domingo, 19 de fevereiro de 2017

Comédias Românticas com Meg Ryan

Nos anos noventa, atriz alguma protagonizou tantas comédias românticas como a belíssima Meg Ryan.

A atriz diminuiu bastante o ritmo de trabalho na última década. Seu papel mais recente foi no drama "Ithaca" em 2015, quando contracenou com o astro Tom Hanks pela quarta vez na carreira.

Nesta postagem, comento rapidamente oito filmes com a atriz.

Para quem sentir falta de "Harry Sally - Feitos um Para o Outro", pode ler uma postagem antiga.

Joe Contra o Vulcão (Joe Versus the Volcano, EUA, 1990) – Nota 5,5
Direção – John Patrick Shanley
Elenco – Tom Hanks, Meg Ryan, Lloyd Bridges, Dan Hedaya, Robert Stack, Abe Vigoda, Barry McGovern, Ossie Davis. Amanda Plummer.

Joe (Tom Hanks) abandona um tedioso serviço burocrático para aceitar uma proposta maluca feita por um milionário (Lloyd Bridges). Ele poderá usufruir de uma vida de rei durante algum tempo, ao final do período acertado terá de se jogar dentro de um vulcão como sacrifício. Antes da dar fim a vida, Joe se envolve com três mulheres (todas interpretadas por Meg Ryan). Esta comédia maluca fracassou merecidamente, mesmo com a presença de Tom Hanks. Na época, duas situações chamaram a atenção. O longa foi a estreia do roteirista John Patrick Shanley na direção, ele que era famoso por vencer o Oscar de Roteiro por “Feitiço da Lua”. O outro fato foi um boato de que o longa marcaria o retorno ao cinema do então ex-presidente americano Ronald Reagan. O que acabou não ocorrendo.

Sintonia de Amor (Sleepless in Seattle, EUA, 1993) – Nota 7,5
Direção – Nira Ephron                      
Elenco – Tom Hanks, Meg Ryan, Ross Malinger, Bill Pullman, Rosie O'Donnell, Rob Reiner, Rita Wilson, Gaby Hoffman, Carey Lowell.

O garoto Jonah (Ross Malinger) liga para um programa de rádio de Seattle para tentar conseguir um namorada para o pai viúvo Sam (Tom Hanks). Uma das muitas mulheres que ouvem programa é Annie (Meg Ryan), que mesmo vivendo longe de Seattle, se apaixona pela descrição do garoto. Aqui, a química entre Tom Hanks e Meg Ryan funciona perfeitamente, dando um plus para uma simpática história de amor, mesmo que previsível. O final é uma homenagem ao clássico “Tarde Demais Para Esquecer”.

A Teoria do Amor (I.Q., EUA, 1994) – Nota 6,5
Direção – Fred Schepisi
Elenco – Tim Robbins, Meg Ryan, Walter Matthau, Charles Durning, Stephen Fry, Frank Whaley, Tony Shalhoub, Lou Jacobi, Gene Saks.

Albert Enstein (Walter Matthau) utiliza sua inteligência para fazer sua sobrinha (Meg Ryan) abandonar o noivo arrogante (Stephen Fry) para se casar com um jovem mecânico (Tim Robbins). É uma comédia com uma premissa absurda que faz rir principalmente pelo talento do veterano Walter Matthau, impagável como Einsten. O restante segue a fórmula da comédias românticas comuns. 

Surpresas do Coração (French Kiss, Inglaterra / EUA, 1995) – Nota 7
Direção – Lawrence Kasdan
Elenco – Meg Ryan, Kevin Kline, Timothy Hutton, Jean Reno, François Cluzet, Suzan Anbe.

Kate (Meg Ryan) e Charlie (Timothy Hutton) estão prestes a se casar. Pouco tempo antes da cerimônia, Charlie viaja a trabalho para França e por lá acaba se apaixonando por um jovem. Ele termina o relacionamento com Kate por telefone, que não aceita a situação e decide buscar o noivo. No avião, ela senta ao lado de um vigarista francês (Kevin Kline), que a envolve numa confusão envolvendo um valioso colar. Os destaques deste simpático longa são as belíssimas locações no interior da França e a química entre uma esquentada Meg Ryan e um falastrão Kevin Kline.

A Lente do Amor (Addicted to Love, EUA, 1997) – Nota 5,5
Direção – Griffin Dunne
Elenco – Meg Ryan, Matthew Broderick, Kelly Preston, Tcheky Karyo, Maureen Stapleton.

O astrônomo Sam (Matthew Broderick) não se conforma por ter sido abandonado pela namorada Linda (Kelly Preston), que mudou para Nova York para viver com o novo amor, um francês chamado Anton (Tcheky Karyo). Sam segue a garota e consegue um apartamento em frente ao ninho de amor do novo casal, com o objetivo de espionar a ex. Logo, Sam descobre que a ex-noiva de Anton, a fotógrafa Maggie (Meg Ryan) planeja se vingar do sujeito. Os dois terminam por unir forças para destruir a vida de Linda e Anton. Explorando um premissa de filme pastelão, o longa se torna cansativo e sem graça ao criar situações forçadas, levando a um final totalmente previsível.

Mensagem Para Você (You've Got Mail, EUA, 1998) – Nota 7,5
Direção – Nora Ephron
Elenco – Tom Hanks, Meg Ryan, Greg Kinnear, Parker Posey, Jean Stapleton, Steve Zahn, Heather Burns, Dave Chappelle, Dabney Coleman, John Randolph, Michael Badalucco.

Kathleen (Meg Ryan) é a dona de uma pequena livraria que pertence a sua família há décadas. Vivendo um relacionamento desgastado com Frank (Greg Kinnear), ela todos os dias troca emails utilizando um apelido com um sujeito que conheceu pela internet. O homem é Joe Fox (Tom Hanks), que também está em um relacionamento com Patricia (Parker Posey). O que os dois amantes virtuais não sabem, é que estão prestes a se tornar concorrentes, pois a empresa de Joe planeja abrir uma grande livraria na mesma rua do estabelecimento de Kathleen. O roteiro não apresenta surpresas, porém funciona por causa da simpatia e da química entre Tom Hanks e Meg Ryan e pelos ótimos diálogos escritos pela diretora Nora Ephron. O sucesso do filme também se deve por ter explorado temas que estavam em ebulição na época. A internet estava se popularizando através de emails e chats, enquanto as grandes livrarias também estavam tomando o lugar das livrarias de bairro. É uma simpática diversão. 

Linhas Cruzadas (Hanging Up, EUA, 2000) – Nota 5,5
Direção – Diane Keaton
Elenco – Meg Ryan, Diane Keaton, Lisa Kudrow, Walter Matthau, Cloris Leachman, Adam Arkin.

Quando o velho Lou (Walter Matthau) está prestes a falecer, suas três filhas precisam acertar as pendências da família. Eve (Meg Ryan) é uma esposa dedicada, Georgia (Diane Keaton) é uma editora de revista e Maddy (Lisa Kudrow) uma atriz. As três sofrem desde que os pais se divorciaram. É basicamente um drama familiar com toques de comédia que não convence. O filme fica no meio termo entre os dois gêneros e jamais decola. O longa é mais lembrado por ter sido o último trabalho do grande Walter Matthau.

Kate e Leopold (Kate & Leopold, EUA, 2001) – Nota 6,5
Direção – James Mangold
Elenco – Meg Ryan, Hugh Jackman, Liev Schreiber, Breckin Meyer, Bradley Whitford, Philip Bosco, Natasha Lyonne, Paxton Whitehead.

Kate (Meg Ryan) e seu irmão Charlie (Breckin Meyer) moram em um apartamento em Nova York. O ex-namorado de Kate é o cientista Stuart (Liev Schreiber), que durante suas pesquisas descobre um portal do tempo que se abre na Ponte do Brooklyn. Ele decide atravessar o portal até 1870 e ao voltar é seguido por Leopold (Hugh Jackman), que fica maravilhado com o novo mundo. Ele é acolhido por Charlie, que acredita que o novo amigo seja um ator e também não demora para despertar o interesse romântico em Kate. Explorando a premissa de misturar ficção com romance, este simpático longa faz rir em algumas sequências por causa da diferença de costumes entre passado e presente. No restante, o roteiro é quadradinho e previsível. 

6 comentários:

Pedrita disse...

eu adorava sintonia de amor e mensagem para você. nem sei como seria se assistisse hj. uma pena que essa atriz tenha se deformado totalmente com excessivas plásticas. beijos, pedrita

Pamela Sensato disse...

Sintonia do Amor, antigo e ainda bem citado por muitas pessoas.
E como diz a Pedrita acima, a atriz de deformou com as plásticas, que pena...

Beijinhoss'♥
Blog Resenhas da Pâm➹

Hugo disse...

Pedrita e Pâm - Realmente ela ficou bem estranha após várias plásticas. É um armadilha que muitas atrizes acabam caindo em busca da juventude perdida.

Bjos

Marília Tasso disse...

"Harry e Sally" e "Cidade dos Anjos" são os meus preferidos.

Ela é tão nova e estragou seu rosto, realmente uma pena!

Liliane de Paula disse...

Adoro todos os filmes de Meg Ryan que tiveram Nora Ephon como Roteirista.
Nora é nota 10.
Tem um documentário sobre Nora Ephon feito pelo filho dela Jacob Berstein.
Veja. Grave. Muito bom.

Hugo disse...

Marília - As plásticas acabaram com sua beleza. Apesar de "Cidade dos Anjos" ser um belo filme, o original alemão "Asas do Desejo" é uma obra prima.

Liliane - São filmes românticos simpáticos.

Abraço