Direção – Tobias Lindholm
Elenco – Pilou Asbaek, Tuva Novotny, Soren Malling, Dar
Salim.
No Afeganistão, um esquadrão de soldados dinamarqueses tem a
missão de manter a paz em uma região onde o homens do Talibã ainda assustam os moradores.
Claus Michael Pedersen (Pilou Asbaek) é o líder que
precisa ter jogo de cintura para resolver os problemas e manter a motivação dos
soldados.
Um determinado fato leva o oficial a responder um processo. Ao ser
enviado de volta para Dinamarca, ele precisa se defender em corte, sempre com o
apoio da esposa (Tuva Novotny).
São quases dois filmes em um. A primeira hora
foca nas missões dos soldados que precisam enfrentar o inimigo e nas
consequências destes confrontos, inclusive no abalo psicológico que atinge
aqueles que vivenciaram a violência da guerra.
Na parte final o longa se
transforma num drama de tribunal que coloca em discussão a questão da ética na
guerra e também a difícil pergunta de como julgar os atos de alguém que foi
enviado para lutar num local isolado sendo obrigado a reagir para sobreviver ou
salvar seus companheiros. O absurdo da guerra se torna surreal num julgamento deste
tipo.
O diretor Tobias Lindholm acerta a mão nas sequências de ação extremamente realistas e também nas discussões do julgamento, sempre com uma
narrativa sóbria.
Como curiosidade, o diretor Lindholm e os atores Pilou
Asbaek, Soren Malling e Dar Salim trabalharam juntos no longa “Sequestro”
em 2012.
2 comentários:
Olá Hugo
Não conhecia e vou anotar aqui.
Gosto de filmes de tribunal e acho interessante quando são inseridos em questões de guerra, por serem situações limites, que em condições normais determinados atos não seriam realizados entretanto a ética deve sempre nortear ações especialmente dos comandantes.
Quero assistir.
Excelente semana pra ti e todos aí
Bjs Luli
Café com Leitura na Rede
Luli - Pelo que escreveu, acredito que você irá gostar.
Bjos
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