quarta-feira, 20 de outubro de 2021

O Refúgio & O Retorno

 


O Refúgio (The Nest. Inglaterra / Canadá, 2020) – Nota 6,5
Direção – Sean Durkin
Elenco – Jude Law, Carrie Coon, Oona Roche, Charlie Shotwell, Tanya Allen, Michael Culkin, Wendy Crewson.

Nova York, anos oitenta. O ambicioso Rory O’Hara (Jude Law) convence sua esposa Allison (Carrie Coon) a mudar para a Inglaterra, onde ele voltará para um antigo emprego. Eles tem um casal de filhos adolescentes. 

Ao invés de morar em Londres, Rory aluga um enorme casarão vitoriano na região rural de Surrey. Aos poucos, o sonho de uma nova vida é confrontado com os problemas causados pela excesso de ambição do protagonista. 

A premissa do sonho que caminha para o fracasso com o protagonista arrastando a família é cruel e ao menos interessante analisando como cinema. A frase popular “dar um passo maior que a perna” é o resumo da história deste longa. O roteiro explora a futilidade das reuniões entre ricos gananciosos, em que a aparência e os negócios são mais importantes do qualquer outro laço. 

O filme perde pontos por ser irregular e apresentar uma narrativa fria, mesmo nos momentos de crise. Vale citar que o diretor e roteirista Sean Durkin entregou um filme estranho e bastante superior chamado “Martha Marcy May Marlene”.

O Retorno (Dark River, Inglaterra, 2017) – Nota 5,5
Direção – Clio Barnard
Elenco – Ruth Wilson, Jonah Russell, Paul Robertson, Sean Bean, Una McNulty, Esme Creed Miles, Mark Stanley, Joe Dempsie.

Com a morte do pai (Sean Bean), Alice (Ruth Wilson) volta para casa no interior da Inglaterra com o objetivo de administrar a fazenda da família junto com o irmão Pete (Jonah Russell), que a princípio não gosta da situação. 

As divergências com o irmão, os problemas financeiros da fazenda e as lembranças da complicada relação com o pai atormentam Alice, que mesmo assim deseja ficar no local. 

Este drama sobre traumas e problemas familiares tem um narrativa bastante arrastada, que abusa dos flashbacks da protagonista. A história não empolga, pelo contrário, fica difícil criar empatia pelos personagens ou se envolver no drama. Eu esperava um filme melhor.

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