Direção – Robin Swicord
Elenco – Bryan Cranston, Jennifer Garner, Jason O’Mara,
Beverly D’Angelo, Ian Anthony Dale, Victoria Bruno, Ellery Sprayberry, Tracey
Walter.
Após uma queda de energia que o obriga a descer do trem longe de sua
bela casa no subúrbio de Nova York, o advogado Howard Wakefield (Bryan
Cranston) começa a refletir sobre sua vida durante a caminhada.
Na porta de casa ele vê um guaxinim
e decide expulsar o pequeno animal que corre para a garagem que fica
ao lado da residência. Howard segue a criatura e ao chegar no sótão vê pela janela sua esposa
(Jennifer Garner) irritada por ele não ter atendido o celular e as filhas
gêmeas terminando o jantar. A esposa pega o jantar do marido e joga na lata do
lixo. Algo faz com que Howard decida sentar numa poltrona e observar as reações
de sua família em relação a sua ausência.
Baseado em um conto de E.L. Doctorow,
este longa apresenta uma premissa interessantíssima. Vemos o protagonista de
meia-idade, bem sucedido no trabalho e com uma família aparentemente perfeita,
mas que sofre internamente pelo desgaste no casamento e pelo desprezo das
filhas adolescentes.
Howard não é um coitado, pelo contrário, na sua narração
em off e nos flashbacks conhecemos um sujeito inteligente e até manipulador,
mas que se sente vencido pela rotina da vida. Como ele mesmo diz em uma
sequência, sua decisão não foi abandonar a família, mas sim “abandonar a si
mesmo”.
Por mais que seja curiosa e fora da comum a história, o filme perde
alguns pontos por alongar demais a situação e também pelo final em aberto.
Mesmo entendendo que a escolha do escritor tenha sido deixar a resposta a cargo do
leitor (aqui espectador), fica uma sensação de algo inacabado.
4 comentários:
Olá Hugo
Não conhecia o conto nem o filme.
Interessante esse plot.
Imagine ficar olhando as pessoas que amamos como reagiriam a nossa ausência?
E será que gostaríamos de tudo o que veríamos?
Cruz credo abandonar a si mesmo né non?????
Não existe rotina "ruim", a gente ganha em disciplina e controle nos tornando melhores versões de nós mesmos e tb pode se reinventar, mas desistir não é opção :p
Apesar do final em aberto, coisa que não gosto, fiquei curiosa com o enredo e vai para a lista dos desejados.
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
Luli - A premissa é ótimo e com certeza nem tudo que veríamos num caso semelhante seria de nosso agrado.
Pena que o filme é um pouco cansativo, mas mesmo assim vale como curiosidade.
Bjos
Muito, muito interessante.
Não entendi porque deixar, ou achar o final o final em aberto.
O casal principal de atores são bons.
Bryan Cranston sempre vai me lembrar o seriado Breaking Bad
Liliane - O final deixa o espectador imaginando o que aconteceria com os personagens.
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