quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Equilibrium

Equilibrium (Equilibrium, EUA, 2002) – Nota 6
Direção – Kurt Wimmer
Elenco – Christian Bale, Emily Watson, Taye Diggs, Angus MacFadyen, Sean Bean, Sean Pertwee, William Fichtner, Dominic Purcell, Matthew Harbour.

No futuro, após a Terceira Guerra Mundial, o mundo é comandado por uma espécie de profeta conhecido como Pai (Sean Pertwee). Para manter a população sob controle evitando questionamentos, conflitos e uma nova guerra, foi criada uma droga denominada Prozium (Prozac + Lítio provavelmente). 

A pessoas são obrigadas a tomar doses diárias da droga para suprimir seus sentimentos. Aqueles que se negam a tomar ou tentam resistir, são caçados por uma policial especial e por detetives conhecidos como Clérigos. Um dos Clérigos é John Preston (Christian Bale), que após prender uma rebelde (Emily Watson), começa a questionar o porquê de caçar pessoas e decide parar de tomar a droga. 

O roteiro escrito pelo diretor Kurt Wimmer (do péssimo “Ultravioleta”) mistura ideias do cult "Matrix" com a sociedade futurista pensada por George Orwell no clássico da literatura “1984”. Apesar das boas críticas que o filme recebeu, várias situações não me agradaram. 

A narrativa fria que tenta ser um reflexo do mundo sem emoções criado para o filme incomoda um pouco. Fica difícil o espectador se envolver na história, também por ela ser bem previsível, com exceção de uma pequena surpresa próximo ao final. O visual cinza do futuro ajuda a aumentar a frieza. 

Christian Bale é praticamente uma cópia do Neo de Keanu Reeves em “Matrix”, inclusive nas cenas de luta e tiroteios filmadas em câmera lenta. Os antagonistas vividos por Taye Diggs e Angus MacFadyen são caricatos. 

É um filme em que a casca é mais interessante que o conteúdo.

2 comentários:

Rodrigo Mendes disse...

Nunca consegui terminar de assistir a este filme. A priori, achei estranho demais até para uma sci-fi. Mas, só me deparei com ele passando na TV. Preciso conferir, gosto do Christian Bale.

Abraço.

Hugo disse...

Rodrigo - É um filme estranho, com uma narrativa fria.

Abraço