quarta-feira, 12 de agosto de 2020

The Child in Time & Nas Profundezas do Mar Sem Fim

 


The Child in Time (The Child in Time, Inglaterra, 2017) – Nota 6,5
Direção – Julian Farino
Elenco – Benedict Cumberbatch, Kelly Macdonald, Stephen Campbell Moore, Saskia Reeves, Anna Madeley.

Em um segundo de distração, o escritor Stephen Lewis (Benedict Cumberbatch) se desespera ao perceber que sua filha de quatro anos desapareceu dentro do supermercado. O fato acaba com seu casamento com Julie (Kelly Macdonald). Quatro anos depois, Stephen não conseguiu voltar a escrever e ainda acredita que pode encontrar a filha. 

Este telefilme com menos de uma hora e meia de duração explora até com certa qualidade o sofrimento e a luta dos pais para tentar superar o desaparecimento da filha. Não espere investigação policial ou algo do gênero, o foco aqui é o drama puro. 

O roteiro ainda explora uma subtrama em que um amigo do protagonista que é editor e também político (Stephen Campbell Moore), toma uma decisão radical que é explicada apenas perto do final. Mesmo tendo uma certa ligação com o tema da infância, esta subtrama é estranha e sua motivação não convence por completo. 

É um filme triste e mediano, que vale pelas atuações sinceras do casal principal.

Nas Profundezas do Mar sem Fim (The Deep End of the Ocean, EUA, 1999) – Nota 6,5
Direção – Ulu Grosbard
Elenco – Michelle Pfeiffer, Treat Williams, Jonathan Jackson, Ryan Merriman, Whoopi Goldberg, John Kapelos, Tony Musante, Lucinda Jenney.

Beth (Michelle Pfeiffer) e Pat (Treat Williams) formam um casal feliz com filhos pequenos. Durante um evento em um hotel, Beth se descuida por segundos e um dos filhos desaparece sem deixar vestígios. A vida da família vira de ponta cabeça. Nove anos depois, um garoto (Ryan Merriman) chega na casa da família por um acaso e rapidamente Beth passa a acreditar ser seu filho desaparecido. 

Baseado em um best seller, este longa tem uma primeira parte mais interessante e também bem mais tensa e dramática. O sofrimento da personagem de Michelle Pfeiffer e as consequências na família são dolorosas. 

Quando surge o enigmático garoto que pode ser o filho, a trama se volta para uma questão familiar mais cansativa do que dramática. O roteiro deixa algumas situações pendentes e segue um caminho sem grandes surpresas no final. 

O resultado é bom, mas longe de ser um grande filme.

2 comentários:

Liliane de Paula disse...

"Nas profundezas do mar sem fim ", já vi e é angustiante.

Bjs,

Hugo disse...

Liliane - Filme doloroso.

Bjs