Direção – Federico Veiroj
Elenco – Jorge Jellinek, Manuel Martinez Carril, Paola
Venditto.
Jorge (Jorge Jellinek) trabalha há vinte e cinco anos na
Cinemateca de Montevidéo, capital do Uruguai. Hoje o local sofre com a falta de
público e de dinheiro. As dívidas se acumulam, o diretor Martinez (Manuel
Martinez Carril) não tem iniciativa para buscar soluções e a Fundação que
apoiava o local desiste do projeto por ele não ser lucrativo. A princípio,
Jorge encara a tristeza pelo fim daquilo que é a parte importante de sua vida,
mas logo percebe que o amor ao cinema pode ajudá-lo, até mesmo para conquistar
a professora de direito Paola (Paola Venditto).
Este drama com pouco mais de
uma hora de duração é uma bela homenagem do diretor uruguaio Federico Veiroj ao
cinema de arte e ao mesmo tempo uma constatação da mudança de gosto do público,
fato que está levando ao fim salas no estilo da Cinemateca do filme.
Filmado em
preto e branco ao estilo dos clássicos antigos, utilizando ainda a música em
momentos cruciais e criando diálogos onde são citados longas como “Alexander
Nevsky” e “Cidadão Kane”, além de uma curiosa análise do personagem Martinez
sobre os críticos de cinema, o resultado é indispensável para o cinéfilo que
gosta de filmes de todos os tempos.
2 comentários:
Parece uma bela opção. Preciso conhecer mais do cinema desse país.
Renato - Também conheço pouco do cinema uruguaio. Nos últimos tempos assisti este longa e outro também interessante chamado "O Banheiro do Papa".
Abraço
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