Direção – Nagisa Oshima
Elenco – David Bowie, Tom Conti, Ryuichi Sakamoto, Takeshi
Kitano, Jack Thompson.
Durante a Segunda Guerra Mundial, num campo de prisioneiros
mantidos pelos japoneses, o capitão Yonoy (o músico Ryuichi Sakamoto) comanda o local
com mão de ferro. Ele tenta a todo custo conseguir informações de um capitão
inglês (Jack Thompson), que se cala mesmo com ameaça de violência. No meio
deste conflito está o coronel Lawrence (Tom Conti), sujeito culto que fala
japonês e tenta manter o mínimo de controle ao tratar com Yonoy e
principalmente com o sargento Hara (Takeshi Kitano), com quem ele cria uma
certo laço de amizade.
Esta situação aparentemente sobre controle muda quando
chega ao local o major Jack Celliers (o cantor David Bowie), que foi capturado pelos
japoneses. Celliers é um sujeito orgulhoso que se nega a aceitar ordens de
Yonoy em virtude de ter uma patente mais alta, o que causa retaliação por parte
do japonês. Para complicar, o ódio demonstrado por Yonoy esconde uma fascinação
pela figura rebelde de Celliers.
O diretor japonês Nagisa Oshima que faleceu
recentemente, ficou conhecido mundialmente pelo polêmico “Império dos
Sentidos”. Aqui deixa o explícito de lado para mostrar um jogo de emoções reprimidas,
onde o ódio esconde a atração proibida, além de fazer um paralelo com as
diferenças culturais entre orientais e ocidentais, fato que pode unir ou
separar, dependendo do pensamento dos envolvidos.
O longa é um diferente drama
que tem a guerra apenas como pano de fundo, o ponto principal é a relação de
poder entre os personagens.
2 comentários:
Caramba, David Bowie! Porque existem tanto filmes interessantes no mundo? Você sempre traz à luz os filmes mais improváveis. Parabéns!
Nani - A lista é enorme. Eu sempre tento assistir filmes dos mais variados possíveis.
Obrigado!
Postar um comentário