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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Uma Eleição Muito Atrapalhada

 

Uma Eleição Muito Atrapalhada (Welcome to Mooseport, EUA, 2004) – Nota 5,5
Direção – Donald Petrie
Elenco – Ray Romano, Gene Hackman, Maura Tierney, Marcia Gay Harden, Christine Baranski, Fred Savage, Rip Torn, June Squibb, Wayne Robson, John Rothman,

Após o divórcio, o ex-presidente americano Monroe Cole (Gene Hackman) decide passar sua aposentadoria na pequena cidade de Mooseport no Maine. O que seria um período de tranquilidade, vira de ponta de cabeça quando algumas situações o levam a concorrer a prefeito da cidade, disputando uma eleição contra Handy Harrison (Ray Romano), um sujeito querido pelos moradores que é dono de uma loja de ferragens. 

Esta comédia típica da sessão da tarde tem como ponto mais importante ter sido o último trabalho do grande Gene Hackman, que assim como seu personagem, se aposentou após as filmagens. O filme tem uma história com conflitos inofensivos que tentava explorar a então fama do comediante Ray Romano, que era o astro da sitcom “Everybody Loves Raymond”. Ele praticamente repete o papel do personagem amável e confuso.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Os Roses – Até que a Morte os Separe

 

Os Roses – Até que a Morte os Separe (The Roses, Inglaterra / Austrália / EUA, 2025) – Nota 5,5
Direção – Jay Roach
Elenco – Benedict Cumberbatch, Olivia Colman, Kate McKinnon, Andy Samberg, Ncuti Gatwa, Sunita Mani, Allison Janney.

O roteiro segue alguns anos na vida do casal Theo (Benedict Cumberbatch) e Ivy (Olivia Colman) e as mudanças que ocorrem no relacionamento por causa de questões profissionais, levando até a uma situação extrema. 

A história é uma nova versão do longa “A Guerra dos Roses” de 1989, que explorava ainda com mais força o humor exagerado através de uma verdadeira guerra entre o casal vivido por Michael Douglas e Kathleen Turner. 

Nessa versão atual, o roteiro foca mais nos diálogos com teor sexual e nos erros das relações modernas, tanto entre casal, quanto com os filhos. O filme tem a seu favor ser menos absurdo que o original, porém ao mesmo tempo é um comédia de poucas risadas, com personagens clichês e situações patéticas

terça-feira, 2 de setembro de 2025

The Home

 

The Home (The Home, EUA, 2025) – Nota 6
Direção – James DeMonaco
Elenco – Pete Davidson, John Glover, Ethan Phillips, Bruce Altman, Victor Williams, Jessica Hecht, Mary Beth Peil, Mugga, Adam Cantor.

Max (Pete Davidson) foi criado em um lar adotivo com outras crianças e se tornou um jovem revoltado por causa da morte de um dos irmãos com quem tinha um forte laço. 

Sua rebeldia o leva a um problema com a polícia que o obriga a trabalhar como zelador durante um período em uma instituição psiquiátrica ao invés de ir para cadeia. Ele irá descobrir que o local também esconde perigos. 

Este gore escrito e dirigido por James DeMonaco, criador da franquia “Uma Noite de Crime”, tem como ponto positivo um clima sinistro e a sensação de que algo terrível está sempre prestes a acontecer. Por outro lado, a trama é extremamente bizarra, com uma reviravolta criativa e ao mesmo tempo maluca para explicar o que ocorre no local. 

Os personagens excêntricos são outro destaque, com Pete Davidson repetindo mais uma vez o papel de jovem sem rumo e cínico. É um filme que vai agradar aos fãs do gore e aqueles que não se importarem com os absurdos.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Europa 51

Europa 51 (Europa ’51, Itália, 1952) – Nota 6,5
Direção – Robert Rossellini
Elenco – Ingrid Bergman, Alexander Knox, Ettore Giannini, Giuletta Masina.

Em Roma, a morte do filho leva a mãe (Ingrid Bergman) a questionar sua vida confortável ao lado do marido (Alexander Knox). Ela se deixa seduzir pelas ideias de um amigo comunista (Ettore Giannini) e decide se envolver em questões sociais nos bairros pobres da cidade, local onde encontrará outros problemas que resultarão em consequências drásticas. 

Diretor de grandes filmes do neorrealismo italiano como “Roma, Cidade Aberta” e “Alemanha Ano Zero”, Roberto Rossellini passou um do pouco ponto nessa obra que é um exemplo de como a liberdade individual está acima do assistencialismo. 

A protagonista vivida pela estrela Ingrid Bergman, que estava casada com Rossellini na época e que aqui é dublada em italiano, interpreta uma personagem que acredita que poderá curar suas dores ao tentar fazer o bem para terceiros, não entendendo que nem todas querem ser ajudados. 

Destaque para a fotografia em preto e branco e para as locações em bairros decadentes de Roma.