terça-feira, 2 de agosto de 2011

Os Corruptos & Confissão


Os Corruptos (The Big Heat, EUA, 1953) – Nota 8
Direção – Fritz Lang
Elenco – Glenn Ford, Gloria Grahame, Jocelyn Brando, Lee Marvin, Alexander Scourby, Jeannete Nolan.

O detetive Dave Bannion (Glenn Ford) é indicado para investigar o suicídio de outro policial e acaba descobrindo uma rede de corrupção que tem como cabeça o milionário Mike Lagana (Alexander Scourby), que comanda um esquema onde estão envolvidos policiais e pessoas poderosas. Mexendo nesse vespeiro, ele tem sua esposa (Jocelyn Brando, irmã de Marlon Brando) assassinada quando o alvo seria ele e vai buscar justiça, tendo como principal suspeito do crime o bandido Vince Stone (Lee Marvin), o faz tudo do chefão Lagana. 

Este clássico policial em preto e branco de estilo noir, foi dirigido pelo alemão Fritz Lang que com seu talento habitual, criou personagens forte e diálogos afiados, além de boas cenas de violência, inclusive algumas entre homens e mulheres, principalmente entre os personagens do eterno vilão Lee Marvin e de sua amante vivida por Gloria Grahame. 

Confissão (Dead Reckoning, EUA, 1947) – Nota 7
Direção – John Cromwell
Elenco – Humphrey Bogart, Lizabeth Scott, Morris Carnovski, Charles Cane, William Prince, Marvin Miller, Wallace Ford, James Bell, George Chandler.

Dois amigos, veteranos paraquedistas da 2º Guerra Mundial, Rip Murdock (Humprey Bogart) e Johnny Drake (William Prince) voltam para casa e quando são chamados para receber uma medalha de honra, Johnny acaba fugindo. O fato intriga o amigo que resolve procurá-lo e descobrirá que Johnny não era quem dizia ser, além disso ele se envolverá com a ex-namorada de sujeito, a bela Dusty (Lizabeth Scott) que tem ligações com o mafioso Martinelli (Morris Carnovski) e está envolvida em uma estranha história de assassinato. 

Grande parte do filme é mostrado em flashbacks, onde Rip entra em uma igreja e conta toda a história para um padre, que também fora oficial do exército, por isso o título nacional. O estilo noir predomina, com diálogos afiados entre Bogart e a sensual Lizabeth Scott, numa históra onde nada é o que parece ser. 

2 comentários:

Areias e Castelos disse...

Sem ser saudosista, pois alguns filmes do presente são muito bons,
porem lembrar Gllen Ford,Bogart,
Lee Marvin e outros é motivo de satisfação.
Um abraço e sucesso.

Hugo disse...

Areias e Castelos - Existem grandes filmes de todas as épocas. Temos que aproveitar, independente de quando foi produzido.

Abraço