segunda-feira, 3 de maio de 2021

O Filho do Prêmio Nobel & O Julgamento de Paris

 


O Filho do Prêmio Nobel (Nobel Son, EUA, 2007) – Nota 6,5
Direção – Randall Miller
Elenco – Alan Rickman, Bryan Greenberg, Shawn Hatosy, Mary Steenburgen, Bill Pullman, Eliza Dushku, Danny DeVito, Ted Danson Tracey Walter, Lindy Booth, Ernie Hudson.

O professor Eli Michaelson (Alan Rickman) é escolhido para receber o Prêmio Nobel de Química. Arrogante e com um ego enorme, Eli se sente o maior do mundo, enquanto seu filho Barkley (Bryan Greenberg), que trabalha em um estranha tese sobre canibalismo, convive com o desprezo do pai. A alegria de Eli é freada quando Barkley é sequestrado por um sujeito (Shawn Hatosy) que deseja se vingar do professor. 

O roteiro escrito pelo diretor Randall Miller apresenta uma trama de humor negro com algumas reviravoltas curiosas e também alguns exageros, principalmente na sequência do golpe no shopping center. 

O foco principal são os personagens peculiares, incluindo uma poeta perturbada vivida por Eliza Dushku e o vizinho obsessivo interpretado por Danny DeVito. 

A narrativa é ágil e prende atenção, agradando quem curte o complicado gênero.

O Julgamento de Paris (Bottle Shock, EUA, 2008) – Nota 6
Direção – Randall Miller
Elenco – Alan Rickman, Chris Pine, Bill Pullman, Freddy Rodriguez, Rachael Taylor, Dennis Farina, Louis Giambalvo, Eliza Dushku, Miguel Sandoval, Joe Regalbuto, Bradley Whitford.

Paris, 1976. Steven Spurrier (Alan Rickman) é um inglês dono de uma loja de vinhos com poucos clientes. Seguindo a dica de um amigo (Dennis Farina), Steven decide viajar para os Estados Unidos com o objetivo de conhecer os vinhos produzidos em Napa Valley na Califórnia. 

Entre os produtores americanos está Jim Barrett (Bill Pullman), que sofre com problemas financeiros. O encontro deles mudará tudo, inclusivo a forma como o vinho americano seria visto no mundo. 

O roteiro escrito pelo diretor Randall Miller explora uma história real através de uma narrativa que foca muito mais na comédia do que no drama. Este é o ponto que atrapalha, fazendo com que o espectador não leve a sério a história, acreditando ser apenas uma comédia despretensiosa. 

São várias situações que parecem pipocar na tela de forma aleatória, como o triângulo amoroso entre os personagens de Chris Pine, Freddy Rodriguez e Rachael Taylor, assim como a forma com que um carregamento de vinhos é resgatado por um dos protagonistas. 

Eu considero um filme descartável, interessante apenas para quem os aprecia vinho e histórias sobre o tema

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