quarta-feira, 25 de abril de 2018

The Field of Blood

The Field of Blood (The Field of Blood, Inglaterra, 2011 & 2013) – Nota 7,5
Direção – David Kane
Elenco – Jayd Johnson, David Morrissey, Jonas Armstrong, Peter Capaldi, Ford Kiernan, Bronagh Gallagher, Matt Costello.

Glasgow, Escócia, 1982. Paddy Meehan (Jayd Johnson) é uma jovem que trabalha na redação de um jornal local, porém é tratada pelos jornalistas como uma espécie de empregada. 

Sonhando em seguir a carreira de jornalista, Paddy entra em uma encruzilhada quando um garoto de dez anos que é filho de seu primo, termina preso acusado de assassinar outra criança. Paddy acredita que o garoto seja inocente e com a ajuda de outro jornalista (Jonas Armstrong), decide investigar o caso. 

Dois anos depois, em 1994, Paddy conseguiu se tornar jornalista, mas precisa enfrentar uma crise familiar com o desemprego de seu pai e o péssimo relacionamento com a mãe. Para piorar, o jornal em que ela trabalha foi vendido e uma nova diretora ameaça os jornalistas com demissões e os pressiona a escreverem matérias sensacionalistas. 

Esta série dividida em quatro episódios é baseado em livros de Denise Mina, roteirista e escritora de tramas policiais. O ponto principal é focar em como na época era extremamente difícil para uma mulher conseguir se impor em um ambiente hostil como o jornalismo, além de mostrar os profissionais da área como idealistas que se tornam cínicos após acompanharem tragédias e corrupção por anos a fio. 

O roteiro tenta detalhar as complexas relações entre jornalistas, policiais e pessoas que se tornavam alvos de reportagens, além de passar por outros temas como greves, desemprego e relações familiares.

 Os dois episódios da primeira temporada são melhores, com uma trama trágica, porém mais simples. A trama da segunda temporada é mais complicada e ainda entrega um final que deixa alguns ganchos, talvez pensando numa possível terceira temporada que não saiu do papel. 

É uma série para quem tem interesse em saber como funcionava os bastidores de um jornal impresso nos anos oitenta.

2 comentários:

Liliane de Paula disse...

Eu não aguento vê filmes, séries, livros onde as mulheres reclamam de que são discriminadas porque são mulheres.
Acho que quando se é competente se consegue brilhar.
Pode demorar um pouco para o brilho aparecer, mas aparece.
Não tenho mais paciência para isso.
Já estou me sentindo rejeitada porque nasci branca, acredita?

Não conheço os atores.

Hugo disse...

Liliane - Este filme segue outro caminho. A protagonista enfrenta a situação sem vitimismo.