domingo, 16 de outubro de 2016

Bastille Day & Eu Sou a Fúria


Bastille Day (Bastille Day, Inglaterra / França / EUA, 2016) – Nota 6,5
Direção – James Watkins
Elenco – Idris Elba, Richard Madden, Charlotte Le Bon, Kelly Reilly, Anatol Yusef, José Garcia, Eriq Ebouaney.

Em Paris, uma jovem (Charlotte Le Bon) é convencida pelo namorado a deixar uma bomba no escritório de um partido de extrema direita. Acreditando que o local estaria vazio, a jovem se assusta ao encontrar pessoas da limpeza e acaba fugindo. Na rua, a mochila em que ela carrega a bomba chama a atenção de um ladrão (Richard Madden), que rouba o produto sem saber do conteúdo. Após dispensar a bolsa em uma lixeira, ocorre a explosão. O aparente atentado passa a ser investigado pela CIA através do agente Briar (Idris Elba), em paralelo com a ação das autoridades francesas. 

Este longa teve o azar de ter sido lançado na França pouco antes do atentado em Nice deste ano. Rapidamente o filme foi retirado dos cinemas por causa da premissa sobre um provável atentado no “Dia da Bastilha”. 

Analisando apenas como cinema, o filme tem uma história interessante até a parte final, que infelizmente falha por resolver tudo rapidamente e de uma forma um pouco exagerada. Por outro lado, o desenrolar da trama prende a atenção pela narrativa ágil e pelas boas cenas de ação, com destaque para a perseguição pelos telhados de Paris e a sequência de briga com vários personagens dentro de um furgão em movimento. 

Para quem gosta do gênero e não exige muito quanto ao roteiro, o longa é uma interessante diversão.

Eu Sou a Fúria (I Am Wrath, EUA, 2016) – Nota 5,5
Direção – Chuck Russell
Elenco – John Travolta, Christopher Meloni, Amanda Schull, Sam Trammell, Patrick St. Espirit, Rebecca De Mornay, Asante Jones, Paul Sloan.

Ao voltar de uma viagem que fez para uma entrevista de trabalho, Stanley (John Travolta) é recebido no aeroporto por sua esposa (uma envelhecida Rebecca De Mornay). No estacionamento, são surpreendidos por ladrões que espancam Stanley e matam sua esposa. Estranhamente, o crime é tratado com descaso pelo polícia, fato que faz Stanley procurar vingança por contra própria. Com ajuda de um amigo (Christopher Meloni) e utilizando sua experiência de ex-agente da CIA, Stanley sai a caça dos criminosos.

Um amontoado de clichês é a melhor definição para este longa que explora a premissa de “Desejo de Matar” misturada com o exagero dos filmes de ação dos anos oitenta, tudo isso no pior sentido. Nem mesmo as cenas de ação e de brigas convencem. O resultado é uma enorme bola fora nas carreiras de John Travolta e Christopher Meloni.

2 comentários:

Liliane de Paula disse...

Não é meu estilo.
Talvez o Bastille Day me interessasse.
Vou vê "O visitante", no YouTube.

Hugo disse...

Liliane - Bastille Day é interessante.