domingo, 22 de abril de 2018

Vírus & Pontypool


Vírus (Carriers, EUA, 2009) – Nota 6
Direção – David & Alex Pastor
Elenco – Lou Taylor Pucci, Chris Pine, Piper Perabo, Emily VanCamp, Christopher Meloni, Kiernan Shipka, Mark Moses.

Um vírus desconhecido transmitido pelo sangue e pela saliva está dizimando a população. Os irmãos Danny (Lou Taylor Pucci) e Brian (Chris Pine) fogem de carro com Bobby (Piper Perabo) e Kate (Emily VanCamp) em direção a uma praia isolada onde eles passavam férias quando crianças. Na estrada, ao cruzar o caminho de um pai (Christopher Meloni) que tenta salvar a filha doente (Kiernan Shipka), a situação fica ainda mais complicada. 

O roteiro escrito pelos irmãos espanhóis David e Alex Pastor explora um fio de história. Tudo se resume a um road movie em que os protagonistas tentam chegar ao destino antes de serem contaminados. Conflitos, decisões erradas e tragédias são os ingredientes. A curta duração atrapalha um melhor desenvolvimento da trama e dos personagens, mesmo entendendo que as cenas de suspense são bem construídas. 

É basicamente um filme independente sobre o apocalipse que não consegue explorar todo o potencial da premissa.

Pontypool (Pontypool, Canadá, 2008) – Nota 5
Direção – Bruce McDonald
Elenco – Stephen McHattie, Lisa Houle, Georgina Reilly, Hrant Alianak.

Pontypool, Canadá. Grant Mazzy (Stephen McHattie) é um radialista cansado da rotina da pequena cidade que procura algo diferente para esquentar o programa. Quando um repórter entra ao vivo informando que algumas pessoas estão agindo de forma violenta, Mazzy vê a chance de mudar o patamar do programa, enquanto sua produtora (Lisa Houle) acredita que seja um caso isolado. Novos focos de violência estouram pela região e aos poucos radialista, produtora e assistente (Georgina Reilly) descobrem que estão sitiados na rádio. 

A premissa de explorar o apocalipse através de uma infecção desconhecida é um dos temas mais batidos dos últimos anos. Mesmo assim, um pouco de criatividade sempre pode render um bom filme. Nesta caso a história começa interessante, principalmente pelo carisma do protagonista vivido pelo estranho Stephen McHattie, porém aos poucos o filme vai perdendo força, mesmo com algumas cenas violentas. A explicação que surge para enfrentar a infecção é uma das mais idiotas da história do cinema. 

O resultado é uma perda de tempo para o espectador.

3 comentários:

Liliane de Paula disse...

Não sei se teria interesse em vê.
Acho que fico angustiada com essas cenas de fuga.
Gosto muito de Christopher Meloni.

Hugo disse...

Liliane - São filmes fracos realmente.

Luli Ap. disse...

Olá Hugo
Ounnn que pena que são fracos porque confesso fiquei interessada nos dois.
O último com a temática que assisti foi O Bar do diretor Alex de la Iglesia, e foi claustrofóbico.
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br