segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O Mistério da Viúva Negra & Tentação Perigosa


O Mistério da Viúva Negra (Black Widow, EUA, 1987) – Nota 6,5
Direção – Bob Rafelson
Elenco – Debra Winger, Theresa Russell, Sami Frey, Dennis Hopper, Nicol Williamson, James Hong, Terry O'Quinn, Diane Ladd, D. W. Moffet, Lois Smith, Leo Rossi, Rutanya Alda, Mary Woronov.

Catharine (Theresa Russell) é uma vigarista especializada em casar com homens ricos e assassiná-los para ficar com a herança. Após um destes crimes e uma fuga para o Havaí, Catharine é perseguida pela investigadora Alexandra (Debra Winger). Ao mesmo tempo em que Alexandra de forma disfarçada faz amizade com Catherine, ela também se apaixona por uma empresário (Sami Frey) que é o novo alvo da assassina. 

O diretor Bob Rafelson estava há seis anos sem filmar desde o ótimo “O Destino Bate à sua Porta” e terminou por decepcionar um pouco a crítica e o público com este suspense que em momento algum engrena, nem mesmo no clímax.

O destaques ficam para a sensualidade de Theresa Russell e Debra Winger, duas atrizes que eram musas dos anos oitenta.

Tentação Perigosa (Impulse, EUA, 1990) – Nota 6
Direção – Sondra Locke
Elenco – Theresa Russell, Jeff Fahey, George Dzundza, Alan Rosenburg, Lynne Thigpen, Shawn Elliott.

Lottie Mason (Theresa Russell) é uma detetive que trabalha disfarçada de prostituta nas ruas de Los Angeles. Envolvida com um promotor (Jeff Fahey) com quem trabalha em um caso e ex-amante de um tenente da polícia (George Dzundza), Lottie termina por se enrolar ainda mais quando aceita dinheiro de um desconhecido para fazer um programa. O sujeito termina assassinado por outro desconhecido enquanto ela se escondia no banheiro do quarto de hotel. Ela tenta apagar seus rastros e foge do local com medo de ser descoberta. 

Este razoável longa policial com toques de suspense fez algum sucesso na época do lançamento por causa de dois fatores. A presença da voluptuosa Theresa Russell como protagonista em um papel até certo ponto ousado. O outro fator é a direção de Sondra Locke. O destaque não vai para o talento da diretora, mas por ter sido seu primeiro trabalho após uma barulhenta separação do astro Clint Eastwood, com quem ela viveu por quinze anos e também protagonizou vários filmes. Sua carreira como diretora jamais decolou e a de atriz também terminou por aqui.  

4 comentários:

Liliane de Paula disse...

Bons filmes e boas histórias.
Quem sabe encontro no OldFlix.
Debra winger anda desaparecida.

Hugo disse...

Liliane - Debra Winger ficou muito tempo afastada das telas e atualmente aparece em trabalhos esporádicos.

Gustavo H.R. disse...

Penso um pouco diferente em relação ao filme de Rafelson, quase desmaiei de tédio assistindo. Mas tem razão, não há como ficar indiferente a Debra Winger.

Cumps.

Hugo disse...

Gustavo - Na época então, Debra Winger é um verdadeiro furação. Pena que se afastou do cinema por muitos anos a partir da década de noventa.

Abraço