quinta-feira, 10 de agosto de 2023

O Diabo em que o Mundo Acabou & Cidade em Chamas

 


O Dia em Que o Mundo Acabou (When Time Ran Out..., EUA, 1980) – Nota 6
Direção – James Goldstone
Elenco – Paul Newman, Jacqueline Bisset, William Holden, Edward Albert, Red Buttons, Ernest Borgnine, Burgess Meredith, Veronica Hamel, Valentina Cortese, Barbara Carrera, Pat Morita, James Franciscus, Alex Karras.

No dia inauguração de um grande hotel em uma ilha da Polinésia, um vulcão até então adormecido entra em erupção. Um sujeito (Paul Newman) lidera um grupo de turistas em uma perigosa trilha para tentar chegar até o lado da ilha que o vulcão não atingiu. 

Este é o último filme do chamado cinema catástrofe que começou em 1970 com o clássico “Aeroporto”. Nos anos sessenta também foram produzidos filmes de destruição, porém o formato com grandes nomes no elenco, roteiro que delineava cada personagem na primeira parte e seguia para o suspense de sobrevivência na parte final surgiu no filme citado, assim como a expressão “cinema catástrofe”. 

Este "O Dia em que o Mundo Acabou" teve muitas críticas ruins, tanto por ser o final de um gênero que estava desgastado, como os efeitos especiais no máximo razoáveis. Por outro lado, o suspense funciona com algumas boas sequências de perigo e a narrativa prende a atenção.

Cidade em Chamas (City on Fire, EUA, 1979) – Nota 5
Direção – Alvin Rakoff
Elenco – Barry Newman, Susan Clark, Henry Fonda, Leslie Nielsen, Shelley Winter, James Franciscus, Jonathan Welsh, Richard Donat.

Numa cidade do meio-oeste americano, um pequeno acidente com crianças resulta em um incêndio num antigo sobrado. Enquanto os bombeiros tentam apagar o fogo, um empregado descontente sabota equipamentos de um refinaria dando início a um verdadeiro caos na cidade. 

Este longa foi produzido quando o gênero do cinema catástrofe já estava na fase final de interesse do público. O roteiro segue o habitual formato de apresentar um pouco da vida de cada personagem na parte inicial, para depois focar nas sequências da tragédia e a luta pela sobrevivência. 

A história não chega a ser tão ruim, o problema são os efeitos especiais toscos, muito abaixo na comparação com obras semelhantes como o clássico “Inferno na Torre”, resultando em sequências de suspense ruins e alguns erros absurdos. 

O elenco de veteranos famosos atua no piloto automático, inclusive o grande Henry Fonda que tem meia dúzia de cenas como o chefe dos bombeiros que fica somente em seu gabinete.

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