tag:blogger.com,1999:blog-18138450761914382452024-03-18T08:18:10.357-07:00Cinema - Filmes e SeriadosHugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.comBlogger5488125tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-76620095031251470862024-03-18T08:17:00.000-07:002024-03-18T08:17:35.284-07:00A Mão do Eurico<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="359" data-original-width="250" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_dnEkKyWeWak2w9bNSlJ3lLyw4EVjzhFHjSJtIfFezAjsDUHWbi5_1owxfZR_wzC89-zRoVw0bjT_yXDGDdi1SNfJcvMfztgX1IZCcocXnFf28ALztxBUtdfsvCaECdS8eLvvYQI0rpCgalR3C6II3GFlX79D7CqPA9LIP4BZAw9ydFx8vu-u4xyTtsZO/s320/A%20M%C3%A3o%20do%20Eurico.png" width="223" /></div><br />A Mão do Eurico (Brasil, 2023) – Nota 8<br />Direção – Rafael Pirrho<br />Documentário <br /><br />Eurico Miranda foi um dirigente de futebol que atuou durante quase quarenta anos no Vasco da Gama. Sua longa trajetória rendeu títulos ao clube e também administrações nebulosas que levaram o Vasco a uma crise gigantesca que até hoje resulta em consequências financeiras e esportivas. <p></p><p>Seu jeito explosivo e egocêntrico o transformou no dirigente mais odiado pelas torcidas de futebol, rendendo ainda uma legião de inimigos dentro do esporte. </p><p>Esta série documental em cinco episódios detalha a carreira e a vida de Eurico de uma forma cronológica, mostrando os fatos mais importantes em que foi protagonista sendo comentados por sua esposa, seus filhos, jogadores e diversos jornalistas, alguns deles desafetos. </p><p>É muito interessante analisar a complexa personalidade do protagonista, que por ser polêmico acabou sua vida com o rótulo de vilão, fazendo com que seus acertos tenham sido minimizados por causa dos erros. É o preço pago pela personalidade controversa. <br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-85795677392216730922024-03-17T11:29:00.000-07:002024-03-17T11:29:01.145-07:00Longa Jornada Noite Adentro<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="429" data-original-width="301" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3WJR2xrisBw-ThlDpxgk6n80xiEdiBHAfuPdBJB-_yAxlluLA5nWYn1lEp20-IiVkPLliihDAb85bR2STctBGfGuMTQH7KM5ROCeWmUPRXRHqOe8aNWv3TKbiTG4OmcgDph-0dFmPjLJEvKuJt7r9tda42fKgWC-36H7EWU0Ck5VWP7rO5IgHOrezfGA2/s320/Longa%20Jornada%20Noite%20Adentro.png" width="225" /></div><br />Longa Jornada Noite Adentro (Long Day's Journey Into Night, EUA, 1962) – Nota 7,5<br />Direção – Sidney Lumet<br />Elenco – Katharine Hepburn, Ralph Richardson, Jason Robards, Dean Stockwell, Jeanne Barr. <br /><br />Os membros de uma família de classe média alta em New England destila suas frustrações durante um dia e uma noite verão. O pai (Ralph Richardson) é um ator preso a um papel, a mãe (Katharine Hepburn) sofre com problemas psicológicos e o vício em morfina. O filho mais velho (Jason Robards) é um ator fracassado e o mais novo (Dean Stockwell) deseja se torna escritor, porém descobre estar com uma séria doença. <p></p><p>Baseado em uma famosa peça de Eugene O’Neill, este longa dirigido pelo grande diretor Sidney Lumet explora o estilo teatral do material, inclusive nas ótimas interpretações. O diferencial está nas locações, com várias delas ao redor da bela casa de verão. </p><p>O filme peca apenas pela longa duração. São quase três horas de filme repleto de diálogos, dramas e tensão familiar, o que termina cansando um pouco, mesmo para quem gosta do estilo.<br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-54722488760295940172024-03-16T18:49:00.000-07:002024-03-16T18:49:07.944-07:00Que Horas Eu Te Pego?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="240" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtyQt1YUzHYecXRKAJjwMxGkAqz-6gqSis_uZzZXgDhJ8lR0pNHqPZnt7JA4brUFvACBsHVua9CnKwZUYN-Uvn_gJDYR5nLuH9orpqA1Az-WPYZ81kYw1vSB-VqF8yfJJioZr28BFuGHScpOFOi_vU02_cwQUuJhDRF4WbhZSxqrSnGUZUaaGNNGO6_OU_/s320/Que%20Horas%20Eu%20Te%20Pegodd.png" width="213" /></div><br />Que Horas Eu Te Pego? (No Hard Feelings, EUA, 2023) – Nota 6<br />Direção – Gene Stupnitsky<br />Elenco – Jennifer Lawrence, Andrew Barth Feldman, Matthew Broderick, Laura Benanti, Natalie Morales, Scott McArthur, Zahn McClarnon, Ebon Moss Bachrach, Kyle Mooney. <br /><br />Maddie (Jennifer Lawrence) vive em uma cidade de veraneio no litoral de Nova York e está prestes a perder sua casa por causa de uma dívida com o governo. Precisando de dinheiro, ela aceita a proposta de um rico casal (Matthew Broderick e Laura Benanti) para se passar por namorada do filho deles, o tímido Percy (Andrew Barth Feldman). <div><br /></div><div>Esta comédia bebe na fonte dos clássicos do gênero dos anos oitenta e noventa, misturando piadas politicamente incorretas, sequência patéticas e sexo. Algumas coisas funcionam como a briga na praia, os diálogos com o casal de amigos vivido por Natalie Morales e Scott McArthur e a interpretação de Jennifer Lawrence, que se entrega ao besteirol ajudando o filme a ganhar pontos. </div><div><br /></div><div>Por outro lado, várias situações são forçadas, principalmente as sequências envolvendo o carro e a própria premissa que no fundo é totalmente piegas. O resultado é uma diversão passageira, descompromissada e esquecível.<br /><p></p></div>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-19944959063336026352024-03-15T16:21:00.000-07:002024-03-15T16:21:50.583-07:00Ruby Cairo & Amor Perigoso<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="292" data-original-width="442" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinToNlEUlY_DEF4-X5GeaVBXrBLEOWiThQoIWZh2D8Nq-br3tiJJxKvvs6_pPvL81AV3WY_SwcNTfAlJrrEzXR52LKM75Tm6gyjsmYWi58jYU2n5Sw8N7aSWw4FA9vOPgbsBoCiDRPIsRdI95z_esdi9SCnD4e17tMLe-Vf3lxpBOmujLgQ8iAA6eRp7gf/s320/Ruby%20Cairo%20e%20Amor%20Perigoso.png" width="320" /></div><br />Ruby Cairo (Deception, EUA / Japão / Inglaterra / México, 1992) – Nota 5<br />Direção – Graeme Clifford<br />Elenco – Andie McDowell, Liam Neeson, Viggo Mortensen, Jack Thompson, Amy Van Nostrand, Jeff Corey, Alberto Estrella. <br /><br />Bessie (Andie McDowell) recebe a notícia de que seu marido (Viggo Mortensen) morreu em um acidente com seu pequeno avião no México. Ela viaja para o país com o objetivo de confirmar a morte, porém cruza com pistas que levam a crer que o marido escondeu dinheiro e que pode estar vivo em algum lugar. <p></p><p>Este suspense se perde em meio a uma trama que poderia ser complexa, mas que na verdade é confusa, com motivações sem sentido e personagens que parecem perdidos, como o médico vivido por Liam Neeson. No fundo, o roteiro tenta fazer uma crítica as falsas ONGs que movimentam grandes valores e aos vigaristas que as usam para lucrar. No final, nada disso funciona.</p>Amor Perigoso (Mike’s Murder, EUA, 1984) – Nota 5<br />Direção – James Bridges<br />Elenco – Debra Winger, Mark Keyloun, Darrell Larson, Paul Winfield <br /><br />Após seu namorado que era traficante ser assassinado e a polícia não demonstrar grande interesse em resolver o caso, a jovem Betty (Debra Winger) decide investigar por conta própria. <div><br /></div><div>Esta mistura de policial, drama e romance foi uma tentativa fracassada da então atriz em ascensão Debra Winger carregar um filme como protagonista solo. Ela vinha dos sucessos de “Laços de Ternura” e “A Força do Destino” onde fez cenas quentes com o astro Richard Gere. Aqui, o diretor e roteirista James Bridges tentou repetir o estilo nas cenas em flashback com o inexpressivo Mark Keyloun. O resultado é um longa totalmente descartável.</div>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-78820109727265443002024-03-14T05:54:00.000-07:002024-03-14T05:54:51.636-07:00The Great Escaper<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="209" data-original-width="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit0ocFSZtyQfiuhthFR1tAU0rmZohqnTPnHBZN6JBpUXMJh3bCFbXYvpg56du4Wat66HrUUtnQzg_pY1sDxNPQA50Hlpb9pzywPB7QbZLAp0GXpKMCXBJ1P-BGKaBSW1pjx0ZIa49uu-tUqZubF6UyLfasvM1CLugA0GseFIP2KgQRdQC8JkwTIPiqpR1-/s16000/The%20Great%20Escaper.jpg" /></div><br />The Great Escaper (The Great Escaper, Inglaterra / Suécia, 2023) – Nota 8<br />Direção – Oliver Parker<br />Elenco – Michael Caine, Glenda Jackson, John Standing, Danuelle Vitallis, Laura Marcus, Will Fletcher. <br /><br />Em junho do 2014, Bernard Jordan (Michael Caine) está com noventa anos morando com sua esposa Irene (Glenda Jackson) em uma casa de repouso. Mesmo doente, a esposa apoia a ideia de Bernard em viajar da Inglaterra até a França para a comemoração dos setenta anos do Dia D. <p></p><p>Este drama baseado em uma história real é contado de forma extremamente sensível pelo diretor Oliver Parker, que na minha opinião resulta em seu melhor filme. O roteiro consegue ao mesmo dosar emoção, pitadas de comédia nos diálogos, reflexões sobre a terceira idade, sobre o fim da vida e os traumas que cada um carrega. </p><p>As ótimas atuações de Michael Caine e Glenda Jackson são perfeitas para o que pede o roteiro. Eles repetem o papel de casal apaixonada que interpretaram em “A Inglesa Romântica” de 1975. São duas notas tristes sobre o filme. </p><p>Michael Caine que hoje dia catorze de março completa noventa e um anos, deu uma entrevista dizendo que vai se aposentar. Outra notícia ainda mais triste é que a atriz Glenda Jackson faleceu aos oitenta e sete anos antes do lançamento do filme. Ela que havia se afastado das telas no início dos anos noventa para se envolver com a política, tendo sido eleita deputada. </p><p>Para quem gosta de dramas sobre a vida real, este longa é uma ótima opção.<br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-20009263284242052342024-03-13T05:53:00.000-07:002024-03-13T05:53:44.754-07:00O Desaparecimento de Lucie Blackman<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="274" data-original-width="184" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOyQJQBNKv4b6D2PyNx5xqvI29Sh6xIYfh3VQZXqnCzABTX7_Uf0ilyYJD-sAMHeZ9yDytLd0XERlJUGWWfGUXwHAWDN8t5z0sov96JHYZ-7jcname7qQXHgXKcjVpOplm0dsNdi3kyN6oUFFbBzi2huvpwuYr-0b12byo1np8g9w_gQgLw-iCdF83sTzS/s1600/O%20Desaparecimento%20de%20Lucie%20Blackman.jpg" width="184" /></div><br />O Desaparecimento de Lucie Blackman (Missing: The Lucie Blackman Case ou Keishichô Sôsaikka Rûshî Burakku Man Jiken, EUA / Japão / Singapura, 2023) – Nota 6,5<br />Direção – Hyoe Yamamoto<br />Documentário <br /><br />Em julho de 2000, a jovem inglesa Lucie Blackman desapareceu em Tóquio. Ela trabalhava como hostess em um bar noturno, como se fosse uma espécie de acompanhante de homens que frequentavam o local para beber. Seu pai é avisado sobre o desaparecimento e segue para o Japão, dando início ao lado da polícia a uma busca para descobrir o paradeiro da garota. <p></p><p>Este doc detalha uma história real que chamou a atenção do país inteiro, tanto pelo barulho que o pai da jovem fez na imprensa, quanto no desfecho que levou a uma situação incomum no Japão. </p><p>O doc intercala depoimentos atuais com filmagens e entrevistas da época, além é claro de mostrar o passo a passo da investigação através das pequenas pistas que foram surgindo. Mesmo longe de ser um grande doc, ele vai agradar aos curiosos por investigações e bastidores de crimes verdadeiros.<br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-62045782698968371992024-03-12T05:21:00.000-07:002024-03-12T05:21:04.114-07:00Fandango, Uma Amor e Uma 45 & Viajantes Sem Rumo<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjlZWwWfplDTHrJbatiEF2isI8gLHhJG3EUlGySf-97v7v49-Vdo_L1lGwgBYSUCvR5dbpjBRGpm1qCI23_AypSc6DlVijHzyxGv0I8aEBTUPwwM-js9SrLYIX_G9vEph9MMwo_j7xFVvrEZtLfmWURr0gQ3n11oTdCJb3X8N0Aepk8hjsYckns-0h9pVo/s722/Fandango,%20Um%20Amor%20e%20Uma%2045%20e%20Viajantes%20Sem%20Rumo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="322" data-original-width="722" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjlZWwWfplDTHrJbatiEF2isI8gLHhJG3EUlGySf-97v7v49-Vdo_L1lGwgBYSUCvR5dbpjBRGpm1qCI23_AypSc6DlVijHzyxGv0I8aEBTUPwwM-js9SrLYIX_G9vEph9MMwo_j7xFVvrEZtLfmWURr0gQ3n11oTdCJb3X8N0Aepk8hjsYckns-0h9pVo/w400-h179/Fandango,%20Um%20Amor%20e%20Uma%2045%20e%20Viajantes%20Sem%20Rumo.png" width="400" /></a></div><br />Fandango (Fandango, EUA, 1985) – Nota 7<br />Direção – Kevin Reynolds<br />Elenco – Kevin Costner, Judd Nelson, Sam Robards, Chuck Bush, Brian Cesak, Suzy Amis, Glenne Headly, Pepe Serna. <br /><br />EUA, 1971. Após a formatura na universidade, cinco amigos decidem aproveitar os últimos momentos da juventude antes de enfrentar os verdadeiros problemas da vida adulta. Eles participam de festas e resolvem fazer uma viagem de carro pelo país. <p></p><p>Este sensível e esquecido drama sobre jovens fracassou no lançamento, mas ganhou uma segunda chance quando Kevin Costner se tornou astro com o sucesso de “Os Intocáveis” dois anos depois. O filme é uma jornada de descoberta e de despedida. Cada um dos personagens terá um desafio pela frente. Um foi abandonado pela noiva, outro foi convocado para o Vietnã e um deles enfrenta algo ainda mais complicado. </p><p>A curiosidade é que este foi o primeiro de alguns trabalhos que Kevin Costner e o diretor Kevin Reynolds fizeram juntos, até eles brigarem durante a produção fracassada de “Waterworld: O Segredo das Águas”. Eles voltaram a trabalhar juntos somente dezessete anos depois na ótima minissérie “Hatfields & McCoys”.</p>Um Amor e Uma 45 (Love and a .45, EUA, 1994) – Nota 7<br />Direção – C.M. Talkington<br />Elenco – Gil Bellows, Renee Zellweger, Rory Cochrane, Jeffrey Combs, Jace Alexander, Ann Wedgeworth, Peter Fonda, Charlotte Ross, Michael Bowen. <br /><br />Após um assalto que deu errado e terminou em morte, os pequenos criminosos Watty (Gil Bellows) e Billy Mack (Riry Cochrane) decidem fugir para o México levando a noiva do primeiro (Renée Zellweger). O trio inicia uma complicada viagem sendo perseguidos pela polícia e também por bandidos. <div><br /></div><div>Este interessante filme independente mistura road movie, policial, romance, comédia e até humor negro de uma forma que prende a atenção do espectador. Os personagens bizarros como o criminoso vivido por Jeffrey Combs e o hippie de Peter Fonda ajudam a dar uma pitada de comédia em meio a violência. </div><div><br /></div><div>O filme tem duas curiosidades. Foi um dos primeiros trabalhos da atriz Renée Zellweger, que ficaria famosa pouco tempo depois. E apesar do longa ter tido uma espécie de sucesso cult nas locadoras e o diretor e roteirista estreante C.M. Talkington ter sido elogiado, ele não conseguiu construir uma carreira.</div><br />Viajantes Sem Rumo (Made in U.S.A., EUA, 1987) – Nota 5,5<br />Direção – Ken Friedman<br />Elenco – Adrian Pasdar, Christopher Penn, Lori Singer, Judyth Baldwin. <br /><br />Os jovens Dar (Adrian Pasdar) e Tucker (Christopher Penn) decidem sair da pequena cidade em que vivem e atravessar o país a caminho da Califórnia. Utilizando um carro roubado e cometendo pequenos delitos, a dupla cruza o caminho da bela e também rebelde Annie (Lori Singer), que se junta a viagem. <div><br /></div><div>Este longa explora o clássico tema dos jovens que buscam liberdade sem se preocupar com seus atos ou suas consequências. A trama é bastante irregular, com os habituais conflitos entre personagens e motivações sem grande profundidade. É um filme que vale apenas como curiosidade para quem curte obras independentes dos anos oitenta. </div>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-39230733389744940202024-03-11T08:32:00.000-07:002024-03-11T08:32:04.359-07:00Ferrari<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="383" data-original-width="259" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfw3iYMwWbtvFqIFAd8j6fGXKve-fLWYe23MR_5XNBFyII1kx9oI119Vbuch0-Oszr-F67Bf8JQGVfRJbfH0IMUhO7aYl7B8jg2kfH5Ml6Or3yfvSSYAYyhOzN1KkmBE9MlvCdc0Iac6LuWoXn9EWFFGHPkb4T78Lr_NUkry7zG5h0dC-SCeJw_l3OHf7v/s320/Ferrari.jpg" width="216" /></div><br />Ferrari (Ferrari, EUA / Inglaterra / Itália / China, 2023) – Nota 7<br />Direção – Michael Mann<br />Elenco – Adam Driver, Penélope Cruz, Shailene Woodley, Gabriel Leone, Patrick Dempsey, Jack O’Connell, Giuseppe Bonifati, Giuseppe Attanasio. <br /><br />Em 1957, o empresário Enzo Ferrari (Adam Driver) enfrenta dificuldades financeiras em sua empresa e uma crise no casamento com Laura (Penélope Cruz), além de um ter um filho com uma amante (Shailene Woodley). Ferrari mira uma vitória de seus pilotos na famosa corrida Mille Miglia como a chance de recolocar sua empresa no caminho do sucesso. <p></p><p>Este longa dirigido por Michael Mann explora o estilo atual de focar apenas em parte da biografia de alguma figura famosa. Mesmo com alguns flashbacks e detalhes de acontecimentos passados, o roteiro explora somente no ano de 1957 que se mostrou crucial na vida pessoal e profissional do empresário e ex-piloto de automóvel. </p><p>A atuação de Adam Driver é estranha ao intercalar poucos momentos de alegria e outros em que demonstrava amargura principalmente em relação a sua vida pessoal. Está longe de ser um grande filme, mas vale como curiosidade para conhecer um pouco mais a respeito do famoso Enzo Ferrari.<br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-80836031144105411722024-03-10T15:10:00.000-07:002024-03-10T15:10:09.059-07:00Overdose<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="259" data-original-width="194" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6B8FdQPMWkJ3sd54VEECyMWY_De7VpV_BPc4lIWA6ZpjleX9qxPboQWqZfcSRPZbKoAcjIn40FT79v4eASE6pjIHsdsveYf6wtUuyfl-lM7byIv1zgZnXixdW6SR3j4b5Do33qzLRq5TfwrytNpQ-93_hcLu3YSAXqt10IwJf-GWw9azo1-K-IR6nrbYi/s1600/Overdose.jpg" width="194" /></div><br />Overdose (Overdose, França, 2022) – Nota 7<br />Direção – Olivier Marchal<br />Elenco – Sofia Essaidi, Assaad Bouab, Alberto Ammann, Nicolas Cazalé, Nassim Lyes, Francis Remaud, Kool Shen, Pierre Laplace, Simon Abkarian, Carlos Bardem. <br /><br />O transporte de uma grande carga de drogas entre a Catalunha na Espanha e Toulouse na França é monitorado pela polícia francesa que pretende desmantelar as duas quadrilhas envolvidas. <p></p><p>Este longa policial é mais um bom trabalho do competente diretor Olivier Marchal. Especialista no gênero, ele consegue balancear a narrativa com sequências de violência e outras dramáticas, sempre em tramas complexas envolvendo diversos personagens. </p><p>As locações na Catalunha, em Tolulouse e Paris são destaque, assim como as atuações da bela Sofia Essaidi e do argentino Alberto Ammann como um traficante psicopata. Para quem gosta do gênero, as obras de Olivier Marchal são sempre uma boa opção.<br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-88183291877453369842024-03-09T05:11:00.000-08:002024-03-09T05:11:22.759-08:00O Exorcista: O Devoto<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="300" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYaYk0t5Qrl8gtRRVr4v2vufUuCJz9E-AwFhV25WhtfWPX2kkOi8C5BEu1XGTC2RVhllY2Yfr-uIaYl0Gzaqki7L8DDhLApPNJOh-oAEnvxfDuMzPthuXVcU22kuZsiAUNff8tc6pkGcp0dddBVd__n5quA39xPTbgIjALsnYO_64qW8p6cjJ5x6JbzBCo/s320/O%20Exorcista%20O%20Devoto.png" width="240" /></div><br />O Exorcista: O Devoto (The Exorcist: Believer, EUA, 2023) – Nota 5,5<br />Direção – David Gordon Green<br />Elenco – Leslie Odom Jr., Lidya Jewett. Anne Dowd, Danny McCarthy, Norbert Leo Butz, Jennifer Nettles, Olivia O ‘Neill, Tracey Graves, Raphael Sbarge, Okwui Okpokwasili, E.J. Bonilla, Ellen Burstyn, Linda Blair. <br /><br />Em um prólogo na África, Victor (Leslie Odom Jr.) vê sua esposa grávida morrer durante um terremoto. Os médicos conseguem salvar o bebê. Treze anos depois, a garota Angela (Lidya Jewett) e sua amiga Katherine (Olivia O’Neill) decidem passar algumas horas em um bosque para fazer um ritual tentando despertar o espírito de sua falecida mãe. Algo dá errado e elas desaparecem. <p></p><p>Este longa que busca conseguir público explorando o clássico “O Exorcista”, na verdade se revela um terror genérico sobre possessão como tantos outros que foram produzidos nos últimos cinquenta anos. </p><p>O roteiro insere a participação das personagens de Ellen Burstyn e Linda Blair. A primeira em um contexto um pouco forçado e a segunda em uma cena rápida. A melhor sacada do roteiro é criar uma espécie de time para enfrentar o demônio. </p><p>Infelizmente é um filme totalmente esquecível, que deveria ter sido produzido sem ligação com o maior clássico de terror da história do cinema. <br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-89480662159194525342024-03-08T05:08:00.000-08:002024-03-08T05:08:02.756-08:0057 Segundos & Muti: Crime e Poder<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="275" data-original-width="420" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivP5TJXWV809RSUeUh0rgV3_9_VlATFjMq4cs4Ki2eMdBSYPoixUka5GXjCTZCLHi1cVadJoBSAN3PkAAeKmZ3LvhL9iPq3ZSVoSGIfE8JU8axugvZkvrY-KfEWF7GZeBMbOEKheEUWmWnK50w0pdw5vue5YZZrxxMCwe0sFZlkM8h3lYWQDpdJbCB7pPq/s320/57%20Segundos%20e%20Muti%20Crime%20e%20Poder.png" width="320" /></div><br />57 Segundos (57 Seconds, EUA, 2023) – Nota 5,5<br />Direção – Rusty Cundieff<br />Elenco – Josh Hutcherson, Morgan Freeman, Greg Germann, Lovie Simone, Bevin Bru, Sammi Rotibi, Maark Jacobson. <br /><br />Durante uma confusão na palestra de um guru (Morgan Freeman) que mistura tecnologia e saúde, o blogueiro Franklin (Josh Hutcherson) fica com um estranho anel. O artefato tem o poder de fazer a pessoa voltar 57 segundos no tempo e assim alterar os acontecimentos naquele período. <p></p><p>Por mais que viagem no tempo seja um tema comum no cinema, a premissa aqui é bastante interessante ao focar em um período extremamente curto, o que leva o protagonista a ser criativo para moldar os fatos de acordo com sua vontade. </p><p>O grande problema é que o desenvolvimento da história é ruim, tentando misturar crítica as corporações, ganância e vingança na mesma panela junto com a tecnologia, tudo de uma forma rasa. A sequência do clímax também é absurda, ao estilo de um filme B.</p>Muti: Crime e Poder (The Ritual Killer, EUA, 2023) – Nota 4,5<br />Direção – George Gallo<br />Elenco – Morgan Freeman, Cole Hauser, Vernon Davis, Murielle Hilaire, Peter Stormare, Brian Kurlander, Giuseppe Zeno. <br /><br />Um sujeito (Vernon Davis) mata alguns policiais em Roma durante uma fuga. Ele é um assassino especializado em rituais macabros. Pouco tempo depois ele continua seus crimes nos EUA, sendo perseguido por um detetive (Cole Hauser) que busca ajuda com um professor de estudos africanos (Morgan Freeman). <div><br /></div><div>Este longa policial tem uma premissa com bastante potencial e um clima que beira o terror em alguns momentos. O problema é que o roteiro e o desenvolvimento da história são péssimos. Fatos mal explicados, situações resolvidas de uma forma rápida e um roteiro muito confuso desperdiçam totalmente a intrigante premissa.</div>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-39585953826519436592024-03-07T18:44:00.000-08:002024-03-07T18:44:20.852-08:00Esculturas da Vida<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyJWryZHrr7fRoRE7QBGF1WeeEjatJZMdlfolHpluwMK7ppnFuLIsVemmZyTYOxBX8awiwkjoBlftlTr_l_k0kithVmU5sNXGJU79y_9jO7X8i_SARjKajvWGBZXj2UvoB8NxfpUgo7T2kog7qchEEqPyd2q2TpA4dC7r0FunoazvjJTX0Dk-R8z4uSRKI/s2560/Esculturas%20da%20Vid.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1920" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyJWryZHrr7fRoRE7QBGF1WeeEjatJZMdlfolHpluwMK7ppnFuLIsVemmZyTYOxBX8awiwkjoBlftlTr_l_k0kithVmU5sNXGJU79y_9jO7X8i_SARjKajvWGBZXj2UvoB8NxfpUgo7T2kog7qchEEqPyd2q2TpA4dC7r0FunoazvjJTX0Dk-R8z4uSRKI/s320/Esculturas%20da%20Vid.jpg" width="240" /></a></div><br />Esculturas da Vida (Showing Up, EUA, 2023) – Nota 4<br />Direção – Kelly Reichardt<br />Elenco – Michelle Williams, Hong Chau, John Magaro, André Benjamin, Maryann Plunkett, Judd Hirsch, James Le Gros. <br /><br />Lizzy (Michelle Williams) é uma escultora insegura que enquanto prepara suas peças para uma importante exposição, em paralelo precisar lidar com problemas do dia a dia com uma vizinha (Hong Chau), com a mãe (Maryann Plunkett), a preocupação com o pai (Judd Hirsch) e a volta do irmão problemático (John Magaro). <p></p><p>Este é o terceiro longa da parceria entre a diretora Kelly Reichardt e a atriz Michelle Williams. Seus trabalhos anteriores foram o sensível “Wendy e Lucy” e o razoável “Certas Mulheres”. Com um estilo de narrativa lenta, quase contemplativa em alguns momentos, aqui a diretora entrega um filme que é um verdadeiro teste de paciência. As situações citadas anteriormente ocorrem sem emoção alguma, como se fossem apenas passagens em meio a um roteiro que não leva a lugar algum. </p><p>O destaque fica apenas para o veteraníssimo Judd Hirsch, que hoje aos oitenta e nove anos continua atuando, tendo trabalhado inclusive no recente “Os Fabelmans” de Spielberg ao lado da mesma Michelle Williams.</p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-31576638913171136972024-03-06T07:15:00.000-08:002024-03-06T07:15:15.459-08:00Os Rejeitados<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="735" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_4FKDMY4wYb-i4fts_2EYuNUYEMIJ96FuAu7N_SppASEZMuOcfLv3-6AOlmib8m8JiFkLn0hE_P178wBFYJSWegLhDPU0MeT8xPv4iJxFI_hxY7TfRywSw2gQWQ9qDEhK5MBXXFFWaJeFd5kfDhGOKr_-whxls-9fRfN8CYHppu7e4D_T43k8MoU43ALO/s320/Os%20Rejeitados.png" width="218" /></div><br />Os Rejeitados (The Holdovers, EUA, 2023) – Nota 8<br />Direção – Alexander Payne<br />Elenco – Paul Giamatti, Dominic Sessa, Da’Vine Joy Randolph, Carrie Preston, Brady Hepner, Andrew Garman, Naheem Garcia, Ian Dolley, Jim Kaplan, Michael Provost. <br /><br />New England, 1970, véspera de Natal. Em um colégio interno, alguns garotos são obrigados a ficar no local durante as duas semanas de férias de inverno por motivos diversos relacionados aos seus próprios pais. Para cuidar dos garotos, o diretor da escola escala o solitário e também rígido professor de História Paul Hunham (Paul Giamatti), que terá a companhia da cozinheira Mary (Da’Vine Joy Randolph). <p></p><p>O cinema do diretor Alexander Payne normalmente foca em personagens que carregam traumas, nas falhas do ser humano e sentimentos como solidão, frustração e ambição. São filmes sóbrios com narrativas que pegam o espectador pelos diálogos e pelas situações que criam empatia com os personagens.</p><p>Neste longa a trama a princípio lembra uma versão do antigo clássico adolescente “Clube do Cinco” dirigido por John Hughes, porém este é apenas um pequeno pedaço das inspirações do diretor. Uma reviravolta lá pelos trinta minutos faz com que o trio do professor de Paul Giamatti, o aluno de Dominic Sessa e a cozinheira vivida por Da’Vine Joy Randolph tenham que dividir sentimentos, frustações e solidão, mesmo sendo totalmente diferentes entre si, em todos os sentidos. </p><p>Uma das propostas de Payne aqui e em outros trabalhos é mostrar a dificuldade que temos em entender as atitudes das pessoas ao nosso redor. Normalmente não sabemos os problemas que elas enfrentaram e as levaram a ser o que são. Payne é craque em contar histórias que nos fazem pensar sobre a vida.</p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-30733937756361561972024-03-05T04:20:00.000-08:002024-03-05T04:20:33.446-08:0011 de Setembro: O Resgate <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1920" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikHKJdFIRCrs8JNxWyH4FBdXq99cxRIXXVUOkuIKBaQcCqoWw-PsVm12HAkhxuare6MJVLJWm5lDR1pMLA3cT6EUtq2IM2CEUaHsBmnr-YFUSxoiA1vJHC2lK9qe-TcqP1242poXAhgect54lmxbb04WfAqhHaWWyN5tVdlY1IgdA7BdhN2YT9eXC42-Gn/s320/11%20de%20Setembro%20O%20Resgate.png" width="240" /></div><br />11 de Setembro: O Resgate (9/11, EUA, 2017) – Nota 6,5<br />Direção – Martin Guigui<br />Elenco – Charlie Sheen, Gina Gershon, Luís Guzman, Whoopi Goldberg, Wood Harris, Olga Fonda, Bruce Davison, Jacqueline Bisset. <br /><br />Na trágica manhã de 11 de Setembro de 2001, cinco pessoas ficam presas em um elevador no World Trade Center durante os ataques terroristas. A princípio sem saber o que realmente ocorreu, aos poucos eles descobrem que a situação é mais terrível do que imaginam. <p></p><p>Baseado em uma peça de teatro, este longa tem como ótima sacada focar na visão de pessoas que estavam dentro do edifício, presas e lutando pela sobrevivência. Um casal e três personagens aleatórios passam pelas fases da surpresa, do medo, do conhecimento, da solidariedade e do desespero. </p><p>As críticas ruins não fazem jus a interessante abordagem sobre reações pessoais em meio a uma situação extrema. O filme tem ainda uma narrativa que não cansa e boas sequências de suspense. <br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-71441795237857255322024-03-04T05:10:00.000-08:002024-03-04T05:10:50.864-08:00O Corujão e a Gatinha & Paper Lion<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="321" data-original-width="468" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg_5rmOdb89IcjwvZKJv0pTKGda4l047eqoN1HNM0yTpgyLzVaDaw1xCF6L8XsPtDkIqXK2_80wLjj7rxbezZfABnEN9wMCUtPkVpavVzeaWNDVa5_LqcLEAoPJSVF3Aa4w_N1R3rpWoMgAPHnQDp2klb_1doIWjSDpO_II7nJVXh1bY1L1_154vV4SbPO/s320/O%20Coruj%C3%A3o%20e%20a%20Gatinha%20&%20Paper%20Lion.png" width="320" /></div><br />O Corujão e a Gatinha (The Owl and the Pussycat, EUA, 1970) – Nota 6,5<br />Direção – Herbert Ross<br />Elenco – Barbra Streisand, George Segal, Robert Klein, Allen Garfield <br /><br />Doris (Barbra Streisand) é uma garota de programa que sonha se tornar atriz. Felix (George Segal) é um tímido aspirante a escritor que teve seus manuscritos rejeitados por várias editoras. Eles moram no mesmo edifício. As diferenças de vida e personalidade criam um conflito, que será resolvido em uma longa noite de discussão. <p></p><p>Baseado em uma peça de teatro, este longa se ampara nos diálogos divertidos e picantes, que são muitos por sinal e nas atuações de Barbra Streisand e George Segal. Ela sem pudor e falando demais, enquanto ele tenta vencer sua timidez. </p><p>É uma comédia romântica básica que explora as mudanças de costumes que ocorriam na época.</p>Paper Lion (Paper Lion EUA, 1968) – Nota 5<br />Direção – Alex March<br />Elenco – Alan Alda, Lauren Hutton, Alex Karras, Frank Gifford, Ann Turkel. <br /><br />George Plimpton (Alan Alda) é um jornalista de uma revista de esportes que decide escrever um artigo através de uma experiência real. Ele consegue autorização para treinar como quarterback em uma equipe de futebol americano em Detroit, mesmo sabendo que pode sair ferido da aventura. <div><br /></div><div>Este esquecido longa baseado em uma história real envelheceu bastante no ritmo, na narrativa e perdeu até mesmo o interesse na própria história. Praticamente toda a narrativa se passa entre os treinamentos, a tentativa do protagonista em se enturmar com os colegas de time, até chegar a rápida sequência final da partida em que ele participa. </div><div><br /></div><div>Não é um filme de heroísmo ou superação, também fica longe de ser uma boa comédia. O resultado é o relato de uma experiência pessoal que pouco interessa ao espectador.</div>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-46113399829055906692024-03-03T05:56:00.000-08:002024-03-03T05:56:51.671-08:00Corner Office<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1379" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUcZS4QzBpLLKCdpP2gXr8BubFQYL3Fbc4SRTa4lYEpaxLXWH99XJR6CqP8xsuWZ8fbOKtEHGWozEZFBSXTblj4tBbbGO8NBzE22mh-hOAYoCEyyqJ_EHJFug4P4hHEQBEALshwuFP6SzBi5L4r2mZ3Vxi74-6kUBr5SWpF6c5F9m_tqmIq6DgDf7x_Quc/s320/Corner%20Office.jpg" width="232" /></div><br />Corner Office (Corner Office, EUA, 2022) – Nota 6<br />Direção – Joachim Back<br />Elenco – Jon Hamm, Sarah Gadon, Danny Pudi, Christopher Heyerdahl, Alison Riley, Bill Marchant. <br /><br />Orson (Jon Hamm) começa em um novo emprego com o objetivo de mostrar suas qualidades e crescer na carreira. A situação fica estranha quando ele descobre uma sala secreta no escritório, porém ninguém acredita na sua história. <p></p><p>Este curioso longa com um estranho protagonista faz o espectador buscar explicações nas entrelinhas dos diálogos e na narração em off. Por sinal, a narração ajuda a entender a mentalidade incomum do protagonista, que parece viver em um mundo paralelo. </p><p>Ao mesmo tempo em que se mostra observador e crítico em seus pensamentos, ele não consegue lidar com o mundo real. Pelo menos duas sequências entre ele e a secretária vivida por Sarah Gadon são patéticas e dolorosas. A sala secreta é na verdade uma forma encontrada pelo personagem para fugir de sua triste vida real.<br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-74948239554562399272024-03-02T09:27:00.000-08:002024-03-02T09:27:00.115-08:00Dias Perfeitos<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="421" data-original-width="307" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirNCU4VCD9HwSzATL34AD1t54unjLhE8GH6F39QnNJ6JSIsUGXrGbq2JXQAJYhY3tUXJF-bIhHRJ34hr6ZnbgFDdi_WCSKgmu2t70cFP_ng5ONPKC2HNM_Plr46KaeQoazLaLIkG7ewUpDkXwCEIJC25fDiFLjQgIs1cspcNUetWdskZq1QPSxMHQekepD/s320/Dias%20Perfeitos.png" width="233" /></div><br />Dias Perfeitos (Perfect Days, Japão / Alemanha, 2023) – Nota 8<br />Direção – Wim Wenders<br />Elenco – Koji Yakusho, Tokio Emoto, Arisa Nakano. <br /><br />Hirayama (Koji Yakusho) é um homem solitário que trabalha limpando banheiros públicos em Tóquio. Ele encara o trabalho que seria odiado por quase todas as pessoas com uma dedicação exemplar, seguindo uma rotina diária que resulta em uma felicidade incomum. <p></p><p>Quase quarenta anos depois de “Paris, Texas” e “<a href="https://cinema-filmeseseriados.blogspot.com/2009/11/asas-do-desejo.html" target="_blank">Asas do Desejo</a>”, que eu considero as melhores obras de sua carreira, o diretor alemão Wim Wenders entrega um longa que alcança ou pelo menos chega perto do mesmo nível. </p><p>Com uma história que parece simples, mas que esconde camadas na personalidade do protagonista, uma narrativa quase contemplativa e belíssimas sequências abertas em Tóquio, este longa é uma ótima surpresa. </p><p>O roteiro escrito pelo diretor em parceria com Takuma Takasaki não entrega respostas fáceis ou explicações, as motivações estão nas entrelinhas e em pequenos diálogos. O filme defende a liberdade de escolha, onde uma vida simples que para muitos pode parecer monótona, para o protagonista é um prazer e ao mesmo tempo uma espécie de terapia.<br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-32349963060794736742024-03-01T04:32:00.000-08:002024-03-01T04:32:49.680-08:00Os Condores do Oriente<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9KwVQ6ElLwqSLi01PAo__-IjENjJaQL9l3sqtZFMXkpJVg2wppJnptB6j6a79IEJXGjkEgA6f1Kt3b6oAalodYNmM3OrZ9gsRH5zCDhjHcOqbeRXI84PUC-SyBQe64LYIBzkz3sj-NpHIqssGfKzmekwzZ-XhbDHomN7pptxlp_2x3UwqDr5Nmq1mes3m/s320/Os%20Condores%20do%20Oriente.jpg" width="213" /></div><br />Os Condores do Oriente (Dung Fong Tuk Ying, Hong Kong, 1987) – Nota 7<br />Direção – Sammo Hung<br />Elenco – Sammo Hung, Yuen Biao, Haing S. Ngor, Ching Ying Lim, Billy Lau, Kwok Keung Cheung, Joyce Godenzi. <br /><br />Em 1976, o governo americano decide enviar um grupo com dez americanos de origem chinesa de forma clandestina para destruir um depósito de armas no Vietnã. Os escolhidos são condenados que ganharão a liberdade e mais duzentos mil dólares se completarem a missão e sobreviverem, é claro.<div><br /></div><div>Este agitado e divertido longa de ação produzido em Hong Kong recicla as tramas de “<a href="https://cinema-filmeseseriados.blogspot.com/2008/06/os-doze-condenados.html" target="_blank">Os Doze Condenados</a>” e “<a href="https://cinema-filmeseseriados.blogspot.com/2009/02/o-franco-atirador.html" target="_blank">O Franco Atirador</a>”, inclusive copiando sequências sem a menor vergonha. O interessante é que isso funciona. </div><div><br /></div><div>O ator e diretor Sammo Hung consegue criar sequências de lutas criativas intercalando tiroteios e explosões com figurantes voando ao estilo dos anos oitenta. Por sinal, as melhores lutas são entre Sammo Hung e seu habitual parceiro Yuen Biao contra os diversos inimigos que surgem na tela, com destaque para a sequência final contra o general vietnamita que solta uma sinistra risada antes de lutar. </div><div><br /></div><div>É o típico filme indicado para quem curte o cinema de Sammo Hung, Yuen Biao e Jackie Chan, este último que fecha a trinca de astros do gênero dos anos setenta, oitenta e noventa.<br /><p></p></div>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-24762266758437755572024-02-29T05:57:00.000-08:002024-02-29T05:57:11.390-08:00Sob Fogo Cerrado, O Ano em que Vivemos em Perigo & O Cônsul Honorário<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="308" data-original-width="672" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh05Npd93dW8GlAPsp_ZmRko3Zr5TiP1LaMimFg-XhnsZzpvn63H5RpMUnxnUC2B2R0PRuYjMgCNs_MvHIBkXU-jAODL9bDtUzrAOjXn5djiJOAF5pv7aVchytVT26QuLn7HstBWvxsjM4mjumwuLftdRwGuE39Hz-LSISDHOcuYmjoDC9ePsPUjyN5MTVT/w400-h184/Sob%20Fogo%20Cerrado,%20O%20Ano%20em%20que%20Vivemos%20em%20Perigo%20e%20O%20C%C3%B4nsul%20Honor%C3%A1rio.png" width="400" /></div><br />Sob Fogo Cerrado (Under Fire, EUA / México, 1993) – Nota 7<br />Direção – Roger Spottiswoode<br />Elenco – Nick Nolte, Gene Hackman, Joanna Cassidy, Jean Louis Trintignant, Ed Harris, Richard Masur, Holly Palance. <br /><br />Nicaraguá, 1979. Três experientes jornalistas (Nick Nolte, Gene Hackman e Joanna Cassidy) testemunham e registram com fotos e imagens uma revolução que está prestes a derrubar o ditador Somoza. Ao mesmo tempo, eles estão envolvidos em um triângulo amoroso que gera pequenos conflitos. <p></p><p>Este longa segue o gênero de colocar jornalistas como protagonistas em meio a um conflito, deixando de lado heroísmos ou ação desenfreada, para focar no testemunho da violência e das injustiças sofridas pela população. O filme não deixa de entregar algumas sequências de tensão e violência. Destaque para os sempre marcantes Nick Nolte e Gene Hackman.<br /></p>O Ano em que Vivemos em Perigo (The Year of Living Dangerously, Austrália, 1982) - Nota 7,5<br /> Direção – Peter Weir<br /> Elenco – Mel Gibson, Sigourney Weaver, Linda Hunt, Michael Murphy, Bill Kerr.<div><br /> Indonésia, 1965. Nos últimos momentos antes da queda do presidente Sukarno, um jornalista australiano (Mel Gibson) se envolve com uma funcionária da embaixada americana (Sigourney Weaver) e ao mesmo tempo é auxiliado por um fotógrafo (Linda Hunt que interpreta um homem e ganhou o Oscar de Atriz Coadjuvante pelo papel) na investigação da situação junto aos revolucionários. </div><div><br /></div><div>O roteiro entrega uma competente mistura de drama político com romance em meio a algumas sequências tensas e o clima de violência que permeia a história. Destaque para a atuação do trio principal, com Mel Gibson e Sigourney Weaver em um momento de ascensão na carreira.</div><div><br /></div>O Cônsul Honorário (The Honorary Consul, Inglaterra / México, 1983) – Nota 6<br />Direção – John MacKenzie<br />Elenco – Michael Caine, Richard Gere, Bob Hoskins, Elpidia Carrillo, Joaquim de Almeida, A Martinez <br /><br />Durante o governo militar na Argentina, o médico Eduardo Plarr (Richard Gere) retorna ao país e faz amizade com o cônsul inglês Charles Fortnum (Michael Caine). Beberrão e casado com uma ex-prostituta (Elpidia Carrillo), Fortnum termina sequestrado por um grupo terrorista que pretende trocá-lo por companheiros que estão presos. <div><br /></div><div>Este longa baseado em um livro de Graham Greene tem uma premissa interessante ao explorar as questões políticas da América Latina nos anos setenta e oitenta. O grande problema é que falta emoção ao filme e a narrativa é apenas razoável. Apesar do ótimo elenco, é estranho ouvir Bob Hoskins falando com um falso sotaque espanhol.</div>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-27264013891208810562024-02-28T04:06:00.000-08:002024-02-28T04:06:08.617-08:00As Montanhas da Lua<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="477" data-original-width="323" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXmqVJRqNORFZxHw-_IIM1XvFUHRf6BIrTQFzkGGt71KbNFAEzLwEEKP7yKBtjM37MAmDZv5teCrUoJ5-pxeox4j6KP81pApKcqziRmGReJDqyy5cJT25MI4v4IIXSDp_mAuzt9HR7priKi6dQio7sLrSbMu_Ustyn9YL7emCBm-27vVYikJUNdc9P3AG9/s320/As%20Montanhas%20da%20Lua.png" width="217" /></div><br />As Montanhas da Lua (Mountains of the Moon, EUA, 1990) – Nota 7,5<br />Direção – Bob Rafelson<br />Elenco – Patrick Bergin, Iain Glenn, Richard E. Grant, Fiona Shaw, Josh Savident, James Villiers, Peter Vaughan, Bernard Hill, Delroy Lindo, Adrian Rawlins, Christopher Fulford, Roshan Seth <br /><br />Em 1854, os aventureiros ingleses Richard Burton (Patrick Bergin) e John Speke (Iain Glenn) se conhecem durante uma jornada malsucedida na África. Após voltarem para a Inglaterra, eles se recuperam e conseguem apoio para retomar a aventura com o objetivo de descobrir a nascente do Rio Nilo. <div><br /></div><div>Este bom filme é baseado na história real descrita em diários dos protagonistas. Basicamente o longa é dividido em quatro partes. O início que termina em tragédia na África, uma segunda parte que apresenta melhor os protagonistas em Londres, para em seguida retornar ao continente africano para a longa sequência de aventuras e os problemas enfrentados pela dupla. </div><div><br /></div><div>A parte final apesar de perder um pouco a força, é necessária por mostrar as diferenças pessoais e ideológicas que vem à tona quando a discussão sobre a descoberta da nascente se torna pública. </div><div><br /></div><div>É curioso ver que este quase épico foi dirigido por Bob Rafelson, que teve uma carreira voltada para dramas e aqui se aventurou em algo completamente diferente. </div><div><br /></div><div>Vale citar que o filme infelizmente fracassou nas bilheterias na época.
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p></p></div>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-79763412181109232702024-02-27T17:54:00.000-08:002024-02-27T17:54:45.466-08:00Fale Comigo<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="644" data-original-width="390" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj-VqvUoHRaXWtVKTQGadRnMPtIZLQyR203aPuPX7T41xp7Sa7Jmd5HjpId1l742r2U2AHy39Mzz9vm6VxUdjXKhcAXmnfWTaonS4GVu6-3DXw5ufMk39qiDLnqJHuZyeWDQIp1CytC5M-nl_Y56vwVOIahAFVT933cBXHRcYUNJASFTq183O1nu3wu5kD/s320/Fale%20Comigo.png" width="194" /></div><br />Fale Comigo (Talk to Me, Austrália / Inglaterra, 2022) – Nota 7<br />Direção – Danny Philippou & Michael Philippou<br />Elenco – Sophie Wilde, Alexandra Jensen, Joe Bird, Miranda Otto, Marcus Johnson. <br /><br />Um grupo de adolescentes utiliza uma mão embalsamada, que teria sido de uma médium, para evocar espíritos. O jovem que segura a mão é possuído por um espírito durante alguns segundos, para os outros filmarem como se fosse uma brincadeira, que aos poucos se transforma em algo extremamente perigoso. <p></p><p>Este longa australiano dirigido pelos irmãos gêmeos Philippou começa de forma bastante intrigante. As primeiras sessões são assustadoras e com as reações típicas dos filmes adolescentes. A narrativa perde um pouco da força depois da metade, para retomar a tensão no final. </p><p>Não chega a ser um grande filme, mas entrega o que promete para quem curte terror adolescente.<br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-4656121679790069362024-02-26T04:11:00.000-08:002024-02-26T04:11:20.763-08:00Um Lugar Qualquer<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="297" data-original-width="200" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3b0QIFjTmnhbhy6wjrHFJIUtZsjDSBX1PYd6aYoNdmENRAH2zfRVMb9iF8uMJ2pI-imiKC3CeXVentI6YDMolrJ_VSGbp8uSqJbXOggr_aC8uORhxWEQ7RsHuLqJBeqjRggEJlH0C1NEwnW1HA8lmp5ZG9LeEaAp8dxj0IA4qTI260QzJlqHLz9UxhlvR/s1600/Um%20Lugar%20Qualquer.jpg" width="200" /></div><br />Um Lugar Qualquer (Somewhere, EUA / Inglaterra / Itália / Japão / França, 2010) – Nota 7<br />Direção – Sofia Coppola<br />Elenco – Stephen Dorff, Elle Fanning, Chris Pontius, Michelle Monaghan, Ellie Kemper, Benicio Del Toro, Alden Ehrenreich. <br /><br />Johnny Marco (Stephen Dorff) é um ator famoso que está em fase de divulgação de seu novo filme e que ao mesmo tempo precisa cuidar da filha pré-adolescente Cleo (Elle Fanning) por alguns dias, enquanto sua ex-esposa passa por uma crise pessoal. <p></p><p>Mesmo sendo o filme menos conhecido da diretora Sofia Coppola, filha do grande Francis Ford Coppola, este longa é muito mais profundo do que parece. A proposta é mostrar o vazio que muitas vezes toma conta de uma pessoa que chega ao auge do sucesso e que não precisa mais se preocupar com dinheiro ou com as coisas básicas do dia a dia. </p><p>O protagonista vivido por Stephen Dorff parece flutuar pela vida sem um objetivo, intercalando festas, compromissos obrigatórios da profissão e o sexo fácil. Seu único elo profundo é com a filha, com quem passa pouco tempo por conta de separação do casamento e do seu trabalho repleto de viagens. </p><p>É uma ótima sacada mostrar tudo isso através de personagens que parecem reais, fugindo dos clichês habituais de atores explosivos, drogados e dos relacionamentos com filhos rebeldes. O ator é um sujeito comum que enfrenta situações incomuns por causa da profissão e da visibilidade do sucesso, enquanto sua filha é uma criança ingênua, que basicamente vive um final de infância normal, passando longe dos mini adultos que o cinema costuma criar. </p><p>É um filme que entrega muito mais do que promete, nas entrelinhas, é claro.<br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-87030642360536881252024-02-25T15:42:00.000-08:002024-02-25T15:42:48.024-08:00Verão de 42 & Ensina-me a Viver<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="397" data-original-width="597" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtetsPHLAvrLu7nAXYT095NBpAx8loB45CEJO0ZcVSncuvhpQgThaQLKeH63FTb5JIYpC6vvpdhy6Mt9hl2D9RcOUU2QGEEYI6JjLcLckk-EuKbs5r6vwQ8hEbpPdbvgDNWP828wr6woBhT0JkngdMbVwHfZFLfLtlKg8F28ye6yu6z7ZKy-WhVme7JLx/s320/Ver%C3%A3o%20de%2042%20e%20Ensina-me%20a%20Viver.png" width="320" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Verão de 42 ou Houve uma Vez um Verão (Summer of '42, EUA, 1971) – Nota 7<br />Direção – Robert Mulligan<br />Elenco – Jennifer O’Neill, Gary Grimes, Jerry Houser, Christopher Norris. <br /><br />Hermie (Gary Grimes) é um adolescente de quinze anos que vai passar as férias em uma ilha em Nantucket em 1942 e se envolve com a bela <span style="text-align: center;">Dorothy (Jennifer O’Neill), uma mulher mais velha que se sente solitária sem o marido que foi lutar na Segunda Guerra Mundial. </span><p></p><p>Este longa se tornou um clássico sobre o amor proibido, muito pela sutileza da narrativa, as sequências românticas e o drama. O filme claramente busca inspiração em “A Primeira Noite de um Homem” que fez sucesso no final dos ano sessenta. </p><p>O jovem Gary Grimes trabalhou em alguns filmes nos anos setenta, mas não conseguiu fazer a carreira decolar, enquanto a bela Jennifer O’Neill teve uma carreira razoável até meados dos anos oitenta.</p>Ensina-me a Viver (Harold and Maude, EUA, 1971) – Nota 7<br />Direção – Hal Ashby<br />Elenco – Bud Cort, Ruth Gordon, Cyril Cusack, Vivian Pickles. <br /><br />Harold (Bud Cort) é um rapaz de vinte anos de família rica que tem obsessão pela morte. Ele simula suicídios e tem o hábito de visitar funerais. Em um destes funerais, ele encontra Maud (Ruth Gordon), um senhora de setenta e nove anos que tem o mesmo hábito incomum. Eles iniciam uma inusitada relação. <div><br /></div><div>Este longa com uma trama bizarra fracassou na época do lançamento, mas se tornou cult com o passar dos anos. Ao mesmo tempo em que o roteiro coloca personagens que são curiosos em relação a morte, a história também celebra a vida nas atitudes da personagem da veterana Ruth Gordon. </div><div><br /></div><div>Ela que era famosa pelo sinistro papel em “O Bebê de Rosemary”, aqui utiliza este lado estranho também para mostrar que apesar da morte ser inevitável em algum momento, a vida tem que ser vivida em seu máximo.</div>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-61224595886595877772024-02-24T06:38:00.000-08:002024-02-24T06:38:29.115-08:00Sly<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="718" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmIFy9u5z0BKkr71kFhqQUdZYN13bk-wgLXHQIeCN8wy6SPSQrZ5c4fLA6aHJHi2fy6gldV_w-KELGMvys1Pqk8w7H-EAEdu0iY9CdzMhTeZXAaS7Z6YDxgFfMrdSLQT-n8PWxqMWKP_icUmvPgLLRfgDd2HhLXnPgnt7IrkRkmsF2zSXLFoMOElUoyrBK/s320/Sly.jpg" width="224" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Sly (Sly, EUA, 2023) – Nota 7,5<br />Direção – Thom Zimny<br />Documentário<br /><br />O ponto principal deste documentário que detalha a carreira de Sylvester Stallone são as explicações que o próprio ator dá sobre a ligação das histórias de seus filmes da franquia “Rocky” com a relação com seu pai. <div><br /></div><div>Ao lado do irmão Frank que é cantor e também ator, Stallone teve uma infância difícil com a separação dos pais que resultou em uma grande distância da mãe e uma vida diária com um pai autoritário e violento. </div><div><br /></div><div>A forma como ele explica as escolhas de cenas criadas para os filmes “Rocky” deixam extremamente claro que o cinema foi uma terapia de vida para o ator. Ele criou no cinema a vida que sonhava ter quando criança, além de dizer abertamente que a falta de amor na infância hoje é compensada pelo carinho dos fãs, o que faz seguir em frente na vida e na carreira.</div>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1813845076191438245.post-27819030639330764902024-02-23T05:53:00.000-08:002024-02-23T05:53:24.174-08:00Máfia da Dor<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="287" data-original-width="192" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggh7kSDn7Ju04UApWZlcdfQlEOPiqQeE3G_Iz4kEG924CVnhVk0Vgbrpg0xUC9ZN40K1hdaVNsSGtgZ0TBOjahN4SzaqbA5PhrvTFxSvdvNO5H1q2XXsw9IyHzR1nP3XIroCT74ATeCqWJ85VzVB2UgVUjOwTBiTyqOvdrXgvIAlR7Zvh7smv4NU7km-m_/s1600/M%C3%A1fia%20da%20Dor.png" width="192" /></div><br />Máfia da Dor (Pain Hustlers, Inglaterra / EUA, 2023) – Nota 7<br />Direção – David Yates<br />Elenco – Emily Blunt, Chris Evans, Andy Garcia, Catherine O’Hara, Chloe Coleman, Brian D’Arcy James, Jay Duplass, Amit Shah. <br /><br />Em 2011, Liza Drake (Emily Blunt) é uma mãe divorciada que ao conhecer em um bar de striptease o vendedor de medicamentos Pete Brenner (Chris Evans), dá início a uma inusitada parceria que levará um medicamento baseado no fortíssimo componente Fentanil a se tornar um sucesso de vendas graças ao marketing e ao suborno. <p></p><p>Inspirado em uma história real, este longa segue a trilha das minisséries de sucesso “<a href="https://cinema-filmeseseriados.blogspot.com/2022/05/dopesick.html" target="_blank">Dopesick</a>” e “<a href="https://cinema-filmeseseriados.blogspot.com/2023/11/imperio-da-dor.html" target="_blank">Império da Dor</a>”, porém explorando um caso semelhante com uma empresa de medicamentos muito menor. </p><p>O esquema criado pela dupla foi cooptar médicos de cidades menores para receitar o remédio, fazendo as vendas explodirem, até que muitas pessoas começaram a ficar dependentes. A narrativa segue o estilo cínico com pitadas de comédia comuns a vários filmes atuais sobres fraudes ou histórias corporativas.</p><p> Além da dupla principal, destaque para a sumida Catherine O’Hara como a mãe espalhafatosa da protagonista e o perturbado dono da empresa interpretado por Andy Garcia.<br /></p>Hugohttp://www.blogger.com/profile/17048846362723020511noreply@blogger.com0