Ficha Técnica:
Boa Noite e Boa Sorte (Good Night, And Good Luck, EUA, 2005)
Direção - George Clooney
Elenco - David Strathairn, George Clooney, Jeff Daniels, Frank Langella, Robert Downey Jr, Patricia Clarkson, Ray Wise, Tate Donovan, Reed Diamond, Matt Ross, Robert John Burke, Robert Knepper, Grant Heslov.
Elenco - David Strathairn, George Clooney, Jeff Daniels, Frank Langella, Robert Downey Jr, Patricia Clarkson, Ray Wise, Tate Donovan, Reed Diamond, Matt Ross, Robert John Burke, Robert Knepper, Grant Heslov.
Neste filme sobre a época do Macarthismo, George Clooney confima que além de um bom ator é também um ótimo diretor. Ele estreou na direção com "Confissões de uma Mente Perigosa" baseado na biografia do apresentador de TV Chuck Barris, que afirmava ser um agente da CIA. Está história estranha rendeu um ótimo filme, com um belíssima atuação de Sam Rockwell no papel do apresentador.
Nesta segunda empreitada de Clooney como diretor, ele novamente acertou o alvo, desta vez contando a história de outro apresentador de TV, Edward R. Murrow que na década de 50 enfrentou o Senador Joseph McCarthy que liderava a caça aos comunistas nos EUA, com a política que ficou conhecida como Macarthismo.
Muitas vidas foram destruídas por McCarthy e seu braço direito o advogado Roy Cohn (Existe outro filme sobre assunto chamado "Cidadão Cohn" com James Woods no papel título) e poucas tinham coragem de os enfrentar, aqueles que o faziam eram acusados de comunista e traidor, mas Murrow com o apoio do produtor Fred Friendly (George Clooney) e de sua equipe de jornalistas comprou a briga e teve de enfrentar as conseqüências, inclusive dentro de seu canal de TV, na figura do dono vivído por Frank Langella.
O filme foi rodado em preto e branco e as aparições do Senador são feitas através de imagens originais da época, dando um tom de documentário e deixando o filme ainda mais realista.
Um ponto importante mostrado no filme é sobre a liberdade de imprensa e já naquela época a relação de jornalistas, jornais e canais de TV com anunciantes e políticos estavam amarradas, fazendo com que veículos e mesmo jornalistas tivessem de fechar os olhos para a verdade em prol de manter o emprego e não causar prejuízo para quem trabalha, que poderia ser boicotado por veicular alguma notícia ou enfrentar algum poderoso, ou seja, desde aquele época nada mudou neste sentido, hoje fica ainda mais claro ver estas relações e analisar como as notícias são manipuladas, fazendo com que o filme mesmo se passando na década de 50, mostra um assunto tão atual.
A atuação de David Strathairn como Murrow é contida e passa toda a firmeza de caráter e objetividade de um homem que não se curvou diante dos poderosos. Já Clooney que ganhou no mesmo ano Oscar de coadjuvante por "Syriana – A Indústria do Petróleo" e concorreu por "Boa Noite e Boa Sorte" para melhor diretor e melhor roteiro original em parceria com o ator Grant Heslov me pareceu comum, uma atuação sem brilho, com certeza o seu trabalho como diretor foi muito melhor, com o clima criado e o modo como a história foi contada.
Nesta segunda empreitada de Clooney como diretor, ele novamente acertou o alvo, desta vez contando a história de outro apresentador de TV, Edward R. Murrow que na década de 50 enfrentou o Senador Joseph McCarthy que liderava a caça aos comunistas nos EUA, com a política que ficou conhecida como Macarthismo.
Muitas vidas foram destruídas por McCarthy e seu braço direito o advogado Roy Cohn (Existe outro filme sobre assunto chamado "Cidadão Cohn" com James Woods no papel título) e poucas tinham coragem de os enfrentar, aqueles que o faziam eram acusados de comunista e traidor, mas Murrow com o apoio do produtor Fred Friendly (George Clooney) e de sua equipe de jornalistas comprou a briga e teve de enfrentar as conseqüências, inclusive dentro de seu canal de TV, na figura do dono vivído por Frank Langella.
O filme foi rodado em preto e branco e as aparições do Senador são feitas através de imagens originais da época, dando um tom de documentário e deixando o filme ainda mais realista.
Um ponto importante mostrado no filme é sobre a liberdade de imprensa e já naquela época a relação de jornalistas, jornais e canais de TV com anunciantes e políticos estavam amarradas, fazendo com que veículos e mesmo jornalistas tivessem de fechar os olhos para a verdade em prol de manter o emprego e não causar prejuízo para quem trabalha, que poderia ser boicotado por veicular alguma notícia ou enfrentar algum poderoso, ou seja, desde aquele época nada mudou neste sentido, hoje fica ainda mais claro ver estas relações e analisar como as notícias são manipuladas, fazendo com que o filme mesmo se passando na década de 50, mostra um assunto tão atual.
A atuação de David Strathairn como Murrow é contida e passa toda a firmeza de caráter e objetividade de um homem que não se curvou diante dos poderosos. Já Clooney que ganhou no mesmo ano Oscar de coadjuvante por "Syriana – A Indústria do Petróleo" e concorreu por "Boa Noite e Boa Sorte" para melhor diretor e melhor roteiro original em parceria com o ator Grant Heslov me pareceu comum, uma atuação sem brilho, com certeza o seu trabalho como diretor foi muito melhor, com o clima criado e o modo como a história foi contada.
Por sinal Clooney é um astro diferenciado, ele consegue dividir sua carreira em grandes filmes de Hollywood como a série "Onze Homens e um Segredo", com filmes independentes como este e engajados como "Syriana – A Indústria do Petróleo" e "Conduta de Risco", este ainda nos cinemas, além do trabalho de produtor ao lado do diretor Steven Sodebergh na empresa Section Eight.
2 comentários:
JA LINKEI O SEU BLOG NO MEU! VOU VISITAR SEMPRE O SEU ESPAÇO AQUI, OK?
aaah! que bom que tu gostasse! sou cinéfila siim, com o maior orgulho! e esse boa noite e boa sorte, fantástico. Atuações muito boas! Gostei do teu texto, parabééns! :D vou voltar aqui, com certeza!
Postar um comentário