quinta-feira, 15 de março de 2018

As Torres Gêmeas & O Túnel


As Torres Gêmeas (World Trade Center, EUA, 2006) – Nota 6,5
Direção – Oliver Stone
Elenco – Nicolas Cage, Michael Peña, Maria Bello, Maggie Gyllenhaal, Michael Shannon, Jay Hernandez, Brad William Henke, Jon Bernthal, Stephen Dorff, Frank Whaley, Donna Murphy, Jude Ciccolella, Ned Eisenberg, Nicholas Turturro, Danny Nucci, Wass Stevens, Peter McRobbie, Viola Davis.

O diretor Oliver Stone escolheu uma história de superação para abordar os atentados de 11 de Setembro. O roteiro foca no sofrimento de dois policiais, o sargento John McLoughlin (Nicolas Cage) e o oficial Willie Jimeno (Michael Peña) que ficaram soterrados quando tentavam ajudar as pessoas a saírem do World Trade Center. 

A trama se divide em duas narrativas, sendo uma detalhando as conversas entre os desesperados policiais presos debaixo dos escombros e a segunda focando o sofrimento de suas famílias em busca de notícias sobre eles. 

O objetivo do diretor foi fazer uma uma homenagem a todos que perderam entes queridos na tragédia, representados pelos dois policiais e suas famílias.

Analisando como cinema, o longa é apenas correto. As cenas do desabamento são assustadoras e o sofrimento dos protagonistas extremamente doloroso. Por outro lado, ficaria difícil fugir do melodrama nas cenas com as famílias e nos momentos de resgate dos protagonistas. 

O Túnel (Teo-Nel, Coreia do Sul, 2016) – Nota 7
Direção – Seong Hun Kim
Elenco – Jung Woo Ha, Doona Bae, Dal Suh Oh, Hae Suk Kin, Ji Hyun Nam.

Lee Jung Soo (Jung Woo Ha) é um vendedor de automóveis que ao passar com seu carro por um túnel recém inaugurado, não consegue escapar de uma gigantesco desabamento. Preso dentro do carro, ele consegue contato com o lado de fora pelo celular e avisa também sua esposa (Doona Bae). 

O líder da equipe de resgate (Dal Suh Oh) avisa o pobre Lee que para chegar até o carro eles podem demorar uma semana. Tentando manter a calma, Lee precisa dosar as duas garrafas de água e um bolo de aniversário para durarem os sete dias. É o início de um terrível jogo de paciência. 

Apesar da ótima parte técnica comum aos filmes sul-coreanos, este longa perde alguns pontos por ter um fio de história que funcionaria melhor com uma meia-hora a menos de duração. O filme se divide em duas narrativas. A do protagonista tentando sobreviver preso nos escombros e a do chefe do resgate que fica obcecado em salvar o sujeito. 

O roteiro ainda faz críticas a imprensa sensacionalista, a corrupção nas obras públicas e aos políticos que tentam ganhar popularidade com uma tragédia. 

O resultado é um filme muito bem produzido, porém previsível e um tanto longo. 

4 comentários:

Liliane de Paula Martins disse...

"As Torres Gêmeas", já vi e gostei.
Mesmo não gostando do Nicolas Cage.

Conheci as Torres Gêmeas, inteiras.
Depois conheci as ruínas do que foram e o Memorial para as vítimas.
Este ano, conheci a nova e linda Torre.

O Túnel não vi mas deve ser angustiante.
Mas mostra o valor de um celular, carregado, lógico.

Hugo disse...

Liliane - Os dois filmes são angustiantes, mas ainda considero o drama coreano um pouco melhor.

Abraço

Luli Ap. disse...

Olá Hugo
Não assisti nenhum dos dois, o coreano não conhecia e fiquei curiosa.
Deve ser horrível e angustiante a sensação de morte iminente e ao mesmo tempo a dolorosa espera e tempo que passa com a esperança e as forças diminuindo na mesma proporção que o pouco de água e alimento.
Vou anotar.
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

Hugo disse...

Luli - Angustiante é a palavra perfeita para estes filmes.

Bjs