quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O Agente da U.N.C.L.E.

O Agente da U.N.C.L.E. (The Man From U.N.C.L.E., EUA / Inglaterra, 2015) – Nota 6,5
Direção – Guy Ritchie
Elenco – Henry Cavill, Armie Hammer, Alicia Vikander. Elizabeth Debicki, Hugh Grant, Luca Cavani, Jared Harris, Sylvester Groth, Christian Berkel, Misha Kuznetsov.

Nos anos sessenta, em meio a Guerra Fria, o agente da CIA Napoleon Solo (Henry Cavill) tem a missão de transportar a jovem Gaby (Alicia Vikander) de Berlin Oriental para o lado Ocidental. Durante a fuga, eles são perseguidos por um implacável agente da KGB chamado Illya Kuryakin (Armie Harmer). 

No dia seguinte, para surpresa de Solo, seu chefe o apresenta a Kuryakin e determina que eles deverão trabalhar juntos em uma missão. O objetivo é utilizar Gaby para chegar até o pai dela, que é um cientista alemão que está trabalhando na construção de uma bomba atômica para um grupo terrorista que está agindo na Itália. 

Pela febre de adaptações de seriados para o cinema, podemos dizer que demorou bastante para algum produtor levar às telas o clássico “Os Agentes da U.N.C.L.E.”, série que fez sucesso entre 1964 e 1968 aproveitando a onda dos filmes sobre agentes secretos que estavam no auge naquela época. Os atores Robert Vaughn e David McCallum, que ainda estão vivos e na ativa, ficaram marcados pelos papéis dos agentes por toda a carreira. 

Esta versão de Guy Ritchie começa muito bem, com uma eletrizante perseguição pelas ruas de Berlin Oriental, que na minha opinião é a melhor parte do filme. A trama é até interessante, lembra muito os filmes de 007, inclusive com o ator Henry Cavill utilizando maneirismos do clássico personagem de Ian Fleming. 

O problema é que o ritmo é irregular e as cenas de ação são poucas em relação a expectativa criada na sequência inicial. Outra coisa que não gostei foram os diálogos engraçadinhos entre os protagonistas, que destoam da proposta de um filme de espionagem. 

Vale destacar a ótima produção, principalmente a recriação de Berlin e a pequena participação do carismático Hugh Grant, que provavelmente será mais bem aproveitado na sequência, já que o final deixa um gancho enorme para uma continuação.  

Um comentário:

Pedrita disse...

realmente começa bem, quando chega na fórmula 1 fica bem chato várias vezes. é para ser mais comédia, o problema é q as piadas não funcionam ou são de mal gosto. espero que o segundo seja melhor. beijos, pedrita