domingo, 5 de abril de 2015

Vício Inerente

Vício Inerente (Inherent Vice, EUA, 2014) – Nota 6,5
Direção – Paul Thomas Anderson
Elenco – Joaquin Phoenix, Josh Brolin, Owen Wilson, Katherine Waterston, Joanna Newsom, Benicio Del Toro, Jena Malone, Reese Witherspoon, Martin Short, Peter McRobbie, Martin Donovan, Eric Roberts, Serena Scott Thomas, Maya Rudolph, Michael Kenneth Williams, Hong Chau.

Em 1970, na região de Gordina Beach na Califórnia, Larry “Doc” Sportello (Joaquin Phoenix) é um hippie maconheiro que trabalha como investigador particular. Ao ser contratado por sua ex-namorada Shasta (Katherine Waterston) para investigar o desaparecimento de seu amante, o milionário Wolfmann (Eric Roberts), Doc se envolve numa maluca trama que envolve tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e prostituição. 

A premissa lembra os antigos filmes noir, porém fica nisso, o restante da história é um desfile de personagens excêntricos e situações malucas. Por mais que eu goste e reconheça o talento de Paul Thomas Anderson, neste trabalho o roteiro repleto de personagens e a trama rocambolesca resultam num filme arrastado, onde fica difícil manter o interesse durante as duas horas e meia de duração. 

A parte técnica é perfeita, com ótimos enquadramentos, com uma boa reconstituição de época nas roupas, nos carros e uma trilha sonora marcante, assim como a interpretação maluca de Joaquin Phoenix. 

O roteiro ainda brinca com situações comuns da época, como o preconceito contra os hippies, a liberdade sexual, as drogas e a proliferação de seitas na Califórnia dos anos sessenta e setenta. 

Infelizmente tudo isso fica um pouco perdido por causa do confuso roteiro. 

7 comentários:

Amanda Aouad disse...

Estreou aqui essa semana, mas não consegui ver ainda...

bjs

Hugo disse...

Amanda - Eu esperava mais do filme.

Bjos

! Marcelo Cândido ! disse...

E uma boa trilha, mas só!

Marília Tasso disse...

Esse filme me deixou com dor de cabeça, não curti.

Hugo disse...

Marcelo e Marília - Realmente o filme decepcionou.

Abraço

Pedrita disse...

ah, mas eu me diverti muito. quanto mais confusão, mais eu delirava. ah, é um hippie usuário de drogas, usa qualquer substância sem nem checar. achei o filme delicioso. quero ler o livro agora que disseram que é igualmente rocambolesco. beijos, pedrita

Hugo disse...

Pedrita - Não entrei no clima do filme.

Bjos