quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Os Vigaristas & Vigaristas


Os Vigaristas (Matchstick Men, EUA, 2003) – Nota 7,5
Direção – Ridley Scott
Elenco – Nicolas Cage, Sam Rockwell, Alison Lohman, Bruce Altman, Bruce McGill, Jenny O’Hara, Steve Eastin, Beth Grant, Sheila Kelley.

Roy (Nicolas Cage) e seu parceiro Frank (Sam Rockwell) vivem de pequenos golpes. Enquanto Frank é um sujeito desorganizado, Roy é o mentor do golpes. Obcecado por detalhes e sempre em busca da perfeição, ele tenta controlar suas manias com medicamentos e sessões com um psiquiatra (Bruce Altman). Sua vida pessoal fica ainda mais confusa quando surge a adolescente Angela (Alison Lohman), que diz ser sua filha de um relacionamento antigo. A garota acaba se tornando o terceiro elemento da quadrilha.

Esta incursão de Ridley Scott no gênero que mistura golpes e comédia resulta num longa divertido e com uma história com boas reviravoltas. Além da trama, os destaques ficam para Alison Lohman e Nicolas Cage. A atriz que na época tinha vinte e quatro anos, interpretou muito bem a adolescente rebelde de catorze, com ajuda da sua aparência extremamente jovem.

Nicolas Cage está ótimo como o sujeito cheio de manias. Seu perfeccionismo resulta em cenas engraçadas e patéticas, incluindo gagueira e tiques nervosos em momentos de pressão. É uma pena que o talentoso ator tenha escolhido papéis em muitos filmes ruins nos últimos anos.

Vigaristas (The Brothers Bloom, EUA, 2008) – Nota 6,5
Direção – Rian Johnson
Elenco – Adrien Brody, Rachel Weisz, Mark Ruffalo, Rinko Kikuchi, Robbie Coltrane, Maximilian Schell.

Desde crianças, os irmãos órfãos Stephen (Mark Ruffalo) e Bloom (Adrien Brody) aprenderam a sobreviver através de golpes, que com o passar do tempo se tornaram mais sofisticados. Após vinte e cinco anos enganando as pessoas, Bloom se mostra cansado e desmotivado, querendo mudar de vida, porém acaba convencido pelo irmão a participar de um último golpe. Ao lado da japonesa Bang Bang (Rinko Kikuchi), os irmãos se aproximam da nova vítima, a milionária solitária Penelope (Rachel Weisz). Quando Bloom se apaixona por Penelope, a situação se complica. 

O roteiro escrito pelo diretor Rian Johnson explora a clássica história dos intrincados golpes que tentam deixar o espectador em dúvida sobre quem está enganando quem. Os problemas aqui estão no ritmo irregular da narrativa, que perde tempo criando entraves bobos para o romance, principalmente por causa das atitudes do sentimental e irritante personagem de Adrien Brody e na forma confusa como a trama do golpe se desenrola. O maior destaque fica para a personagem calada e engraçada da japonesa Rinko Kikuchi. 

O resultado é razoável e totalmente esquecível.

5 comentários:

Liliane de Paula disse...

"Os vigaristas" com Nicolas Cage eu até andei procurando vê, mas não encontrei.
Não é meu estilo de filme mas o aparecimento da filha adolescente me deixou interessada na história.
Ainda está na minha lista.
De maneira geral não gosto de Nicolas Cage.

Gosto muito Mark Ruffalo.
Não sei se a história me interessaria.

Pedrita disse...

eu adoro o segundo. o outro acho que não vi. beijos, pedrita

Hugo disse...

Liliane e Pedrita - O filme com Nicolas Cage é mais divertido.

Bjs

Luli Ap. disse...

Fiquei curiosa com os dois, o primeiro pra ver as manias do Nicolas Cage e o segundo por ser fã do Mark Ruffalo, Adrien Brody e Rachel Weisz.

Hugo disse...

Luli - O segundo filme não é tão interessante, apesar do bom elenco.

Bjs