sábado, 13 de junho de 2020

Border & Dropa


Border (Grans, Suécia / Dinamarca, 2018) – Nota 5
Direção – Ali Abbasi
Elenco – Eva Melander, Eero Milonoff, Jorgen Thorsson, Ann Petren, Sten Ljunggren.

Tina (Eva Melander) é um mulher de aparência estranha que trabalha como segurança na fronteira marítima da Suécia. Ela tem o dom de “farejar” atitudes fora do comum de pessoas que tentam entrar no país com algo ilegal. Ela vive com Roland (Jorgen Thorsson), que parece não se importar com a companheira.

Tudo muda quando um sujeito chamado Vore (Eero Milonoff), cruza o caminho de Tina na alfândega. O homem é muito parecido com Tina e desperta nela um sentimento diferente. É o inicio de uma estranha relação.

Este é um dos filmes mais bizarros que vi nos últimos tempos. O inicio passa a impressão de ser uma história que vai misturar drama por causa da aparência da protagonista com alguma trama policial ligada à fronteira.

Quando Vore entre em cena, surge uma reviravolta maluca que muda completamente o foco da trama. Várias sequências incomodam por causa do mal gosto, mesmo entendendo ser uma tentativa de explicar a reviravolta.

O roteiro explora ainda a questão da solidão e dos segredos pessoais, mas estes temas acabam sendo atropelados pela bizarrice da história. 

Dropa (Dropa, EUA, 2019) – Nota 5
Direção – Wayne Slaten
Elenco – Jason Douglas, David Matranga, James Hong, Shayla Bagir, Jacob Reynolds, Michelle Ellen Jones.

A União Soviética venceu a Guerra Fria e os EUA se transformou em uma nação socialista. Quando alienígenas batizados como “Dropa” chegaram à Terra, eles primeiro foram inseridos na sociedade e posteriormente eliminados após serem considerados uma ameaça.

Tudo muda quando um Dropa (Jason Douglas) reaparece matando um policial, fazendo com que o parceiro da vítima (David Matranga) inicie uma caçada em busca de vingança. 

A premissa deste filme B é bastante interessante ao misturar um mundo controlado por um governo autoritário e uma ameaça alienígena. O problema é que os pontos positivos ficam nisso.

A narrativa irregular perde tempo com os sonhos do protagonista relembrando seus traumas do passado e a história copia de forma pálida muitos elementos do clássico “Blade Runner”. As atuações são fracas e o único destaque fica para a pequena participação do veteraníssimo James Hong.

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