segunda-feira, 27 de abril de 2015

Laços de Sangue

Laços de Sangue (Blood Ties, França / EUA, 2013) – Nota 6,5
Direção – Guillaume Canet
Elenco – Clive Owen, Billy Crudup, Marion Cotillard, Mila Kunis, Zoe Saldana, Matthias Schoenaerts, James Caan, Noah Emmerich, Lili Taylor, Domenick Lombardozzi, John Ventimiglia, Griffin Dunne, Jamie Hector, Yul Vazquez.

Brooklyn, 1974, após cumprir uma pena de doze anos por assassinato, Chris (Clive Owen) ganha a liberdade, sendo recebido pela irmã Marie (Lili Taylor) e o irmão Frank (Billy Crudup). Mesmo sendo detetive, Frank abre as portas de sua casa para Chris, que aparentemente deseja mudar de vida. Ele consegue um emprego em uma loja de carros usados e tenta se aproximar do casal de filhos que teve com a prostituta Monica (Marion Cotillard). Enquanto isso, Frank lida ainda com a paixão por Vanessa (Zoe Saldana), uma jovem com quem ele teve um caso e que hoje tem um filho com um bandido que o próprio Frank prendeu. 

Este longa é uma refilmagem de uma produção francesa de 2008 dirigida por Jacques Maillot e protagonizada por Guillaume Canet e François Cuzet. A curiosidade desta refilmagem é ter na direção o ator Canet (“A Praia”, “Amor ou Consequência”), que fez uma espécie de parceria com o diretor americano James Gray (“Os Donos da Noite”, “Caminho sem Volta”), que assina o roteiro aqui. 

Não conheço a carreira de Canet como diretor, mas fica claro que este longa tem todo o estilo de James Gray. Os elementos aqui são semelhantes as outras obras do diretor. Temos a disputa entre policial e bandido envolvendo família e lealdade, as relações amorosas complicadas e a vida no submundo de Nova York. Esta boa premissa acaba sendo mais interessante que o filme, que resulta em uma trama previsível, principalmente em relação ao destino dos personagens principais. 

Um dos pontos positivos é o ótimo elenco, que tem como destaque a dupla principal e entre os coadjuvantes a bela e sempre competente Marion Cotillard e o veterano James Caan como o patriarca da complicada família. 

Vale destacar ainda a reconstituição de época baseada principalmente nas roupas, nos carros e nos penteados, além da trilha sonora em boa parte incidental, inclusive na sequência inicial da batida policial. 

No final, fica o sentimento de que poderia ter resultado um filme melhor.

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