quarta-feira, 8 de março de 2017

Mr. Church

Mr. Church (Mr. Church, EUA, 2016) – Nota 7,5
Direção – Bruce Beresford
Elenco – Eddie Murphy, Britt Robertson, Natascha McElhone, Xavier Samuel, Lucy Fry, Christian Madsen, McKenna Grace, Natalie Coughlin.

Los Angeles, 1971. Marie (Natascha McElhone) é uma mãe solteira que descobre sofrer de câncer. Um homem rico que era seu amante, antes de falecer fez um estranho acordo com Mr. Church (Eddie Murphy). 

Ele deixou um determinado valor para Church trabalhar como cozinheiro na casa de Marie e cuidar também da filha pré-adolescente Charlie (Natalie Coughlin). O que era para durar seis meses, se torna uma relação de muitos anos. 

Por incrível que pareça, este longa é baseado numa história real descrita em um livro autobiográfico de Susan McMartin, que também assina o roteiro. É basicamente a vida de pessoas comuns que se cruzaram e criaram um laço de amizade que muitas famílias de sangue não tem. 

O desenvolvimento dos personagens é um dos pontos altos. O filme é narrado pela garota Charlie (Britt Robertson na adolescência e idade adulta), que demonstra um amor enorme pela mãe e uma admiração por Mr. Church, que por seu lado tenta fazer o melhor, mesmo enfrentando fantasmas do passado. 

É muito legal ver o ótimo Eddie Murphy em um bom filme e com um papel a altura de seu talento. Murphy foi um dos maiores astros do anos oitenta, mas infelizmente errou muito na escolha de papéis em comédias ruins após o final dos anos noventa. Torço para que o ator coloque a carreira nos trilhos, pois tem apenas cinquenta e cinco anos. 

Finalizando, é um filme para quem curte histórias sobre a vida de pessoas comuns.

3 comentários:

Liliane de Paula disse...

Eu já ia dizer que não gosto dele porque não gosto de comédia.
Vou procurar agora e vê se encontro.
Gosto de histórias reais e possíveis.

Liliane de Paula disse...

Não consegui esse filme.
Vi trailler
Nem consegui vê El Cuerpo.

E A difícil arte de amar, tá difícil.

Vou olhar minha lista de DVDs para vê sua oferta.
Ganhar presente é sempre bom.

Hugo disse...

Liliane - É um bom drama, bem diferente das comédias bobas que Eddie Murphy trabalhou nos últimos anos.