domingo, 3 de julho de 2022

Noite de Pânico & Numa Noite Escura

 


Noite de Pânico (Alone in the Dark, EUA, 1982) – Nota 6,5
Direção – Jack Sholder
Elenco – Jack Palance, Donald Pleasence, Martin Landau, Dwight Schultz, Erland van Lidth, Deborah Hedwall, Lee Taylor Allan, Brent Jennings, Lin Shaye.

O dr. Dan Potter (Dwight Schultz) começa a trabalhar em uma instituição psiquiátrica em New Jersey. O paciente paranoico Frank (Jack Palance) acredita que o médico matou seu antecessor para conseguir o emprego. Quando um apagão elétrico atinge o local abrindo as portas, Frank e outros três desequilibrados fogem com o objetivo de chegar até a casa do médico. 

Este esquecido suspense protagonizado por veteranos famosos apresenta as virtudes e os defeitos dos longas semelhantes produzidos nos anos oitenta. O roteiro recicla ideias do clássico “Halloween”, porém com pitadas de comédia, incluindo a participação de Donald Pleasence como o excêntrico diretor da instituição, bem diferente do alucinado dr. Loomis da franquia criada por John Carpenter. 

Mesmo um pouco envelhecidas, as sequências de violência ainda são legais, com destaque também para os malucos vividos por Jack Palance e Martin Landau. 

Vale citar que o diretor Jack Sholder tem como melhor filme da carreira a ficção “The Hidden – O Escondido”.

Numa Noite Escura (One Dark Night, EUA, 1982) – Nota 5,5
Direção – Tom McLoughlin
Elenco – Meg Tilly, Robin Evans, Melissa Newman, Leslie Speights , Elizabeth Daily, Adam West.

Julie (Meg Tilly) é uma jovem estudante que para entrar em uma fraternidade aceita participar de um desafio sinistro, passar a noite em um mausoléu enorme dentro de um cemitério. Além das inevitáveis pegadinhas das colegas de fraternidade, o terror realmente ocorre quando o corpo de um falecido cientista que estudava bioenergia consegue ressuscitar os mortos através da telecinese.

Esta trama bizarra passa a impressão de ser um filme pesado de terror, quando na verdade entrega poucas sequências de suspense e violência. O roteiro explora a expectativa para esconder o baixo orçamento e a falta de recursos. 

Destaque para a bela Meg Tilly, que chegou a concorrer ao Oscar de Atriz Coadjuvante pelo drama “Agnes de Deus” em 1985 e que praticamente abandonou a carreira nos anos noventa.

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