sábado, 8 de maio de 2021

Deranged & Ashfall

 


Deranged (Yeon-Ga-Si, Coreia do Sul, 2012) – Nota 7
Direção – Jeong Woo Park
Elenco – Myung Min Kim, Jung Hee Moon, Dong Wan Kim, Ha Nui Lee.

Jae Hyeok (Myung Min Kim) trabalha como vendedor para um laboratório após ter perdido um emprego em que desenvolvia novos medicamentos. Seu irmão Jae Pill (Dong Wan Kim) é um detetive que fica intrigado ao descobrir corpos de pessoas mortas totalmente secos, como se tivessem sido drenados. Quando vários outros corpos aparecem do mesmo modo, os irmãos iniciam suas investigações paralelas para entender o que está ocorrendo. 

Este longa sul-coreano produzido em 2012 apresenta várias semelhanças com o que está ocorrendo hoje no mundo. Um pandemia que ninguém sabe ao certo como começou, mas que claramente é utilizada por políticos e poderosos para manipulação das massas e para alavancar o lucro com a tragédia. 

O filme explora este tema em meio a uma narrativa ágil, boas sequências de ação e também alguns furos no roteiro, além de um melodrama excessivo em vários momentos. São curiosos e criativos os efeitos nos infectados e a “fissura” que cresce neles. 

Entre erros e acertos, o filme é competente na sua proposta de prender a atenção através da luta desesperada pela sobrevivência.

Ashfall (Baekdusan, Coreia do Sul, 2019) – Nota 6,5
Direção – Byung Seo Kim & Hae Jun Lee
Elenco – Byung Hun Lee, Jung Woo Ha, Hye Jin Jeon, Dong Seok Ma, Bae Suzy, Robert Curtis Brown.

Um terremoto leva um vulcão a entrar em erupção na divisa da Coreia do Norte com a China. A enorme catástrofe parece inevitável, até que um cientista (Dong Seok Ma) e o governo da Coreia do Sul criam um plano mirabolante. 

Um grupo de soldados liderados por Jo (Jung Woo Ha) é enviado para a Coreia do Norte com o objetivo de resgatar da cadeia um agente duplo (Byung Hun Lee), que os ajudará a roubar uma carga de ogivas nucleares a serem utilizadas para implodir o vulcão através de túneis que existem na região. 

Este explosivo blockbuster sul-coreano segue a linha dos similares americanos com todos os clichês possíveis. Esta escolha funciona para quem não exigir muito da história e se divertir com as competentes sequências de ação, como a que ocorre logo no início com a destruição da cidade. O elenco tem o líder que precisa se superar, o vilão que se redime e as comuns sequências emotivas do gênero. 

Não está entre os melhores filmes sul-coreanos, mas com certeza agradará a quem curte o cinema catástrofe.

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