quinta-feira, 7 de julho de 2022

O Caso Bedford & O Mundo Marcha para o Fim

 


O Caso Bedford (The Bedford Incident, Inglaterra / EUA, 1965) – Nota 7
Direção – James B. Harris
Elenco – Richard Widmark, Sidney Poitier, James MacArthur, Martin Balsam, Wally Cox, Eric Portman.

No auge da Guerra Fria, um destroyer americano comandado pelo capitão Eric Finlander (Richard Widmark) cruza o caminho de um submarino soviético. Determinado a destruir o inimigo, Finlander aguarda o aval de seus superiores. Enquanto isso, um jornalista (Sidney Poitier) que está no navio escrevendo uma matéria questiona as atitudes do capitão. 

Este interessante drama de guerra filmado em preto e branco explora a clássica premissa do militar durão que pressiona seus comandados sem pensar no lado humano. Este questionamento da forma de ver o mundo e de tratar os subordinados atinge muito o veterano médico vivido por Martin Balsam, que coloca em discussões questões não habituais para este tipo de filme como a saúde mental e como isso influenciaria no trabalho dos marinheiros em um momento de tensão. 

O filme demora a engrenar, mas leva a vinte minutos finais bastante tensos e que fogem do lugar comum.

O Mundo Marcha para o Fim (The Satan Bug, EUA, 1965) – Nota 6
Direção – John Sturges
Elenco – George Maharis, Richard Basehart, Anne Francis, Dana Andrews, John Larkin, Richard Bull, Frank Sutton, Edward Asner, Simon Oakland, John Anderson.

Um vírus é roubado de um laboratório de segurança máxima e um cientista é assassinado. Um agente (George Maharis) é o responsável por investigar o caso, tendo pouco tempo para impedir que o vírus seja utilizado como arma biológica. 

Esta mistura de suspense e ficção apresenta ao mesmo tempo uma trama atual sobre o perigo de um vírus se espalhando e um formato de narrativa que envelheceu bastante. O desenvolvimento da trama é mais confuso do que complexo, assim como falta emoção nas sequências que deveriam ser mais fortes. 

Uma história semelhante rendeu um filme bem melhor chamado “Pânico nas Ruas” produzido em 1950 e dirigido por Elia Kazan.

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