de um barco Deco e Naldinho (Lázaro Ramos e Wagner Moura) que após entrarem em uma confusão numa pequena cidade, resolvem dar carona a prostituta Karinna (Alice Braga), dando início a uma disputa pelo coração da garota, que por sinal retribui e parece brincar com os dois.
Este tipo de história já foi contado diversas vezes no cinema, os atrativos neste caso é a boa dupla central, que como sempre tem um ótimo desempenho e a desinibição de Alice Braga nas quentes cenas de sexo, onde mostra o porquê da briga dos amigos pela moça.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Adeus
O cinema e a música perdeu neste final de semana o comediante Bernie Mac e o cantor Isaac Hayes, que deixaram carreiras importantes.
O sempre sorridente comediante Bernie Mac ficou conhecido do grande público no mundo quando em 2001 interpretou Frank Catton, um dos parceiros de Geroge Clooney em “Onze Homens e um Segredo” filme que fez grande sucesso e gerou duas continuações com o mesmo elenco recheado de estrelas. Ele já era conhecido na TV americana por uma pequena participação no sitcom “Moesha” e depois do sucesso no cinema ganhou sua própria série “The Bernie Mac Show” que foi ao ar de 2001 a 2006 com algum sucesso. No cinema fez também "A Família da Noiva" com Ashton Kutcher.
O cantor Isaac Hayes deixou grande legado na música e no cinema, tendo chegado ao sucesso primeira na carreira musical no início da década de setenta, quando cantou a música-tema do clássico black “Shaft” e a partir daí teve muitas de suas músicas utilizadas no cinema em filmes como “Jackie Brown”, “Kill Bill” e “8 Mile” entre tantos outros. Ele ficou conhecido no cinema quando interpretou Duque, o chefão da Ilha de Manhattan no clássico de John Carpenter “Fuga de Nova Iorque” e para as novas gerações ele é a voz do Chefe em “South Park”.
O sempre sorridente comediante Bernie Mac ficou conhecido do grande público no mundo quando em 2001 interpretou Frank Catton, um dos parceiros de Geroge Clooney em “Onze Homens e um Segredo” filme que fez grande sucesso e gerou duas continuações com o mesmo elenco recheado de estrelas. Ele já era conhecido na TV americana por uma pequena participação no sitcom “Moesha” e depois do sucesso no cinema ganhou sua própria série “The Bernie Mac Show” que foi ao ar de 2001 a 2006 com algum sucesso. No cinema fez também "A Família da Noiva" com Ashton Kutcher.
O cantor Isaac Hayes deixou grande legado na música e no cinema, tendo chegado ao sucesso primeira na carreira musical no início da década de setenta, quando cantou a música-tema do clássico black “Shaft” e a partir daí teve muitas de suas músicas utilizadas no cinema em filmes como “Jackie Brown”, “Kill Bill” e “8 Mile” entre tantos outros. Ele ficou conhecido no cinema quando interpretou Duque, o chefão da Ilha de Manhattan no clássico de John Carpenter “Fuga de Nova Iorque” e para as novas gerações ele é a voz do Chefe em “South Park”.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
O Suspeito
O Suspeito (Rendition, EUA, 2007)
Direção: Gavin Hood
Elenco: Jake Gyllenhaal, Reese Whiterspoon, Meryl Streep, Omar Metwally, Yigal Naor, Peter Sarsgaard, Alan Arkin, J. K. Simmons, Bob Gunton.
Este drama baseado em história real conta como o conservador governo americano usou o 11 de Setembro para derrubar direitos individuais dos cidadãos em seu país, principalmente os de origem árabe.
Aqui o engenheiro químico egípcio Anwar El-Ibrahimi (Omar. Metwally) que vive desde adolescência nos EUA, é preso quando está voltando de uma conferência em Cape Town na África do Sul como suspeito de participar de um atentado no Egito e sem direito a defesa é levado de volta ao seu país natal, baseado na Lei de Rendição, onde os EUA podem devolver supostos terroristas ao seu país de origem sem julgamento, para serem interrogados pelas autoridades locais com a presença de um agente americano, no caso Douglas Freeman (Jake Gyllenhaal) que estava no Egito ao lado de outro agente que morreu no atentado. Ao mesmo tempo a esposa de Anwar, Isabella (Reese Whiterspoon) tenta descobrir o que aconteceu ao marido, esbarrando em mentiras e politicagem.
O que poderia render um ótimo filme acaba ficando no meio termo, talvez pela inexperiência do ator Gavin Hood na direção, ele acostumado a fazer papéis de coadjuvantes em filmes pequenos, desperdiçou ótimos atores como Alan Arkin e principalmente Meryl Streep que pouco aparece, apesar de ter uma participação importante na história.
Quanto ao resto do elenco, Jake Gyllenhaal está bem, mas Reese Whiterspoon não consegue passar a força que o personagem exige e o Omar Metwally também não se destaca.
O filme tem a boa intenção de criticar o sistema de segurança vigente nos EUA, que utiliza o medo para colocar em prática uma politica quase totalitária e a dos países árabes que utilizam a tortura para arrancar confissões de suspeitos e nestes casos de terrorismo com o aval dos americanos.
Direção: Gavin Hood
Elenco: Jake Gyllenhaal, Reese Whiterspoon, Meryl Streep, Omar Metwally, Yigal Naor, Peter Sarsgaard, Alan Arkin, J. K. Simmons, Bob Gunton.
Este drama baseado em história real conta como o conservador governo americano usou o 11 de Setembro para derrubar direitos individuais dos cidadãos em seu país, principalmente os de origem árabe.
Aqui o engenheiro químico egípcio Anwar El-Ibrahimi (Omar. Metwally) que vive desde adolescência nos EUA, é preso quando está voltando de uma conferência em Cape Town na África do Sul como suspeito de participar de um atentado no Egito e sem direito a defesa é levado de volta ao seu país natal, baseado na Lei de Rendição, onde os EUA podem devolver supostos terroristas ao seu país de origem sem julgamento, para serem interrogados pelas autoridades locais com a presença de um agente americano, no caso Douglas Freeman (Jake Gyllenhaal) que estava no Egito ao lado de outro agente que morreu no atentado. Ao mesmo tempo a esposa de Anwar, Isabella (Reese Whiterspoon) tenta descobrir o que aconteceu ao marido, esbarrando em mentiras e politicagem.
O que poderia render um ótimo filme acaba ficando no meio termo, talvez pela inexperiência do ator Gavin Hood na direção, ele acostumado a fazer papéis de coadjuvantes em filmes pequenos, desperdiçou ótimos atores como Alan Arkin e principalmente Meryl Streep que pouco aparece, apesar de ter uma participação importante na história.
Quanto ao resto do elenco, Jake Gyllenhaal está bem, mas Reese Whiterspoon não consegue passar a força que o personagem exige e o Omar Metwally também não se destaca.
O filme tem a boa intenção de criticar o sistema de segurança vigente nos EUA, que utiliza o medo para colocar em prática uma politica quase totalitária e a dos países árabes que utilizam a tortura para arrancar confissões de suspeitos e nestes casos de terrorismo com o aval dos americanos.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
O Gângster
O Gângster (American Gangster, EUA, 2007)
Direção: Ridley Scott
Elenco: Denzel Washington, Russell Crowe, Chiwetel Ejiofor, Josh Brolin, Lymari Nadal, Ted Levine, Roger Guenveur Smith, John Hawkes, RZA, Yul Vazquez, Malcolm Goodwin, Ruby Dee, Ruben Santiago Hudson, Carla Gugino, Cuba Gooding Jr, Armand Assante, John Ortiz, Joe Morton, Idris Elba, Richie Coster, Kevin Corrigan, Jon Polito, Tom O’Rourke, KaDee Strickland, Norman Reedus, Robert Funaro, Clarence Williams III.
Este filme é um daqueles em que a história se passa no final dos anos sessenta até meados de setenta e usa muito da linguagem dos filmes feitos naquela época.
Aqui o diretor Ridley Scott conta a história real do gângster Frank Lucas (Denzel Washington) que de motorista de um chefão do crime em Manhattan chamado Bumpy Johnson (Clarence Williams III) a quem ele considerava como pai, acaba tomando posse do trono após a morte deste e transforma a venda de drogas na cidade em um esquema profissional e lucrativo. Ele através de conexões com um primo oficial do exército, que servindo na Guerra do Vietnã, consegue transportar drogas direto do fabricante no sul da Ásia para os EUA dentro de caixões dos soldados mortos em combate.
Correndo em paralelo temos a história do policial Richie Roberts (Russelll Crowe) que por ser muito honesto, acaba sendo boicotado por outros policiais, até que recebe uma chance para montar e liderar um força tarefa no combate as drogas, sendo este fato que dará início a um emaranhado de informações e detalhes sobre o crime em Manhattan. No meio disso tudo teremos politicagem na polícia, ligações com mafiosos e assassinatos.
Além do ótimo elenco que tem ainda gente como Chiwetel Ejiofor, Ruby Dee e Ted Levine, um dos pontos altos é o personagem Frank Lucas, que toma atitudes como se fosse um empresário procurando manter os clientes fiéis, defendendo a pureza de seu produto e como ele emprega praticamente toda a sua família no tráfico.
Apesar de longo, você não sente o tempo passar e o filme se torna uma ótima pedida para quem gosta de filmes policiais que misturam uma boa trama com cenas de violência, sem serem gratuitas.
Direção: Ridley Scott
Elenco: Denzel Washington, Russell Crowe, Chiwetel Ejiofor, Josh Brolin, Lymari Nadal, Ted Levine, Roger Guenveur Smith, John Hawkes, RZA, Yul Vazquez, Malcolm Goodwin, Ruby Dee, Ruben Santiago Hudson, Carla Gugino, Cuba Gooding Jr, Armand Assante, John Ortiz, Joe Morton, Idris Elba, Richie Coster, Kevin Corrigan, Jon Polito, Tom O’Rourke, KaDee Strickland, Norman Reedus, Robert Funaro, Clarence Williams III.
Este filme é um daqueles em que a história se passa no final dos anos sessenta até meados de setenta e usa muito da linguagem dos filmes feitos naquela época.
Aqui o diretor Ridley Scott conta a história real do gângster Frank Lucas (Denzel Washington) que de motorista de um chefão do crime em Manhattan chamado Bumpy Johnson (Clarence Williams III) a quem ele considerava como pai, acaba tomando posse do trono após a morte deste e transforma a venda de drogas na cidade em um esquema profissional e lucrativo. Ele através de conexões com um primo oficial do exército, que servindo na Guerra do Vietnã, consegue transportar drogas direto do fabricante no sul da Ásia para os EUA dentro de caixões dos soldados mortos em combate.
Correndo em paralelo temos a história do policial Richie Roberts (Russelll Crowe) que por ser muito honesto, acaba sendo boicotado por outros policiais, até que recebe uma chance para montar e liderar um força tarefa no combate as drogas, sendo este fato que dará início a um emaranhado de informações e detalhes sobre o crime em Manhattan. No meio disso tudo teremos politicagem na polícia, ligações com mafiosos e assassinatos.
Além do ótimo elenco que tem ainda gente como Chiwetel Ejiofor, Ruby Dee e Ted Levine, um dos pontos altos é o personagem Frank Lucas, que toma atitudes como se fosse um empresário procurando manter os clientes fiéis, defendendo a pureza de seu produto e como ele emprega praticamente toda a sua família no tráfico.
Apesar de longo, você não sente o tempo passar e o filme se torna uma ótima pedida para quem gosta de filmes policiais que misturam uma boa trama com cenas de violência, sem serem gratuitas.
sábado, 2 de agosto de 2008
Marcas da Violência e Senhores do Crime
Marcas da Violência (A History of Violence, EUA, 2005)
Direção: David Cronenberg
Elenco: Viggo Mortensen, Maria Bello, Ed Harris, William Hurt, Ashton Holmes,
Senhores do Crime (Eastern Promises, EUA, 2007)
Direção: David Cronenberg
Elenco: Viggo Mortensen, Naomi Watts, Vincent Cassel, Armin Mueller Stahl, Jerzy Skolimowski, Sinead Cusack.
O diretor David Cronenberg já demonstrou seu talento em diversos trabalhos, mas geralmente em filmes de horror e suspense (“Scanners” e “A Mosca”) ou dramas sombrios (“Gêmeos”, “Mistérios e Paixões” e “Spider”), mas nos seus dois últimos filmes ele mostrou também dominar o gênero drama policial, em uma grande parceria com o ator Viggo Mortensen.
Em “Marcas da Violência” Mortensen é o dono de um bar em uma pequena cidade com a esposa (Maria Bello) e filho (Ashton Holmes), até que por um acaso ele acaba matando dois bandidos e se transforma em celebridade. Logo em seguida tudo se complica quando um gangster chamado Carl Fogarty (Ed Harris) o procura e diz conhecê-lo. Aí começa a questão, quem é esse pai de família exemplar e o que ele deixou no passado? O filme vai responder com muita clareza e um pouco de violência também.
Já em “Senhores do Crime” tudo começa quando a enfermeira Anna (Naomi Watts) atende uma garota russa na emergência do hospital em que trabalha e ela morre deixando um diário contando sua vida de prostituta escrava da máfia russa. A enfermaria resolve procurar pessoas traduzir totalmente o diário e tentar a encontrar a família da garota. Nessa busca ela chega até Semyon (Armin Mueller Stahl) um educado dono de restaurante que promete ajuda-la, mas por outros motivos. Ao mesmo tempo ela conhece Nikolai (Viggo Mortensen), segurança do filho de Semyon chamado Kirill (um maluco Vincent Cassel), que se aproxima dela para ajuda-la e não deixa-la sozinha na encrenca que ela entrou sem se dar conta.
Os dois filmes tem algo em comum, o personagem de Viggo Mortensen não é quem aparenta ser, tendo muitos segredos, além de cada um deles ter uma grande seqüência. Em “Marcas da Violência” a cena de sexo entre Mortensen e Mario Bello na escada é de tirar o fôlego, não por ser sensual, mas sim animalesca e em “Senhores do Crime” a já clássica luta do personagem de Mortensen dentro de uma sauna pública completamente nu, com dois assassinos russo é sensacional.
Duas boas pedidas para quem gosta do gênero e principalmente do estilo do diretor Cronenberg.
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