terça-feira, 7 de maio de 2019

Cypher & Impostor


Cypher (Cypher, EUA, 2002) – Nota 6
Direção – Vincenzo Natali
Elenco – Jeremy Northam, Lucy Liu, Nigel Bennett, Timothy Webber, David Hewlett.

Em um futuro próximo, o desempregado e submisso Morgan Sullivan (Jeremy Northam) consegue emprego em uma corporação para atuar como uma espécie de espião corporativo. Seu trabalho é visitar convenções e gravar as palestras de forma oculta.

Ele recebe documentos novos, troca sua identidade e abandona a esposa. A aparente excitante nova vida esconde um terrível segredo a respeito da empresa, além de uma disputa entre corporações.

Em 1997, o diretor Vincenzo Natali comandou o longa “Cubo”, uma das ficções mais criativas da história do cinema. Ao retornar para o gênero neste “Cypher”, Natali entregou um filme irregular, que hoje se mostra com efeitos especiais e desenho de produção envelhecidos.

A questão do protagonista mudar sua vida ao abraçar uma nova identidade é interessante, porém ao mesmo tempo as explicações para a disputa entre corporações é frágil, sem contar as bizarras cenas das palestras. Eu esperava algo melhor.

Impostor (Impostor, EUA, 2001) – Nota 6
Direção – Gary Fleder
Elenco – Gary Sinise, Madeleine Stowe, Vincent D’Onofrio, Tony Shalhoub, Tim Guinee,  Mekhi Phifer, Gary Dourdan, Lindsay Crouse, Elizabeth Peña.

Em 2079, a Terra está em conflito com alienígenas que criam androides que são cópias idênticas de seres humanos. Esses androides carregam bombas dentro do corpo que são detonadas ao chegarem perto de um alvo pré-determinado. 

Neste contexto, o agente do governo Hathaway (Vincent D’Onofrio) prende o funcionário público Spencer Olham (Gary Sinise) o acusando de ser um androide. Desesperado em provar sua inocência, Spencer foge e procura ajuda de sua esposa Maya (Madeleine Stowe), além de se envolver com um grupo de opositores do governo. 

Baseado em um livro de Philip K. Dick, este longa tem uma premissa comum ao gênero, que em alguns momentos lembra o superior “O Vingador do Futuro”. O diretor Gary Fleder ainda consegue entregar razoáveis sequência de ação e uma narrativa com bom ritmo. O problema é que mesmo com uma surpresa no final, o desenvolvimento da história é previsível e repleto de clichês. As atuações também são fracas, inclusive com o bom ator Vincent “D’Onofrio repetindo o papel de malvadão comum em sua carreira. É um filme descartável. 

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