Perseguidor Implacável (Dirty Harry, EUA, 1971) – Nota 9
Direção – Don Siegel
Elenco – Clint Eastwood, Harry Guardino, Reni Santoni, John Vernon, Andrew Robinson.
Hoje o grande Clint Eastwood completa oitenta anos e apesar da carreira mais do que premiada e consolidada, continua firme na ativa, dirigindo praticamente um filme por ano e em alguns destes também atuando a frente das câmeras. Um dos grandes nomes da história do cinema que merece todo nosso respeito e admiração.
Como homenagem estou escrevendo sobre o clássico "Perseguidor Implacável". Aqui Eastwood é o detetive Harry "O Sujo" Callahan que trabalha nas ruas de São Francisco e não costuma seguir regras para caçar os bandidos. Num certo uma jovem é assassinada e o criminoso que se intitula “O Escorpião”, envia uma carta para o prefeito (John Veron) ameaçando matar uma pessoa por dia até receber 100.000 dólares. Um suspeito é preso e liberado por falta de provas, mas Harry não aceita e resolve perseguir o sujeito a sua maneira.
Este ótimo filme policial foi o sucesso que Clint Eastwood precisava para solidificar sua carreira nos EUA. Antes ele ficou conhecido pela trilogia dos dólares feita com Sergio Leone na Itália e alguns bons filmes como “Meu Nome é Coogan” e “Os Abutres Tem Fome”, mas este longa além do sucesso, marcou época por colocar como herói um policial que não respeitava regras para perseguir os bandidos, as boas cenas de ação pelas ruas de São Francisco e por criar a célebre frase “Go ahead, make my day”, quando esperava a reação de um criminoso para poder matá-lo com uma justificativa. Outro ponto positivo é a direção segura de Don Siegel, que dirigiu outros filmes com Clint e foi seu espelho para a premiada carreira de diretor do astro.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
Mash
Mash (Mash, EUA, 1970) – Nota 8
Direção – Robert Altman
Elenco – Donald Sutherland, Elliott Gould, Sally Kellerman, Robert Duvall, Tom Skerritt, Jo Ann Pflug, Fred Williamson, Rene Auberjonois, Michael Murphy.
Num acampamento médico do exército durante a Guerra da Coréia, os soldados se preocupam mais em se divertir do que com a própria guerra. Liderados pelos médicos Hawkeye Pierce (Donald Sutherland) e Trapper John McIntyre (Elliot Gould), entre cirúrgias e tratamento aos feridos, eles apostam, caçam as enfermeiras, principalmente “Hot Lipps” O’Houlihan (Sally Kellerman), jogam golfe e armam grandes confusões.
A dupla principal está ótima, principalmente nos diálogos afiados e irônicos, contando ainda com a ajuda na boa participação de Robert Duvall como um dos oficiais.
No fundo este longa é uma grande critica a guerra, na época principalmente em cima da Guerra do Vietnã que estava acontecendo e acabou fazendo sucesso e gerando uma série de TV que durou onze temporadas e teve Alan Alda como protagonista.
Direção – Robert Altman
Elenco – Donald Sutherland, Elliott Gould, Sally Kellerman, Robert Duvall, Tom Skerritt, Jo Ann Pflug, Fred Williamson, Rene Auberjonois, Michael Murphy.
Num acampamento médico do exército durante a Guerra da Coréia, os soldados se preocupam mais em se divertir do que com a própria guerra. Liderados pelos médicos Hawkeye Pierce (Donald Sutherland) e Trapper John McIntyre (Elliot Gould), entre cirúrgias e tratamento aos feridos, eles apostam, caçam as enfermeiras, principalmente “Hot Lipps” O’Houlihan (Sally Kellerman), jogam golfe e armam grandes confusões.
A dupla principal está ótima, principalmente nos diálogos afiados e irônicos, contando ainda com a ajuda na boa participação de Robert Duvall como um dos oficiais.
No fundo este longa é uma grande critica a guerra, na época principalmente em cima da Guerra do Vietnã que estava acontecendo e acabou fazendo sucesso e gerando uma série de TV que durou onze temporadas e teve Alan Alda como protagonista.
sábado, 29 de maio de 2010
Sem Destino - O Adeus a Dennis Hopper
Sem Destino (Easy Rider, EUA, 1969) – Nota 7,5
Direção – Dennis Hopper
Elenco – Peter Fonda, Dennis Hopper, Jack Nicholson, Karen Black, Phil Spector, Luke Askew.
Hoje o cinema perdeu Dennis Hopper. Este ator e diretor estreou bem jovem nos anos cinquenta e trabalhou como coadjuvante em dois filmes de James Dean, os clássicos "Juventude Transviada" e "Assim Caminha a Humanidade". Em seguida foi coadjuvante em vários outros filmes até que no final dos anos sessenta pensava em largar a profissão, mas quando seu amigo Peter Fonda lhe apresentou o que seria o roteiro de "Sem Destino" ele aceitou o desafio e juntos criaram este clássico da contra-cultura americana. Feito com baixo orçamento, o longa fez sucesso e alavancou a carreira da dupla principal e de Jack Nicholson, porém o vício em drogas, tanto de Hopper quanto de Fonda quase acabou com a carreira e a vida destes atores. Eles entraram nos eixos novamente apenas na segunda metade dos anos oitenta, sendo que Peter Fonda não voltou a ser um astro, mas fez alguns bons papéis e Hopper voltaria a trabalhar em grandes produções ("Velocidada Máxima", "Waterwolrd") e dirigiria o polêmico "Colors - As Cores da Violência", mas este longa merece uma postagem posterior, com maiores detalhes.
O longa "Sem Destino" foi produzido no auge do movimento hippie, tendo nos papéis principais dois motoqueiros, Wyatt (Peter Fonda) e Billy (Dennis Hopper) que levam drogas do México para vender em Los Angeles. Com o dinheiro da venda eles iniciam uma viagem até Nova Orleans, onde pretendem aproveitar o Mardi Gras, uma espécie de carnaval da cidade. Durante o percurso eles ainda fazem amizade com um advogado drogado (Jack Nicholson), que é levado como carona nesta jornada.
O roteiro e as interpretações vão fundo no lema “sexo, drogas e rock and roll”, mostrando personagens marginais e como Fonda e Hopper já disseram, eles foram batizados em homenagem a Wyatt Earp e Billy The Kid, personagens lendários do oeste americano. Até nas roupas os personagens são ícones, enquanto o Wyatt de Peter Fonda se veste coma uma espécie de bandeira americana e por isso tem o apelido de “Capitão Americana”, o Billy de Dennis Hopper usa roupas que lembram os índios. Agora quem rouba o filme é Jack Nicholson, que herdou o papel que seria de Rip Torn e criou um personagem fantástico, um advogado totalmente maluco e drogado, que segue a dupla principal nesta viagem alucinante.
Direção – Dennis Hopper
Elenco – Peter Fonda, Dennis Hopper, Jack Nicholson, Karen Black, Phil Spector, Luke Askew.
Hoje o cinema perdeu Dennis Hopper. Este ator e diretor estreou bem jovem nos anos cinquenta e trabalhou como coadjuvante em dois filmes de James Dean, os clássicos "Juventude Transviada" e "Assim Caminha a Humanidade". Em seguida foi coadjuvante em vários outros filmes até que no final dos anos sessenta pensava em largar a profissão, mas quando seu amigo Peter Fonda lhe apresentou o que seria o roteiro de "Sem Destino" ele aceitou o desafio e juntos criaram este clássico da contra-cultura americana. Feito com baixo orçamento, o longa fez sucesso e alavancou a carreira da dupla principal e de Jack Nicholson, porém o vício em drogas, tanto de Hopper quanto de Fonda quase acabou com a carreira e a vida destes atores. Eles entraram nos eixos novamente apenas na segunda metade dos anos oitenta, sendo que Peter Fonda não voltou a ser um astro, mas fez alguns bons papéis e Hopper voltaria a trabalhar em grandes produções ("Velocidada Máxima", "Waterwolrd") e dirigiria o polêmico "Colors - As Cores da Violência", mas este longa merece uma postagem posterior, com maiores detalhes.
O longa "Sem Destino" foi produzido no auge do movimento hippie, tendo nos papéis principais dois motoqueiros, Wyatt (Peter Fonda) e Billy (Dennis Hopper) que levam drogas do México para vender em Los Angeles. Com o dinheiro da venda eles iniciam uma viagem até Nova Orleans, onde pretendem aproveitar o Mardi Gras, uma espécie de carnaval da cidade. Durante o percurso eles ainda fazem amizade com um advogado drogado (Jack Nicholson), que é levado como carona nesta jornada.
O roteiro e as interpretações vão fundo no lema “sexo, drogas e rock and roll”, mostrando personagens marginais e como Fonda e Hopper já disseram, eles foram batizados em homenagem a Wyatt Earp e Billy The Kid, personagens lendários do oeste americano. Até nas roupas os personagens são ícones, enquanto o Wyatt de Peter Fonda se veste coma uma espécie de bandeira americana e por isso tem o apelido de “Capitão Americana”, o Billy de Dennis Hopper usa roupas que lembram os índios. Agora quem rouba o filme é Jack Nicholson, que herdou o papel que seria de Rip Torn e criou um personagem fantástico, um advogado totalmente maluco e drogado, que segue a dupla principal nesta viagem alucinante.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Código 46
Código 46 (Code 46, Inglaterra, 2003) – Nota 6
Direção – Michael Winterbottom
Elenco – Tim Robbins, Samantha Morton, Om Puri, Toro Igawa, Bruno Lastra, David Fahm.
Num futuro não muito distante, as pessoas são controladas de acordo com seus genes para obterem permissão de viajarem e dependendo do tipo de gene podem até para serem banidas das grandes cidades.
A história começa com o investigador de seguros Will (Tim Robbins) viajando até Shangai para descobrir quem está falsificando passaportes e vendendo para pessoas proibidas de viajar. Chegando lá, ele descobre que a culpada é Maria (Samantha Morton), mas sentindo-se atraído pela garota ele acaba indicando como falsificador outra pessoa, deixando o caminho livre para se envolver com a verdadeira culpada.
Mais uma história sobre um futuro sombrio controlado po um governos totalitário e pelas corporações, que lembra um pouco o superior “Gattaca”, com detalhes interessantes como a mistura de palavras de outras línguas com o inglês, talvez para mostrar um mundo unificado, mas no geral o filme não decola. O casal vivido por Tim Robbins e Samantha Morton não tem química alguma e o roteiro erra ao escolher a história de amor entre os dois como um dos pontos principais.
Direção – Michael Winterbottom
Elenco – Tim Robbins, Samantha Morton, Om Puri, Toro Igawa, Bruno Lastra, David Fahm.
Num futuro não muito distante, as pessoas são controladas de acordo com seus genes para obterem permissão de viajarem e dependendo do tipo de gene podem até para serem banidas das grandes cidades.
A história começa com o investigador de seguros Will (Tim Robbins) viajando até Shangai para descobrir quem está falsificando passaportes e vendendo para pessoas proibidas de viajar. Chegando lá, ele descobre que a culpada é Maria (Samantha Morton), mas sentindo-se atraído pela garota ele acaba indicando como falsificador outra pessoa, deixando o caminho livre para se envolver com a verdadeira culpada.
Mais uma história sobre um futuro sombrio controlado po um governos totalitário e pelas corporações, que lembra um pouco o superior “Gattaca”, com detalhes interessantes como a mistura de palavras de outras línguas com o inglês, talvez para mostrar um mundo unificado, mas no geral o filme não decola. O casal vivido por Tim Robbins e Samantha Morton não tem química alguma e o roteiro erra ao escolher a história de amor entre os dois como um dos pontos principais.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
O Mesmo Amor, a Mesma Chuva
O Mesmo Amor, a Mesma Chuva (El Mismo Amor, La Misma Lluvia, Argentina, 1999) – Nota 8
Direção – Juan José Campanella
Elenco – Ricardo Darin, Soledad Villamil, Eduardo Blanco, Ulises Dumont, Graciela Tenenbaum, Alfonso de Grazia, Alicia Zanca, Mariana Richaudeau, Alejandro Buzzoni, Rodrigo De La Serna, David Masajnik.
O filme começa em 1980 quando o jornalista Jorge Pellegrini (Ricardo Darin) conhece Laura (Soledad Villamil) e os dois se apaixonam e resolvem morar juntos. Enquanto Jorge trabalha em uma revista escrevendo pequenos contos, Laura é garçonete e tem o objetivo de ser pintora.
A relação do casal se complica quando Laura consegue um emprego de produtora numa rádio, porém sem receber salário, dizendo que está seguindo seu sonho, enquanto tenta fazer com que Jorge se arrisque na carreira de escritor, mas ele não aceita e prefere ficar no emprego onde não é feliz, mas se sente seguro.
A história seguirá dez anos na vida do casal, passando pela separação e os reencontros, em paralelo com a carreira dos dois e a conturbada vida na Argentina no começo dos anos oitenta, com o fim da ditadura, passando pelas eleições diretas e as grandes mudanças no pais, inclusive de valores, principalmente nas transformações da revista onde Jorge trabalha e as conseqüências na vida dos funcionários de muitos anos.
Este filme argentino pouco conhecido tem o trio do ótimo “O Segredo dos Seus Olhos” juntos dez anos antes, numa história de paixão, drama e amor, que comprova a química em cena do casal Ricardo Darin e Soledad Villamil e o talento do diretor Juan José Campanella.
Uma história simpática e deliciosa, que merece ser descoberta.
Direção – Juan José Campanella
Elenco – Ricardo Darin, Soledad Villamil, Eduardo Blanco, Ulises Dumont, Graciela Tenenbaum, Alfonso de Grazia, Alicia Zanca, Mariana Richaudeau, Alejandro Buzzoni, Rodrigo De La Serna, David Masajnik.
O filme começa em 1980 quando o jornalista Jorge Pellegrini (Ricardo Darin) conhece Laura (Soledad Villamil) e os dois se apaixonam e resolvem morar juntos. Enquanto Jorge trabalha em uma revista escrevendo pequenos contos, Laura é garçonete e tem o objetivo de ser pintora.
A relação do casal se complica quando Laura consegue um emprego de produtora numa rádio, porém sem receber salário, dizendo que está seguindo seu sonho, enquanto tenta fazer com que Jorge se arrisque na carreira de escritor, mas ele não aceita e prefere ficar no emprego onde não é feliz, mas se sente seguro.
A história seguirá dez anos na vida do casal, passando pela separação e os reencontros, em paralelo com a carreira dos dois e a conturbada vida na Argentina no começo dos anos oitenta, com o fim da ditadura, passando pelas eleições diretas e as grandes mudanças no pais, inclusive de valores, principalmente nas transformações da revista onde Jorge trabalha e as conseqüências na vida dos funcionários de muitos anos.
Este filme argentino pouco conhecido tem o trio do ótimo “O Segredo dos Seus Olhos” juntos dez anos antes, numa história de paixão, drama e amor, que comprova a química em cena do casal Ricardo Darin e Soledad Villamil e o talento do diretor Juan José Campanella.
Uma história simpática e deliciosa, que merece ser descoberta.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Lost - O Final
Lost (EUA, 2004 a 2010)
Criação: J. J. Abrams, Jeffrey Lieber e Damon Lindelof
Elenco - Matthew Fox, Jorge Garcia, Josh Holloway, Evangeline Lilly, Naveen Andrews, Daniel Dae Kim, Yunjin Kim, Terry O'Queen, Michael Emerson, Henry Ian Cusick, Emily de Ravin, Elizabeth Mitchell, Nestor Carbonell, Ken Leung, Titus Welliver, Mark Pellegrino, Harold Perrineau, John Terry.
Pensei muito sobre o final de "Lost" e apesar de algumas cenas emocionantes e do final reunindo todo o elenco principal na igreja, (cena que me deu a impressão de ser uma despedida em homenagem ao elenco) ainda acredito que a solução poderia ter sido diferente e melhor.
Em resumo geral, a série começou como um furacão, tendo uma primeira temporada sensacional, desde o espetacular episódio piloto que já mostrava como aquela ilha era diferente. O nível se manteve na segunda temporada com o aparecimento de novos personagens, principalmente os sobreviventes da outra metade do avião, porém a história empacou na terceira temporada quando alguns personagens (Sawyer, Jack, Kate) se tornaram prisioneiros dos "Outros". Dois fatores ajudaram na queda, a greve dos roteiristas que fez com a temporada tivesse poucos epísódios e o produtor J. J. Abrams que se afastou por um tempo para dirigir "Missão Impossível III". Na quarta e na quinta temporada a história voltou mais ou menos aos eixos, mesmo eu tendo a opinião que nunca mais chegou ao nível da temporada de estréia.
Analisar o final da série é complicado, não me agradou totalmente, mas o que ficará na mnha memória serão os cativantes personagens. A ilha e os mistérios foram um dos bons ingredientes, mas sem bons personagens a série não teria ido tão longe. Todos tiveram seu valor, mas eu destacaria a simpatia de Hurley, os poderes de Desmond, a beleza guerreira de Kate, o heroísmo canalha de Saywer e até o manipulador Ben, que no final procurou se redimir. Jack e Locke foram os personagens que uniram cada um a seu modo os sobreviventes, enquanto Jack era o líder relutante, mas que no fundo não aceitava seguir ninguém, Locke era o sujeito desiludido com a vida que descobriu a fé naquela ilha e por acreditar tanto acabou morto, tendo seu corpo usado pela "fumaça negra", o mal encarnado na ilha.
Um detalhe curioso é em relação ao nome do personagem do pai de Jack. Christian Shephard seria uma espécie de trocadilho traduzido para Cristo Pastor. Ele Christian seria em tese o pastor que estava na história para mostrar o caminho do além vida para os personagens ao final da série.
Criação: J. J. Abrams, Jeffrey Lieber e Damon Lindelof
Elenco - Matthew Fox, Jorge Garcia, Josh Holloway, Evangeline Lilly, Naveen Andrews, Daniel Dae Kim, Yunjin Kim, Terry O'Queen, Michael Emerson, Henry Ian Cusick, Emily de Ravin, Elizabeth Mitchell, Nestor Carbonell, Ken Leung, Titus Welliver, Mark Pellegrino, Harold Perrineau, John Terry.
Pensei muito sobre o final de "Lost" e apesar de algumas cenas emocionantes e do final reunindo todo o elenco principal na igreja, (cena que me deu a impressão de ser uma despedida em homenagem ao elenco) ainda acredito que a solução poderia ter sido diferente e melhor.
Em resumo geral, a série começou como um furacão, tendo uma primeira temporada sensacional, desde o espetacular episódio piloto que já mostrava como aquela ilha era diferente. O nível se manteve na segunda temporada com o aparecimento de novos personagens, principalmente os sobreviventes da outra metade do avião, porém a história empacou na terceira temporada quando alguns personagens (Sawyer, Jack, Kate) se tornaram prisioneiros dos "Outros". Dois fatores ajudaram na queda, a greve dos roteiristas que fez com a temporada tivesse poucos epísódios e o produtor J. J. Abrams que se afastou por um tempo para dirigir "Missão Impossível III". Na quarta e na quinta temporada a história voltou mais ou menos aos eixos, mesmo eu tendo a opinião que nunca mais chegou ao nível da temporada de estréia.
Analisar o final da série é complicado, não me agradou totalmente, mas o que ficará na mnha memória serão os cativantes personagens. A ilha e os mistérios foram um dos bons ingredientes, mas sem bons personagens a série não teria ido tão longe. Todos tiveram seu valor, mas eu destacaria a simpatia de Hurley, os poderes de Desmond, a beleza guerreira de Kate, o heroísmo canalha de Saywer e até o manipulador Ben, que no final procurou se redimir. Jack e Locke foram os personagens que uniram cada um a seu modo os sobreviventes, enquanto Jack era o líder relutante, mas que no fundo não aceitava seguir ninguém, Locke era o sujeito desiludido com a vida que descobriu a fé naquela ilha e por acreditar tanto acabou morto, tendo seu corpo usado pela "fumaça negra", o mal encarnado na ilha.
Um detalhe curioso é em relação ao nome do personagem do pai de Jack. Christian Shephard seria uma espécie de trocadilho traduzido para Cristo Pastor. Ele Christian seria em tese o pastor que estava na história para mostrar o caminho do além vida para os personagens ao final da série.
terça-feira, 25 de maio de 2010
O Livro de Eli
O Livro de Eli (The Book of Eli, EUA, 2010) – Nota 7
Diretor – Albert e Allen Hughes
Elenco – Denzel Washington, Gary Oldman, Mila Kunis, Ray Stevenson, Jennifer Beals, Michael Gambon, Tom Waits, Frances de la Tour.
Num mundo pós-apocalíptico, um andarilho (Denzel Washington) atravessa o que restou dos EUA por trinta anos a caminho do oeste, tendo de enfrentar fome, sede e sequestradores que armam emboscadas nas estradas para matar os viajantes, roubar seus pertences e muitas vezes comer as vítimas.
Quando ele chega numa cidade dominada pelo estranho Carnegie (Gary Oldman) e este descobre que o andarilho possui uma bíblia, provavelmente a última que existe no mundo, Carnergie faz de tudo para tomar posse do livro, com o qual imagina conseguir o poder da palavra para dominar as pessoas do local, para isso oferecendo até mesmo a jovem Solara (Mila Kunis) ao andarilho, porém este recusa o “presente” e pretende a todo custar alcançar seu objetivo, chegar ao oeste.
Este interessante longa mistura ficção com pitadas de terror e ação, utilizando a religião (a viagem do andarilho lembra a caminhada dos judeus em busca da Terra Prometida) e o apocalipse como pontos principais.
O visual lembra filmes como “Mad Max” e “Resident Evil”, já o personagem de Denzel e a cidade no meio do nada tem a cara dos faroestes antigos em que Clint Eastwood interpretava o pistoleiro sem nome.
Considero como ponto fraco a participação de Mila Kunis, sua personagem me pareceu equivocada, principalmente nas cenas finais do longa.
Diretor – Albert e Allen Hughes
Elenco – Denzel Washington, Gary Oldman, Mila Kunis, Ray Stevenson, Jennifer Beals, Michael Gambon, Tom Waits, Frances de la Tour.
Num mundo pós-apocalíptico, um andarilho (Denzel Washington) atravessa o que restou dos EUA por trinta anos a caminho do oeste, tendo de enfrentar fome, sede e sequestradores que armam emboscadas nas estradas para matar os viajantes, roubar seus pertences e muitas vezes comer as vítimas.
Quando ele chega numa cidade dominada pelo estranho Carnegie (Gary Oldman) e este descobre que o andarilho possui uma bíblia, provavelmente a última que existe no mundo, Carnergie faz de tudo para tomar posse do livro, com o qual imagina conseguir o poder da palavra para dominar as pessoas do local, para isso oferecendo até mesmo a jovem Solara (Mila Kunis) ao andarilho, porém este recusa o “presente” e pretende a todo custar alcançar seu objetivo, chegar ao oeste.
Este interessante longa mistura ficção com pitadas de terror e ação, utilizando a religião (a viagem do andarilho lembra a caminhada dos judeus em busca da Terra Prometida) e o apocalipse como pontos principais.
O visual lembra filmes como “Mad Max” e “Resident Evil”, já o personagem de Denzel e a cidade no meio do nada tem a cara dos faroestes antigos em que Clint Eastwood interpretava o pistoleiro sem nome.
Considero como ponto fraco a participação de Mila Kunis, sua personagem me pareceu equivocada, principalmente nas cenas finais do longa.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Controle Absoluto
Controle Absoluto (Eagle Eye, EUA / Alemanha, 2008) – Nota 7,5
Direção – D. J. Caruso
Elenco – Shia Labeouf, Michelle Monagha, Rosario Dawson, Michael Chiklis, Billy Bob Thornton, Anthony Mackie, Ethan Embry, Anthony Azizi, Cameron Boyce, Bill Smitrovich, William Sadler, Deborah Strang.
O jovem Jerry Shaw (Shia Labeouf) após voltar do funeral de seu irmão gêmeo que era soldado, se assusta quando encontra seu apartamento cheio de armas e produtos químicos, piorando ainda mais a situação quando recebe uma ligação dizendo que o governo americano virá prendê-lo em poucos segundos. Ao mesmo tempo, Rachel (Michelle Monaghan) recebe uma ligação em uma voz ameaça descarrilhar o trem onde seu filho viaja caso ela não siga suas instruções. Estas duas pessoas ameaçadas acabam se cruzando e tendo de se unir para salvar suas vidas e descobrir quem os está ameaçando, além de fugir de um agente do FBI (Billy Bob Thorton) e uma investigadora do exército (Rosario Dawson).
Quem deixar de lado a história inverossímil e exagerada, vai se divertir com este filme de ação que tem ótimas cenas de perseguição e destruição num ritmo acelerado.
O diretor D. J. Caruso repete a dobradinha com o ator Shia Labeouf e ainda tem a ajuda de um bom elenco de coadjuvantes, como Thornton e Dawson, além de Michael Chiklis, astro da ótima série “The Shield”, a qual Caruso dirigiu alguns episódios.
Direção – D. J. Caruso
Elenco – Shia Labeouf, Michelle Monagha, Rosario Dawson, Michael Chiklis, Billy Bob Thornton, Anthony Mackie, Ethan Embry, Anthony Azizi, Cameron Boyce, Bill Smitrovich, William Sadler, Deborah Strang.
O jovem Jerry Shaw (Shia Labeouf) após voltar do funeral de seu irmão gêmeo que era soldado, se assusta quando encontra seu apartamento cheio de armas e produtos químicos, piorando ainda mais a situação quando recebe uma ligação dizendo que o governo americano virá prendê-lo em poucos segundos. Ao mesmo tempo, Rachel (Michelle Monaghan) recebe uma ligação em uma voz ameaça descarrilhar o trem onde seu filho viaja caso ela não siga suas instruções. Estas duas pessoas ameaçadas acabam se cruzando e tendo de se unir para salvar suas vidas e descobrir quem os está ameaçando, além de fugir de um agente do FBI (Billy Bob Thorton) e uma investigadora do exército (Rosario Dawson).
Quem deixar de lado a história inverossímil e exagerada, vai se divertir com este filme de ação que tem ótimas cenas de perseguição e destruição num ritmo acelerado.
O diretor D. J. Caruso repete a dobradinha com o ator Shia Labeouf e ainda tem a ajuda de um bom elenco de coadjuvantes, como Thornton e Dawson, além de Michael Chiklis, astro da ótima série “The Shield”, a qual Caruso dirigiu alguns episódios.
domingo, 23 de maio de 2010
Pecados Mortais
Pecados Mortais (The Good Shepherd, EUA, 2004) – Nota 6
Direção – Lewin Webb
Elenco – Christian Slater, Molly Parker, Stephen Rea, Gordon Pinsent, Nancy Beatty, Van Flores, Daniel Kash.
O padre Andrews (Von Flores) é visto ao lado do corpo de um jovem que fora assassinado e acaba sendo preso com principal suspeito. A igreja envia o padre Clemens (Christian Slater) para acompanhar o caso e este logo descobre que o padre Andrews tem um segredo que foi contado em confissão, mas não pode revelar o fato, mesmo sabendo que poderá ser condenado pelo crime. Clemens é um espécie de relações públicas e encarregado dos negócios financeiras da igreja, tendo pouca ligação com o sacerdócio. Para tentar desvendar o caso ele se une a uma jornalista (Molly Parker), que fora sua namorada em tempos passados e aos poucos perceberá o quanto sua fé foi deixada de lado e como a igreja se tornou uma corporação, também se esquecendo de sua principal finalidade.
O tema espinhoso é interessante e vai bem até a metade do filme, porém o roteiro não se aprofunda e leva a um desfecho que mesmo não sendo muito previsível quanto ao culpado, acaba sendo fraco. O filme lembra um episódio de série policial e nada mais do que isso.
Para quem gosta do tema sobre confissão e culpa com um padre como personagem principal, eu indico o ótimo “A Tortura do Silêncio” de Alfred Hitchcock.
Direção – Lewin Webb
Elenco – Christian Slater, Molly Parker, Stephen Rea, Gordon Pinsent, Nancy Beatty, Van Flores, Daniel Kash.
O padre Andrews (Von Flores) é visto ao lado do corpo de um jovem que fora assassinado e acaba sendo preso com principal suspeito. A igreja envia o padre Clemens (Christian Slater) para acompanhar o caso e este logo descobre que o padre Andrews tem um segredo que foi contado em confissão, mas não pode revelar o fato, mesmo sabendo que poderá ser condenado pelo crime. Clemens é um espécie de relações públicas e encarregado dos negócios financeiras da igreja, tendo pouca ligação com o sacerdócio. Para tentar desvendar o caso ele se une a uma jornalista (Molly Parker), que fora sua namorada em tempos passados e aos poucos perceberá o quanto sua fé foi deixada de lado e como a igreja se tornou uma corporação, também se esquecendo de sua principal finalidade.
O tema espinhoso é interessante e vai bem até a metade do filme, porém o roteiro não se aprofunda e leva a um desfecho que mesmo não sendo muito previsível quanto ao culpado, acaba sendo fraco. O filme lembra um episódio de série policial e nada mais do que isso.
Para quem gosta do tema sobre confissão e culpa com um padre como personagem principal, eu indico o ótimo “A Tortura do Silêncio” de Alfred Hitchcock.
sábado, 22 de maio de 2010
O Preço do Sucesso
O Preço do Sucesso (I Love Your Work, EUA, 2003) – Nota 5,5
Direção – Adam Goldberg
Elenco – Giovanni Ribisi, Franka Potente, Christina Ricci, Joshua Jackson, Marisa Coughlan, Jason Lee, Jared Harris, Judy Greer, Vince Vaughn, Shalom Harlow, Nicky Katt, Elvis Costello.
O ator de sucesso Gray Evans (Giovanni Ribisi) está casado com a atriz Mia Lang (Franka Potente), porém atormentado pela fama e o sucesso, começa a desconfiar que a esposa está tendo um caso com o cantor Elvis Costello, interpretando a si mesmo. Além disso ele acredita que está sendo perseguido por um estranho (Jason Lee) e depois passa a ser o perseguidor e por último também se tornando obsessivo em filmar um jovem casal (Joshua Jackson e Marisa Coughlan), já que ela se parece muito com sua ex-namorada (Christina Ricci), a quem ele deixou assim que ficou famoso.
Este imbróglio psicológico tenta mostrar como o sucesso pode abalar uma pessoa de personalidade complicada e utiliza a atuação do estranho Giovani Ribisi para cumprir esta função. Posso estar errado, mas em todo os filmes que vejo com Ribisi tenho a impressão de que ele está interpretando um sujeito totalmente chapado, o seu jeito tímido de olhar e balbuciar palavras é único e bem estranho.
A direção do ator Adam Goldberg não ajuda, ele utiliza flashbacks e mistura sonho e realidade, se transformando num sub-David Lynch. Goldberg já mostrou ser melhor ator do que diretor, em sua participação na primeira temporada de Friends e até mesmo no papel sério que fez em “O Resgate do Soldado Ryan”. Nem mesmo os bons coadjuvantes (Franka Potente, Jason Lee, Joshua Jackson) em pequenos papéis conseguem salvar este longa.
Direção – Adam Goldberg
Elenco – Giovanni Ribisi, Franka Potente, Christina Ricci, Joshua Jackson, Marisa Coughlan, Jason Lee, Jared Harris, Judy Greer, Vince Vaughn, Shalom Harlow, Nicky Katt, Elvis Costello.
O ator de sucesso Gray Evans (Giovanni Ribisi) está casado com a atriz Mia Lang (Franka Potente), porém atormentado pela fama e o sucesso, começa a desconfiar que a esposa está tendo um caso com o cantor Elvis Costello, interpretando a si mesmo. Além disso ele acredita que está sendo perseguido por um estranho (Jason Lee) e depois passa a ser o perseguidor e por último também se tornando obsessivo em filmar um jovem casal (Joshua Jackson e Marisa Coughlan), já que ela se parece muito com sua ex-namorada (Christina Ricci), a quem ele deixou assim que ficou famoso.
Este imbróglio psicológico tenta mostrar como o sucesso pode abalar uma pessoa de personalidade complicada e utiliza a atuação do estranho Giovani Ribisi para cumprir esta função. Posso estar errado, mas em todo os filmes que vejo com Ribisi tenho a impressão de que ele está interpretando um sujeito totalmente chapado, o seu jeito tímido de olhar e balbuciar palavras é único e bem estranho.
A direção do ator Adam Goldberg não ajuda, ele utiliza flashbacks e mistura sonho e realidade, se transformando num sub-David Lynch. Goldberg já mostrou ser melhor ator do que diretor, em sua participação na primeira temporada de Friends e até mesmo no papel sério que fez em “O Resgate do Soldado Ryan”. Nem mesmo os bons coadjuvantes (Franka Potente, Jason Lee, Joshua Jackson) em pequenos papéis conseguem salvar este longa.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Minisséries
Shogun (Shogun, EUA, 1980) – Nota 8,5
Direção – Jerry London
Elenco – Richard Chamberlain, Toshiro Mifune, Yoko Shimada, Frankie Sahai, John Rhys Davies, Alan Badel, Damien Thomas, Michael Hordern.
No século XVII o inglês John Blackthorne (Richard Chamberlaind) vê seu navio naufragar e acaba como único sobrevivente no Japão. Logo é acolhido pelos japoneses e percebe a grande diferença de costumes que separa o Japão dos países europeus. Os problemas começam quando ele descobre que o país está no meio de um guerra feudal entre dois clãs, sendo um deles de Toranagá (Toshiro Mifune).
Grande sucesso mundial, esta minissérie baseada num livro de James Clavell foi toda filmada no Japão com uma bela recriação de época, uma história envolvente que mistura drama, ação e até romance, além de boas cenas de batalhas. A interpretações de Chamberlaind, Mifune e John Rhys-Davies são outros pontos altos da produção.
Marco Polo – Viagens e Descobertas (Marco Polo, Itália, 1982) – Nota 7
Direção – Giuliano Montaldo
Elenco – Ken Marshall, Burt Lancaster, Denholm Elliott, David Warner, Tony Vogel, Anne Bancroft, F. Murray Abraham, Leonard Nimoy, Mario Adorf, Ricardo Cucciola, John Gielgud, Marilu Tolo, James Hong, Ian McShane, Tony Lo Bianco.
Esta produção italiana em formato de minissérie conta a vida do explorador Marco Polo (Ken Marshall), que durante o século XI viaja pelo oriente na chamada “Rota da Seda” e participa de outras aventuras se tornando até emissário do imperador Mongol Kublai Khan. No final da vida ele escreveu um livro sobre suas explorações que acabou sendo usado por futuros exploradores europeus nas suas navegações pela Ásia. Com figurinos e recriação de época bem elaborados e um elenco de primeira, a minissérie ganhou vários prêmios. A curiosidade é que o protagonista Ken Marshall faria ainda o bom filme “Krull” e depois sumiria em filmes pequenos e participações em seriados.
V – A Batalha Final (V: The Final Battle, EUA, 1983) – Nota 7,5
Direção – Richard T. Heffron
Elenco – Marc Singer, Robert Englund, Joanna Kerns, Diane Cary, Michael Ironside.
Uma frota de naves alienígenas chega a Terra e a princípio os tripulantes se mostram amigáveis e em forma humana, porém as poucos algumas pessoas descobrem que na verdade eles são répteis e tem a intenção de dominar o planeta. A resistência dos humanos é comandada por Mike Donovan (Marc Singer), para tentar derrotar os invasores.
Esta minissérie de grande sucesso gerou ainda uma série regular que durou apenas uma temporada. A curiosidade é ver Robert Englund, o “Freddy Krueger”, antes do sucesso e mostrando a verdadeira face, apesar de que ele era um dos alienígenas disfarçados de humano.
Pássaros Feridos (The Thorn Birds, EUA, 1983) – Nota 8
Direção – Daryl Duke
Elenco – Richard Chamberlaind, Rachel Ward, Christopher Plummer, Stephanie Faracy, Barry Corbin, John de Lancie, Barbara Stanwick, Jean Simmons, Bryan Brown, Brett Cullen, Holly Palance, Piper Laurie, Earl Holliman, Dwier Brown.
Na década de vinte na Austrália, o padre Ralph de Bricassard (Richard Chamberlaind) é o responsável por uma paróquia no interior do país em virtude de ter se desentendido com um bispo (Christopher Plummer). Neste local ele faz amizade com Mary Carson (Barbara Stanwick), milionária dona de fazenda que mesmo sendo bem mais velha está atraída pelo padre, que não corresponde. Enquanto isso uma família se muda para a fazenda de Mary e a filha menor Meggie se torna protegida dela e também do padre Ralph, com quem cria uma grande laço. Anos mais tarde após estudar num colégio de freiras, Meggie (agora vivida por Rachel Ward) retorna à fazenda e desperta a paixão no padre, que fica dividido entre o amor e a igreja. Ao mesmo tempo o fato causa ciúmes em Mary, que mesmo no fim da vida ainda não aceita a rejeição do padre Ralph.
Produzida em formato de minissérie para tv com mais de oito horas de duração, esta obra fez grande sucesso utilizando temas como poder e pecado para contar a uma história de amor proibido. Como destaque temos a química entre o casal principal que solta faíscas em diversas cenas, com a boa interpretação do galã Chamberlaind e da bela e hoje sumida Rachel Ward, além dos bons coadjuvantes, como Christopher Plummer e Barbara Stanwick.
As Minas do Rei Salomão (King Solomon’s Mines, EUA, 2004) – Nota 6
Direção – Steve Boyum
Elenco – Patrick Swayze, Alison Doody, Roy Marsden, John Standing, Gavin Hood, Sidede Onyulo, Ian Roberts.
O aventureiro Allan Quatermain (Patrick Swayze) é contratado pela bela Elizabeth Maitland (Alison Doody) para descobrir o paradeiro do pai desta que sumiu quando estava numa expedição á procura das lendárias Minas do Rei Salomão. Ao mesmo tempo, um ex-parceiro de Allan, Bruce McNabb (Gavin Hood) monta outra expedição para tentar também localizar as minas e se apoderar das riquezas.
Esta minissérie é mais uma versão da história que já foi contada com mais talento e ação na década de cinqüenta com o canastrão Stewart Granger e nos anos oitenta com o galã Richard Chamberlaind. A produção peca pelo ritmo lento e os fracos coadjuvantes, melhorando um pouco apenas na parte final. Patrick Swayze dá conta do recado, mas não é o suficiente para tornar o resultado um bom espetáculo. Como curiosidade, a bela Alison Doody foi o par romântico de Harrison Ford em “Indiana Jones e a Última Cruzada”, mas depois disso pouco fez no cinema.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Duro de Matar
Duro de Matar (Die Hard, EUA, 1988) – Nota 10
Direção – John McTiernan
Elenco – Bruce Willis, Alan Rickman, Bonnie Bedelia, Alexander Godunov, Reginald Veljohnson, Paul Gleason, William Atherton, Hart Bochner, James Shigeta.
O detetive John McClaine (Bruce Willis) viaja de Nova Iorque à Los Angeles para visitar a esposa (Bonnie Bedelia) que trabalha numa empresa japonesa. John vai direto ao edifício onde a esposa trabalha, pois no local está acontecendo uma festa. Chegando lá John aguarda pelo final da festa, enquanto isso terroristas liderados por Hans Gruber (Alan Hickman) invadem o local e tomam os convidados como refém. Como John estava em outra sala, ele consegue se esconder e dá início um violento jogo de gato e rato para derrotar o terroristas e libertar a esposa, porém ele não tem como se comunicar com a polícia pois o telefones foram cortados e ainda esta descalço, mas mesmo assim ele consegue avisar de modo criativo o policial (Reginald Veljohnson) eu faz a ronda em volta do prédio.
Este sensacional longa marcou época pelas eletrizantes cenas de ação (a explosão do elevador e o tiroteiro no teto do edifício por exemplo), por mostrar um herói que se fere, um vilão interpretado por um bom ator e a ótima direção de McTiernan, que havia filmado o ótimo “O Predador” no ano anterior e posteriormente “Duro de Matar – A Vingança”, que é inferior apenas ao original.
Uma curiosidade é que Bruce Willis não era o sujeito indicado para virar astro de filmes de ação, pois ele vinha de um papel romântico e sarcástico na série “A Gata e o Rato” e a boa comédia “Encontro as Escuras”, que protagonizou ao lado de Kim Basinger, porém “Duro de Matar” foi um sucesso e alavancou a carreira de Willis.
Direção – John McTiernan
Elenco – Bruce Willis, Alan Rickman, Bonnie Bedelia, Alexander Godunov, Reginald Veljohnson, Paul Gleason, William Atherton, Hart Bochner, James Shigeta.
O detetive John McClaine (Bruce Willis) viaja de Nova Iorque à Los Angeles para visitar a esposa (Bonnie Bedelia) que trabalha numa empresa japonesa. John vai direto ao edifício onde a esposa trabalha, pois no local está acontecendo uma festa. Chegando lá John aguarda pelo final da festa, enquanto isso terroristas liderados por Hans Gruber (Alan Hickman) invadem o local e tomam os convidados como refém. Como John estava em outra sala, ele consegue se esconder e dá início um violento jogo de gato e rato para derrotar o terroristas e libertar a esposa, porém ele não tem como se comunicar com a polícia pois o telefones foram cortados e ainda esta descalço, mas mesmo assim ele consegue avisar de modo criativo o policial (Reginald Veljohnson) eu faz a ronda em volta do prédio.
Este sensacional longa marcou época pelas eletrizantes cenas de ação (a explosão do elevador e o tiroteiro no teto do edifício por exemplo), por mostrar um herói que se fere, um vilão interpretado por um bom ator e a ótima direção de McTiernan, que havia filmado o ótimo “O Predador” no ano anterior e posteriormente “Duro de Matar – A Vingança”, que é inferior apenas ao original.
Uma curiosidade é que Bruce Willis não era o sujeito indicado para virar astro de filmes de ação, pois ele vinha de um papel romântico e sarcástico na série “A Gata e o Rato” e a boa comédia “Encontro as Escuras”, que protagonizou ao lado de Kim Basinger, porém “Duro de Matar” foi um sucesso e alavancou a carreira de Willis.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
A Mão do Diabo
A Mão do Diabo (Frailty, EUA, 2001) – Nota 8,5
Direção – Bill Paxton
Elenco – Bill Paxton, Matthew McConaughey, Powers Boothe, Matt O’Leary, Jeremy Sumpter, Luke Askew, Levi Kreis.
O bom ator Bill Paxton estreou na direção com este suspense de primeira, baseado num pesado texto de Brent Hanley, que também roteirizou o filme.
A história começa numa noite chuvosa, quando o estranho Fenton Meiks (Matthew McConaughey) procura o agente do FBI Wesley Doyle (Powers Boothe) encarregado do caso do assassino “das mãos de Deus” e alega que o culpado é seu irmão que acabou de se matar.
O que a princípio o agente acha ser uma história de mais um maluco, aos poucos vai ficando interessado conforme Fenton conta que quando criança seu pai, um mecânico viúvo (Bill Paxton) diz ter conversado com Deus e este teria passado a missão de destruir os demônios que habitam no mundo, inclusive enviando uma lista com os nomes. A partir daí, o mecânico obriga Fenton e o irmão pequeno Adam a participarem da caça e destruição dos demônios.
Paxton dirige com talento uma história que poderia ser apenas mais um filme sanguinário, porém ele acerta ao utilizar a sugestão na hora dos assassinatos, mostrando o rosto dos garotos com a desaprovação e o horror sentido por Fenton e a crença no pai do menino Adam, sem contar a ótima reviravolta final e a explicação que com certeza deixará todo mundo com uma grande dúvida na cabeça.
Grande estréia de Bill Paxton como diretor.
Direção – Bill Paxton
Elenco – Bill Paxton, Matthew McConaughey, Powers Boothe, Matt O’Leary, Jeremy Sumpter, Luke Askew, Levi Kreis.
O bom ator Bill Paxton estreou na direção com este suspense de primeira, baseado num pesado texto de Brent Hanley, que também roteirizou o filme.
A história começa numa noite chuvosa, quando o estranho Fenton Meiks (Matthew McConaughey) procura o agente do FBI Wesley Doyle (Powers Boothe) encarregado do caso do assassino “das mãos de Deus” e alega que o culpado é seu irmão que acabou de se matar.
O que a princípio o agente acha ser uma história de mais um maluco, aos poucos vai ficando interessado conforme Fenton conta que quando criança seu pai, um mecânico viúvo (Bill Paxton) diz ter conversado com Deus e este teria passado a missão de destruir os demônios que habitam no mundo, inclusive enviando uma lista com os nomes. A partir daí, o mecânico obriga Fenton e o irmão pequeno Adam a participarem da caça e destruição dos demônios.
Paxton dirige com talento uma história que poderia ser apenas mais um filme sanguinário, porém ele acerta ao utilizar a sugestão na hora dos assassinatos, mostrando o rosto dos garotos com a desaprovação e o horror sentido por Fenton e a crença no pai do menino Adam, sem contar a ótima reviravolta final e a explicação que com certeza deixará todo mundo com uma grande dúvida na cabeça.
Grande estréia de Bill Paxton como diretor.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Garotas Sem Rumo
Garotas sem Rumo (Havoc, EUA, 2005) – Nota 6
Direção – Barbara Kople
Elenco – Anne Hathaway, Bijou Phillips, Freddy Rodriguez, Michael Biehn, Raymond Cruz, Laura San Giacomo, Joseph Gordon Levitt, Mike Vogel, Matt O’Leary, Shiri Appleby, Channing Tatum, Alex Dziena.
O filme começa mostrando a garota Allison (Anne Hathaway) com seu grupo de amigos ricos, que falam e agem como se vivessem no gueto, sendo filmada por Eric (Matt O’Leary) e falando com todas as palavras que eles são daquela forma porque estão entediados.
A partir daí seremos apresentados ao restante do grupo, formado por sua amiga Emily (Bijou Phillips), que mostra sentir atração por ela e pelos namorados delas, o violento Toby (Mike Vogel) e Sam (Joseph Gordon Levitt). Os dois casais resolvem passear na periferia de Los Angeles e se metem com um grupo de traficantes latinos liderados por Hector (Freddy Rodriguez), que assustam os rapazes, mas atraem as duas garotas que resolvem voltar no dia seguinte para se enturmar com os latinos.
A história segue a linha de filmes como “Alpha Dog”, mostrando a juventude endinheirada de Los Angeles se enfiando num mundo de drogas, sexo e violência apenas como diversão, até que a realidade bate à porta e mostra que as consequências podem ser péssimas.
O tema atual e as boas atuações de uma desinibida Anne Hathaway e de Freddy Rodriguez são os destaques do longa, criando os personagens mais pertos da realidade mo filme, sendo também os dois lados da moeda, a garota rica que tem tudo mas não sabe o que quer e o rapaz pobre que se tornou traficante em virtude de ser a única forma de ascensão na comunidade onde vive.
Direção – Barbara Kople
Elenco – Anne Hathaway, Bijou Phillips, Freddy Rodriguez, Michael Biehn, Raymond Cruz, Laura San Giacomo, Joseph Gordon Levitt, Mike Vogel, Matt O’Leary, Shiri Appleby, Channing Tatum, Alex Dziena.
O filme começa mostrando a garota Allison (Anne Hathaway) com seu grupo de amigos ricos, que falam e agem como se vivessem no gueto, sendo filmada por Eric (Matt O’Leary) e falando com todas as palavras que eles são daquela forma porque estão entediados.
A partir daí seremos apresentados ao restante do grupo, formado por sua amiga Emily (Bijou Phillips), que mostra sentir atração por ela e pelos namorados delas, o violento Toby (Mike Vogel) e Sam (Joseph Gordon Levitt). Os dois casais resolvem passear na periferia de Los Angeles e se metem com um grupo de traficantes latinos liderados por Hector (Freddy Rodriguez), que assustam os rapazes, mas atraem as duas garotas que resolvem voltar no dia seguinte para se enturmar com os latinos.
A história segue a linha de filmes como “Alpha Dog”, mostrando a juventude endinheirada de Los Angeles se enfiando num mundo de drogas, sexo e violência apenas como diversão, até que a realidade bate à porta e mostra que as consequências podem ser péssimas.
O tema atual e as boas atuações de uma desinibida Anne Hathaway e de Freddy Rodriguez são os destaques do longa, criando os personagens mais pertos da realidade mo filme, sendo também os dois lados da moeda, a garota rica que tem tudo mas não sabe o que quer e o rapaz pobre que se tornou traficante em virtude de ser a única forma de ascensão na comunidade onde vive.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Marcas do Destino
Marcas do Destino (Mask, EUA, 1985) – Nota 7
Direção – Peter Bogdanovich
Elenco – Cher, Sam Elliott, Eric Stoltz, Laura Dern, Estelle Getty, Richard Dysart, Harry Carey Jr, Micole Mercurio, Lawrence Monoson.
Este drama baseado numa história real se passa nos anos sessenta e tem Cher no papel de Rusty, uma mãe que vive ao estilo hippie e curte o amor livre, mas que precisa cuidar do filho adolescente Rocky (Eric Stoltz), que tem o rosto deformado por causa de uma doença rara. A deformidade faz com que muitas pessoas pensem que ele use uma máscara. Mesmo com este problema Rocky tenta levar um vida normal, com escola, amigos, sonhos e desilusões, inclusive fazendo parte de um grupo de motoqueiros.
Fica até difícil comentar se é boa ou ruim a estranha maquiagem usada por Eric Stoltz para interpretar o personagem, mas o personagem é bem desenvolvido e a história feita especialmente para emocionar.
Este infelizmente é um dos últimos filmes marcantes do diretor Bogdanovich, que havia feito ótimos filmes como “A Última Sessão de Cinema” e “Lua de Papel”. Depois disso sua carreira declinou e seu último trabalho digno de nota é a participação como ator no seriado “A Família Soprano”, onde interpretava o psiquiatra que atendia a também psiquiatra vivida por Lorraine Braco.
Direção – Peter Bogdanovich
Elenco – Cher, Sam Elliott, Eric Stoltz, Laura Dern, Estelle Getty, Richard Dysart, Harry Carey Jr, Micole Mercurio, Lawrence Monoson.
Este drama baseado numa história real se passa nos anos sessenta e tem Cher no papel de Rusty, uma mãe que vive ao estilo hippie e curte o amor livre, mas que precisa cuidar do filho adolescente Rocky (Eric Stoltz), que tem o rosto deformado por causa de uma doença rara. A deformidade faz com que muitas pessoas pensem que ele use uma máscara. Mesmo com este problema Rocky tenta levar um vida normal, com escola, amigos, sonhos e desilusões, inclusive fazendo parte de um grupo de motoqueiros.
Fica até difícil comentar se é boa ou ruim a estranha maquiagem usada por Eric Stoltz para interpretar o personagem, mas o personagem é bem desenvolvido e a história feita especialmente para emocionar.
Este infelizmente é um dos últimos filmes marcantes do diretor Bogdanovich, que havia feito ótimos filmes como “A Última Sessão de Cinema” e “Lua de Papel”. Depois disso sua carreira declinou e seu último trabalho digno de nota é a participação como ator no seriado “A Família Soprano”, onde interpretava o psiquiatra que atendia a também psiquiatra vivida por Lorraine Braco.
domingo, 16 de maio de 2010
Achados e Perdidos
Achados e Perdidos (Brasil, 2005) – Nota 7
Direção – José Joffily
Elenco – Antônio Fagundes, Zezé Polessa, Juliana Knust, Genésio de Barros, Roberto Bomtempo, Isaac Bernat, Ricardo Blat, Flavio Bauraqui, Hugo Carvana, Malu Galli.
O delegado aposentado Vieira (Antônio Fagundes) é chamado pela polícia para verificar o local de um crime e depor sobre o assassinato da prostituta Magali (Zezé Polessa), que era sua amante e ele em tese foi o último a vê-la.
Este é o início deste bom drama policial que coloca Antônio Fagundes no papel do ex-policial com passado obscuro que tenta esquecer, mas que se vê jogado como principal suspeito de um crime que ele não se lembra de ter cometido por causa da bebida e que istp pode atrapalhar o que seria um novo começo na sua vida, com o aparecimento da garota Flor (Juliana Knust), outra prostituta amiga de Magali, com que ele também se relaciona. Além disso ele é procurado pelo Deputado Monteiro (Genésio de Barros) que deseja cobrar um antigo favor.
Boas interpretações, em um filme com clima interessante e novamente o diretor José Joffily mostrando que tem talento para o gênero policial, vide o bom “Quem Matou Pixote?” e o razoável “A Maldição do Sanpaku”.
Direção – José Joffily
Elenco – Antônio Fagundes, Zezé Polessa, Juliana Knust, Genésio de Barros, Roberto Bomtempo, Isaac Bernat, Ricardo Blat, Flavio Bauraqui, Hugo Carvana, Malu Galli.
O delegado aposentado Vieira (Antônio Fagundes) é chamado pela polícia para verificar o local de um crime e depor sobre o assassinato da prostituta Magali (Zezé Polessa), que era sua amante e ele em tese foi o último a vê-la.
Este é o início deste bom drama policial que coloca Antônio Fagundes no papel do ex-policial com passado obscuro que tenta esquecer, mas que se vê jogado como principal suspeito de um crime que ele não se lembra de ter cometido por causa da bebida e que istp pode atrapalhar o que seria um novo começo na sua vida, com o aparecimento da garota Flor (Juliana Knust), outra prostituta amiga de Magali, com que ele também se relaciona. Além disso ele é procurado pelo Deputado Monteiro (Genésio de Barros) que deseja cobrar um antigo favor.
Boas interpretações, em um filme com clima interessante e novamente o diretor José Joffily mostrando que tem talento para o gênero policial, vide o bom “Quem Matou Pixote?” e o razoável “A Maldição do Sanpaku”.
sábado, 15 de maio de 2010
Mais Estranho que a Ficção
Mais Estranho que a Ficção (Stranger Than Fiction, EUA, 2006) – Nota 7,5
Direção – Marc Forster
Elenco – Will Ferrell, Emma Thompson, Maggie Gyllenhaal, Dustin Hoffman, Queen Latifah, Tom Hulce, Linda Hunt, Tony Hale.
O fiscal da receita federal Harold Crick (Will Ferrell) vive como um escravo do tempo, cronometrando todos os seus passos, para diariamente seguir uma rotina. Num certo dia as coisas mudam, logo pela manhã ele começa a ouvir a voz de uma mulher narrando sua vida e se desespera quando esta voz diz que ele irá morrer. Ao mesmo tempo a escritora Karen Eiffel (Emma Thompson) está tendo um bloqueio criativo, ficando sem saber como matar seu personagem Harold Crick no próximo livro.
A estranha situação faz Harold procurar ajuda com um especialista em literatura (Dustin Hoffman) para tentar descobrir de quem é a voz que narra sua vida e neste meio tempo ele se apaixona pela dona de uma padaria, Ana Pascal (Maggie Gyllenhaal) a quem deveria fiscalizar o estabelecimento. Ana tem uma personalidade totalmente oposta a Harold, é expansiva e procura seguir seus sentimentos, causando uma grande confusão na cabeça do sujeito.
O filme lembra um pouco “Adaptação” de Spike Jonze, onde realidade e ficção (história de um livro) se chocam.
Aqui a voz da escritora que Harold ouve é como sua consciência falando para ele viver, se libertar das amarras do tempo e de sua vida medíocre.
Como resultado temos um simpático e diferente misto de drama e comédia que se apoia no roteiro original e nas boas interpretaçõs elenco.
Direção – Marc Forster
Elenco – Will Ferrell, Emma Thompson, Maggie Gyllenhaal, Dustin Hoffman, Queen Latifah, Tom Hulce, Linda Hunt, Tony Hale.
O fiscal da receita federal Harold Crick (Will Ferrell) vive como um escravo do tempo, cronometrando todos os seus passos, para diariamente seguir uma rotina. Num certo dia as coisas mudam, logo pela manhã ele começa a ouvir a voz de uma mulher narrando sua vida e se desespera quando esta voz diz que ele irá morrer. Ao mesmo tempo a escritora Karen Eiffel (Emma Thompson) está tendo um bloqueio criativo, ficando sem saber como matar seu personagem Harold Crick no próximo livro.
A estranha situação faz Harold procurar ajuda com um especialista em literatura (Dustin Hoffman) para tentar descobrir de quem é a voz que narra sua vida e neste meio tempo ele se apaixona pela dona de uma padaria, Ana Pascal (Maggie Gyllenhaal) a quem deveria fiscalizar o estabelecimento. Ana tem uma personalidade totalmente oposta a Harold, é expansiva e procura seguir seus sentimentos, causando uma grande confusão na cabeça do sujeito.
O filme lembra um pouco “Adaptação” de Spike Jonze, onde realidade e ficção (história de um livro) se chocam.
Aqui a voz da escritora que Harold ouve é como sua consciência falando para ele viver, se libertar das amarras do tempo e de sua vida medíocre.
Como resultado temos um simpático e diferente misto de drama e comédia que se apoia no roteiro original e nas boas interpretaçõs elenco.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Finis Hominis
Finis Hominis (Brasil, 1970) – Nota 6
Direção – José Mojica Marins
Elenco – José Mojica Marins, Tereza Sodré, Roque Rodrigues, Mário Lima, Andréa Bryan.
Um sujeito totalmente nu (José Mojica Marins) sai do oceano e passa a interferir na vida de diversas pessoas. Uma delas, Madalena (Tereza Sodré) o leva para casa e veste o sujeito com roupas que lembram um profeta. Em seguida ele entra numa igreja e bebe o vinho do cálice no altar, sendo chamado pelo padre de “Finis Hominis” (O Fim do Homem) e acaba adotando o nome.
Durante o restante da jornada, Finis Hominis participa de diversas situações, sempre para desmascarar mentiras e atitudes mesquinhas de diversos personagens, como na festa hippie onde dizem celebrar o amor livre, mas o que é esquecido quando moedas são oferecidas ou ainda na vida da jovem adultera (Andréa Bryan), que faz sexo com o amante na beira do caixão do marido.
Apesar de não ser o melhor do cinema de Mojica, vale como crítica a sociedade de ontem e de hoje, com um final que farão todos pensarem antes de seguir os ensinamentos de algum guru.
Direção – José Mojica Marins
Elenco – José Mojica Marins, Tereza Sodré, Roque Rodrigues, Mário Lima, Andréa Bryan.
Um sujeito totalmente nu (José Mojica Marins) sai do oceano e passa a interferir na vida de diversas pessoas. Uma delas, Madalena (Tereza Sodré) o leva para casa e veste o sujeito com roupas que lembram um profeta. Em seguida ele entra numa igreja e bebe o vinho do cálice no altar, sendo chamado pelo padre de “Finis Hominis” (O Fim do Homem) e acaba adotando o nome.
Durante o restante da jornada, Finis Hominis participa de diversas situações, sempre para desmascarar mentiras e atitudes mesquinhas de diversos personagens, como na festa hippie onde dizem celebrar o amor livre, mas o que é esquecido quando moedas são oferecidas ou ainda na vida da jovem adultera (Andréa Bryan), que faz sexo com o amante na beira do caixão do marido.
Apesar de não ser o melhor do cinema de Mojica, vale como crítica a sociedade de ontem e de hoje, com um final que farão todos pensarem antes de seguir os ensinamentos de algum guru.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Matewan - A Luta Final
Matewan – A Luta Final (Matewan, EUA, 1987) – Nota 8,5
Direção – John Sayles
Elenco – Chris Cooper, Will Oldham, Mary McDonnell, James Earl Jones, Bob Gunton, Josh Mostel, David Strathairn, Joe Grifasi, Kevin Tighe, Gordon Clapp, Ken Jenkins, John Sayles.
Em 1920, o sindicalista Joe Kenehan (Chris Cooper) chega na pequena cidade de Matewan, na Virginia Ocidental, com o intuito de organizar um sindicato dos mineradores, que são pessimamente tratados pela empresa que cuida da mineração no local, inclusive com violência. Isto já mostra como seu objetivo será extremamente complicado, pois além deste fato ele terá de acabar com a desconfiança inicial de muitos trabalhadores que temem perder o emprego e ainda unir dois grupos que se odeiam, os brancos formados por italianos e os negros descendentes dos escravos. Este caldeirão com a disputa racial e a luta pelos direitos trabalhistas explodirá num conflito generalizado.
O filme é baseado numa dramática e violenta história real, que mostra o início do sindicalismo em cidades americanas pequenas e como os trabalhadores eram explorados e não podiam reclamar, pois eles praticamente não tinham direitos.
O diretor John Sayles é pouco conhecido no Brasil, mas está no cinema desde o início dos anos oitenta quando escrevia roteiros para filmes de Roger Corman e depois quando se tornou diretor seguiu o caminho independente. Ele dirige e produz seus filmes, sempre com temáticas diferentes, sem muito dinheiro, mas com colaboradores fiéis como Chris Cooper, David Strathairn, Mary McDonnell e Kevin Tighe.
Sayles já retratou seu dramas numa pequena cidade no Texas em “Lone Star – A Estrela Solitária”, no Alasca em “Limbo” e em Chicago no maior escândalo da história do baseball, no grande filme chamado “Fora da Jogada”, que mostra os fatos por trás do drama de oito jogadores do White Sox que foram banidos do esporte em 1919 após denúncia de que eles haviam sido pagos para perder. Este longa tem atores como Charlie Sheen, John Cusack e David Strathairn.
Direção – John Sayles
Elenco – Chris Cooper, Will Oldham, Mary McDonnell, James Earl Jones, Bob Gunton, Josh Mostel, David Strathairn, Joe Grifasi, Kevin Tighe, Gordon Clapp, Ken Jenkins, John Sayles.
Em 1920, o sindicalista Joe Kenehan (Chris Cooper) chega na pequena cidade de Matewan, na Virginia Ocidental, com o intuito de organizar um sindicato dos mineradores, que são pessimamente tratados pela empresa que cuida da mineração no local, inclusive com violência. Isto já mostra como seu objetivo será extremamente complicado, pois além deste fato ele terá de acabar com a desconfiança inicial de muitos trabalhadores que temem perder o emprego e ainda unir dois grupos que se odeiam, os brancos formados por italianos e os negros descendentes dos escravos. Este caldeirão com a disputa racial e a luta pelos direitos trabalhistas explodirá num conflito generalizado.
O filme é baseado numa dramática e violenta história real, que mostra o início do sindicalismo em cidades americanas pequenas e como os trabalhadores eram explorados e não podiam reclamar, pois eles praticamente não tinham direitos.
O diretor John Sayles é pouco conhecido no Brasil, mas está no cinema desde o início dos anos oitenta quando escrevia roteiros para filmes de Roger Corman e depois quando se tornou diretor seguiu o caminho independente. Ele dirige e produz seus filmes, sempre com temáticas diferentes, sem muito dinheiro, mas com colaboradores fiéis como Chris Cooper, David Strathairn, Mary McDonnell e Kevin Tighe.
Sayles já retratou seu dramas numa pequena cidade no Texas em “Lone Star – A Estrela Solitária”, no Alasca em “Limbo” e em Chicago no maior escândalo da história do baseball, no grande filme chamado “Fora da Jogada”, que mostra os fatos por trás do drama de oito jogadores do White Sox que foram banidos do esporte em 1919 após denúncia de que eles haviam sido pagos para perder. Este longa tem atores como Charlie Sheen, John Cusack e David Strathairn.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Terra Estrangeira
Terra Estrangeira (Brasil, 1996) – Nota 8
Direção – Walter Salles e Daniela Thomas
Elenco – Fernando Alves Pinto, Fernanda Torres, Alexandre Borges, Laura Cardoso, Luís Melo, Tcheky Karyo, João Lagarto.
O dupla Walter Salles e Daniela Thomas conta aqui duas histórias em paralelo, tendo como tema principal a dificuldade em ser e se sentir um estrangeiro.
O filme se passa em 1990 quanto Fernando Collor de Mello toma posse no governo brasileiro e poucos meses depois lança o plano econômico que confisca grande parte do dinheiro aplicado em instituições financeiras no país. No exato momento em que o plano é lançado, a sra Manuela (Laura Cardoso) acaba falecendo em virtude de estar guardando dinheiro há muito tempo para visitar sua cidade natal, San Sebastian no País Basco na Espanha e percebe que seu sonho acabou. Após isso, seu filho Paco (Fernando Alves Pinto) fica completamente perdido e resolve aceitar a proposta do estranho Igor (Luís Melo) para levar um violino à Portugal e depois ir conhecer a cidade de sua mãe na Espanha. Enquanto isso em Portugal, o casal Alex (Fernanda Torres) que trabalha como garçonete e o músico sem talento Miguel (Alexandre Borges), passam por uma crise.
Estas duas histórias irão se cruzar de maneira trágica, mostrando a difícil vida dos imigrantes em Portugal, além da tristeza daqueles que deixam o seu país para viver em outro e que acabam nunca se sentindo em casa.
Direção – Walter Salles e Daniela Thomas
Elenco – Fernando Alves Pinto, Fernanda Torres, Alexandre Borges, Laura Cardoso, Luís Melo, Tcheky Karyo, João Lagarto.
O dupla Walter Salles e Daniela Thomas conta aqui duas histórias em paralelo, tendo como tema principal a dificuldade em ser e se sentir um estrangeiro.
O filme se passa em 1990 quanto Fernando Collor de Mello toma posse no governo brasileiro e poucos meses depois lança o plano econômico que confisca grande parte do dinheiro aplicado em instituições financeiras no país. No exato momento em que o plano é lançado, a sra Manuela (Laura Cardoso) acaba falecendo em virtude de estar guardando dinheiro há muito tempo para visitar sua cidade natal, San Sebastian no País Basco na Espanha e percebe que seu sonho acabou. Após isso, seu filho Paco (Fernando Alves Pinto) fica completamente perdido e resolve aceitar a proposta do estranho Igor (Luís Melo) para levar um violino à Portugal e depois ir conhecer a cidade de sua mãe na Espanha. Enquanto isso em Portugal, o casal Alex (Fernanda Torres) que trabalha como garçonete e o músico sem talento Miguel (Alexandre Borges), passam por uma crise.
Estas duas histórias irão se cruzar de maneira trágica, mostrando a difícil vida dos imigrantes em Portugal, além da tristeza daqueles que deixam o seu país para viver em outro e que acabam nunca se sentindo em casa.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Guerra ao Terror
Guerra ao Terror (The Hurt Locker, EUA, 2009) – Nota 8,5
Direção – Kathryn Bigelow
Elenco – Jeremy Renner, Anthony Mackie, Brian Geraghty. Guy Pearce, Ralph Fiennes, David Morse, Evangeline Lilly, Christian Camargo.
Em Bagdá, três soldados americanos formam um grupo responsável em desarmar bombas. O sargentos William James (Jeremy Renner) e J. T. Sanborn (Anthony Mackie) e o especialista Owen Eldridge (Brian Geraghty) enfrentam diariamente o desafio, cada um encarando a missão de uma forma diferente. O sargento James é o líder e ao mesmo tempo um sujeito viciado em adrenalina, que tem o papel efetivo de desarmar os artefatos explosivos e encara a situação como um jogo, onde sempre aposta todas as suas fichas. Enquanto isso, o sargento Sanborn tenta seguir as regras de segurança e tem o objetivo de voltar vivo para casa, se arriscando o menos possível. O terceiro elo é Eldridge, que vendo o absurdo da guerra fica obcecado com a morte, inclusive recebendo conselhos de um psicólogo do exército (Christian Camargo).
O relacionamento entre os três é o pano de fundo de uma história que foca a estupidez desta guerra, que coloca jovens soldados americanos como linha de frente numa situação que é praticamente uma invasão e faz com que grupos iraquianos utilizem os ataques à bomba para tentar retomar o país.
As interpretações do trio principal são competentes e o longa traz ainda as pequenas participações de Guy Pearce como outro especialista em bombas, Ralph Fiennes como um soldado um pequeno grupo e David Morse como um oficial. Temos ainda Evangeline Lilly (A Kate de “Lost”) como a esposa do sargento James.
O filme em si é uma sequência de cenas de suspense quanto a explosão ou não dos artefatos, sem ter uma história propriamente dita, mas isto não diminui o impacto do longa.
Não vou entrar no mérito quanto a vitória no Oscar, mas o resultado é um misto de drama com bastante suspense muito bem feito e que agradará aos fãs do gênero.
Direção – Kathryn Bigelow
Elenco – Jeremy Renner, Anthony Mackie, Brian Geraghty. Guy Pearce, Ralph Fiennes, David Morse, Evangeline Lilly, Christian Camargo.
Em Bagdá, três soldados americanos formam um grupo responsável em desarmar bombas. O sargentos William James (Jeremy Renner) e J. T. Sanborn (Anthony Mackie) e o especialista Owen Eldridge (Brian Geraghty) enfrentam diariamente o desafio, cada um encarando a missão de uma forma diferente. O sargento James é o líder e ao mesmo tempo um sujeito viciado em adrenalina, que tem o papel efetivo de desarmar os artefatos explosivos e encara a situação como um jogo, onde sempre aposta todas as suas fichas. Enquanto isso, o sargento Sanborn tenta seguir as regras de segurança e tem o objetivo de voltar vivo para casa, se arriscando o menos possível. O terceiro elo é Eldridge, que vendo o absurdo da guerra fica obcecado com a morte, inclusive recebendo conselhos de um psicólogo do exército (Christian Camargo).
O relacionamento entre os três é o pano de fundo de uma história que foca a estupidez desta guerra, que coloca jovens soldados americanos como linha de frente numa situação que é praticamente uma invasão e faz com que grupos iraquianos utilizem os ataques à bomba para tentar retomar o país.
As interpretações do trio principal são competentes e o longa traz ainda as pequenas participações de Guy Pearce como outro especialista em bombas, Ralph Fiennes como um soldado um pequeno grupo e David Morse como um oficial. Temos ainda Evangeline Lilly (A Kate de “Lost”) como a esposa do sargento James.
O filme em si é uma sequência de cenas de suspense quanto a explosão ou não dos artefatos, sem ter uma história propriamente dita, mas isto não diminui o impacto do longa.
Não vou entrar no mérito quanto a vitória no Oscar, mas o resultado é um misto de drama com bastante suspense muito bem feito e que agradará aos fãs do gênero.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Meu Irmão é Filho Único
Meu Irmão é Filho Único (Mio Fratello é Figlio Unico, Itália, 2007) – Nota 8
Direção – Daniele Luchetti
Elenco – Elio Germano, Riccardo Scamarcio, Diane Fleri, Angela Finocchiaro, Massimo Popolizio, Vitorio Emanuele Propizio, Alba Rohrwacher, Luca Zingaretti, Anna Bonaiuto.
O filme conta a história de dois irmãos na Itália pós-guerra. Accio (Elio Germano) é um garoto rebelde e se diz facista, já Manrico (Riccardo Scamarcio) é comunista. A diferença de ideologia os leva a caminhos diferentes, mas sempre mantendo a amizade.
Bom drama sobre amizade, amor e política, feito com sensibilidade e mostrando um tema usado muito por Fellini, os problemas econômicos e políticos do povo italiano após a Segunda-Guerra.
Direção – Daniele Luchetti
Elenco – Elio Germano, Riccardo Scamarcio, Diane Fleri, Angela Finocchiaro, Massimo Popolizio, Vitorio Emanuele Propizio, Alba Rohrwacher, Luca Zingaretti, Anna Bonaiuto.
O filme conta a história de dois irmãos na Itália pós-guerra. Accio (Elio Germano) é um garoto rebelde e se diz facista, já Manrico (Riccardo Scamarcio) é comunista. A diferença de ideologia os leva a caminhos diferentes, mas sempre mantendo a amizade.
Bom drama sobre amizade, amor e política, feito com sensibilidade e mostrando um tema usado muito por Fellini, os problemas econômicos e políticos do povo italiano após a Segunda-Guerra.
domingo, 9 de maio de 2010
Jogos Mortais IV
Jogos Mortais IV (Saw IV, EUA, 2007) – Nota 6
Direção – Darren Lynn Bousman
Elenco – Tobin Bell, Costas Mandylor, Scott Patterson, Betsy Russell, Lyriq Bent, Athena Karkanis, Justin Louis, Donnie Wahlberg, Angus MacFadyen, Shawnee Smith, Bahar Soomekh, Dina Meyer.
Esta quarta parte novamente brinca com o espectador através dos jogos perversos de Jigsaw e com um final que tem uma ligação direta com o filme anterior.
O longa começa após a morte de Jigsaw e mostra a a autópsia de seu corpo, sem pudor algum por sinal e o médico responsável encontra no estômago do psicopata uma fita com mais detalhes sobre seus jogos. A fita é entregue ao detetive Hoffman (Costas Mandylor) que ao mesmo terá de lidar com uma dupla de agentes do FBI (Scott Patterson e Athena Karkanis) que acreditam que Jigsaw tem um novo seguidor após a morte de Amanda (Shawnee Smith) e com a obsessão do policial Rigg (Lyriq Bent) em salvar seus parceiros desaparecidos.
Apesar das várias pontas durante o desenvolvimento da trama, que chega a confundir, a história tem como ponto positivo mostrar a vida de Jigsaw antes de começar a sua vingança e o porquê dos seus jogos sádicos, utilizando imagens em flashback.
A série é do tipo que as pessoas acompanham ou passam longe, eu gosto deste tipo de filme, que mesmo com seus defeitos acaba sendo divertido tentar descobrir o final, além da criatividade nas cruéis cenas de mortes.
Direção – Darren Lynn Bousman
Elenco – Tobin Bell, Costas Mandylor, Scott Patterson, Betsy Russell, Lyriq Bent, Athena Karkanis, Justin Louis, Donnie Wahlberg, Angus MacFadyen, Shawnee Smith, Bahar Soomekh, Dina Meyer.
Esta quarta parte novamente brinca com o espectador através dos jogos perversos de Jigsaw e com um final que tem uma ligação direta com o filme anterior.
O longa começa após a morte de Jigsaw e mostra a a autópsia de seu corpo, sem pudor algum por sinal e o médico responsável encontra no estômago do psicopata uma fita com mais detalhes sobre seus jogos. A fita é entregue ao detetive Hoffman (Costas Mandylor) que ao mesmo terá de lidar com uma dupla de agentes do FBI (Scott Patterson e Athena Karkanis) que acreditam que Jigsaw tem um novo seguidor após a morte de Amanda (Shawnee Smith) e com a obsessão do policial Rigg (Lyriq Bent) em salvar seus parceiros desaparecidos.
Apesar das várias pontas durante o desenvolvimento da trama, que chega a confundir, a história tem como ponto positivo mostrar a vida de Jigsaw antes de começar a sua vingança e o porquê dos seus jogos sádicos, utilizando imagens em flashback.
A série é do tipo que as pessoas acompanham ou passam longe, eu gosto deste tipo de filme, que mesmo com seus defeitos acaba sendo divertido tentar descobrir o final, além da criatividade nas cruéis cenas de mortes.
sábado, 8 de maio de 2010
Law & Order
Law & Order (EUA, 1990 a 2010)
Criador – Dick Wolf
Elenco Atual – Jeremy Sisto, Anthony Anderson, S. Epatha Merkerson, Linus Roache, Alana de la Garza, Sam Waterston.
Este premiado seriado está em sua vigésima temporada e segue firme e forte com uma legião de fãs. Os epísódios se dividem em duas pontas da mesma história: Na primeira parte a polícia investiga algum crime e apresenta o culpado a justiça, para que na segunda parte os promotores tentem obter a condenação.
A idéia do criador Dick Wolf foi um achado, apesar de simples, ele conseguiu misturar dois temas que agrada muito o público americano principalmente, a investigação policial e o mundo dos advogados. Antes desta série, outros duas criadas por Steven Bochco foram sucessos, a policial foi "Hill Street Blues" e L.A. Law sobre o mundo dos advogados. Acredito que serviram de inspiração para Wolf juntar os dois temas numa mesma série.
Nestes vinte anos o elenco teve diversas formações, tendo iniciado com George Dzundza e Chris Noth (O Mr. Big de ""Sex and the City) como os detetives e Dan Florek como o capitão. Por sinal, Florek que trabalhou em três temporadas, voltaria em 2000 em "Law & Order: SVU", um dos filhotes da série onde
atua até hoje. Os promotores eram Michael Moriarty e Richard Brooks, tendo como chefe Steven Hill, que ficou dez anos na série.
Nos anos seguintes trabalharam na série várias atrizes como promotoras, Jill Hennessy (que faria depois "Crossing Jordan"), a bela Carey Lowell e Angie Harmon, entre outras. Sam Waterston assumiu o papel de promotor em 1994 e está até hoje na série. Ele teve uma carreira interessante no cinema tendo feito "O Grande Gatsby" com Robertr Redford e "Setembro" com Woody Aleen, mas acabou seduzido pelo papel do promotor que tenta de tudo para condenar os acusados. Como chefe dos promotores, passaram também atores do calibre de Dianne Wiest e Fred Dalton Thompson.
Na minha opinião o grande personagem da série estava no elenco policial, o detetive Lennie Briscoe vivido por Jerry Orbach era extremamente carismático. O personagem era um ex-alcoólatra, que vivia sozinho, mas que soltava frases irônicas e piadas inteligentes, além da perspicácia em resolver os crimes sem apelar para a violência. Antes da série. Orbach foi coadjuvante em diversos filmes, geralmente como vilão, tendo seu principal papel como um assassino em "Crimes e Pecados" de Woody Allen. Orbach trabalhou na série de 1994 até 2004 quando faleceu. Durante este período ele teve três parceiros: Chris Noth, Benjamin Bratt e por último Jesse L. Martin. Quando Jerry Orbach faleceu, foi substituído por Dennis Farina que fica apenas duas temporadas. Hoje a dupla de detetives é vivida por Jeremy Sisto (de "A Sete Palmos) e Anthony Anderson (o Antwan Mitchell de "The Shield"). Outra personagem de destaque é a Tenente Anita Van Buren, interpretada por S. Epatha Merkerson, ela é a que mais apareceu em episódios, sendo personagem fixo desde 2004.
Sem dúvida um dos grandes trunfos do seriados são histórias extremamente bem amarradas, que vão desde assassinatos por motivo fútil, passando por crimes raciais, terrorismo, aborto, adoção, dinheiro, ou seja, todos os tipos de temas já foram utilizados nos roteiros, com uma qualidade que acaba prendendo a atenção e viciando quem começa a acompanhar a série.
Ela gerou alguns filhotes, como citei acima, tendo "Law & Order: SVU" como o melhor exemplo, tão boa quanto a original, ela foca um pouco mais na ação dos detetives. E outro exemplo é "Law & Order: Criminal Intent", que utiliza mais a psicologia na resolução dos crimes.
Indico a todos que gostem do tema policial/justiça para assistir a série, estou acompanhando temporadas antigas e confirmando a qualidade dos epísódios. Um exemplo de longevidade merecida.
Criador – Dick Wolf
Elenco Atual – Jeremy Sisto, Anthony Anderson, S. Epatha Merkerson, Linus Roache, Alana de la Garza, Sam Waterston.
Este premiado seriado está em sua vigésima temporada e segue firme e forte com uma legião de fãs. Os epísódios se dividem em duas pontas da mesma história: Na primeira parte a polícia investiga algum crime e apresenta o culpado a justiça, para que na segunda parte os promotores tentem obter a condenação.
A idéia do criador Dick Wolf foi um achado, apesar de simples, ele conseguiu misturar dois temas que agrada muito o público americano principalmente, a investigação policial e o mundo dos advogados. Antes desta série, outros duas criadas por Steven Bochco foram sucessos, a policial foi "Hill Street Blues" e L.A. Law sobre o mundo dos advogados. Acredito que serviram de inspiração para Wolf juntar os dois temas numa mesma série.
Nestes vinte anos o elenco teve diversas formações, tendo iniciado com George Dzundza e Chris Noth (O Mr. Big de ""Sex and the City) como os detetives e Dan Florek como o capitão. Por sinal, Florek que trabalhou em três temporadas, voltaria em 2000 em "Law & Order: SVU", um dos filhotes da série onde
atua até hoje. Os promotores eram Michael Moriarty e Richard Brooks, tendo como chefe Steven Hill, que ficou dez anos na série.
Nos anos seguintes trabalharam na série várias atrizes como promotoras, Jill Hennessy (que faria depois "Crossing Jordan"), a bela Carey Lowell e Angie Harmon, entre outras. Sam Waterston assumiu o papel de promotor em 1994 e está até hoje na série. Ele teve uma carreira interessante no cinema tendo feito "O Grande Gatsby" com Robertr Redford e "Setembro" com Woody Aleen, mas acabou seduzido pelo papel do promotor que tenta de tudo para condenar os acusados. Como chefe dos promotores, passaram também atores do calibre de Dianne Wiest e Fred Dalton Thompson.
Na minha opinião o grande personagem da série estava no elenco policial, o detetive Lennie Briscoe vivido por Jerry Orbach era extremamente carismático. O personagem era um ex-alcoólatra, que vivia sozinho, mas que soltava frases irônicas e piadas inteligentes, além da perspicácia em resolver os crimes sem apelar para a violência. Antes da série. Orbach foi coadjuvante em diversos filmes, geralmente como vilão, tendo seu principal papel como um assassino em "Crimes e Pecados" de Woody Allen. Orbach trabalhou na série de 1994 até 2004 quando faleceu. Durante este período ele teve três parceiros: Chris Noth, Benjamin Bratt e por último Jesse L. Martin. Quando Jerry Orbach faleceu, foi substituído por Dennis Farina que fica apenas duas temporadas. Hoje a dupla de detetives é vivida por Jeremy Sisto (de "A Sete Palmos) e Anthony Anderson (o Antwan Mitchell de "The Shield"). Outra personagem de destaque é a Tenente Anita Van Buren, interpretada por S. Epatha Merkerson, ela é a que mais apareceu em episódios, sendo personagem fixo desde 2004.
Sem dúvida um dos grandes trunfos do seriados são histórias extremamente bem amarradas, que vão desde assassinatos por motivo fútil, passando por crimes raciais, terrorismo, aborto, adoção, dinheiro, ou seja, todos os tipos de temas já foram utilizados nos roteiros, com uma qualidade que acaba prendendo a atenção e viciando quem começa a acompanhar a série.
Ela gerou alguns filhotes, como citei acima, tendo "Law & Order: SVU" como o melhor exemplo, tão boa quanto a original, ela foca um pouco mais na ação dos detetives. E outro exemplo é "Law & Order: Criminal Intent", que utiliza mais a psicologia na resolução dos crimes.
Indico a todos que gostem do tema policial/justiça para assistir a série, estou acompanhando temporadas antigas e confirmando a qualidade dos epísódios. Um exemplo de longevidade merecida.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Marcas de um Passado
Marcas de um Passado (Clean and Sober, EUA, 1988) – Nota 7
Direção – Glenn Gordon Caron
Elenco – Michael Keaton, Kathy Baker, Morgan Freeman, M. Emmet Walsh, Tate Donovan, Claudia Christian, Harley Jane Kozak.
Daryl Pointer (Michael Keaton) vive acelerado, ao mesmo tempo ele desvia dinheiro da empresa onde trabalha para lucrar no mercado financeiro e leva para casa uma garota viciada em drogas assim como ele. A garota tem uma overdose e a vida de Daryl vira de cabeça para baixo. Sua única saída é admitir o vício e se internar numa clínica, onde sentirá na pele o drama da reabilitação.
Este drama pesado foi uma aposta de Keaton, que era conhecido por seus papéis em comédias e tentou dar uma virada em sua carreira num papel dramático. O resultado é apenas mediano, mas serviu para mostrar que Keaton poderia ir além das comédias e com certeza ajudou na escolha de Tim Burton para que ele fosse o Batman no filme de 1989.
Direção – Glenn Gordon Caron
Elenco – Michael Keaton, Kathy Baker, Morgan Freeman, M. Emmet Walsh, Tate Donovan, Claudia Christian, Harley Jane Kozak.
Daryl Pointer (Michael Keaton) vive acelerado, ao mesmo tempo ele desvia dinheiro da empresa onde trabalha para lucrar no mercado financeiro e leva para casa uma garota viciada em drogas assim como ele. A garota tem uma overdose e a vida de Daryl vira de cabeça para baixo. Sua única saída é admitir o vício e se internar numa clínica, onde sentirá na pele o drama da reabilitação.
Este drama pesado foi uma aposta de Keaton, que era conhecido por seus papéis em comédias e tentou dar uma virada em sua carreira num papel dramático. O resultado é apenas mediano, mas serviu para mostrar que Keaton poderia ir além das comédias e com certeza ajudou na escolha de Tim Burton para que ele fosse o Batman no filme de 1989.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Hora de Voltar
Hora de Voltar (Garden State, EUA, 2004) – Nota 7,5
Direção – Zach Braff
Elenco – Zach Braff, Natalie Portman, Peter Sarsgaard, Ian Holm, Michael Weston, Jim Parsons, Jean Smart, Ron Leibman, Method Man, Denis O’Hare.
O jovem Andrew Largeman (Zach Braff) volta para casa numa pequena cidade em Nova Jersey após nove anos, para o enterro da mãe. Morando em Los Angeles, ele teve um papel importante na TV, mas no momento sua carreira praticamente acabou e agora ele trabalha como garçom. Viciado em remédios prescritos por seu pai que é psiquiatra (Ian Hom), ele vive quase em letargia e quando reencontra os amigos, principalmente o coveiro Mark (Peter Sarsgaard) percebe que todos tem os seus problemas. Numa visita a um consultório ele conhece a simpática Sam (Natalie Portman), que ajudará a mudar sua vida.
A estréia na direção do ator Zach Braff, protagonista do seriado “Scrubs” é interessante ao mostrar personagens que cresceram e não encontraram seu caminho na vida. O tema e os personagens são típicos das pequenas cidades americanas, onde um dos problemas é o tédio que aflige os jovens, mas o filme também deixa uma mensagem que a felicidade pode estar na tranqüilidade e nas pequenas coisas. Os personagens realistas dão o tom neste drama ao mesmo tempo triste e esperançoso.
Direção – Zach Braff
Elenco – Zach Braff, Natalie Portman, Peter Sarsgaard, Ian Holm, Michael Weston, Jim Parsons, Jean Smart, Ron Leibman, Method Man, Denis O’Hare.
O jovem Andrew Largeman (Zach Braff) volta para casa numa pequena cidade em Nova Jersey após nove anos, para o enterro da mãe. Morando em Los Angeles, ele teve um papel importante na TV, mas no momento sua carreira praticamente acabou e agora ele trabalha como garçom. Viciado em remédios prescritos por seu pai que é psiquiatra (Ian Hom), ele vive quase em letargia e quando reencontra os amigos, principalmente o coveiro Mark (Peter Sarsgaard) percebe que todos tem os seus problemas. Numa visita a um consultório ele conhece a simpática Sam (Natalie Portman), que ajudará a mudar sua vida.
A estréia na direção do ator Zach Braff, protagonista do seriado “Scrubs” é interessante ao mostrar personagens que cresceram e não encontraram seu caminho na vida. O tema e os personagens são típicos das pequenas cidades americanas, onde um dos problemas é o tédio que aflige os jovens, mas o filme também deixa uma mensagem que a felicidade pode estar na tranqüilidade e nas pequenas coisas. Os personagens realistas dão o tom neste drama ao mesmo tempo triste e esperançoso.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Cop Land
Cop Land (Cop Land, EUA, 1997) – Nota 7,5
Direção – James Mangold
Elenco – Sylvester Stallone, Harvey Keitel, Ray Liotta, Robert De Niro, Peter Berg, Michael Rapaport, Annabella Sciorra, Janeane Garofalo, John Spencer, Robert Patrick, Cathy Moriaty, Noah Emmerich, Frank Vincent, Malik Yoba, Arthur J. Nascarella.
Num pequena cidade ao lado de Nova Iorque, vive o xerife Freddy Heflin (Sylvester Stallone), sujeito pacato, um pouco obeso (Stallone engordou muito para o papel) e parcialmente surdo em virtude de ter salvo um garota (Annabella Sciorra) de afogamento. Por esta deficiência ele não conseguiu realizar seu sonho de se tornar policial em Nova Iorque e para complicar sua vida, a cidade em que ele vive é a casa de diversos policiais, a “Cop Land” do título. Este policiais tratam Freddy como um coitado, não o respeitam e a garota que ele salvou e por quem é apaixonado, se casou com um deste policiais (o também diretor Peter Berg). A chance de mostrar que pode ser respeitado aparece quando o um policial considerado herói Murray “Super Boy” Babitch (Michael Rapaport) mata dois inocentes e seus companheiros forjam sua morte, liderados por Ray Donlan (Harvey Keitel). A princípio Freddy tende a fechar os olhos, porém quando aparece o detetive da corregedoria Moe Tilden (Robert De Niro) e o pressiona para conseguir ajuda e desbaratar a trama dos policiais corruptos, Freddy terá de decidir entre lutar ou abaixa a cabeça mais uma vez.
Assisti este filme no cinema e fiquei com uma lembrança forte, a sala estava cheia e antes da exibição muitas pessoas falando, era um público que esperava outro filme de ação de Stallone, mas que no final saiu em silêncio, desapontado. Eu não fiquei surpreso com o longa, por sinal gostei da história, que mistura a redenção de um sujeito que apenas sonhava e não tinha coragem de realizar, com um trama sobre policiais corruptos.
O elenco é o grande destaque, além dos nomes citados, tem ainda uma boa interpretação de Ray Liotta como um policial viciado, mas que se mostra o único amigo do personagem de Stallone, que por sinal tem um dos melhores desempenhos da carreira. Fica claro que os papéis de destaque de Stallone são aqueles em que ele fala pouco, como no primeiro “Rambo” e em personagens derrotados pela vida, como em “Rocky”, em que ele precisa se levantar a cada tombo e seguir em frente.
Direção – James Mangold
Elenco – Sylvester Stallone, Harvey Keitel, Ray Liotta, Robert De Niro, Peter Berg, Michael Rapaport, Annabella Sciorra, Janeane Garofalo, John Spencer, Robert Patrick, Cathy Moriaty, Noah Emmerich, Frank Vincent, Malik Yoba, Arthur J. Nascarella.
Num pequena cidade ao lado de Nova Iorque, vive o xerife Freddy Heflin (Sylvester Stallone), sujeito pacato, um pouco obeso (Stallone engordou muito para o papel) e parcialmente surdo em virtude de ter salvo um garota (Annabella Sciorra) de afogamento. Por esta deficiência ele não conseguiu realizar seu sonho de se tornar policial em Nova Iorque e para complicar sua vida, a cidade em que ele vive é a casa de diversos policiais, a “Cop Land” do título. Este policiais tratam Freddy como um coitado, não o respeitam e a garota que ele salvou e por quem é apaixonado, se casou com um deste policiais (o também diretor Peter Berg). A chance de mostrar que pode ser respeitado aparece quando o um policial considerado herói Murray “Super Boy” Babitch (Michael Rapaport) mata dois inocentes e seus companheiros forjam sua morte, liderados por Ray Donlan (Harvey Keitel). A princípio Freddy tende a fechar os olhos, porém quando aparece o detetive da corregedoria Moe Tilden (Robert De Niro) e o pressiona para conseguir ajuda e desbaratar a trama dos policiais corruptos, Freddy terá de decidir entre lutar ou abaixa a cabeça mais uma vez.
Assisti este filme no cinema e fiquei com uma lembrança forte, a sala estava cheia e antes da exibição muitas pessoas falando, era um público que esperava outro filme de ação de Stallone, mas que no final saiu em silêncio, desapontado. Eu não fiquei surpreso com o longa, por sinal gostei da história, que mistura a redenção de um sujeito que apenas sonhava e não tinha coragem de realizar, com um trama sobre policiais corruptos.
O elenco é o grande destaque, além dos nomes citados, tem ainda uma boa interpretação de Ray Liotta como um policial viciado, mas que se mostra o único amigo do personagem de Stallone, que por sinal tem um dos melhores desempenhos da carreira. Fica claro que os papéis de destaque de Stallone são aqueles em que ele fala pouco, como no primeiro “Rambo” e em personagens derrotados pela vida, como em “Rocky”, em que ele precisa se levantar a cada tombo e seguir em frente.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Bastardos Inglórios
Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds, EUA, 2009) – Nota 8
Direção – Quentin Tarantino
Elenco – Brad Pitt, Melanie Laurent, Christoph Waltz, Eli Roth, Michael Fassbender, Diane Kruger, Daniel Bruhl, Til Schweiger. Mike Myres, Rod Taylor, Maggie Cheung, Cloris Leachman.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os aliados criam uma equipe liderada pelo Tenente Aldo Raine (Brad Pitt) somente com soldados judeus. Raine treina seus homens para não fazer prisioneiros e exige que cada um traga cem escalpos de nazistas, assim como faziam os índios Apaches. Enquanto isso na Paris ocupada pelos nazistas, o Coronel Hans Landa (Christoph Waltz) é conhecido como “O Caçador de Judeus” e tem a obrigação de cuidar da segurança do Fuhrer na pré-estreia de um filme propaganda sobre o heroísmo de um soldado nazista (Daniel Bruhl de “Adeus Lênin!”). Por sinal este soldado se aproxima da dona de um cinema (Melanie Laurent), que na verdade é uma judia disfarçada, para utilizar sua sala de cinema como local da pré-estréia. Junte-se a isso um estrela do cinema alemã (a belíssima Diane Kruger) que é espiã aliada, um sargento nazista desertor (Till Schweiger) e as participações especiais de Mike Myers como um general inglês e o veteraníssimo Rod Taylor como Winston Churchill.
Novamente Brad Pitt se sai bem com um personagem diferente, mas o grande destaque é o austríaco Christoph Waltz, que cria uma nazista inteligente, sorridente e pertubador, tendo concorrido ao Oscar de Coadjuvante.
Não é o melhor de Tarantino, mas com certeza é bem superior a seu filme anterior, “A Prova de Morte”. Continuo considerando “Pulp Fiction” sua obra-prima.
Direção – Quentin Tarantino
Elenco – Brad Pitt, Melanie Laurent, Christoph Waltz, Eli Roth, Michael Fassbender, Diane Kruger, Daniel Bruhl, Til Schweiger. Mike Myres, Rod Taylor, Maggie Cheung, Cloris Leachman.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os aliados criam uma equipe liderada pelo Tenente Aldo Raine (Brad Pitt) somente com soldados judeus. Raine treina seus homens para não fazer prisioneiros e exige que cada um traga cem escalpos de nazistas, assim como faziam os índios Apaches. Enquanto isso na Paris ocupada pelos nazistas, o Coronel Hans Landa (Christoph Waltz) é conhecido como “O Caçador de Judeus” e tem a obrigação de cuidar da segurança do Fuhrer na pré-estreia de um filme propaganda sobre o heroísmo de um soldado nazista (Daniel Bruhl de “Adeus Lênin!”). Por sinal este soldado se aproxima da dona de um cinema (Melanie Laurent), que na verdade é uma judia disfarçada, para utilizar sua sala de cinema como local da pré-estréia. Junte-se a isso um estrela do cinema alemã (a belíssima Diane Kruger) que é espiã aliada, um sargento nazista desertor (Till Schweiger) e as participações especiais de Mike Myers como um general inglês e o veteraníssimo Rod Taylor como Winston Churchill.
Novamente Brad Pitt se sai bem com um personagem diferente, mas o grande destaque é o austríaco Christoph Waltz, que cria uma nazista inteligente, sorridente e pertubador, tendo concorrido ao Oscar de Coadjuvante.
Não é o melhor de Tarantino, mas com certeza é bem superior a seu filme anterior, “A Prova de Morte”. Continuo considerando “Pulp Fiction” sua obra-prima.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Anatomia
Direção – Stefan Ruzowitzky
Elenco – Franka Potente, Benno Furmann, Anna Loos, Sebastian Blomberg, Traugott Buhre, Rudige Vogler.
A estudante de medicina Paula Henning (Franka Potente) é caloura numa famosa universidade alemã e numa de suas primeiras aulas práticas, descobre que o corpo a ser usado pelos alunos é de um homem que ela conheceu no trem. Intrigada, ela resolve investigar o assunto e descobre um macabra trama por trás daquela instituição, que pode lhe custar a vida.
Bom suspense alemão que utiliza com competência as dependências da universidade para criar um clima de medo e conspiração, colocando médicos como vilões. Destaque para a sempre competente Franka Potente, revelada no ótima “Corra Lola, Corra”.
Anatomia 2 (Anatomie 2, Alemanha, 2003) – Nota 6,5
Direção – Stefan Ruzowitzky
Elenco – Barnaby Metschurat, Herbert Knaup, Rosie Alvarez, Heike Makatsch, Hanno Koffler, Franka Potente.
O jovem Jo Hauser (Barnaby Metschurat) vai trabalhar num grande hosppital de Berlim com o intuito de ajudar as pessoas, principalmente seu irmão que sofre de uma doença muscular. Num certo dia durante uma emergência, Jo é levado a fazer uma cirurgia ilegal na filha de uma colega, o que acaba chamanda a atenção do famoso Dr. Mueller LaRousse (Herbert Knaup), que a partir daí o convida a participar de uma espécie de elite médica, que a princípio parece ter o objetivo de salvar vidas, mas que na realidade preferem criar suas próprias regras, o que acabará se tornando perigoso para Jo.
A continuação do sucesso de 2001 muda o local de uma universidade para um hospital, mas mantém o suspense e o clima de conspiração, inclusive com uma pequena participação da personagem de Franka Potente, a protagonista do filme original. Vale uma espiada para quem gostou do original.
domingo, 2 de maio de 2010
Spartacus
Spartacus (Spartacus, EUA, 1960) – Nota 7,5
Direção – Stanley Kubrick
Elenco – Kirk Douglas, Laurence Olivier, Jean Simmons, Tony Curtis, Charles Laughton, Peter Ustinov, John Gavin, Nina Foch, John Ireland, Herbert Lom, John Dall, Charles McGraw, Woody Strode.
Durante o Império Romano, o escravo Spartacus (Kirk Douglas) é vendido para Batiatus (Peter Ustinov), um romano que comanda uma escola de gladiadores. No local Spartacus se torna um gladiador e acaba liderando um revolta dos escravos que fogem e criam uma espécie de exército que tem o objetivo de chegar ao sul da Itália e fugir do país pelo mar. Pelo caminho eles enfrentarão diversas batalhas, até a luta final com o exército romano comandado por Crassus (Laurence Olivier).
A boa história se torna cansativa em virtude da duração de três horas e do ritmo irregular, que alterna cenas de ação com vários tempos mortos, como nas cenas românticas entre Spartacus e Varinia (Jean Simmons) e nas diversas discussões no Senado Romano.
Apesar de Kubrick ter sido um grande diretor, fiquei com a impressão de que o gênero épico não se casou com seu estilo de filmar, que além do ritmo irregular, o filme tem uma pequena quantidade de cenas de ação, principalmente batalhas que são o principal no gênero. Até mesmo a boa batalha final fica abaixo de outros clássicos do gênero.
O ponto alto com certeza é o elenco, que além dos nomes citados tem ainda o grande Charles Laughton, o galã Tony Curtis e o ótimo Peter Ustinov no papel do sujeito esperto que tentava lucrar de todas as formas.
Direção – Stanley Kubrick
Elenco – Kirk Douglas, Laurence Olivier, Jean Simmons, Tony Curtis, Charles Laughton, Peter Ustinov, John Gavin, Nina Foch, John Ireland, Herbert Lom, John Dall, Charles McGraw, Woody Strode.
Durante o Império Romano, o escravo Spartacus (Kirk Douglas) é vendido para Batiatus (Peter Ustinov), um romano que comanda uma escola de gladiadores. No local Spartacus se torna um gladiador e acaba liderando um revolta dos escravos que fogem e criam uma espécie de exército que tem o objetivo de chegar ao sul da Itália e fugir do país pelo mar. Pelo caminho eles enfrentarão diversas batalhas, até a luta final com o exército romano comandado por Crassus (Laurence Olivier).
A boa história se torna cansativa em virtude da duração de três horas e do ritmo irregular, que alterna cenas de ação com vários tempos mortos, como nas cenas românticas entre Spartacus e Varinia (Jean Simmons) e nas diversas discussões no Senado Romano.
Apesar de Kubrick ter sido um grande diretor, fiquei com a impressão de que o gênero épico não se casou com seu estilo de filmar, que além do ritmo irregular, o filme tem uma pequena quantidade de cenas de ação, principalmente batalhas que são o principal no gênero. Até mesmo a boa batalha final fica abaixo de outros clássicos do gênero.
O ponto alto com certeza é o elenco, que além dos nomes citados tem ainda o grande Charles Laughton, o galã Tony Curtis e o ótimo Peter Ustinov no papel do sujeito esperto que tentava lucrar de todas as formas.
sábado, 1 de maio de 2010
A Hora do Pesadelo - Partes IV, V & VI
A Hora do Pesadelo IV – O Mestre dos Sonhos (A Nightmare on Elm Street 4: The Dream Master, EUA, 1988) – Nota 4
Direção – Renny Harlin
Elenco – Robert Englund, Lisa Wilcox, Tuesday Knight, Danny Hassel, Andras Jones, Rodney Eastman.
Neste episódio anterior Freddy Krueger (Robert Englund) foi assassinado e enterrado em solo sagrado, porém agora ele volta para se vingar dos jovens que o mataram. Ele consegue matar alguns, inclusive Kristen (Tuesday Knight, no filme anterior era Patricia Arquette) que tinha o poder de levar pessoas para os sonhos para lutar contra Freddy, mas antes de morrer ela passa seu poder para Alice (Lisa Wilcox), que terá de lutar contra o assassino deformado. A partir deste filme o personagem de Freddy começou a ser mais irônico que nos filmes anteriores, em virtude das mortes cada vez mais violentas e elaboradas, além das piadinhas infames, praticamente criando uma auto-paródia do personagem. A curiosidade é a direção de Renny Harlin, que havia feito outro terror chamado “Duro de Prender” (“Prison” no original) e ficaria famoso com “Duro de Matar II”.
A Hora do Pesadelo V – O Maior Horror de Freddy (A Nightmare on Elm Street: The Dream Child, EUA, 1989) – Nota 4
Direção – Stephen Hopkins
Elenco – Robert Englund, Lisa Wilcox, Kelly Jo Minter, Danny Hassel, Erika Anderson.
O casal Alice e Dan (Lisa Wilcox e Danny Hassel) sobreviventes do filme anterior e responsáveis por prender Freddy no limbo, vivem juntos e Alice fica grávida. Este fato dá oportunidade para Freddy atormentar a jovem através dos sonhos do bebê. Assim Freddy consegue voltar para matar todos os amigos do casal, até o confronto final com a jovem Alice. O único ponto alto é boa direção de Stephen Hopkins que cria poucas, mas bem feitas cenas de morte sem apelar para o ritmo acelerado imposto por Renny Harlin no filme anterior e nada mais que isso.
Pesadelo Final – A Morte de Freddy (Freddy’s Dead: The Final Nightmare, EUA, 1991) – Nota 3
Direção – Rachel Talalay
Elenco – Lisa Zane, Robert Englund, Shon Greenblatt, Yaphet Kotto, Alice Cooper, Johnny Depp.
Neste que foi intitulado na época como o último episódio da série, a história se passa dez anos após o quinto filme e Freddy continua preso a cidade de Springwood, mesmo agora que todas as crianças e adolescentes foram mortos. Ao mesmo tempo um jovem sem nome (Shon Greenblatt) é levado para um sanatório e tem no bolso apenas um recorte de jornal sobre um crime em Springwood. A Dra. Maggie (Lisa Jane) sendo a responsável pela instituição fica curiosa com o recorte e vai até a cidade investigar a noticia, descobrindo que ela mesma pode estar ligado com o assassino Freddy. Na época o filme fez barulho por mostrar os últimos quinze minutos em terceira dimensão e afirmar que seria a morte de Freddy, porém o longa é o mais fraco da série, tendo um roteiro que é uma piada. Em virtude de todo este barulho, conseguiram até colocar em pontas Johnny Depp, que trabalhou no original e o roqueiro Alice Cooper no papel do pai de Freddy, que aparece em flashback.
Assinar:
Postagens (Atom)