domingo, 17 de setembro de 2023

Tudo por uma Esmeralda & A Joia do Nilo

 


Tudo por uma Esmeralda (Romancing the Stone, EUA, 1984) – Nota 7,5
Direção – Robert Zemeckis
Elenco – Michael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito, Zack Norman, Alfonso Arau, Ron Silver.

A escritora de romances Joan Wilder (Kathleen Turner) viaja até o interior da Colômbia para procurar sua irmã que desapareceu. Acostumada somente com aventuras de ficção, não demora para ela perceber no que se meteu quando cruza o caminho do mercenário Jack Colton (Michael Douglas), que está em busca de um tesouro, o mesmo que sua irmã procurava. 

Este divertido longa foi uma das várias aventuras produzidos na cola do sucesso de “Os Caçadores da Arca da Perdida”. Com a cara dos anos oitenta, esta aventura foi um inesperado sucesso de bilheteria e abriu as portas para o direto Robert Zemeckis comandar o clássico “De Volta Para o Futuro”. O destino agiu a favor de Zemeckis, que estava escalado para dirigir “Coccon” quando foi demitido após uma exibição teste de “Tudo por uma Esmeralda”. 

O filme tem divertidas sequências de ação, uma ótima química entre Michael Douglas, Kathleen Turner e o golpista vivido por Danny DeVito. Vale citar como curiosidade a participação como ator do mexicano Alfonso Arau, que em 1992 ficaria famoso como diretor do sucesso “Como Água Para Chocolate”.

A Joia do Nilo (The Jewel of the Nile, EUA, 1985) – Nota 6,5
Direção – Lewis Teague
Elenco – Michael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito, Spyros Focas, Holland Taylor, Avner Eisenberg.

Agora vivendo juntos, Jack Colton (Michael Douglas) e a escritora Joan (Kathleen Turner) se separam após uma briga de casal. Ela decide viajar para o Egito a convite de um milionário e termina sequestrada. Jack retoma seu papel de aventureiro para resgatar sua amada. 

Esta sequência produzida rapidamente para surfar no sucesso do primeiro filme perde na qualidade do roteiro que tenta ser mais político e na direção de Lewis Teague, que não consegue criar o mesmo clima de aventura imposto por Robert Zemeckis. 

O filme tem alguns bons momentos de correria e ação, a divertida participação de Danny DeVito novamente como o rival do protagonista e até uma surpresa em relação ao que seria a joia do titulo. Mesmo fazendo sucesso, não houve uma nova sequência. 

A curiosidade sobre o trio principal voltou à tona em 1989 quando Danny DeVito dirigiu “A Guerra dos Roses”, que ao invés de ser uma aventura, era uma bizarra comédia de humor negro sobre uma briga de casal que resultou em um merecido fracasso.

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