segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

A Dama Dourada

A Dama Dourada (Woman in Gold, Inglaterra, 2015) – Nota 7
Direção – Simon Curtis
Elenco – Helen Mirren, Ryan Reynolds, Daniel Bruhl, Kate Holmes, Tatiana Maslany, Max Irons, Antje Traue, Elizabeth McGovern, Jonathan Pryce, Frances Fisher, Moritz Bleitbreu, Tom Schilling, Allan Corduner. Henry Goodman.

Los Angeles, 1998. A austríaca Maria Altmann (Helen Mirren) descobre que seu país natal está tentando restituir as famílias que tiveram suas obras de arte roubadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra. 

Ela explica a situação para o advogado Randy Schoenberg (Ryan Reynolds), que é filho de uma amiga e neto de um famoso compositor austríaco. Ao descobrir que os quadros que pertenciam a família de Maria valem milhões de dólares, Randy decide ajudá-la. 

O quadro mais importante da coleção é conhecido como “A Dama de Ouro”, sendo um retrato da tia de Maria. Este quadro se torna o pivô de uma guerra jurídica entre Randy e Maria contra o governo da Áustria. 

Baseado numa história real, este longa detalha a luta da velha senhora em conseguir de volta um bem que para ela tinha um valor sentimental muito maior do que o dinheiro. Este sentimento é deixado claro nos flashbacks que mostram a relação de Maria (Tatiana Maslany na casa dos vinte anos de idade) com sua família e o sofrimento causado pela perseguição dos nazistas. 

O filme mantém o interesse do espectador pela história em si e pela ótima atuação de Helen Mirren. Os flashbacks são outro ponto positivo, incluindo a fuga da protagonista. Por outro lado, a narrativa jurídica é um pouco picotada, apenas com detalhes básicos. A interpretação de Ryan Reynolds também deixa a desejar. Em  momento algum ele faz o público crer que é um advogado, ficando sempre a impressão de que ele vai soltar alguma piada. 

Deixando esses detalhes de lado, a sessão vale a pena para quem gosta de dramas sobre a Segunda Guerra e suas consequências.

6 comentários:

Pedrita disse...

esse filme é fundamental para mostrar a hipocrisia dos países. faziam eventos de consolo aos judeus, mas se recusavam a devolver os bens que foram roubados dele. excelente filme. comentei aqui http://mataharie007.blogspot.com.br/2016/11/a-dama-dourada.html

Liliane de Paula disse...

Já vi o filme e gostei muito.
Muito bom vê e lembrar do que foi o nazismo, que deve ser meio como o "petismo" daqui.
Não consigo lembrar são dos flaskbacks que vc cita.
Só lembro da Helen Mirren e de Ryan Reynolds de quem sou fã.
Acho que preciso rever.

Hugo disse...

Pedrita - Os países acreditavam que poucos familiares dos sobreviventes teriam como provar serem donos das obras.

Liliane - A história é bem interessante.

Bjos

Pedrita disse...

gosto bastante de uma mente brilhante. o outro ainda não tive vontade de ver. beijos, pedrita

Luli Ap. disse...

Olá Hugo
Gostei bastante do filme
É matéria de Direito Internacional Público.
A contextualização histórica é muito bem retratada e é uma perspectiva atual sobre as obras de arte roubadas durante o nazismo.
Um filme investigativo, instrutivo e emocionante na medida exata.
O retrato é considerado a Mona Lisa da Áustria.
Bjs Luli
Café com Leitura na Rede

Hugo disse...

Pedrita - Uma Mente Brilhante é um pouco superior, mas os dois filmes são interessantes por causa da história de vida dos protagonistas.

Luli - Bem lembrado sobre a importância do quadro para a Áustria. Este fato foi um dos motivos para que o país colocasse obstáculos para devolver a obra, mesmo ela tendo sido roubada pelos nazistas.

Bjos