Lenny (Lenny, EUA, 1974) – Nota 7,5
Direção – Bob Fosse
Elenco – Dustin Hoffman, Valerie Perrine, Jan Miner, Stanley
Beck.
No início dos anos sessenta, o comediante Lennie Bruce
(Dustin Hoffman) ganha fama na vida noturna ao falar de temas tabus como sexo,
drogas e preconceito em um show de stand up. A língua solta do comediante
também chama a atenção das autoridades, resultando em prisões e processos por ser acusado de desrespeitar os chamados “bons costumes”.
O falecido diretor e coreógrafo Bob Fosse escolheu contar a história real de Lenny Bruce como se fosse um documentário. A vida Lenny é mostrada em flashback desde o início de carreira quando era considerado um imitador medíocre, passando pelo complicado relacionamento com sua esposa Honey (Valerie Perrine) que era stripper, até chegar ao sucesso e aos problemas com as autoridades e com as drogas. Tudo isto é intercalado com depoimentos da esposa, do seu agente (Stanley Beck) e de sua mãe (Jan Milner).
Várias sequências são dos shows de Lennie, que era um sujeito complicado e ao mesmo tempo a frente do seu tempo em relação a falar abertamente sobre tudo. Ele falava há cinquenta anos, sem pudor algum, o que os comediante atuais falam.
O filme e a história de Lennie beiram a depressão. Ele parece angustiado até mesmo nos momentos de felicidade. Vale destacar a atuação exuberante de Dustin Hoffman e a melancolia de Valerie Perrine, que protagoniza algumas cenas ousadas para época. O filme é todo em preto e branco.
O falecido diretor e coreógrafo Bob Fosse escolheu contar a história real de Lenny Bruce como se fosse um documentário. A vida Lenny é mostrada em flashback desde o início de carreira quando era considerado um imitador medíocre, passando pelo complicado relacionamento com sua esposa Honey (Valerie Perrine) que era stripper, até chegar ao sucesso e aos problemas com as autoridades e com as drogas. Tudo isto é intercalado com depoimentos da esposa, do seu agente (Stanley Beck) e de sua mãe (Jan Milner).
Várias sequências são dos shows de Lennie, que era um sujeito complicado e ao mesmo tempo a frente do seu tempo em relação a falar abertamente sobre tudo. Ele falava há cinquenta anos, sem pudor algum, o que os comediante atuais falam.
O filme e a história de Lennie beiram a depressão. Ele parece angustiado até mesmo nos momentos de felicidade. Vale destacar a atuação exuberante de Dustin Hoffman e a melancolia de Valerie Perrine, que protagoniza algumas cenas ousadas para época. O filme é todo em preto e branco.
O Show Deve Continuar (All That Jazz, EUA, 1979) – Nota 7
Direção – Bob Fosse
Elenco – Roy Scheider,
Jessica Lange, Ann Reinking, Leland Palmer, Bem Vereen, Cliff Gorman, Sandahl
Bergman, John Lithgow, Max Wright.
Joe Gideon (Roy Scheider) é
um famoso diretor de cinema e coreógrafo que trabalha na edição de seu último
filme e nos ensaios de um novo musical. Abusando de bebidas, cigarros, drogas e sexo, Joe
sofre um infarto que o deixa à beira da morte. Enquanto luta para sobreviver,
ele relembra sua vida através de memórias que se transformam em números
musicais e conversas com as mulheres de sua vida.
Este longa é um registro
quase autobiográfico da vida e carreira de Bob Fosse. Tendo dirigido apenas cinco filmes e
trabalhado como coreógrafo em vários outros, Fosse foi um sujeito que viveu no
limite e que faleceu aos sessenta anos em 1987.
O longa fez grande sucesso,
tendo sido indicado para nove Oscars e vencido em quatro categorias. Para quem
gosta de musicais ousados, o filme é uma ótima pedida. Para meu gosto, é um
filme apenas interessante.
Star 80 (Star
80, EUA, 1983) – Nota 7
Direção – Bob Fosse
Elenco –
Mariel Hemingway, Eric Roberts, Cliff Robertson, Carroll Baker, Roger Rees,
David Clennon, Josh Mostel.
No final dos anos setenta, Dorothy Stratten (Mariel
Hemingway) é uma jovem canadense que sonha em se tornar modelo e atriz. Seu
namorado Paul Snider (Eric Roberts) vê a chance de lucrar investindo na
carreira da garota, que logo consegue trabalhos, inclusive posando para a
revista Playboy comandada pelo milionário Hugh Hefner (Cliff Robertson).
A
grande chance de alavancar a carreira de atriz surge quando um renomado
cineasta (Roger Rees) a contrata para um filme. O que seria um sonho realizado,
se transforma em terror quando seu namorado passa a acreditar que está sendo
traído. A obsessão do sujeito levará a uma tragédia.
Baseado na história real
da atriz e modelo Dorothy Stratten, este longa foi o último trabalho do diretor
Bob Fosse. O filme foca nos bastidores da fama e na paixão doentia de Paul
Snider pela jovem. Na vida real, o cineasta com quem Stratten teria tido um
caso foi Peter Bogdanovich, que a dirigiu na comédia “Muito Riso e Muita Alegria”
de 1981. O roteiro não cita o nome de Bogdanovich, provavelmente para evitar
algum processo.
O filme fracassou nas bilheterias, mas rendeu boas críticas
para a atuação de Eric Roberts, que na época era um ator promissor, mas que
infelizmente se tornou um “operário” do cinema.
3 comentários:
Só não vi Lenny. Nem sabia desse filme e desse comediante.
"O show deve continuar" é maravilhoso.
Star 80, não lembro se vi.
Hugo, não consigo assistir "Stranger things".
Tentei depois de seu comentário.
As criança são intragáveis, a mocinha fazendo caras e bocas, todo tempo, aquela mania de se procurar o desaparecido só a noite, é muito fantasioso e mentiroso para mim.
Se eu tenho um diretor predileto do gênero musical é sem dúvida Bob Fosse. Gosto de pouquíssimos filmes deste seguimento, não sou muito adepto a curtir (espero gostar de "La La Land" que está dando o que falar). Fosse era especial. Sua coreografia era uma de suas marcas registradas. Todos os três são maravilhosos, em destaque All That Jazz. Cabaret é outra obra clássica.
Abraço
Liliane - "Stranger Things" é mais indicado mesmo para quem gosta de cultura pop dos anos oitenta. É um seriado de ficção e aventura, está longe da realidade.
Rodrigo - Não tenho muito paciência para musicais, mesmo o sucesso deste "La La Land" não me chama a atenção. Não assisti "Cabaret", por isso não citei na postagem.
Abraço
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