Um Senhor Estagiário (The Intern, EUA, 2015) – Nota 7
Direção – Nancy Meyers
Elenco – Robert De Niro, Anne Hathaway, Rene Russo, Anders
Holm, Adam Devine, Andrew Rannells, Zack Pearlman.
Com setenta anos e viúvo, Ben (Robert De Niro) decide voltar
ao mercado de trabalho se candidatando a uma vaga de estagiário em uma moderna
empresa que vende roupas pela internet.
Ele consegue o emprego e é indicado para
trabalhar como assistente da dona da empresa, a jovem Jules (Anne Hathaway),
que a princípio diz não precisar de sua ajuda. Inteligente e carismático, aos
poucos Ben ganha a confiança de Jules, que por seu lado enfrenta um dilema
profissional que também afeta sua vida pessoal.
Este simpático longa é muito
mais um pequenino drama do que uma comédia, mesmo com algumas sequências
bobinhas como a do arrombamento da casa. O roteiro escrito pela diretora Nancy
Meyers joga no mesmo balaio a encruzilhada que muitas mulheres enfrentam entre
priorizar o trabalho ou a família, além da questão da pessoa se sentir útil e
ter uma vida completa na terceira idade. São temas atuais abordados de forma
leve, mesmo com a personagem de Anne Hathaway enfrentando uma situação um pouco
mais pesada no terço final do filme.
No geral, o roteiro é bem certinho e mesmo
com a narrativa agradável fica a sensação de que as coisas se encaixaram fácil
demais.
Finalizando, sei que cada um pensa de uma forma, mas não vejo vantagem
alguma em uma pessoa aos setenta anos voltar ao mercado de trabalho ao invés de
aproveitar o restante da vida com liberdade.
4 comentários:
Gostei muito desse filme.
Principalmente porque aborda o tema preconceituoso aqui da velhice.
No primeiro mundo a gente encontra idosos trabalhando em várias funções sem causar espanto.
Gostei muito.
Liliane - Aqui no Brasil não existe emprego sequer para jovens, imagine para idosos.
Entendo o que você fala sobre voltar ao mercado de trabalho, mas o filme mostra a questão também de dar sentido à vida, muitas vezes o idoso entra em depressão por não se sentir mais útil. É a forma de encarar a vida.
bjs
Amanda - Concordo. Muitas pessoas passam a vida dedicadas totalmente ao trabalho e quando se aposentam não suportam ter tempo livre. Eu prezo pela liberdade e por fazer coisas me agradam, por isso que jamais penso em trabalhar diariamente quando tiver setenta anos.
Bjos
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