quarta-feira, 10 de maio de 2017

Pelos Caminhos do Inferno

Pelos Caminhos do Inferno (Wake in Fright, Austrália / EUA, 1971) – Nota 6,5
Direção – Ted Kotcheff
Elenco – Gary Bond, Donald Pleasence, Chips Rafferty, Sylvia Kay, Jack Thompson.

John Grant (Gary Bond) é um professor de crianças em uma pequena comunidade no meio do deserto australiano. Quando chega a época de férias, John sonha em chegar rapidamente em Sydney para encontrar a namorada que o está esperando. 

Ele viaja de trem até uma cidade maior chamada Yabba para seguir de avião até o destino final. O plano seria passar apenas uma noite em Yabba, porém John termina por fazer amizade com algumas pessoas do local e descobre um estranho clube de apostas. Tudo parece conspirar para John ficar naquela cidade no meio do nada. 

O cinema australiano dos anos setenta era marcado pelo exagero, com histórias malucas e personagens bizarros. Este longa segue o estilo, mesmo tendo sido dirigido pelo canadense Ted Kotcheff, conhecido por filmes hollywoodianos como “Rambo – Programado para Matar” e “De Volta Para o Inferno”. 

A saga enfrentada pelo personagem principal é bizarra. Ele é um professor culto que se vê preso em meio a australianos brutos e beberrões, que despertam nele uma espécie de instinto selvagem. A sequência da caçada que começa durante o dia, vira a noite e termina na cabana do médico cachaceiro vivido por Donald Pleasence é uma das coisas mais insanas que o cinema já produziu. 

É um filme para quem quiser encarar algo totalmente fora do comum.    

3 comentários:

Liliane de Paula disse...

No inicio de sua resenha, parecia um filme interessante.
Uma história de amor e uma história possível.
Não conheço os atores.

Obrigada pelos filmes, Hugo.

Sim, o Círculo do Livro era bem legal.
E s livros eram bem editados. De capas duras e bonitas.
A gente se descadastrou porque os livros estavam repetitivos
Agora, me acostumei a compra livros usados n Estante Virtual.
A acho até bom quando os livros já vem com grifos.

Rodrigo Mendes disse...

Oi Hugo! Estava sumido do blogue, enfim, muito trabalho. Mas to com post novo!

Poxa vida, adoro o ator Donald Pleasence e ainda não conferi este. Concordo que o cinema australiano deste período tem obras de pura hipérbole, vide o primeiro Mad Max do Miller.

Curioso. Na lista...

Abraço.

Hugo disse...

Liliane - É um filme estranho, acredito que você não iria gostar.

Rodrigo - Apesar de hoje praticamente esquecido, Donald Pleasence deixou um interessante carreira.

Abraço