segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Vicious Fun & The Last Matinee

 


Vicious Fun (Vicious Fun, EUA, 2020) – Nota 6,5
Direção – Cody Calahan
Elenco – Evan Marsh, Amber Goldfarb, Ari Millen, Julian Richings, Robert Maillet, Sean Baek, David Koechner, Alexa Rose Steele.

Minnesota, 1983. Joel (Evan Marsh) é um jovem editor de uma pequena revista sobre cinema de terror. Após uma entrevista frustrada e o desprezo de sua colega de quarto, Joel vai até um bar, fica bêbado e desmaia. Ao acordar, percebe que o local está fechado e que está ocorrendo uma sinistra terapia de grupo entre serial killers. 

O roteiro escrito pelo diretor Cody Callahan é uma homenagem aos filmes de terror dos anos oitenta ao criar sequências extremamente violentas e mortes criativas. O protagonista é um nerd que a princípio utiliza seu conhecimento pop para enganar os assassinos, até que em um segundo momento explora a violência. Destaque também para a trilha sonora que lembra os filmes de John Carpenter e os personagens bizarros. 

É um filme indicado para quem gosta de terror dos anos oitenta.

The Last Matinee (Al Morir la Matinée, Uruguai, 2020) – Nota 6
Direção – Maximiliano Contenti
Elenco – Ricardo Islas, Luciana Grasso, Franco Duran, Julieta Spinelli, Bruno Salvatti, Vladimir Knazevs.

Montevidéu, Uruguai, 1993. Uma sessão de um filme de terror B em um decadente cinema de bairro se torna uma caçada sanguinária para um serial killer. Os poucos espectadores, a projecionista e o lanterninha do cinema são os alvos do assassino. 

O roteiro escrito pelo diretor Maximiliano Contenti explora as ideias clássicas dos filmes B de terror e dos chamados gore, tendo como inspiração principal o longa italiano “Demons – Filhos das Trevas” de Lamberto Bava. 

Enquanto na tela do cinema roda um filme de terror vagabundo baseado em Frankenstein, o longa que vemos replica os assassinatos de forma ainda mais violenta, explícita e doentia. O diretor também consegue aumentar o clima sinistro com uma estranha trilha sonora e explorando com competência os espaços do antigo cinema. 

Os fãs do gênero vão gostar e até não se importar com uma certa irregularidade no ritmo da narrativa.

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