Direção – James Lapine
Elenco – Viola Davis, Catalina Sandino Moreno, Hayden
Panettiere, Tony Shalhoub, Ellen Burstyn, Raúl Esparza, Dan Fogler, Jaden
Michael, Bryce Lorenzo.
Sara Diaz (Catalina Sandino Moreno) é uma imigrante que
trabalha em uma empresa e que cuida de seu casal de filhos pequenos. Um incidente resulta em um
machucado no garoto e por consequência as crianças são levadas por um
assistente social.
Precisando provar em corte que é uma boa mãe, Sara é
defendida por uma jovem advogada (Hayden Panettiere), que precisa enfrentar sua
inexperiência e seus problemas pessoais. O caso é decidido na corte da juíza
Martha (Viola Davis), que também por uma crise familiar.
Por mais que a
narrativa lembre uma epísodio de seriado, o filme cumpre seu papel de manter o
interesse do espectador e amarrar a trama de uma forma realista. Uma das
sacadas é mostrar que os problemas atingem pessoas em todas as camadas sociais,
lógico que com a diferença que os menos favorecidos tenham uma dificuldade bem
maior em resolver suas pendências.
O roteiro também faz uma crítica a
burocracia do sistema judiciário americano ao detalhar a saga que a personagem de
Catalina Sandino Moreno precisa encarar. Por sinal, a bela e talentosa atriz
colombiana que concorreu ao Oscar de forma surpreendente em sua estreia no
cinema em “Maria Cheia de Graça”, mostra a cada trabalho que merece um grande
papel para alavancar a carreira.