sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Morgan: A Evolução & Zoe

 


Morgan: A Evolução (Morgan, EUA, 2016) – Nota 6
Direção – Luke Scott
Elenco – Kate Mara, Anya Taylor Joy, Rose Leslie, Toby Jones, Boyd Holbrook, Michelle Yeoh, Michael Yare, Chris Sullivan, Vinette Robinson, Brian Cox, Jennifer Jason Leigh, Paul Giamatti.

Lee Weathers (Kate Mara) é uma consultora de uma corporação que é enviada para um laboratório em um local isolado onde cientistas desenvolveram um clone humano. 

A garota batizada como Morgan (Anya Taylor Joy) atacou uma das pessoas envolvidas no projeto e por este motivo Lee precisará analisar a situação para decidir se a experiência poderá continuar ou se a garota deverá ser eliminada. 

Apesar das muitas críticas negativa que recebeu, este filme tem algumas ideias interessantes. O clima de apreensão entre os integrantes do laboratório e os sentimentos que eles criaram pela garota mostram o lado humano do conflito entre razão e emoção. 

As cenas de ação e violência são competentes, assim como a pequena e ótima participação de Paul Giamatti em uma sequência crucial da trama. Por outro lado, a história é previsível. O cinéfilo acostumado ao gênero vai descobrir a surpresa revelada no final logo no início da trama. 

Outra coisa que incomoda é a enorme falha de continuidade em uma sequência que começa no final do dia, pula para a noite e logo em seguida volta para o dia totalmente claro. 

É um filme que prende a atenção, mas que será esquecido rapidamente.

Zoe (Zoe, EUA, 2018) – Nota 5,5
Direção – Drake Doremus
Elenco – Ewan McGregor, Léa Seydoux, Theo James, Rashida Jones, Christina Aguilera, Miranda Otto, Anthony Shim.

Em um futuro próximo, Cole (Ewan McGregor) é um cientista que desenvolveu humanos sintéticos programados para serem leais aos companheiros que os escolherem. Neste contexto, Zoe (Léa Seydoux) é o atual modelo perfeito, quase um ser humano completo. 

Ash (Theo James) é a nova geração, que também parece perfeito para relacionamentos. Aos poucos, os sintéticos percebem que existe um limite para eles, ao mesmo tempo em que Cole se sente atraído por Zoe. 

Este é um daqueles filmes em que tudo parece perfeito. Visual clean, ficção moderna que critica os relacionamentos frágeis da atualidade e a busca pelo parceiro perfeito, além de explorar as frustrações pessoais. Infelizmente tudo isso se perde na narrativa arrastada e no excesso de melancolia dos personagens. 

A trilha sonora também exagera na tentativa de criar um clima de emoção, a cada sequência parece que algo forte irá acontecer, mas no final fica o vazio. 

Para quem gosta do tema, procure o superior “Ela” de Spike Jonze com Joaquin Phoenix.

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