A Lenda de Tarzan (The Legend of Tarzan, Inglaterra / Canadá
/ EUA, 2017) – Nota 6
Direção – David Yates
Elenco – Alexander Skarsgard, Samuel L. Jackson, Margot
Robbie, Christoph Waltz, Djimon Hounsou, Jim Broadbent.
Final do Século XIX, Congo. Leon Rom (Christoph Waltz) é o
representante do rei da Bélgica que deseja dominar completamente o país.
Para
pagar um exército de mercenários, o rei precisa dos diamantes que estão em
poder de um chefe tribal (Djimon Hounsou). Este chefe faz um acordo com Rom.
Ele entregará os diamantes em troca de Tarzan, que hoje vive na Inglaterra.
Tarzan
e sua esposa Jane (Margot Robbie) são convidados a voltar para o Congo junto
com um político americano (Samuel L. Jackson) sem saber que estão prestes a
cair em uma armadilha.
A premissa de criar uma trama que seria uma sequência da
vida de Tarzan na selva foi um sacada inteligente para fugir do lugar comum das
adaptações do personagem ao cinema, porém as falhas surgem no desenvolvimento
da história.
A forma como Tarzan comanda os animais beira o sobrenatural, assim
como as sequências em que ele praticamente voa pelos cipós são de um absurdo
constrangedor. A atuação inexpressiva de Alexander Skarsgard é outro ponto
negativo. Nem mesmo o canastrão Ron Ely que viveu o personagem na clássica
série de tv dos anos sessenta era tão ruim.
Os pontos positivos ficam para os gorilas que realmente parecem verdadeiros e para algumas cenas de ação, com a
ressalva de que as sequências em que o diretor insiste na câmera lenta se
mostram outro equívoco.
É mais uma história clássica que se perde em meio aos
efeitos especiais e a um roteiro ruim.
2 comentários:
Nem imagino um Tarzan vivendo na cidade grande.
Não tenho interesse nesse filme.
Vi "Eu, Daniel Blake".
Gostei da história que na verdade é triste.
O atores, não conhecia.
Liliane - Este "Eu, Daniel Blake" é um ótimo filme. Duro e realista.
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