segunda-feira, 3 de abril de 2017

Ônibus Espacial Challenger

Ônibus Espacial Challenger (The Challenger, EUA, 2013) – Nota 7
Direção – James Hawes
Elenco – Wiliam Hurt, Bruce Greenwood, Joanne Whalley, Kevin McNally, Brian Dennehy.

Em 28 de Janeiro de 1986, o ônibus espacial Challenger foi lançado com sete tripulantes e explodiu ao vivo pela televisão após pouco menos de um minuto e meio no ar. 

Para investigar as causas do acidente, o governo americano montou uma comissão comandada por um político (Brian Dennehy). Todos os participantes da comissão estavam ligados de alguma forma ao governo, com exceção do físico Richard Feynman (William Hurt). 

Feynman era uma vencedor do Prêmio Nobel e conhecido também por ter participado do Projeto Manhattan que desenvolveu a bomba atômica. Sujeito contestador, Feynman percebe rapidamente que poucos desejavam descobrir a verdade, fato que poderia ser fatal para a Nasa e o projeto americano de conquista do espaço. 

O ponto principal deste filme produzido para tv é mostrar como a questão econômica influenciou na tragédia da Challenger. É curioso notar que a relação entre governo através da Nasa e a empresa que produzia as peças é semelhante ao caso das empresas petrolíferas e de armamentos que se alinharam ao governo americano nas invasões ao Iraque e ao Afeganistão. Em todas estas situações o lucro era o grande objetivo, o fator humano se tornava apenas um detalhe em meio a ganância. 

O filme é apenas correto, com uma narrativa didática e sem grandes surpresas. O destaque fica para a boa interpretação de William Hurt e a curiosidade de conhecer uma figura extremamente complexa como o falecido físico Richard Feynman.   

2 comentários:

Liliane de Paula disse...

Esse nem quero vê.
Nem da tempo de vê, de tantas coisas que já anotei de seu blog, e do que tem no Netflix.

O Não Amarás vou vê se o técnico que me dá suporte para o computador, tem como resolver isso.
Mas, quando ele vier por aqui.

Vc gostou de A difícil arte de amar?

Hugo disse...

Liliane - Considero "A Difícil de Arte de Amar" um bom filme, vale principalmente pela química entre Meryl Streep e Jack Nicholson.