sábado, 26 de agosto de 2017

Código Desconhecido

Código Desconhecido (Code Inconnu: Récit Incomplet de Divers Voyages, França / Áustria / Romênia, 2000) – Nota 7
Direção – Michael Haneke
Elenco – Juliette Binoche, Thierry Neuvec, Alexandre Hamidi, Luminita Gheorghiu, Bruno Todeschini, Ona Lu Yenke.

Em Paris, uma discussão entre um adolescente francês (Alexandre Hamidi) e um jovem filho de imigrantes (Ona Lu Yenke), resulta na deportação de uma mulher romena ilegal (Luminita Gheorghiu). 

O fato é apenas a introdução para o roteiro explorar situações aleatórias na vida de vários personagens ligados a três núcleos. No lado francês, uma atriz (Juliette Binoche) tem um relacionamento complicada com um fotógrafo de guerra (Thierry Neuvec), que é irmão do adolescente brigão. 

Temos a família de imigrantes africanos que enfrenta problemas diários relacionados a sua condição. O terceiro elo segue a vida da senhora romena que luta para superar a pobreza em seu país e que decide tentar voltar para França. 

Não espere uma história linear, o roteiro escrito por Michael Haneke mostra fragmentos da vida destas pessoas, detalhando problemas de relacionamento, falta de perspectiva e os conflitos e preconceitos relacionados a imigração, além da violência, tema comum nas obras do diretor. 

Não está entre seus melhores filmes, mas mesmo assim algumas sequências são impactantes, como a discussão inicial e o conflito dentro do vagão do metrô.

3 comentários:

Pedrita disse...

esse filme é incrível e desconcertante. eu gostei bastante. a forma invisível dos imigrantes. o filme mostra muitos os franceses contratando os imigrantes, mas parecem q nem os vêem. todos gostam de ter profissionais irregulares, mas não querem saber como vivem. beijos, pedrita

Liliane de Paula disse...

Quero vê esse filme, Hugo.
Gosto muito de quase tudo de Juliette Binoche.
Do Diretor, acho que já vi alguma coisa, mas não me meto a a analisar o estilo dele, pois não entendo.

Vi, nesse dias, Crupiê- A vida em jogo (Clive Owen), O estranho sem nome (Clint Eastwood)de 1973 e a animação Hortom e o mundo dos quem.
Todos esses na Netflix (inclusive Argo) e que já vão sair de lista.

Hugo disse...

Pedrita e Liliane - A proposta de Haneke é sempre mostrar o lado sombrio da sociedade e do ser humano.